ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Papa em Santa Marta: ‘Nas estradas do Espírito sem acordos, sem rigidez e anunciando Jesus Cristo’

Papa em Santa Marta: ‘Nas estradas do Espírito sem acordos, sem rigidez e anunciando Jesus Cristo’

Queridos irmãos e irmãs, sabemos que o Espirito Santo nos impulsiona para as coisas do alto. É nele que se completa toda nossa dignidade humana. Nós nascemos de novo pela força do Espirito Santo. Somo salvos em Cristo pela sua ressurreição. o Homem velho deve dar lugar ao homem novo e assim viver na graça de Deus que nos rejuvenesce a cada dia. Os milagres que Pedro  e João fizeram em nome de Cristo testa a eficaz da pregação da boa nova trazida por Cristo que culminou com a sua morte dolorosa e injusta, mas atesta na sua Ressurreição. Nós devemos deixar sermos guiados pelo Espirito e jamais podemos prender a sua ação. A condução é livre e vai aonde Ele quer. Que possamos pedir a sua ação em nós que nos anima para missão e levar o Evangelho de Cristo a todos sem medo dos poderosos e perseguidores desse mundo. (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha


Francisco retomou a missa matutina na Casa Santa Marta após a pausa para as festividades pascais

24 ABRIL 2017REDACAOPAPA FRANCISCO
 Papa Francisco em Santa Marta (Archivio Osservatore © Romano).
Papa Francisco Em Santa Marta (Archivio Osservatore © Romano).

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 24 Abr. 2017).- O Senhor nos convida a caminhar nas estradas do Espírito sem acordos, sem rigidez, mas com a liberdade de anunciar Jesus Cristo assim como Ele veio: em carne. Assim explicou o Santo Padre, na homilia celebrada na manhã de hoje em Santa Marta.

Santo Padre retomou assim nesta segunda-feira a missa matutina na Casa Santa Marta após a pausa para as festividades pascais. Também participou da celebração eucarística, o Conselho dos Nove Cardeais (C9), que volta a se reunir com o Santo Padre no Vaticano a partir de hoje até a próxima quarta-feira 26.

O encontro de Nicodemos com Jesus e o testemunho de Pedro e João depois da cura de um homem coxo de nascença foram o centro da homilia do Papa Francisco: “Jesus explica a Nicodemos, com amor e paciência, que é preciso nascer do alto, nascer do Espírito. Portanto, mudar de mentalidade.”

“Pedro e João curaram um homem coxo de nascença, e os doutores da lei não sabiam como fazer, como esconder este fato público”, diz a Primeira Leitura da liturgia do dia.

No interrogatório, Pedro e João “respondem com simplicidade” e quando são intimados a não falar mais sobre o assunto, Pedro responde: “Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Continuaremos assim.”

“Eis a concretude de um fato, a concretude da fé” em relação aos doutores da lei que “querem negociar para alcançar um acordo”: “Pedro e João têm coragem, franqueza, a franqueza do Espírito que significa falar abertamente, com coragem, a verdade, sem nenhum pacto. Este é o ponto, a fé concreta”:

“Às vezes, esquecemo-nos de que a nossa fé é concreta: o Verbo se fez carne, não se fez ideia: tornou-se carne. Quando rezamos o Credo dizemos coisas concretas: Creio em Deus Pai que fez o céu e a terra, creio em Jesus Cristo que nasceu, que morreu…’. São coisas concretas. O Credo não diz: Creio que devo fazer isso, que devo fazer aquilo ou que as coisas são para isso…’ Não! São coisas concretas. A concretude da fé que leva à franqueza, ao testemunho até o martírio, não faz pactos ou idealização da fé.”

“Para os doutores da lei, o Verbo não se fez carne, mas lei. É preciso fazer isso só até aqui. Deve ser feito isso e não aquilo”. E assim, “se engaiolaram nesta mentalidade racionalista que não terminou com eles, hein? Na História da Igreja muitas vezes, a própria Igreja que condenou o racionalismo, o Iluminismo, caiu nesta teologia do ‘pode e não pode’, do ‘até aqui e até lá’, e se esqueceu da força, da liberdade do Espírito, do renascer do Espírito que nos dá a liberdade, a franqueza da pregação e de anunciar que Jesus Cristo é o Senhor.”

