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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Na última catequese do ano, Papa reflete sobre a fé de Maria

Queridos irmãos e irmãs, a fé é fruto de uma intimidade com Deus. Ninguém pode aderir plenamente a Deus se não tiver comunhão com Ele e com todos os irmãos de caminhada. A fé é uma adesão e confiança num Deus que vem até nós. A humanidade se elevou com o sim de Maria que soube entender o proposito de Deus Salvador. Deus não se revela num poder opressor e nem de opulência, mas se revela na singela e simplicidade, visitando Maria através do anjo Gabriel. Deus esperou o sim grandioso de Maria, pois nele o salvador encarnou no seu seio virginal. Uma fé lucida tem ressonância na obediência e no amor a Deus.(1)
"A glória de Deus não se manifesta no triunfo e no poder de um rei, mas revela-se na pobreza de um menino", disse o Santo Padre. Na última catequese de 2012, nesta quarta-feira, 19, o Papa Bento XVI centrou suas reflexões sobre a fé de Maria a partir do mistério da Anunciação. Ele destacou a humildade e a obediência de fé da Virgem Maria. O Pontífice lembrou que o evangelista Lucas conta a história de Maria fazendo um paralelo com a história de Abraão. Da mesma forma que este respondeu ao chamado de Deus para sair da terra onde morava rumo a uma terra desconhecida, também Maria foi confiante no plano do Senhor. (2)
“... assim Maria confia com plena confiança na palavra que lhe anuncia o mensageiro de Deus e torna-se modelo e mãe de todos os crentes”. Bento XVI destacou que a saudação do anjo a Maria é também um convite à alegria; anuncia o fim da tristeza presente no mundo, o fim do sofrimento, da maldade, da escuridão do mal “que parece obscurecer a luz da bondade divina”. O Santo Padre mencionou ainda que a abertura da alma a Deus e à sua ação implica também o elemento que é a treva. Ele lembrou que o caminho de Abraão é marcado pela alegria, quando recebe o filho Isaac, mas também por um momento de treva, quando precisa se dirigir ao monte Moria para cumprir um gesto paradoxal: Deus lhe pede para sacrificar o filho que havia acabado de lhe dar.(2)
Da mesma forma, Maria viveu a alegria na Anunciação e a treva na crucificação do Filho, para poder chegar à luz da Ressurreição. Então Bento XVI destacou que não é diferente quando se trata do caminho de fé de cada um dos fiéis, já que há momentos de luz e outros em que Deus parece ausente. “Mas quanto mais nos abrimos a Deus, acolhemos o dom da fé, colocamos totalmente Nele a nossa confiança – como Abraão e como Maria – tanto mais Ele nos torna capazes, com a sua presença, de viver cada situação da vida na paz e na certeza da sua fidelidade e do seu amor. Isso, porém, significa sair de si mesmo e dos próprios projetos, para que a Palavra de Deus seja a luz que guia os nossos pensamentos e as nossas ações”. Concluindo suas reflexões, Bento XVI enfatizou que os fiéis são convidados, na celebração do Natal do Senhor, a viver esta  mesma humildade e obediência de fé. A próxima audiência do Papa com os fiéis será em 2 de janeiro de 2013. (2)
As palavras do nosso papa nos permitem fundamentar a fé como uma luz que ilumina o nosso ser sem nos cegar. O papa Bento XVI nos faz ver que esta fé percorreu toda a historia da salvação da humanidade. Pela fé nós podemos superar todas as nossas angustias, fraquezas e as quedas no pecado que nos desfiguram como filhos de Deus. Sabemos que a fé exige de nós uma confiança total em Deus. Nada pode abalar a fé que temos em Deus, mesmo diante de tantas desigualdades, misérias, maldades, violências, guerras, epidemias e doenças sérias não ofuscam a nossa certeza no Deus da vida. Nos piores momentos de nossa existência que parece que estamos sem o chão, é aí que encontramos a mão salvadora de Deus nos erguendo para o retorno da graça e da vida com Ele para sempre. Amém (1)
(1)    Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)    www.cancaonova.com

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