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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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quinta-feira, 28 de março de 2013

A Páscoa nos renova e nos dá uma nova esperança



A Páscoa nos renova e nos dá uma nova esperança



Celebrar a Pascoa do Senhor é fazer uma atualização e memoria do amor de Cristo que doou a sua vida pela nossa salvação. É a festa da vida sobre a morte, pois esta não tem mais a ultima palavra. Agora Jesus vive e nos dá esperança da eternidade. Assim fala a Sequencia Pascal: «Surrexit Christus, spes mea – Ressuscitou Cristo, minha esperança»

Na manha de domingo, Maria Madalena constata que Jesus está vivo e fala para os discípulos: “vi o Senhor (Jo 20,18), O nosso papa emérito Bento XVI nos falou na sua mensagem de Pascoa em 2012: “Hoje também nós, depois de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente!””

Jesus nos liberta da escravidão do pecado e da morte através da sua paixão, morte e ressurreição. Agora a cruz de Cristo nos leva ao túmulo vazio, pois Jesus vive para sempre e nos convida a participar da sua vitória. A beleza da vida ofusca a morte, pois ela é o presente que Deus nos dá agora e resplandecerá com toda sua grandeza na eternidade com Ele. Que seja derrubada todas as muralhas  do egoísmo, do ódio, do coração fechado e de tudo que não nos deixam sermos irmãos e irmãs na nossa realidade de vida na busca de justiça, fraternidade e partilha entre nós.

Se quisermos estar com Cristo, passemos a segui-Lo como Ele é, um salvador presente e está nas periferias do mundo, onde estão as mãos que suplicam a nossa ajuda que os levam a dignidade de filhos de Deus. Viva Cristo Ressuscitado! Boa Pascoa para todos. Amém

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Papa lava pés de detentos em cerimônia em prisão de Roma

Papa lava pés de detentos em cerimônia em prisão de Roma


Foto divulgada pelo jornal L'Osservatore Romano mostra o papa Francisco lavando os pés de detentos da prisão Casal del Marmo, em Roma Foto: AP
Foto divulgada pelo jornal L'Osservatore Romano mostra o papa Francisco lavando os pés de detentos da prisão Casal del Marmo, em Roma
Foto: AP

O papa Francisco celebrou nesta quinta-feira uma cerimônia de Páscoa inédita em uma prisão de Roma, onde lavou os pés de detentos, incluindo jovens mulheres, indicou a Rádio Vaticano.
Mantendo a cerimônia da época em que era arcebispo de Buenos Aires, o Papa argentino celebrou a última ceia de Cristo e seus discípulos com o tradicional lava-pés de pessoas humildes e em dificuldade, em uma cerimônia que não foi transmitida ao vivo pela televisão.
"Quem está no ponto mais alto deve servir aos outros", disse o Papa, que preside pela primeira vez como pontífice os tradicionais ritos da Semana Santa.
"Isto é um símbolo e um gesto: lavar os pés quer dizer que estou a seu serviço", explicou o novo Papa a um grupo de cerca de 50 detentos de várias nacionalidades que participaram da missa.

Papa acena na chegada ao centro corretivo de menores de Casal del Marmo Foto: AP
Papa acena na chegada ao centro corretivo de menores de Casal del Marmo
Foto: AP
"Pensem que com esta cerimônia de lava-pés você mostra que está disposto a ajudar os demais. Pensem que é como um carinho de Jesus, porque veio para isso, para nos ajudar", disse o pontífice, que lavou os pés de 12 jovens, entre eles duas meninas, uma católica e uma muçulmana.
A cerimônia foi acompanhada por cantos e música de violão e transmitida apenas pela emissora do Vaticano para proteger os detentos.
Os demais ritos da Semana Santa serão realizados segundo a tradição. O Papa participará também da Via Crucis em torno do Coliseu romano na sexta-feira à noite, que deve ser transmitida ao vivo por diversas redes de televisão de vários países.

fonte: www.terra.com.br
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha

As palavras do papa Francisco antes de ser eleito pontífice

As palavras do papa Francisco antes de ser eleito pontífice

O que o então cardeal Bergoglio disse ao colégio cardinalício durante uma congregação geral