”O vento sopra onde quer e ouve-se a sua voz -concluiu o Papa- mas não se sabe de onde vem e nem para onde vai. Assim é todo aquele que nasce do Espírito: ouve a voz, segue o vento, segue a voz do Espírito sem saber aonde terminará, pois optou pela fé concreta e pelo renascimento no Espírito. Que o Senhor dê a todos nós este Espírito pascal a fim de caminhar nas estradas do Espírito sem acordos, sem rigidez, mas com a liberdade de anunciar Jesus Cristo assim como Ele veio: em carne.”

sexta-feira, 21 de abril de 2017

A COMUNIDADE É LUGAR IDEAL PARA VIVERMOS A FÉ NO CRISTO RESSUSCITADO

A COMUNIDADE É LUGAR IDEAL PARA VIVERMOS A FÉ NO CRISTO RESSUSCITADO

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Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 2º domingo da Pascoa. A alegria da Pascoa do senhor será prolongada por 50 dias. Sabemos que a Igreja nasce da cruz e da ressurreição de Jesus e tem uma missão de testemunhar a boa noticia que Jesus nos dá a vida nova que não termina.

A liturgia bíblica nos fala e nos ilustra bem essa nova realidade para o cristão. A igreja vai ser a voz oficial da mensagem genuína de Cristo.

No livro dos Atos dos Apóstolos  nos mostra bem a comunidade cristã  que está em Jerusalém, ela brota da força do Cristo vivo e ressuscitado no nosso meio. Ela vai estar unida nos ensinamentos dos apóstolos, na perseverança, na oração no templo e na eucaristia que acontece na fração do pão. É tudo em comum e ninguém passa necessidade, pois todos se tornam uma família, isto é uma nova família de Deus.

A maneira de viver a fé em Cristo é se tronar testemunha para os outros que admiram esse modo novo de viver dos cristãos e assim aumenta os novos seguidores da doutrina ensinada pelos apóstolos de Cristo. Agora a Igreja é congregada na Palavra de Deus e na Eucaristia, pois essas fontes renovam e dão forças aos cristãos que não vão temer a opressão dos poderosos da época e nem de hoje. (cf. At 2,42-47)

Na primeira carta de São Pedro nos faz ver nesse pequeno hino que exalta O Deus Pai pela ressurreição de Cristo e coloca em nosso coração a luz da esperança que não nos decepciona, pois Ele traz a alegria da misericórdia de Deus que não abandona o seu povo. Nós nunca estamos sós, pois Jesus caminha conosco sempre e nos faz ser animados e fortes através do coração misericordioso de Cristo que atrai a todos a estar com Ele sempre. Jesus nos cura e nos faz homens novos para o reino Dele que nunca acaba. Somos renascidos na Pascoa do Senhor. (cf. 1Pd 1,3-9)

Como esse domingo também nos faz ver a misericórdia de Deus que é eterna, pois assim canta o salmo.

O evangelista São João apresenta para a nós a comunidade dos apóstolos que tem no seu centro o Cristo vivo e ressuscitado no meio deles. Sabemos se estivermos unidos a Cristo, o medo se dissipa, pois a luz do ressuscita-o nos aquece nos dá força para testemunhá-Lo em todas as partes. O evangelista mostra os apóstolos trancados e com medo, mas Jesus ressurge e os faz valentes, pois Jesus vai ser o motivo de alegria eterna para todos.

A paz e o perdão reinam onde Jesus está, pois  Ele é que dá o Espirito Santo através do seu sopro aos apóstolos e  a nós também. Deus exige a fé e mostra a Tomé que é importante isso, pois sem ela não poderemos ser testemunha viva de Cristo no mundo. Jesus deu a ordem a eles e a nós hoje para sermos testemunha Dele, mesmo diante das adversidades e perseguições  que está por toda parte da terra. Isso não vai nos abater, pois Jesus Cristo é nosso Senhor que nos dá o caminho, a vida e a verdade seguras que nos levam a Deus no seu reino definitivo que está preparados para todos que acredita e vivem coerentemente a fé Nele na comunidade que é a Igreja. (cf. Jo 20,19-31)

Que sejamos fortes e missionários de Cristo no mundo. Amém

Tudo por Jesus na sem Maria!!!


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 16 de abril de 2017

A filosofia ajuda a gerar o homem novo

A filosofia ajuda a gerar o homem novo

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A filosofia está em nossa vida o tempo todo, pois ela nos faz pensar sobre as coisas com olhar critico que quer resposta para as perguntas e questionamento da nossa vida, do nosso agir e do outro, do nosso mundo que vivemos e dos fatos que surgem nos nossos cotidianos. Nós estamos no mundo, por quê? O outro que está ao nosso lado, o que é ele para nós?

A vida é importante por quê? Por que devemos ser ético, bom, honesto, trabalhador, defensor da vida e tudo o que eleva o ser humano? Todas estas indagações e questionamentos que fazemos, estamos fazendo filosofia, isto é, estamos filosofando. Toda nossa vida nós deparamos com a filosofia.

