Deus é a fonte da vida, destaca
Papa no Dia do Evangelho da Vida Missa na Praça São Pedro.
Queridos
irmãos e imãs, a Igreja é portadora da vida do Cristo ressuscitado. Ele doou-se
completamente para que cada pessoa possa ter vida, por isso nós devemos ser
embaixadores da vida, defendo-a desde a sua concepção até a morte natural. Ninguém
é dono de sua vida e nem pode dispor dela como algo supérfluo. Uma sociedade
que desvaloriza o nascituro está condenada a se destruir por si mesma, pois a
vida é algo precioso. A terra, quando é semeada a semente nela é germinada e
nós não percebemos de imediato, somente quando brota da terra. Ela nascendo nos
dá o ar fresco, sombra e frutos que nos matam a fome. Enquanto, a criança nasce
se torna um presente e se for bem instruída na fé, na educação e na integridade,
então a sociedade humana ganha na dimensão ética que leva ao bom exercício da
cidadania.(Jose Benedito Schumann Cunha)
Francisco pronuncia homilia no
Dia do Evangelho da Vida. Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano. Neste
domingo, 16, em que se celebra o Dia do Evangelho da Vida, o Papa Francisco
celebrou a Santa Missa com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. O Santo Padre
destacou que Deus é a fonte da vida, de amor, de misericórdia, de forma que
segui-Lo leva à vida.
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O
Santo Padre citou ainda o dom dos Dez Mandamentos, uma estrada que Deus indica
ao homem para uma vida realmente livre e plena. “(…) não são um hino ao ‘não’ –
não deves fazer isto, não deves fazer aquilo, não deves fazer aquilo outro…
Não! – São um hino ao ‘sim’ dito a Deus, ao Amor, à vida”. E referindo-se ao
Evangelho do dia, que mostra o perdão de Jesus a uma mulher pecadora, Francisco
destacou a misericórdia divina, que revela-se em Jesus, Aquele que traz a vida
de Deus que transforma.
“Jesus
é a encarnação do Deus Vivo, Aquele que traz a vida fazendo frente a tantas
obras de morte, fazendo frente ao pecado, ao egoísmo, ao fechamento em si
mesmo. Jesus acolhe, ama, levanta, encoraja, perdoa e dá novamente a força de
caminhar, devolve a vida”. Vista parcial da Praça São Pedro durante a Missa
celebrada pelo Papa por ocasião do Dia do Evangelho da Vida. Foto: L’Osservatore
Romano/Rádio Vaticano. O Papa destacou ainda que quem introduz o homem nessa
vida divina é o Espírito Santo, dom de Cristo Ressuscitado. “Quem se deixa
conduzir pelo Espírito Santo é realista, sabe medir e avaliar a realidade, e
também é fecundo: a sua vida gera vida em redor.
Um
último aspecto abordado pelo Santo Padre em sua homilia foi o fato de, às
vezes, o ser humano deixar-se guiar por ideologias e lógicas que não respeitam
a vida, pois são ditadas pelo egoísmo, pelo lucro, pelo prazer e não pelo amor,
pela busca do bem do outro. Com isso, segundo explicou Francisco, o Deus Vivo
acaba substituído por ídolos humanos e passageiros, portadores de novas
escravidões e morte. “Amados irmãos e irmãs, consideremos Deus como o Deus da
vida, consideremos a sua lei, a mensagem do Evangelho como um caminho de
liberdade e vida. O Deus Vivo faz-nos livres!”, exortou o Papa.
Os nossos
projetos de nossa vida devem estar sintonizados na vontade de Deus. A vida é
expressão da gratuidade de Deus por nós. Estamos no mundo que precisa entender o
valor da vida em todos os estágios para que a pessoa humana encontre a paz e ajustiça. Não podemos
estar omisso diante da cultura da morte e do poder que excluem os mais
necessitados de saúde, de moradia digna, de educação que leva ao pleno exercício
da liberdade. Deus não combina com egoísmo, com a ingratidão e com tudo que não
deixa o homem ter vida. Se quisermos uma sociedade justa, que todos tem vez e
voz, então devemos dar valor a vida, preservando-a e promovendo-a, para que vivam
conosco numa boa convivência. Que o evangelho da vida seja valorizado de modo
que a dignidade humana seja respeitada sempre. Amém(Jose Benedito Schumann
Cunha)
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