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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Há uma realidade que passa...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós não somos eternos na terra. Aqui morremos uma vez, vamos estar nas mãos de Deus e ninguém pode tocá-las. Esta existência é única para nós e não adianta achar que vamos voltar para esta realidade terrena novamente. Jesus, com sua morte e ressurreição, e pelos seus méritos, nos salvou. Nossa alma é imortal.

Quando morremos, voltamos para Deus e, no último dia, ressurgimos para ficar definitivamente na presença de Deus. Este é bom, justo juiz e nos dá a recompensa final. Não podemos perder tempo com ideologias e filosofias que mesclam esta realidade humana e ficam desmerecendo o valor salvífico de Cristo. Jesus nos salvou plenamente e o que nós precisamos fazer é acreditar nisso e tomar posse desta verdade. Somos peregrinos na terra e aprendemos a amar a Deus e a nossos irmãos como todos que precisam de nós. A nossa morada definitiva é o céu.

Fazer que a vida dependa das realidades passageiras é uma tolice, adverte Bento XVI. Ao presidir ao meio-dia a Oração do Ângelus dominical no dia 1º de agosto, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI comentou o Evangelho do dia. Para ele, depender das realidades passageiras, como o poder, o prazer e os bens materiais, é uma tolice. É necessário sim a aquisição de um "coração sábio" que olhe as realidades eternas a exemplo dos santos (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

Depois de recordar alguns dos santos que a Igreja recorda nestes dias, como São Ignácio de Loyola, São Alfonso Maria de Ligório, São João Maria Vianney e São Eusébio, o Papa explicou que estes santos tiveram em comum a luta para "as almas e servir à Igreja com os respectivos carismas, contribuindo para renová-la e enriquecê-la". "Esses homens adquiriram um coração sábio, acumulando o que não se corrompe e descartando o que muda ao longo do tempo: o poder, a riqueza e os prazeres efêmeros. Escolhendo Deus, possuíram tudo o que foi necessário, saboreando desde a vida terrena à eternidade", assinalou o Sumo Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

Referindo-se ao Evangelho do último domingo, o Santo Padre explicou que o rico que acumula bens é a quem Deus adverte que "esta noite lhe pedirá a vida". É aquele homem que "não quer perceber, a partir da experiência das coisas visíveis, que nada dura para sempre, mas que tudo passa: a juventude e a força física, a comodidade assim como as posições de poder" (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

"Fazer com que a própria vida dependa das realidades passageiras é tolice. O homem que confia no Senhor não teme as adversidades da vida e nem a realidade inevitável da morte: é o homem que adquiriu um coração sábio, como os santos", enfatizou o Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).

O Papa sempre nos orienta com a firmeza da fé e na caridade para que fiquemos firmes na doutrina, na fração do pão e na união com os irmãos na fé. Com estas palavras do Papa, somos direcionados a refletir que o acúmulo de bens em demasia, o poder e as vontades egoístas humanas, que são passageiras, não trazem nenhuma felicidade e sim apreensão e insegurança. Se quisermos ser livres, precisamos estar em comunhão plena com Deus e com as pessoas em um vínculo de paz, de justiça, de ajuda mútua, na fraternidade e solidariedade.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010

ACESSE
www.acidigital.com
www.arquidiamantina.org.br

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