Ser filósofo não é só comtemplar o céu, as coisas que nos rodeiam, ou  ficar parado numa anestesia existencial, mas é mais do que isto, pois está sempre com olhos atentos, refletindo, pesando, analisando e procurando o porque das coisas que acontecem e que vão acontecer no futuro que brota do nosso presente.
No mundo sempre nós deparamos com o bem e o mal, com a violência e a paz, a morte e a vida, a verdade e  mentira, honestidade e desonestidade, a sociedade e os seu costumes, política, esporte, religião e tudo que atinge a natureza e o homem .
A filosofia, portanto está intimamente na nossa vida. Não passamos pela vida, mas somos protagonistas da vida que temos para que esse mundo seja de fato melhor. Quando pensamos e agimos conforme o nosso ser, então esse mundo não fica na mesmice, mas algo diferente acontece ao nosso redor.

Apesar de nós convivermos com situações adversas da nossa vontade nesse mundo plural, podemos fazer algo que transforma a realidade de morte para a vida. Quando sentimos que somos melhores e coerentemente agimos assim, então o mundo se enche de cores que dá a beleza que pode ser contemplado por todos.

A vida se modela em um quadro valioso que brilha  se destaca de modo pleno onde o ser humano é dignificado e valorizado. Assim, a cultura do descarte se desfaz para ser colocado o homem como centro do mundo, sem perder a sua dignidade como ser racional que vive de acordo com a sua razão que visa o bem de si e do outro.

Que possamos ter o espirito filosófico em todos os momentos de nossa vida e que não acabem os sonhos que nos ajudam a continuar vivendo e defendendo a vida diante das forças contrária a ela que pensam que podem vencê-la. Portanto, a filosofia nos dará o motivo de ser mais nesse mundo e mais ainda de ser agente que muda as situações de injustiça para a justiça que gera a paz duradoura entre todos.


Bacharel em teologia e filósofo Jose Benedito Schumann Cunha

Jesus Cristo está vivo, aleluia

Jesus Cristo está vivo, aleluia

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Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o domingo da Pascoa, o Senhor ressurgiu e está no nosso meio. Esse presente dele vivo está em nós, devido ao batismo. É um dia maravilhoso que a Igreja se enche de beleza e tudo fala do amor que Deus tem a cada um de nós. Não estamos mais sob o julgo do mal, pois Cristo aniquilou-o definidamente.

A água que nos faz novo se faz presente no batismo para que gere novos cristãos. A água que jorra que o profeta Ezequiel 47,1-12 disse é uma forma de purificação que transforma áreas áridas em fertilidade e o rio começa a voltar transcorrer trazendo no seu percurso vida nova. Assim que acontece com a vida nova do Cristo que se levanta do tumulo, e lá fica vazio.

Aquela pedra fundamental que foi rejeitada pelos homens, mas Deus O fez uma pedra fundamental para tornar firmeza para nós. Nós somos pedrinhas que se junta ao redor de Cristo, que é a pedra viva. Apesar das guerras, dos ódios, das doenças, da morte que nos deixam paralisados, mas quando sentimos  e celebramos a Pascoa do Senhor, então surge em nós uma nova seiva que irriga todos nosso ser que nos anima para prosseguirmos na jornada rumo ao céu.

Hoje é um dia maravilhoso que Deus faz para todos nós, pois a morte não tem mais vez porque Cristo, como primícias, ressuscitou e quem crê Nele, mesmo se estiver morto vai ressuscitar para a gloria com Cristo vivo.

Nós temos motivos para celebrar este dia com alegria, pois o que foi crucificado na sexta, agora vive e permite que possamos ser a testemunha Dele no mundo. A graça que vem de Cristo nos renova sempre, dando-nos força para lutar por um mundo melhor. Oxalá que todos possam experimentar alegria da vida nova e largue do pecado que diminui a dignidade de filhos de Deus.
Deus nos fez libertos para a vida e que possamos estar em comunhão com a Igreja, ligados ao magistério que anuncia sem temor as verdades do evangelho de Cristo que nos salva e nos dá vida eterna.

Que as comunidades cristãs sejam revigoradas na presença do Ressuscitado e que possam trabalhar para um mundo melhor e que as diferenças sejam diluídas no exercício do amor, do perdão, da misericórdia e da partilha. Que a cultura de morte, do descartável, e do egoísmo sejam banidas do nosso meio e que a vida seja propagada em todos os cantos da terra. Que ninguém tenha medo de ser cristão, pois o mundo precisa saber que Jesus, por amor se entregou ao sofrimento,  a cruz e a morte para salvar a humanidade do julgo do pecado que anestesia o bem a ser feito.

