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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 10 de maio de 2014

Vaticano anuncia beatificação do Papa Paulo VI

Vaticano anuncia beatificação do Papa Paulo VI
por André Cunha


Após reconhecimento do primeiro milagre, Vaticano publica o decreto que autoriza a beatificação do Papa Paulo VI

Da redação, com Rádio Vaticano

Vaticano anuncia beatificação de Paulo VI
O pontificado de Paulo VI estendeu-se entre 1963 e 1978; ele presidiu a reformas importantes do Concílio Vaticano II. FOTO: Arquivo

Vaticano anuncia beatificação de Paulo VI


O Papa Francisco promulgou nesta sexta-feira, 9, o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Paulo VI (Giovanni Battista Montini). O Sumo Pontífice nasceu em 26 de setembro de 1897 em Concesio (Itália) e faleceu em Castelgandolfo (Itália) em agosto de 1978.

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Na audiência concedida ao Prefeito para a Congregação da Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, o Papa Francisco autorizou o Dicastério a comunicar que a celebração de beatificação acontecerá no dia 19 de outubro deste ano.

Foi também reconhecido o milagre ocorrido por intercessão do Venerável Luigo Caburlotto, sacerdote italiano fundador dos Instituto das Filhas de São José, nascido em Veneza em 1817. Além deste, o Vaticano também reconheceu as virtudes heróicas do padre Giacomo Abbondo nascido em Salomin, Itália em agosto de 1720; o padre Jacinto alegre Pujals espanhol, nascido em dezembro de 1874 e da mãe de família, Carla Barbara Colchen Carré de Malberg, francesa, nascida em abril de 1829 e Fundadora da Sociedade das Filhas de São Francisco de Sales.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A renovação da Paróquia

Cardeal Odilo Pedro Scherer
A renovação da Paróquia

A Paróquia é o tema principal da 52ª assembleia geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida de 30 de abril a 9 de maio. Já na assembleia anual de 2014, o tema tinha sido refletido; desta vez, voltou ais amadurecido, resultando na aprovação de um novo Documento da CNBB sobre o assunto.

A insistência no tema pode ter, ao menos, dois significados diversos: que a Paróquia é muito importante para a própria Igreja e que ela precisa passar por transformações e ser revitalizada.

A Paróquia, de fato, tem sido ao longo dos séculos o rosto mais visível e próximo da Igreja; ela é a imagem perceptível daquilo que a própria Igreja é, no seu todo: a comunidade dos batizados, convocados e guiados pela Palavra de Deus, reunidos em torno da Eucaristia e de um ministro ordenado que, como pastor encarregado, os serve e conduz em nome de Cristo Pastor, na comunhão da grande Comunidade eclesial.

Na Paróquia, os filhos da Igreja expressam e nutrem sua fé, celebram os Mistérios de Deus, organizam e praticam a caridade, inserem-se concretamente nas realidades da comunidade humana na qual vivem, para testemunhar a vida nova e a esperança que vêm do Evangelho. Ainda na Paróquia, floresce a vida cristã na riqueza e na variedade dos dons do Espírito Santo e se cuida de transmitir a fé e de viver a dimensão missionária da Igreja.

Apesar das muitas críticas feitas à Paróquia, a Igreja não a abandona e continua vendo nessa forma de organização da vida cristã e da missão eclesial uma escolha válida. Ela precisa, é certo, de ajustes e melhorias constantes e é isso que a CNBB está buscando fazer. A vida cristã tem uma dimensão pessoal e envolve diretamente a pessoa, suas escolhas e respostas de fé à proposta de vida segundo o Evangelho. Porém, não é individualista nem meramente subjetiva, mas vinculada à vida comunitária e eclesial.

A cultura do nosso tempo, marcada fortemente pelo individualismo e pelo subjetivismo, também pode contagiar a vida cristã, abandonando seus vínculos comunitários e eclesiais. Nisso haveria uma grave perda. De fato, nós não cremos “do nosso jeito”, nem buscamos dar soluções às questões morais “do nosso jeito”, mas do jeito da Igreja. Já desde o princípio, os apóstolos tiveram a preocupação de transmitir o que viram, ouviram e receberam do Senhor Jesus; e Paulo, em seguida, insiste em dizer: “o que recebi, foi isso que também vos transmiti”. Ele queria destacar que não inventava, de sua cabeça, o que pregava aos outros.

