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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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domingo, 11 de outubro de 2020

A Vinha do Senhor é Israel e também o novo Povo de Deus

  A Vinha do Senhor é Israel e também o novo Povo de Deus




A Liturgia do 27º  domingo do Tempo Comum  continua a imagem da VINHA, que representa Israel, o povo eleito, precursor da Igreja, o novo Povo de Deus que deve produzir frutos para Deus e também celebramos  o dia de São Francisco.

No livro do profeta Isaias temos esse lindo do Cântico da Vinha, que é uma narrativa da história de amor de Deus para com o seu Povo e mostra a infidelidade desse povo escolhido. Sabemos que Deus é bom e quando as coisas não dão certo é porque o homem que age e faz o mal acontecer no mundo. Isso por transgredir a aliança de um Deus que está sempre ao nosso encontro.

O trovador é o profeta, Deus é o amigo que julga o seu povo, que é a Vinha. Aqui vemos um amor de Deus ao Povo e a resposta desse povo a Ele. O agricultor é Deus e escolhe a melhor semente para que haja bons frutos, mas a negligencia dos vinhateiros transforma a terra para ser estéril e assim ela dá péssimo frutos que não serve para nada.

Deus dá toda condição de Trabalho para que possamos produzir bem e com frutos de qualidades. Como não corresponderam o que era previsto pelo agricultor então surge a própria indignação dele diante do resultado péssimo da vinha. Antes ele pensa o que poderia ter feito e o que foi falha da parte dele, mas percebe-se que foi a negligencia e mal serviço que originou toda a má colheita.

Sabemos que a vinha é o povo de Deus, o agricultor é Deus e os frutos seriam o resultado do trabalho feito pelo povo. Como não corresponderam tudo que Deus tinha proposto, então vai ser desfeito pela destruição da vinha e ela foi devastada. Os frutos que Deus espera do povo era a justiça e o direito, mas no seu lugar vieram a violência, o horror e a sua deportação para terra estranha da Babilônia. (cf. Is 5,1-7)

Na carta de São Paulo aos filipenses nos narra os frutos que devem ser produzidos que são decorrentes do nosso compromisso batismal. Devemos estar comprometido com Cristo e com o seu Evangelho. Quais são esses frutos que os cristãos devem produzir na sua vida e na comunidade em que pertencem? A resposta é simples e essa: Recomenda seis “qualidades” que eles devem cultivar com alegria: a verdade, a justiça, a honradez, a amabilidade, a tolerância, a integridade… (cf. Fl 4,6-9)

No Evangelho, Jesus retoma e desenvolve o poema da VINHA que foi falado em Isaias.  Jesus fala de um senhor que emprega na terra  todas as ferramentas necessárias para que a vinha produza bons frutos. Narra também pessoas enviadas para receber a colheita, mas eles as maltrataram e nem o filho do dono da vinha eles o mataram. Mas o dono não vai destruí-la e vai dá-la para outros vinhateiros tomarem conta da vinha  e que ela  produza frutos e que possam entrega-las na hora certa a colheita para o dono. Essa narrativa nos remete a nossa história da salvação.

Deus para resgatar e salvar o povo escolhido envia profetas, mas eles não os ouvem e ainda maltrataram e e matam os seus profetas e por fim Deus manda o seu filho e nem a esse eles o obedecem, matando-o na cruz. Quem ouviu essa parábola que Jesus quiseram pegá-lo pois perceberam que eram deles que Jesus falava. O momento ainda não era propicio.

Essa parábola nos ensina que os grandes da época não permite que a justiça e a verdade sejam feitas a todos, mas infelizmente não deixam que o Reino de Deus seja instaurado, provocando perseguição aos profetas para que não denunciasse os seus maus feitos.

Hoje podemos colocar essa parábola para a nossa realidade de mundo, de comunidade e de família. Há pessoas que tomam conta da missão como algo de sua propriedade e não permitem que outros possam usufruir da Igreja da partilha, da política do bem comum e da família como algo importante.

Alguns destoem a comunidade, a política e a família, provocando violência, desigualdades e injustiça; (Mt 21,33-43)

Que a liturgia desse domingo que participamos nos ajude a entender que devemos ser a Igreja de saída e ainda permite que todos possam participa da vida da comunidade, da família e do mundo para o que o banquete se já para todos. O reino de Deus é de todos e ninguém fica excluídos.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

 Jose B. Schumann Cunha

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