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segunda-feira, 16 de março de 2015

HISTÓRIA


[domingo, 04 de setembro de 2005]


 


Um encontro de muita aprendizagem


 

Amélia Prates Barbosa Souto, encantada*


 

Com significativa representação das paróquias, fiéis obreiros da Igreja Particular de Montes Claros estiveram reunidos nos dias 19, 20 e 21 do mês passado na Casa de Pastoral Comunitária do Bairro Santo Antônio, para a 2ª Reunião Ampla de Pastoral (RAP) de 2005. Presidiu a reunião o dedicado e querido coordenador arquidiocesano de pastoral, o Padre Reginaldo Wagner dos Santos, que contou com a enriquecedora presença do nosso primeiro e maior pastor da Arquidiocese de Montes Claros, o excelente Arcebispo Dom Geraldo Majela de Castro, que reforçou o significado do encontro no trabalho de evangelização, realizado por católicos comprometidos em resgatar e salvar almas, seguindo Jesus Cristo através de seus ensinamentos, numa demonstração de fé e compromisso nas ações do dia-a-dia e no caminho para se obter a salvação eterna.

 

O nosso objetivo maior é fazer o exercício do amor a Deus e ao próximo como tônica da vida humana. Com a participação competente das equipes, que refletiram o tema da RAP com empenho, o destaque do nosso encontro arquidiocesano vai para a organização, para a acolhida, para a exposição dos trabalhos produzidos, para a participação dos presentes, da equipe de limpeza, de distribuição dos assuntos ali vistos e comentados. O ministério de música, que diga-se de passagem, do mais alto nível, alimentou-nos com melodias cristãs tocantes, envolventes, trazendo o louvor e a devoção ao nosso Deus e à nossa Santíssima Mãe se encontrarem com nossa mística. Espiritualmente e alegremente, fomos agraciados com os momentos de recepção, convite e envio da 2ª RAP. Pedimos e agradecemos a Deus a presença dos irmãos engajados na luta social e que objetivam juntos o sucesso dos projetos religiosos.

 

Na RAP, discutiu-se ainda as ações deste ano desenvolvidas pelas nossas paróquias e comunidades e o nosso planejamento paroquial para 2006. Foram expostos os êxitos, os conflitos e os desafios da nossa caminhada, levando em conta o período de especial devoção à Eucaristia e a outras significativas lembranças relacionadas à evangelização, em especial, à proposta de cada um ser, onde estiver, um evangelizador. Ser Igreja de Jesus presente e ativa. Cada obreiro deve ser um apóstolo fiel, fervoroso, firme e convicto em suas atitudes do cotidiano. Dom Geraldo, na sua grande devoção, consagrou o encontro a Maria Santíssima. Ela como intercessora do entendimento e da união dos missionários participantes. No domingo, último dia de nossa reunião, comemoramos a Assunção de Nossa Senhora, Nossa Mãe Santíssima, e o Santo Padre, o Papa São Pio X, homenageado do dia que é Padroeiro secundário da nossa Arquidiocese.

 

Dessa maneira, temos que valorizar a vida. O desenvolvimento tecnológico deve estar condicionado à lei de Deus e à preservação da vida, que só a Ele pertence. Abominamos leis que permitem o aborto. Somos contra o uso das células-tronco do embrião para fins científicos. Essa prática ceifa a criação de Deus, a vida. Que outras células-tronco sejam usadas para salvar a vida, como as do cordão umbilical. Felizes com o nosso coordenador de pastoral, Padre Wagner, pelo amor às causas que ele e todos nós abraçamos, vamos priorizar o amor a Deus, ao próximo, à justiça e à promoção da fraternidade, da solidariedade, da união, do respeito e da humildade em nosso convívio cotidiano. Satisfeitos estamos ainda com a fidelidade dos cristãos da nossa Igreja, que executam seus trabalhos na prontidão e no compromisso da dedicação para alcançar os objetivos propostos pelos nossos projetos sociais. Agradecemos a Deus a alegria e a confiança dos nossos irmãos e irmãs, leigos e leigas da nossa Arquidiocese, na esperança de dias melhores.

 

Na 2ª RAP deste ano, comentamos sobre a 43ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu no início do mês passado. Discutimos a libertação e a dignidade humana do Catecismo da Igreja Católica. Ressaltamos o Ano Eucarístico que, no Brasil, será prolongado até a realização do Congresso Eucarístico Nacional de Florianópolis, Santa Catarina, no começo do ano que vem. Os representantes das paróquias fizeram também apresentação dos seus trabalhos e esclareceram sobre os conflitos, as dificuldades e os sucessos das nossas comunidades. Sentiu-se principalmente na 2ª RAP deste ano a aceitação das novas diretrizes arquidiocesanas, o Mutirão de Evangelização Solidário e Missionário da Igreja Particular de Montes Claros, uma porta aberta para o grande caminho do acerto para se evangelizar com convicção, apesar dos nossos conflitos diários, que são desafios a serem vencidos.

 

Evidenciou-se nesta Reunião Ampla de Pastoral a insistência na conscientização dos catequistas para sempre estarem aprendendo. Assim, eles alcançariam maiores êxitos em seu trabalho pastoral e teriam mais subsídios esclarecedores sobre as mudanças estabelecidas pela Igreja Católica no uso da metodologia que se faz na nossa Catequese e nas estratégias que identificam a razão e o motivo das mudanças. Por isso, precisamos trabalhar em harmonia social em vista a compreender e a conhecer as leis e os documentos da Igreja. O nosso coordenador arquidiocesano de pastoral, Padre Wagner, lembrou-nos ainda do Concílio Ecumênico Vaticano II, levando-nos a melhor aceitar as ações, as modificações e as aberturas por ele trazidas em decorrência do desenvolvimento social dos tempos em que vivemos. Foi muito lembrada e muito cobrada também a nossa Pastoral de Conjunto. Juntos seremos mais. Sozinho não se faz nada, ou melhor, nada se faz só. Padres, religiosos e leigos, todos num só caminho para Deus. Sem participação, compromisso e responsabilidade, não teríamos esta reunião, tão bem feita em todos os aspectos. As equipes responsáveis merecem parabéns pela organização da 2ª RAP deste ano.

 

Nosso coordenador de pastoral recordou ainda a importância da nossa participação e da nossa avaliação na síntese de um trabalho cristão lutador por um mundo melhor, por amor às nossas irmãs e aos nossos irmãos e a Deus. Apenas três dias de reflexão, de confraternização, exposição de trabalhos, discussão de contextos sociais, de muito entrosamento e a certeza de novos conhecimentos e reencontros com amigos e irmãos de fé. Um encontro de muita aprendizagem e muito calor humano. Os nossos queridos Arcebispo Dom Geraldo e Padre Wagner louvaram a Deus e agradeceram aos fiéis pelo carinho e sucesso dos nossos serviços pastorais. A despedida da RAP foi com orações e bênçãos na esperança de um novo encontro. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo hoje e sempre. Ele é princípio, meio e fim. Nosso Deus supremo, Senhor do universo. Amém.

 

                                            

*Amélia Prates Barbosa Souto é professora aposentada como diretora da Escola Estadual Gonçalves Chaves, voluntária da Pastoral da Educação da Arquidiocese de Montes Claros (Arquimoc) e imortal da Academia Montes-Clarense de Letras (AML)

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