E os apóstolos e, depois deles, os Pastores da Igreja, também insistiam em dizer que era preciso viver de maneira coerente com o que se aprendeu do Evangelho, não mais apenas conforme os costumes e práticas do tempo. Assim foi ao longo dos séculos, e assim continua até hoje. O papa Bento XVI lembrou aos jovens, na Jornada Mundial da Juventude, de Colônia (Alemanha), que a fé e a vida cristã não são feitas à maneira de “self-service”, onde cada um escolhe só o que gosta ou decide o que lhe convém... Nossa fé é ligada à Comunidade de fé; a própria Igreja é o “sujeito da fé”; com ela nós cremos e praticamos a vida cristã.

A Paróquia precisa, pois, ser redescoberta como o “lugar” da vida comunitária da fé e da vida cristã. O Documento da CNBB a apresenta como “Comunidade de Comunidades”, com muitas expressões pessoais e comunitárias da fé e da vida cristã. A Paróquia precisa favorecer as muitas formas de vida eclesial comunitária, com tudo o que isso significa para as relações mútuas entre os fieis e, destes, com a comunidade humana plural circunstante.

Usando a linguagem do Documento de Aparecida (2007) e da recente Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do papa Francisco, podemos dizer que também a Paróquia precisa fazer a sua “conversão pastoral e missionária”, para expressar melhor a sua vida e missão nos tempos atuais. E é isso que o novo Documento da CNBB orienta a fazer.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Maria, mater dei est

Tota pulchra es, Maria.
Et macula originalis non est in te.
Tu gloria Ierusalem.
Tu laetitia Israel.
Tu honorificentia populi nostri.
Tu advocata peccatorum.
O Maria.
Virgo prudentissima.
Mater clementissima.
Ora pro nobis.
Intercede pro nobis ad Dominum Iesum Christum.
In conceptione tua, Immaculata fuisti.
Ora pro nobis Patrem cuius Filium peperisti.
Domina, protege orationem meam.
Et clamor meus ad te veniat.

domingo, 4 de maio de 2014

Papa celebra Missa em ação de graças por canonização de JPII

Papa celebra Missa em ação de graças por canonização de JPII
DOMINGO, 4 DE MAIO DE 2014, 9H27 MODIFICADO: DOMINGO, 4 DE MAIO DE 2014, 9H31 

Na igreja dos poloneses em Roma, Santo Padre destacou que João Paulo II foi uma pedra ancorada na Rocha que é Cristo

Jéssica Marçal
Da Redação

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Francisco durante a homilia na igreja de São Estanislau neste domingo, 4 / Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco celebrou Missa em ação de graças neste domingo, 4, pela canonização do beato João Paulo II. A celebração presidida na igreja de São Estanislau, em Roma, recordou a santidade do papa polonês,inscrito no livro dos santos no último dia 27 de abril.

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Francisco destacou que João Paulo II foi uma verdadeira pedra ancorada na grande Rocha que é Cristo. O próprio santo esteve muitas vezes nessa igreja dos poloneses em Roma em diversos momentos de sua vida. “Nos momentos de tristeza e de desânimo, quando tudo parecia perdido, ele não perdia a esperança, porque a sua fé e a sua esperança eram fixas em Deus”.

O povo polonês viveu muitas provações na história, recordou o Papa, e sabe que para entrar na glória é preciso passar pela paixão e pela cruz. Ele disse que João Paulo II, como filho digno da sua pátria terrena, seguiu este caminho de modo exemplar.

“E nós? Estamos dispostos a seguir este caminho?”, perguntou o Papa aos fiéis. Ele recordou que todos são peregrinos, estão em caminho, mas sabem para onde vão. Como exemplo, ele citou os dois discípulos de Emaús, no  Evangelho do dia, que na ida não o sabiam para onde iam, mas após encontrarem Jesus pelo caminho, tornaram-se testemunhas da esperança que é Jesus.

“Também nós podemos nos tornar ‘caminhantes ressuscitados’ se a Sua Palavra aquece o nosso coração e a Sua Eucaristia abre nossos olhos para a fé e nos alimenta de esperança e de caridade. São João Paulo II nos ajude a sermos ‘caminhantes ressuscitados’”.