A pascoa do senhor nos chama a construir um edifício com todas as pedrinhas, como dizia o Papa Francisco na missa de Pascoa deste ano, que somos nós porque se juntam na pedra fundamental que é Cristo.

Somos presenteados com a vida nova e Cristo nos convida ao banquete que não esquece ninguém. A mesa é farta e todos são convidados a participar dela.

Feliz Pascoa, que brote em nós vida em abundancia. Amém!

Tudo por Jesus nada sem Maria


Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha

sábado, 15 de abril de 2017

Texto completo da homilia do Papa na Vigília Pascal 2017


Texto completo da homilia do Papa na Vigília Pascal 2017

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 15 Abr. 2017).- O Papa Francisco presidiu neste Sábado Santo, 15 de abril, na Basílica de São Pedro, a solene Vigília Pascal da Ressurreição do Senhor. Eis a homilia do Santo Padre, na íntegra.

«Terminado o sábado, ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro» (Mt 28, 1). Podemos imaginar aqueles passos: o passo típico de quem vai ao cemitério, passo cansado da confusão, passo debilitado de quem não se convence que tudo tenha acabado assim. Podemos imaginar os seus rostos pálidos, banhados pelas lágrimas. E a pergunta: Como é possível que o Amor tenha morrido?

Ao contrário dos discípulos, elas ali vão, como já acompanharam o último respiro do Mestre na cruz e, depois, a sepultura que Lhe deu José de Arimateia; duas mulheres capazes de não fugir, capazes de resistir, de enfrentar a vida tal como se apresenta e suportar o sabor amargo das injustiças. Ei-las chegar diante do sepulcro, divididas entre a tristeza e a incapacidade de se resignarem, de aceitarem que tudo tenha sempre de acabar assim. E, se fizermos um esforço de imaginação, no rosto destas mulheres podemos encontrar os rostos de tantas mães e avós, os rostos de crianças e jovens que suportam o peso e o sofrimento de tanta desumana injustiça.

Nos seus rostos, vemos refletidos os rostos de todos aqueles que, caminhando pela cidade, sentem a tribulação da miséria, a tribulação causada pela exploração e o tráfico humano. Neles, vemos também os rostos daqueles que experimentam o desprezo, porque são imigrantes, órfãos de pátria, de casa, de família; os rostos daqueles cujo olhar revela solidão e abandono, porque têm mãos com demasiadas rugas.

Refletem o rosto de mulheres, de mães que choram ao ver que a vida dos seus filhos fica sepultada sob o peso da corrupção que subtrai direitos e quebra tantas aspirações, sob o egoísmo diário que crucifica e sepulta a esperança de muitos, sob a burocracia paralisadora e estéril que não permite que as coisas mudem. Na sua tristeza, elas têm o rosto de todos aqueles que, ao caminhar pela cidade, veem a dignidade crucificada. No rosto destas mulheres, há muitos rostos; talvez encontremos o teu rosto e o meu.

Como elas, podemos sentir-nos impelidos a caminhar, não nos resignando com o facto de que as coisas devem acabar assim. É verdade que trazemos dentro uma promessa e a certeza da fidelidade de Deus. Mas também os nossos rostos falam de feridas, falam de muitas infidelidades – nossas e dos outros –, falam de tentativas e de batalhas perdidas. O nosso coração sabe que as coisas podem ser diferentes; mas, quase sem nos apercebermos, podemos habituar-nos a conviver com o sepulcro, a conviver com a frustração. Mais ainda, podemos chegar a convencer-nos de que esta seja a lei da vida anestesiando-nos com evasões que nada mais fazem que apagar a esperança colocada por Deus nas nossas mãos.

Muitas vezes, são assim os nossos passos, é assim o nosso caminhar, como o destas mulheres, um caminhar por entre o desejo de Deus e uma triste resignação. Não morre só o Mestre; com Ele, morre a nossa esperança. «Nisto, houve um grande terremoto» (Mt 28, 2). De improviso, aquelas mulheres receberam um forte estremeção, algo e alguém fez tremer o solo sob os seus pés. Mais uma vez, alguém vem ao encontro delas dizendo: «Não tenhais medo», mas desta vez acrescentando: «Ressuscitou, como tinha dito». E tal é o anúncio com que nos presenteia, de geração em geração, esta Noite Santa: Não tenhamos medo, irmãos! Ressuscitou como tinha dito.

