POR Quintino de Quadros Vieira (*)
Vi ontem à noite a publicidade dos
Correios que anuncia a nova logomarca da instituição, ainda com credibilidade
junto à sociedade brasileira, mas lideranças políticas e partidárias desejam
ansiosamente por fim nessa confiança. Desconfio seriamente das intenções por
trás desta nova embalagem institucional.
Os Correios também sofrem com o processo
de precarização do serviço público, diga-se de passagem, processo provocado.
Funcionários dos Correios terão cobrados no salário, a partir de meados de 2015,
o plano de saúde recebido. Porém, mostra-se na televisão a imagem dos Correios
pós-moderno, dito dinâmico e eficiente.
Não sei até quando essa
dinamicidade e eficiência durará. A previsão não é nada animadora na minha
modesta opinião. Sinto que os Correios são franquiados, fatiados e distribuídos
para quem quiser e puder manter essa empresa, essa entidade em funcionamento.
E ao Estado caberá o
papel de regulador, que não regula nada, apenas recebe os impostos, enche os
bolsos e concede um documento de empresa amiga e parceira da sociedade civil,
enquanto a fiscalização fica na berlinda, só punindo os casos mais escabrosos.
(*) Quintino de Quadros
Vieira é tão só escritor
Antiga
logomarca dos Correios, com desenho mais sério e tradicional
Nova
logomarca dos Correios que ressalta as cores da bandeira brasileira em período
de Copa do Mundo e Eleições
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