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fonte: www.cancaonova.com 

Universidades Católicas nasceram do coração da Igreja, diz Papa

Universidades Católicas nasceram do coração da Igreja, diz Papa
SÁBADO, 3 DE MAIO DE 2014, 12H00 

O Papa Francisco afirmou que as Universidades Católica nasceram do coração da Igreja para responder aos jovens

Da redação, com Rádio Vaticano

O Santo Padre enviou uma mensagem, neste sábado, 3, ao Presidente do Instituto Toniolo de Estudos Superiores, Cardeal Angelo Scola, por ocasião da 90ª Jornada da Universidade Católica do Sagrado Coração.

Em sua mensagem, o Papa Francisco afirma que, “seguindo o ensinamento do Mestre Jesus, a Igreja sempre foi atenciosa para com a busca da verdade e o desejo da plena realização provenientes do mundo juvenil”.

“As Universidades Católicas nasceram do coração da Igreja cujo objetivo é dar respostas qualificadas aos jovens, que querem ser formados para realizar suas profundas aspirações e contribuir para o bem da sociedade e da Igreja”, escreveu o Papa.

Conforme diz a mensagem papal, a Universidade Católica do Sagrado Coração foi uma intérprete fiel, desde a sua fundação, das mais altas instâncias da formação acadêmica, conjugando rigor científico e fidelidade ao ensinamento da Igreja.

O tema da 90ª edição jornada universitária, “Com os jovens, protagonistas do futuro”, expressa, segundo o Papa Francisco, a aproximação do Ateneu ao mundo juvenil e ao compromisso de oferecer aos estudantes os instrumentos necessários, para responderem à sua vocação e às instâncias de uma boa formação profissional.

Na conclusão da mensagem, o Cardeal Parolin, por meio qual foi enviada a mensagem, expressou seu apreço e profundo encorajamento à Universidade Católica do Sagrado Coração, para que possa continuar a ser testemunha eficaz do compromisso da Igreja com as novas gerações.

Jesus vivo está perto de nós, precisamos reconhecê-Lo

Jesus vivo está perto de nós, precisamos reconhecê-Lo
 

Queridos irmãos e irmãs, estamos no terceiro domingo da Pascoa, Jesus esta vivo e está no meio de nós, mas precisamos reconhecê-Lo. O que nos impede de ver Jesus? Nós podemos explicar isso, pois o medo, a ignorância, a falta de amor, de partilha, de solidariedade e de ser fraternos, fazem com que não vejamos Jesus. Essas coisas que estão em nós devem ser extirpados, pois eles nos cegam e não nos deixam ver Jesus no pobre, no doente, nas crianças, nos idosos, em fim em todos que caminham conosco nesta vida. Jesus, realmente estava e acompanha a cada um de nós e nos ajuda sempre a descobrir a sua presença através da sua palavra, na liturgia eucarística e da vida com os nossos irmãos e irmãs de caminhada.

No livro dos Atos dos Apóstolos , encontramos a comunidade cristã, que é transformada pelo Espirito Santo, pois ela sai da  segurança do cenáculo para ir a missão, evangelizando e proclamando que o Senhor Jesus está vivo e no meio de nós. Agora sai para testemunhar Jesus em todos os cantos terra sem medo, pois o Ressuscitado é que da força a todos. O importante é pregar e viver a Palavra de Deus com autenticidade.(cf. At 2,14.22-33)

A primeira carta de Pedro, nos dá garantia que Cristo vivo está sempre perto de nós, pois Ele nos liberta de todas as amarras do pecado que nos deixam escravos. Jesus quer cada um de nós livre para amá-Lo no serviço aos que mais precisam de nossa ajuda. O importante é ter bem claro em nossa ação pastoral para construir uma sociedade mais justa e fraterna com todos. L (cf.1Pd 1,17-21)

O evangelho de Lucas, nós deparamos com peregrino que encontra os discípulos de Emaus, pois eles estão fugindo da realidade hostil da sexta-feira santa, mas o Cristo está vivo e caminha com eles. O peregrino vai ensinando as verdades dos fatos ocorridos que tinham um proposito, pois quando não temos a clareza de Deus, o mal aparente parece que venceu através das atitudes hostis, do julgamento para não perder o poder e da condenação da morte de um inocente.

A morte de Jesus os tornou desanimados e tristes, decepcionados e frustrados e por causa do ocorrido, eles preferem abandonar a comunidade e volta para suas casas, achando que lá é lugar que se encontra a segurança e a paz. Eles tinham uma ideia errônea de Cristo, pois acreditavam que o messias seria um Rei poderoso, um vitorioso e a realidade que eles viram foi um condenado na cruz e sem vida.