A vida arrancada, destruída, aniquilada na cruz despertou e volta a palpitar de novo (cf. R. Guardini, Il Signore, Milão 1984, 501). O palpitar do Ressuscitado é-nos oferecido como dom, como presente, como horizonte. O palpitar do Ressuscitado é aquilo que nos foi dado, sendo-nos pedido para, por nossa vez, o darmos como força transformadora, como fermento de nova humanidade. Com a Ressurreição, Cristo não deitou por terra apenas a pedra do sepulcro, mas quer fazer saltar também todas as barreiras que nos fecham nos nossos pessimismos estéreis, nos nossos mundos conceptuais bem calculados que nos afastam da vida, nas nossas obcecadas buscas de segurança e nas ambições desmesuradas capazes de jogar com a dignidade alheia.

Quando o sumo sacerdote, os chefes religiosos em conivência com os romanos pensaram poder calcular tudo, quando pensaram que estava dita a última palavra e que competia a eles estabelecê-la, irrompe Deus para transtornar todos os critérios e, assim, oferecer uma nova oportunidade. Uma vez mais, Deus vem ao nosso encontro para estabelecer e consolidar um tempo novo: o tempo da misericórdia. Esta é a promessa desde sempre reservada, esta é a surpresa de Deus para o seu povo fiel: alegra-te, porque a tua vida esconde um germe de ressurreição, uma oferta de vida que aguarda o despertar.

Eis o que esta noite nos chama a anunciar: o palpitar do Ressuscitado, Cristo vive! E foi isto que mudou o passo de Maria de Magdala e da outra Maria: é o que as faz regressar à pressa e correr a dar a notícia (Mt 28, 8); é o que as faz voltar sobre os seus passos e sobre os seus olhares; regressam à cidade para se encontrar com os outros. Como entramos com elas no sepulcro, assim vos convido a irmos também com elas, a regressarmos à cidade, a voltarmos sobre os nossos passos, sobre os nossos olhares.

Vamos com elas comunicar a notícia, vamos… a todos aqueles lugares onde pareça que o sepulcro tenha a última palavra e onde pareça que a morte tenha sido a única solução. Vamos anunciar, partilhar, revelar que é verdade: o Senhor está Vivo. Está vivo e quer ressurgir em tantos rostos que sepultaram a esperança, sepultaram os sonhos, sepultaram a dignidade. E, se não somos capazes de deixar que o Espírito nos conduza por esta estrada, então não somos cristãos. Vamos e deixemo-nos surpreender por esta alvorada diferente, deixemo-nos surpreender pela novidade que só Cristo pode dar. Deixemos que a sua ternura e o seu amor movam os nossos passos, deixemos que o pulsar do seu coração transforme o nosso ténue palpitar.

Vigília pascal, a luz da vida resplandece na escuridão da morte

Vigília pascal, a luz da vida resplandece na escuridão da morte
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Queridos irmãos e irmãs, hoje celebramos a Vigília da Pascoa, que é a celebração da vitória da vida sobre a morte. Agora é a vida que deu a sua ultima voz, Jesus está vivo e nós somos presenteados pelo dom da vida. O que traz morte não pode imperar nos corações humanos no mundo inteiro, pois agora é tempo da vida imperar. Deve acabar a cultura da morte que traz tristeza e horror às pessoas.

Na celebração desta noite, o círio é incisado com sinal da cruz e ela é marcada com as chagas gloriosas de Cristo, que venceu a morte que foi instaurada com o pecado de Adão e Eva pela sua desobediência, após isso tem-se a benção do fogo novo. Acende-se o círio Pascal, então o celebrante entra com o círio com três paradas, cantando em bom tom que  Cristo é a luz e nela que devemos contemplar.
Na cerimonia temos o anuncio da Pascoa, que é uma revisão de toda a história da nossa salvação. É um hino muito bonito. Deus perneia na historia humana, sua fraqueza e grandeza do ser criado por Deus. Deus nunca erra, mas deu a liberdade a homem, mas esse, enganado, afastou de Deus e pecou, inaugurando uma nova era de morte e de solidão a ser humano. Perdemos o céu, mas hoje a alegria volta por Cristo, os a anjos e todos deve entoar canto de alegria da salvação. Agora, a Igreja se rejubila pela luz da vela que ilumina e nos encoraja para estar ao lado da vida sempre. Somos um Povo que vem ao encontro do Senhor que vive para sempre.

A liturgia perpassa desde o Genesis até o Evangelho de João que proclama a ressurreição de Cristo. Assim, a liturgia bíblica desta noite anuncia em toadas as leituras, como que Deus agiu na historia humana. A Páscoa do Senhor, Jesus é o novo cordeiro que nos marca na porta da nossa alma com seu sangue. Como outrora, hoje a coluna de fogo se torna fonte de luz infinita. Agora a noite não é mais motivo de temor devido a escuridão do mal, mas é iluminado do bem que nunca acaba e revitaliza o moribundo para a vida. O pecado é anulado e a sua escravidão tem as amarras do mal destruídas com a Vitória de Cristo, pois a morte não O prendeu.

