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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Universo não é resultado do caos, destaca Bento XVI


Queridos irmãos e irmãs, ao lermos a bíblia, no seu primeiro livro, deparamos com a criação de Deus. Tudo foi ordenado pelo criador com finalidade própria sem erro. Tudo foi achado bom pelo nosso Deus. Nessa criação perfeita e bem ordenada, o ser humano foi criado e destinado a conviver harmoniosamente com a criação. Uma realidade que tinha comunhão com a natureza criada, com o cosmo e com Deus. Esta tranquilidade foi quebrada com a desobediência do ser humano que o tirou da intimidade com Deus, perdendo a graça e a vida. O pecado é negação da nossa comunhão com Deus, ele tira a dignidade da pessoa e a faz escrava e sem futuro. Assim, para que o homem voltasse a comunhão plena com Deus em com todas as coisas, veio Jesus que nos habilitou de novo para a graça, para a vida de comunhão com Deus e com todos.(1)
“O universo não é caos ou o resultado do caos, bem pelo contrário, revela uma complexidade bem ordenada” , observou o Papa Bento XVI, ao receber, nesta quinta-feira, 8, no Vaticano, os sessenta participantes da Assembleia Plenária da Pontifícia Academia das Ciências, que tem como tema: “Complexidade e Analogia nas Ciências: Aspetos teóricos, metodológicos e epistemológicos”. Agradecendo a saudação inicial do diretor desta Pontifícia Academia, o cientista suíço Werner Arber, o Papa observou que a temática abordada toca um importante aspeto, que “abre a uma variedade de perspectivas que apontam para uma nova visão da unidade das ciências” e para “a grande unidade da natureza na complexa estrutura do cosmos e para o mistério do lugar que o homem nele ocupa”.(2)
A paciente integração das variadas teorias, cujos resultados, quando confirmados, constituem os pressupostos para novas investigações, “testemunham – notou o Papa – tanto a unidade do processo científico como também a permanente tendência dos cientistas em direção a uma compreensão mais apropriada da verdade da natureza e a uma visão mais inclusiva da mesma”.“Tal abordagem interdisciplinar da complexidade mostra também que as ciências não são mundos intelectuais desligados uns dos outros, pelo contrário, que estão interligadas entre si e vocacionadas ao estudo da natureza como uma realidade unificada, inteligível e harmoniosa na sua inegável complexidade.”“O universo não é um caos ou o resultado do caos. Pelo contrário, ele aparece cada vez mais claramente como uma complexidade ordenada que nos permite, através da análise comparativa e da analogia, passar da especialização para um ponto de vista mais universal e vice-versa”.(2)
Referindo-se ao tema abordado nesta Assembleia, “Complexidade e analogia”, Bento XVI fez notar como o uso da analogia se tem revelado muito “frutuoso para a Filosofia e para a Teologia, não só como instrumento para uma análise horizontal da realidades da natureza, mas também como estímulo para um pensar criativo sobre um plano transcendental mais elevado”.“O pensamento cristão tem empregado a analogia não só para a investigação das realidades mundanas, mas também como meio de se elevar da ordem da natureza criada à contemplação do Criador.” “Estou convencido da necessidade urgente de um diálogo e cooperação permanentes entre os mundos da ciência e da fé, para construir uma cultura de respeito pelo homem, pela dignidade humana e pela liberdade, a bem do futuro da nossa família humana e para um desenvolvimento sustentável, a longo prazo, do nosso planeta.”(2)
Assim, as palavras do papa Bento XVI, nos ajudam a ter uma claridade diante do universo criado, da terra onde habitamos e do ser humano que se situa como uma obra prima de Deus. A fé não contradiz a ciência e esta não opõe a fé, porque eles permitem a cada um de nós usramos a nossa razão e inteligibilidade das coisas criadas com a vontade de Deus. Somos feitos para continuar a obra que Deus fez e desenvolver técnicas para melhorar o convívio de cada pessoa e dar sentido das coisas criadas. Nada fica sem sentido quando colocamos em evidencia da sua utilidade e do seu papel no mundo. Tudo deve nos voltar para a Deus que tudo é e mercê o nosso louvor e adoração. Amém (1)
(1)    Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)    www.cancaonova.com

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