No caminho deles, surge o Peregrino que começa o dialogo com eles e pergunta por que tanta tristeza. Eles ficam surpresos com a pergunta e falam para aquele homem: você parece que é o único que não sabe o que correu em Jerusalém, pois os poderosos mataram Jesus que para nós parecia um profeta, aquele que ia de vir. Ele fez muito prodígios e bem as pessoas. Mas, acabou morrendo na cruz.

Então, Jesus os ensina que tudo tinha um proposito e os explicava, mostrando os ensinamentos sobre este homem nas passagens da escritura que fala sobre Ele. Então o coração deles já começou arder, pois o Peregrino(o Cristo) estava ali. Então, Ele insinuou que ia embora quando eles já estavam próximo da casa deles, então eles pediram: - fica conosco Senhor, pois já é tarde e a noite está chegando. Ele entra e senta à mesa para cear com eles, quando Jesus abençoa o pão e o reparte entres eles, os discípulos reconhecem Nele o ressuscitado, mas Jesus desaparece. A alegria acontece em seus corações e eles imediatamente voltam a Jerusalém para os seus irmãos de comunidade e contam o que aconteceu no caminho de Emaus e o reconhecimento de Jesus no partir do pão.

Queridos irmãos e irmãs, nós vamos ver Jesus no partir e repartir o pão entre nós e com todos que precisam, pois a Igreja é do pão da Palavra e da eucaristia repartido entre todos que nos impulsionam para evangelizar e anunciar o amor de Cristo por nós. Ele trouxe a verdadeira libertação que nos ajuda a fazer boas obras em todos os lugares. Amém  (cf. Lc 24,13-35)
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

sábado, 3 de maio de 2014

Cardeal de SP destaca real sentido do trabalho humano

Cardeal de SP destaca real sentido do trabalho humano
QUINTA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2014, 9H12 MODIFICADO: QUINTA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2014, 9H30 

Cardeal de São Paulo destacou que o trabalho não é apenas utilitarista, mas tem uma dimensão mais ampla

Kelen Galvan
Da redação

Cardeal de SP destaca real sentido do trabalho humano Nesta quinta-feira, 1º, a Missa celebrada pelos bispos participantes da 52ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), recordou a memória litúrgica de São José Operário, data em que celebra-se o Dia do Trabalho.  A Solenidade foi presidida pelo Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer.

Na homilia, Dom Odilo enfatizou que a festa de hoje remete à importância do trabalho para a vida humana. “São José, um trabalhador comum, que buscava seu sustento, mas também dava sua contribuição à comunidade com seus dons. Jesus, que também é conhecido como filho do carpinteiro, trabalhou, valorizou o trabalho (…) Vemos neste fato a valorização e a dignidade do trabalho humano”.

O cardeal explicou que a primeira leitura da Missa, apresenta Deus criador (cf. Gn 1,26–2,3), “poderíamos dizer: Deus trabalhador”, pondo ordem ao caos. “E essa ordem Deus dá a Adão e Eva, para que façam a mesma coisa: ‘dominem a terra’, façam o que Deus fez, pondo ordem ao caos”.

Em cada trecho que narra a criação, Deus vê que aquilo que criou é bom, e quando faz o homem e a mulher, Ele diz que era “muito bom”, e no sétimo dia descansou. Segundo Dom Odilo, isso mostra que o trabalho não é um fim em si mesmo, ele tem um objetivo a realizar, uma obra boa, mas por fim é preciso descansar, ter o prazer do trabalho.

“Estamos habituados a ver o trabalho dentro de um sistema, com uma dimensão utilitarista (…) Se estamos acostumados a ver o trabalho apenas como mercadoria, em função do ganho, do acúmulo, nós estaremos desvirtuando a maneira originária de ver o trabalho”, alertou.

Dom Odilo explicou que o trabalho já existia antes do pecado original, e depois do pecado tornou-se desvirtuado e pesado. “O trabalho é a nossa participação criativa na obra comum, na obra solidária da coisa boa a realizar em comum, neste mundo. Cada um dando de sua parte, o dom que Deus lhe deu. O trabalho é nossa forma de assumir nossas responsabilidades sociais e familiares”.

Por fim, o cardeal recordou a Exortação Apostólica Evangelli Gaudium, na qual Papa Francisco destaca que uma das questões fundamentais do nosso tempo é a inclusão social dos pobres, sobretudo através da dignidade do trabalho, que lhes possa ser oferecido.

