A Comunidade Igreja, o lugar ideal para
sermos cristão de verdade
Queridos irmãos e irmãs, estamos
celebrando nesse domingo, o 2º Domingo da Pascoa. Estamos vivendo a alegria da
Pascoa, onde Jesus nos deu a vida por amor a toda humanidade. Nesse dia podemos
celebrar o Domingo da Misericórdia, e sabemos que foi uma grande misericórdia
que Deus aceito sofre, padecer e morre por nós na crus, mas a morte não teve
poder nele, pois agora Ele vive.
A onde o cristão deve vier a
alegria pascal? A resposta é simples, mas comprometedora. É na Igreja, a
comunidade ideal onde os cristãos se encontram, se amar com amor ágape e podem experimentar
o perdão e a reconciliação. A comunidade nasce da cruz e da ressurreição de
Jesus.
Nós temos compromisso de
testemunhar e viver a ressurreição nas atitudes e nos gestos sem ostentação e
nem buscando tirar proveito de tantos irmãos que sofrem nesse mundo, principalmente
agora com essa pandemia que deixa muitos as margens dos sistemas de saúde,
social, religioso e econômico. Temos a Igreja templo, mas a nossa casa poder
ser domus ecclesia.
Não existe comunidade sem
respeito e serviço aos irmãos. As primeiras comunidades cresceram porque viram
no caminho que seguiam Cristo Ressuscitado, uma nova forma de ser família. Isso provocou nas
pessoas admiração e desço de pertencer a comunidade Cristã.
Será que as nossas comunidade
procuram espelhar nessas primeiras comunidades e será que estão seguindo esse
ideal evangélico? É para todos nós questionar as nossas atitudes e modo de que
são feitos os nossos serviços pastorais. Nós devemos ser a Igreja de saída e ir
encontro daqueles que não tem vez e nem voz na sociedade tanto capitalista como
a comunista. (cf. At 2,42-47)
Na Carta de São Pedro temos um
pequeno hino que reconhece o poder de Deus pai que ressuscitou Jesus Cristo e
isso faz com que todos nós reacende a luz da esperança da vida nova para todos.
Nós ressurgimos em Cristo como novas criaturas que podem estar em comunhão com
a Trindade e com todos os irmãos
(cf. 1Pd 1,3-9)
Como diz o salmista: "Porque
eterna é a sua MISERICÓRDIA..." Por isso nesse domingo que foi decretado
pelo nosso São João Paulo II como o Domingo da misericórdia e nós devemos ter misericórdia
para os que erram e pecam para que eles possam encontra uma mão que os levam e
os curam de todo tipos de males que assolam na vida de cada um deles. Toda comunidade
tem que estar sintonizada em Cristo e nele vai encontrar a força de caminhar em
diversas situações que as pessoas vivem.
Nesse tempo de pandemia muitos
receios e medos despertam em nós, ate distanciamento entre pessoas que precisam
de ajuda.
Vemos o cenário que João narra
para nós: os apóstolos trancado, com medo. O evento da crucificação de Jesus
foi um ato covarde dos poderosos da época que achavam que iam perder poder, mas
Jesus veio para mostrar que é possível estar no mundo em comunidade de irmãs sem
nenhuma exploração e vantagens dos serviços prestados.
Jesus dá paz total, dá o perdão e
dá o envio que nos fazem fortes e corajosos para estar nesse mundo cheio de contradições,
ganância e de poder. Assim eles conseguem abrir as portas tanto do coração como
do local para evangelizar. Hoje estamos experimentado uma realidade de medo, de
morte e muitas vezes de descaso aos que mais sofrem e estão na sociedade
pedindo socorro e ajuda. (cf. Jo 20,19-31)
Queridos irmãos e irmãs, quem infundi
em nós e’ Cristo, pois Ele é a razão da existência da comunidade Igreja. Jesus
é a cabeça dele e nós somos os seus membros.
Que esta liturgia nos ajude a
sermos mais misericordiosos, solidários e fraternos e que a partilha do pão
seja para todos.
Tudo por Jesus nada sem Maria!!!
Bacharel em Teologia Jose B.
Schumann Cunha
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