amar os inimigos
Queridos irmãos e irmãs, o amor deve ser a medida de nossas relações humanas, pois desta maneira semelhamos a Deus. Nós devemos procurar estar bem com todos e de modo especial com todos que são diferentes de nós. Na vida, nós podemos ter atritos e conflitos que leva a separação e divisão. Tudo isso traz sofrimento ao cristão. Então Jesus propõe esta revolução do amor que nos levar amar todos e principalmente os nossos inimigos.
Oxalá que possamos viver em paz com todos e com alegria caminhar para as maravilhas de Deus em nosso vida até a eternidade. (Jose Benedito Schumann Cunha)
Antes do Angelus tradução zenit.
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No Evangelho deste domingo (Mateus 5: 38-48) - uma dessas páginas que expressa melhor a "revolução" cristã - Jesus mostra o caminho da verdadeira justiça através da lei do amor, que supera a de retaliação, ou seja, "um olho . por olho e dente por dente "Esta antiga regra imposta infligindo transgressores punições equivalentes aos danos causados: a morte a quem matou, amputação para aquele que feriu alguém, e assim por diante. Jesus não pede a Seus discípulos que sofrem do mal, em vez disso, Ele lhes pede para reagir, mas não com outro mal, mas com bondade. Só assim é a cadeia do mal quebrado: um mal leva a outra mal, outro mal leva a outro mal ... Esta corrente do mal está quebrado, e as coisas realmente mudar. Mal na verdade é um "vazio", um vazio de bondade, e isso não pode ser preenchido com outro vazio, mas apenas com "plenitude", ou seja, com a bondade. Represálias não conduzir à resolução de conflitos. "Você fez isso para mim, eu vou fazer isso com você": isso nunca resolve um conflito, nem é cristã.
Para Jesus a rejeição da violência também pode implicar abrir mão de um direito legítimo; e Ele dá alguns exemplos: dar a outra face, para dar a capa ou o seu dinheiro, para aceitar outros sacrifícios (cf. vv 39-42.). No entanto, esta renúncia não significa que as exigências da justiça são ignorados ou contrariada; ao contrário, o amor cristão, que se manifesta de uma maneira especial em misericórdia, representa uma realização mais elevada de justiça. O que Jesus quer nos ensinar é a clara distinção devemos fazer entre justiça e vingança - para distinguir entre justiça e vingança. Retaliação nunca é apenas; estamos autorizados a pedir justiça; é nosso dever de praticar a justiça. Em vez disso, estamos proibidos de vindicar a nós mesmos e de fomentar a retaliação de algum modo, na medida em que <é uma> expressão de ódio e de violência.
Jesus não deseja propor um novo governo civil, mas sim o mandamento de amar o próximo, que inclui também o amor aos inimigos: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (v 44).. E isso não é fácil. Esta palavra não é entendida como uma aprovação do mal feito por um inimigo, mas como um convite em um maior, uma perspectiva magnânima, semelhante ao do Pai celeste, que - diz Jesus - "faz nascer o seu sol sobre maus e os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos "(v. 45). Na verdade, um inimigo também é uma pessoa humana, criada como tal, à imagem de Deus, mesmo se, actualmente, esta imagem é ofuscado pela conduta indigna.
Quando falamos de "inimigos" não devemos pensar, talvez, daquelas pessoas que são diferentes e distantes de nós; falamos também de nós mesmos, que podem entrar em conflito com o nosso próximo, às vezes com nossos parentes. Quantas inimizades existem nas famílias, quantos! Os inimigos são também os que falam mal de nós, que nos caluniam e fazer-nos erros. E não é fácil de digerir isso. Somos chamados a responder a todos com bondade, que também tem as suas estratégias, inspirados pelo amor.
Que a Virgem Maria nos ajude a seguir Jesus, desta forma exigente, o que verdadeiramente exalta a dignidade humana e nos faz viver como filhos de nosso Pai que está nos céus. Que Ela nos ajude a praticar a paciência, o diálogo, o perdão, e assim ser artesãos de comunhão, artesãos de fraternidade em nossa vida diária, especialmente em nossa família.
[Texto original: italiano] [Tradução realizada por Virginia M. Forrester]
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