“Os pobres estão em aumento por causa das crises econômicas, decorrentes de uma visao materialista da economia e do trabalho. Este é um desafio grande da evangelização. Permear novamente o mundo da economia do trabalho com os valores cristãos é missão da Igreja, a fim de que os grandes princípios norteadores da dignidade da pessoa, da solidariedade social e da justiça nas relações de trabalho sejam postos em prática”, ressaltou.

O Arcebispo de São Paulo também rezou por aqueles que vivem a angústia de não ter um trabalho ou não têm acesso a um trabalho digno para sustentar a si e à sua família, ou mesmo para dar sua contribuição na edificação do bem comum na sociedade.

É preciso multiplicar a caridade, diz núncio apostólico

É preciso multiplicar a caridade, diz núncio apostólico
SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 2014, 8H42 MODIFICADO: SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 2014, 9H43 

missa assembleia

Em homilia na 52ª Assembleia Geral, Dom Giovanni D’Aniello falou da necessidade de multiplicar a caridade, colocando o pouco que se tem a serviço de Deus

Jéssica Marçal
Da Redação

missa assembleia
Bispos participam da Santa Missa, que inicia os trabalhos do dia / Foto: Canção Nova

Nesta sexta-feira, 2, os bispos do Brasil iniciaram o terceiro dia de trabalhos da 52ª Assembleia Geral da CNBB. O dia começou com a celebração da Santa Missa, presidida pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello.

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A reflexão teve como foco o Evangelho que narra a multiplicação dos pães. Segundo Dom Giovanni, trata-se de um episódio que também preanuncia a Eucaristia, alimento que Cristo dá em abundância para Seus seguidores.

“Se a Igreja relembra esse milagre é para nos dizer que Jesus ressuscitado nutre, com Seu milagre, na Eucaristia, o novo povo de Deus, para dar as forças necessárias para continuar no caminho ao longo da história”.

O núncio lembrou que, com muito pouco, Jesus alimentou muita gente, o que faz pensar que é preciso pouco para ajudar os mais necessitados. Segundo ele, o problema é saber colocar o pouco que se tem a serviço de Deus. “Precisamos multiplicar a caridade, estender a compaixão, ir ao encontro dos que precisam, como diz o Papa Francisco”.

Dom Giovanni destacou ainda que, muitas vezes, as pessoas abaixam os olhos para não enxergar a realidade ao seu redor, contentando-se em olhar para si mesmas. Mas Jesus convida todos a elevarem os olhos e, junto com Ele, perceber as pessoas que precisam de ajuda, que sofrem e têm fome.

Um último aspecto citado por Dom Giovanni, na homilia, foi a necessidade de saber interpretar com fé os sinais de Jesus. Após distribuir os pães, Cristo retirou-se sozinho nas montanhas, mas isso não significou esquecimento, e sim um sinal para segui-Lo.

“Os sinais que Ele realiza não têm que ser lidos na materialidade, mas interpretados na fé como evocação de um mistério mais profundo (…) Jesus não quer nos deixar para sempre, mas volta para nos levar ao Pai. Somente a partir dessa comunhão nasce a caridade”.

O núncio apostólico encerrou a homilia pedindo a intercessão de Nossa Senhora Aparecida. “Recorramos a Maria Santíssima, Mãe Aparecida, para que sua presença maternal sirva de exemplo dessa caridade para homens e mulheres de todo o mundo”.




quinta-feira, 1 de maio de 2014

Cardeal de SP destaca real sentido do trabalho humano

Cardeal de SP destaca real sentido do trabalho humano

QUINTA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2014, 9H12 MODIFICADO: QUINTA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2014, 9H30 

Cardeal de São Paulo destacou que o trabalho não é apenas utilitarista, mas tem uma dimensão mais ampla

Kelen Galvan
Da redação

Cardeal de SP destaca real sentido do trabalho humano Nesta quinta-feira, 1º, a Missa celebrada pelos bispos participantes da 52ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), recordou a memória litúrgica de São José Operário, data em que celebra-se o Dia do Trabalho.  A Solenidade foi presidida pelo Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer.

Na homilia, Dom Odilo enfatizou que a festa de hoje remete à importância do trabalho para a vida humana. “São José, um trabalhador comum, que buscava seu sustento, mas também dava sua contribuição à comunidade com seus dons. Jesus, que também é conhecido como filho do carpinteiro, trabalhou, valorizou o trabalho (…) Vemos neste fato a valorização e a dignidade do trabalho humano”.