A luz torna-se a razão principal, enchendo todos os lugares a luz de Cristo, que está vivo no nosso meio. As armadilhas do mal são anuladas com a Ressurreição de Cristo. Mesmo dividindo a luz da vida com todos, mesmo assim não perde o seu verdadeiro fulgor. Que esta noite seja, o principio do bem que deve irradiar em todos os cantos da terra. A luz do círio que foi ascendido nesta noite esteja em cada vela da nossa vida para termos uma vida nova. Que possamos ser uma criatura nova e que possamos ser uma ovelha que serve ao Senhor com alegria.

Sabemos que o batismo é a porta para aqueles que querem abraçar a fé deve proclamar que o que Cristo é o Senhor e está vivo, pois Ele ressuscitado, vencendo a morte para sempre. A graça do dom vida se enche no batizando e esse passa de criatura, tornando-se filho de Deus no Filho de Deus. Pelo nosso batismo somos chamados a ser luz e sal novo da terra para que esta ela seja linda como foi outrora idealizada por Deus desde o principio. Que sejamos corajosos e fortes em todas as situações, mesmo naqueles momentos difíceis de nossa vida e de nossos irmãos.

Que as perseguições cessem e que a Igreja seja austera no anuncio das verdades de Jesus, sem medo das consequências, pois Jesus é o principio e o fim de tudo. Nós vamos continuar como peregrinos, caminhando sempre com todos para o Reino que terá o seu ápice com a vinda Senhor poderoso, iluminando o mundo com o sol novo.
 Tudo por Jesus nada sem Maria
Feliz pascoa para todos.

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Papa no Coliseo de Roma: vergonha e esperança

Papa no Coliseo de Roma: vergonha e esperança



Queridos irmãos e irmãs em Cristo, hoje em Roma teve a via sacra e ela foi profundamente rezada e meditada nos últimos acontecimentos de Jesus na terra. Sabemos que o julgamento, a crucificação de Jesu foi um ato vergonhoso de um poder que explora e pratica injustiça. Hoje no mundo, muitos passam pro graves situações de injustiças, de cultura da morte, de guerra, de violência contra a mulher, contra a criança, contra os pobres, contra os exilados e refugiados, mas há uma esperança que ilumina as trevas que é Cristo, senhor de tudo e de todos. que possamos criar a cultura da vida que nos leva a um futuro melhor. Que esperança que o bem vença e a morte dê o lugar para vida. Que as mesas seja partilhadas com os famintos e que a justiça impera a onde tudo parece que acaba. Feliz Pascoa a todos. (Jose Benedito Schumann Cunha)
Via Sacra 2017

14 ABRIL 2017REDACAOPAPA FRANCISCO

(ZENIT – Roma, 14 Abr. 2017).- O Papa Francisco presidiu nesta Sexta-feira Santa, no Coliseu de Roma, a Via Sacra, escrita da teóloga francesa Anne-Marie Pelletier.

“São inúmeros os homens, as mulheres e até as crianças abusadas, humilhadas, torturadas, assassinadas, sob todas as dimensões do céu e em cada momento da história”, escreveu a biblista,

As reflexões para as 14 estações apresentam-se com uma proposta diferente em relação ao esquema tradicional destas celebrações, para lembrar a presença do mal na humanidade.

Ao final da Via Sacra, o Papa falou da vergonha por as imagens de devastação, de destruição de naufrágio que se tornaram ordinárias na nossa vida. Pelo sangre derrubado de mulheres migrantes e pessoas perseguidas pelas cores de suas peles o por sua etnia o classe social, o pela sua fé. Também vergonha por todas as vezes que membros da Igreja escandalizaram ou feriram a instituição e a mensagem de Cristo.  E que possamos ensinar que o amanhecer do sol é mais forte que a obscuridade da noite, e que o amor eterno de Deus sempre vence.

A cruz foi levada nas 14 estações por o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, e famílias e laicos de diversos países.

A cruz é um trono da graça que é derramada a todos

A cruz é um trono da graça que é derramada a todos

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Queridos irmãos e irmãs, esta sexta-feira é diferente de todas, pois celebramos a paixão e a crucificação e morte de Jesus. O amor é pregado no madeiro e nesse lugar Deus demonstra todo amor que tem pela humanidade. Ele não quis ostentação que o poder traz, mas se doa completamente. A sua trajetória de vida foi fazer a vontade de Pai para a salvação da humanidade descaída por causa do pecado. Foi o pecado que trouxe a morte devido ao orgulho e desobediência dos nossos primeiros pais.