Roma, (Zenit.org) | 387 visitas

Na homilia da primeira missa celebrada em Cuba depois de várias semanas em Roma para a eleição do novo papa, o cardeal Jaime Ortega revelou as palavras que o cardeal Jorge Mario Bergoglio pronunciou durante uma congregação geral dos cardeais antes de entrarem no conclave.
A celebração na catedral de Havana aconteceu na manhã do último sábado, 23 de março, com a presença do núncio apostólico em Cuba, dom Musarò de Bruno, e dos bispos auxiliares dom Alfredo Petit Havana e Juan de Dios Hernández, além do clero, que renovou as promessas sacerdotais.
O arcebispo de Havana contou que, naquela congregação geral, o cardeal Bergoglio fez um discurso "magistral, perspicaz, envolvente e verdadeiro".
As palavras de Bergoglio se articulavam em quatro pontos que expressam a sua visão pessoal sobre a Igreja no tempo presente.
O primeiro ponto é a evangelização: "a Igreja deve deixar tudo e ir para as periferias", não só geográficas, mas também humanas e existenciais. Ela tem que chegar até os últimos, se aproximar das pessoas onde se manifesta o pecado, a dor, a injustiça e a ignorância.
O segundo ponto é uma forte crítica à Igreja "autorreferencial", que olha para si mesma com uma espécie de "narcisismo teológico" que a distancia do mundo; uma Igreja e que “pretende manter Jesus Cristo para si, sem deixá-lo sair”.
No terceiro ponto, o cardeal Bergoglio explicava as consequências dessa visão autorreferencial: uma igreja que não evangeliza mais e que cria uma vida mundana para si mesma. De acordo com o então arcebispo de Buenos Aires, devem-se levar em conta essas consequências "para se lançar luz sobre as possíveis mudanças e reformas de que a Igreja tem necessidade urgente".
No último ponto, Bergoglio confessou aos cardeais a esperança, a respeito do novo papa, de “um homem que, a partir da contemplação de Jesus Cristo, possa ajudar a Igreja a se aproximar das periferias existenciais da humanidade".
Ao apontar as características do futuro pontífice, o cardeal Bergoglio não imaginava sequer remotamente que caberia justo a ele reparar a barca de Pedro.
O cardeal Ortega ficou tão impressionado com o que tinha ouvido que pediu o texto a Bergoglio. O então arcebispo de Buenos Aires lhe respondeu que tinha estabelecido alguns pontos mentalmente, mas não os tinha escrito. Na manhã seguinte, "num gesto de extrema gentileza", Bergoglio levou para Ortega uma folha de papel em que tinha escrito os pontos do discurso, do jeito que se lembrava deles.
Ortega perguntou se podia publicá-los depois do conclave, ideia com que Bergoglio concordou. Quando o arcebispo de Buenos Aires se tornou o papa Francisco, o cardeal cubano perguntou se ainda poderia publicar o texto do seu discurso na congregação geral e o pontífice confirmou que sim.
A revista da arquidiocese de Havana, Palabra Nueva, dirigida por Orlando Márquez, publicou então uma transcrição do manuscrito entregue pelo cardeal Jorge Mario Bergoglio ao cardeal Jaime Ortega.
Orlando Márquez enviou o artigo para Zenit, que já o publicou hoje na edição espanhola:
http://www.zenit.org/es/articles/discurso-decisivo-del-cardenal-bergoglio-sobre-la-dulce-y-confortadora-alegria-de-evangelizar

www.zenit..org

colaboração: Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Papa Francisco destaca missão do sacerdote

Papa Francisco destaca missão do sacerdote


Da Redação, com Rádio Vaticano


Clarissa de Oliveira / CN Roma
O bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo, destacou Papa Francisco na Missa do Crisma nesta quinta-feira
O Papa Francisco celebrou na manhã desta Quinta-feira Santa, 28, que abre o Tríduo Pascal, a Missa do Crisma na Basílica Vaticana.

Em sua homilia, falou da simbologia dos ungidos, seja na forma, seja no conteúdo. A beleza de tudo o que é litúrgico, explicou, não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa Francisco
.: FOTOS da Celebração

“O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo, mas se espalha e atinge 'as periferias'. O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção não é para perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso... e o coração amargo.”

Para Francisco, o bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo: “Nota-se quando o povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, 'as periferias' onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé”.

Ser sacerdote é estar nesta relação com Deus e com o seu povo, pois assim a graça passa através dele para ser mediador entre Deus e os homens. Esta graça, todavia, precisa ser reavivada, para intuir o desejo do povo de ser ungido e experimentar o seu poder e a sua eficácia redentora: “Nas 'periferias' onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus”.

Não é nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor, adverte o Pontífice, nem mesmo nos cursos de autoajuda. O poder da graça cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que nada têm.

“O sacerdote que sai pouco de si mesmo, que unge pouco, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. Daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, em vez de serem pastores com o 'cheiro das ovelhas', pastores no meio do seu rebanho e pescadores de homens.”

Para enfrentar a crise de identidade sacerdotal, que se soma à crise de civilização, Papa Francisco convida a lançar as redes em nome Daquele em que depositamos a nossa confiança: Jesus.

E conclui: “Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus. Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas 'periferias' onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia”. 
 
fonte: www.cancaonova.com
colaboraçõa Jose Benedito Schumann Cunha