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O cardeal explicou que a primeira leitura da Missa, apresenta Deus criador (cf. Gn 1,26–2,3), “poderíamos dizer: Deus trabalhador”, pondo ordem ao caos. “E essa ordem Deus dá a Adão e Eva, para que façam a mesma coisa: ‘dominem a terra’, façam o que Deus fez, pondo ordem ao caos”.

Em cada trecho que narra a criação, Deus vê que aquilo que criou é bom, e quando faz o homem e a mulher, Ele diz que era “muito bom”, e no sétimo dia descansou. Segundo Dom Odilo, isso mostra que o trabalho não é um fim em si mesmo, ele tem um objetivo a realizar, uma obra boa, mas por fim é preciso descansar, ter o prazer do trabalho.

“Estamos habituados a ver o trabalho dentro de um sistema, com uma dimensão utilitarista (…) Se estamos acostumados a ver o trabalho apenas como mercadoria, em função do ganho, do acúmulo, nós estaremos desvirtuando a maneira originária de ver o trabalho”, alertou.

Dom Odilo explicou que o trabalho já existia antes do pecado original, e depois do pecado tornou-se desvirtuado e pesado. “O trabalho é a nossa participação criativa na obra comum, na obra solidária da coisa boa a realizar em comum, neste mundo. Cada um dando de sua parte, o dom que Deus lhe deu. O trabalho é nossa forma de assumir nossas responsabilidades sociais e familiares”.

Por fim, o cardeal recordou a Exortação Apostólica Evangelli Gaudium, na qual Papa Francisco destaca que uma das questões fundamentais do nosso tempo é a inclusão social dos pobres, sobretudo através da dignidade do trabalho, que lhes possa ser oferecido.

“Os pobres estão em aumento por causa das crises econômicas, decorrentes de uma visao materialista da economia e do trabalho. Este é um desafio grande da evangelização. Permear novamente o mundo da economia do trabalho com os valores cristãos é missão da Igreja, a fim de que os grandes princípios norteadores da dignidade da pessoa, da solidariedade social e da justiça nas relações de trabalho sejam postos em prática”, ressaltou.

O Arcebispo de São Paulo também rezou por aqueles que vivem a angústia de não ter um trabalho ou não têm acesso a um trabalho digno para sustentar a si e à sua família, ou mesmo para dar sua contribuição na edificação do bem comum na sociedade.

www.cancaonova.com

Mês de maio nós dedicamos mais a Maria

Mês de maio nós dedicamos mais a Maria


queridos irmãos e irmas, nós somos muito felizes porque podemos homenagear a mãe de Deus, que soube corresponde com a vontade divina. Ela, mulher singela, soube entender os desígnios de Deus para a humanidade e respondeu-lhe com generosidade, dando sim e por causa disso Jesus veio ao mundo e nos salvou na cruz. Ela foi forte e sempre acompanhar a trajetória de seu filho amado. Ela foi generosa e cheia de fé, pois assistiu de pé a morte de Jesus e o recebeu em seu braço, mas também teve a alegria de vê-Lo ressuscitado e esteve presente no Pentecoste onde começou a nossa Igreja, peregrina e missionaria. ( Jose Benedito Schumann Cunha)

Maria é a nossa intercessora no céu e mãe da Igreja nascente. Nós sabemos que Jesus é a cabeça da Igreja e nós somos seus membros e buscamos a santidade para que todo o corpo mistico seja radiante de beleza infinita. Os santos, os mártires e Maria, mãe de Deus e nossa, são esses membros do corpo que é a Igreja. Eles se harmonizam com Cristo, cabeça da Igreja. Aproveitemos esse mês para rezar, ouvir a Palavra de Deus e rezar o rosário. ( Jose Benedito Schumann Cunha) 
Reze sempre esta linda oração de São Bernardo:

O “Lembrai-vos” de S. Bernardo

Lembrai-os, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animado eu, pois, com igual confiança, a vós, ó Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de vós me valho, e gemendo sob o peso de meus pecados, me prostro a vossos pés. Não desprezeis as minhas suplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que vos rogo. Amem.

Nossa Senhora e São Jose, rogai a Deus por nós!

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dtjNUVNdVP8&list=PLcfmfsOPkXHI6-mcReRyLbywcAsvRt_X2