O bem é que permanece em todos os lugares enquanto que o mal se torna pó, pois ele não tem consistência para permanecer por muito tempo. A humanidade, devido a secularidade, tem vivido experiências momentâneas que se esvaziam no decorrer do tempo. Muitas coisas nos fazem esquecermos de lutar para o bem comum, ser solidário e procurar que a corrente do bem se prospere em todos os cantos de nossa terra.

Jesus, foi o servo de Javé, se comportou como uma ovelha que é tosquiada para o matadouro. Não procurou, de modo algum, responder as agressões por outra agressão sua, mas respondeu com silencio e doação total na cruz. Sabemos que a arvore é vida e que produz vida tornou-se o madeiro da morte e crueldade, mas essa cruz se tornou bendita e dela brotou a verdadeira vida. Ela foi e é o trono da graça, um sinal valioso do amor de Deus que consome totalmente por nós como uma vela acesa.

No olhar da cruz sempre há uma presença significativa que nos acolhe e nos aconchega que é a mãe do Senhor, Maria. Ela soube seguir Jesus, seu filho e nos ensina a fazer o mesmo. Na sua dor de mãe brota a esperança que nos nos faz caminhantes para o Reino de Deus que vai durar para sempre no céu.

A grande lição que se dá nesse dia santo é que Deus nos ama e tem um plano para todos que se salve e se liberte de todas as armadilhas que atrapalha do ser humano ser feliz. Formamos uma comunidade viva de irmãos e irmãs na fé em Cristo. Na Igreja podemos receber todos os princípios e as mensagens genuínas de Jesus que nos chama a seguí-LO sem olhar para traz, mas sempre indo para frente.

A cruz não é um sinal de desespero, mas de força que nos encoraja a dar testemunho do Cristo que vive para sempre. Ela é motivo de darmos testemunho Dele em todas as situações, principalmente das perseguições religiosas, politicas e sociais. Somos salvos pela graça de Deus e pela sua misericórdia que é infinita.

Que este sinal seja motivo para nós de bom orgulho porque o amor foi derramado plenamente sem nenhuma restrição. Que a partilha e a solidariedade sejam a mola propulsora da verdadeira caridade que levanta os decaídos, os desanimados, os tristes, os desiludidos, os sem fé, os acomodados, os acostumados de não fazer nada para os outros, mas uma força extraordinária para agir melhorar esse mundo.

Que a Igreja seja anunciadora de Cristo vivo, sem medo de represálias e nem fique parada, para que o anuncio da boa nova seja propagada em todos os cantos e que as pessoas ouçam a voz de Deus que cai nos corações de todos que querem um mundo melhor e feliz

Tudo por Jesus na sem Maria

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A Eucaristia é pão partilhado no serviço desinteressado aos necessitado

A Eucaristia é pão partilhado no serviço desinteressado aos necessitado

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Queridos irmãos e irmãs, estamos entrando no tríduo pascal do Senhor. Na quinta feira pela manhã temos a celebração da renovação das promessas sacerdotais e a benção dos Santos óleos. É uma celebração muito importante, pois significa a fidelidade renovada de nossos sacerdotes ao senhor e a bênçãos dos santos óleos que serão utilizados nas celebrações dos sacramentos do batismo, da unção dos enfermos e da crisma. A igreja se reúne na catedral, todos juntos com o bispo celebra a eucaristia que é a alma da Igreja peregrina.

Sabemos que servir a Cristo deve ser um ato consciente que leva a compromisso de agir e sair do anonimato mesmo nos momentos difíceis de nossa vida. Ser cristão no mundo de hoje, plural, contraditória, individualista, materialista e mais ainda situação de uma sociedade de ‘descartes, é se corajoso e ousado no testemunho e serviço  aos que mais precisam.

Nesta quinta-feira santa temos a noite uma celebração litúrgica da instituição da eucaristia, lava-pés e adoração ao Santíssimo sacramento que será reservado um lugar de destaque na Igreja.
O sacerdócio ministerial é imprescindível em uma celebração, pois sem a sua atuação em persona Christi não poderá a acontecer a transubstanciação do pão e vinho no corpo e no sangue de Cristo. Sabemos que a missa é a memorial da Paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Na ultima ceia, Jesus fez acontecer a eucaristia que celebramos sempre com toda comunidade cristã na igreja. Hoje acontece também a celebração do lava-pés que é reviver o gesto de Jesus ante de passar pelo maior sofrimento e também a morte de cruz.

Jesus sendo senhor demonstrou a humildade e serviço ao lavar os pés dos discípulos e ainda mais nos ensinou que devemos fazer o mesmo. Esse mundo carece de atitude para o próximo e ainda ser um samaritano para tantas pessoas que sofrem, especialmente os mais pobres, doentes e excluídos.

Se estivermos dispostos a servir Cristo, então devemos serví-Lo na pessoa dos que sofre nesse mundo. Que a semana santa e o Tríduo Pascal sejam momentos de graça e conversão de nosso coração para uma igreja viva sem nunca abalar pela  perseguição religiosa, politica e social nesse mundo

Que a Pascoa do Senhor seja para todos, um eco de paz, de misericórdia, de perdão, de amor, de partilha, de solidariedade e de vida para todos os cantos da terra. Que sejam criadas pontes que todos possam passar por ela rumo a eternidade com Deus para sempre.
Tudo por Jesus nada sem Maria!


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

domingo, 9 de abril de 2017

DOMINGO DE RAMOS, EXEMPLO DO PRÍNCIPE DA PAZ

DOMINGO DE RAMOS, EXEMPLO DO PRÍNCIPE DA PAZ


A liturgia de hoje nos faz reviver a entrada de Jesus em Jerusalém festivamente montado em um jumento. Ele foi aclamado por todos com ramos e mantos estendidos. Numa tradição antiga o rei que entra montado em um cavalo está disposto a guerra e enquanto se entrar montado em um jumento mostra que é príncipe da Paz, isto é quer a paz. 

Hoje inicia a semana santa e vamos prosseguir no  caminho da paixão de Cristo para celebrar a Pascoa do Senhor, que é nossa pascoa também. Há dois momentos nesta liturgia de hoje, isto é celebrar a entrada de Jesus em Jerusalém e a leitura da Paixão do Senhor. Aqui temos duas situações o triunfo de um rei humilde e sofrimento com humilhação. O que mais nos deixa perplexo nesse episodio é Jesus propondo a Paz e invés de uma resposta de adesão a isso ele recebe a violência e condenação de cruz como um marginal.

A liturgia bíblica desse domingo nos ajuda a entender esse mistério que o Senhor sofreu e viveu.

O livro do profeta Isaias nos mostra um profeta anônimo que foi chamado por Deus, ele é a testemunha para as nações da salvação que Deus dá a humanidade. Mesmos com todo sofrimento, perseguição e crueldade, ele continua e confia no Senhor. Esse modo de agir é de fidelidade aos projetos que Deus tem para todos. Esse servo de Javé é para nós a figura de Jesus, pois Ele agiu desse modo, foi obediente como cordeiro e foi para o calvário despojado de todo poder para ser crucificado no Monte. Jesus oferece a sua vida para no salvar. (cf. Is 50,4-7)

Na carta de São Paulo aos filipenses nós vemos esse lindo hino cristológico. Jesus é o principio e fim de todas as coisas criadas. Ele foi obediente até o fim enquanto Adão foi desobediente que trouxe a morte, mas Jesus traz para a humanidade a grandeza da realeza que serve e a vida que não se acaba para todos. Jesus não se usurpou da sua condição divina, mas despojou a sua vida na humildade e servidor para que todos nós salvássemos. Essa atitude de Jesus nos mostrou que Ele é o salvador que dá a sua vida. Esses acontecimentos não vão ficar na cruz, pois a sua gloria resplandecerá na sua Ressurreição. Esse caminho de Jesus nos introduz ao nosso caminho nesse mundo. (cf. Fl 2,6-11)

O evangelista de Mateus nos faz introduzir na celebração da Paixão e morte de Jesus. Esse acontecimento nos faz sentir como é o julgamento injusto dos poderosos diante daquele que é o Deus que vem até nós. Mentiras e testemunhos falsos tornaram como se fosse uma verdade para condenar Jesus. Sabemos que Jesus só fez o bem e mostrou o amor de Deus que é misericordioso. 

Essa narrativa da Paixão de Jesus faz nos pensar sobre o nosso agir no mundo. Será que somos autênticos e fieis ao plano de Deus que quer todos sejam salvos, Será que somos capazes defender os inocentes e os injustiçados nesse mundo ou procuramos alternativas para ajudar os que mais precisam de ajuda. O reino de Deus está entre nós e o que podemos fazer para que o mundo seja melhor, portando nós vamos ser realmente testemunha do Cristo nos a nosso agir cristão no mundo. Devemos ser cristão em ação.

Que esta semana santa seja uma oportunidade para nos transformar a uma vida melhor na luta a favor da vida. Que possamos olhar a cruz de Cristo como um trono onde o Rei demonstrou todo seu amor, doando a sua vida completamente e derramando todo seu sangue para que a humanidade se salve, que saia da morte para a vida plena. (cf. Mt 26,14-27,66)

Tudo por Jesus nada sem Maria

Bacharel em Teologia Jose Benedito Jose Benedito Schumann Cunha)