A PALAVRA DE DEUS DEVE SER O GUIA E ROTEIRO PARA A VIDA ETERNA
Queridos irmãos e irmãs em Cristo pelo Batismo. Somos agraciado por Deus sempre. Cada dia de nossa vida deve ser uma ação de graças a Deus que enviou Jesus para que cada um de nós experimentarem no amor de Deus Nele.
Mês de setembro é o mês da Bíblia, isso quer dizer que devemos dar mais atenção a Ela, pois é o livro de excelência, pois é roteiro e guia para a nossa vida a caminho do Reino definitivo que Deus nos prometeu em Cristo.
Jesus abriu a porta do paraíso que estava fechado pelo pecado do orgulho e da autossuficiência de nossos primeiros pais. Eles pensaram que podiam estar longe da comunhão com Deus no Paraíso. Depois da queda perderam a comunhão, a paz, a vida e a felicidade, mas Deus prometeu que ia renovar o mundo através da mulher corajosa que aceitou a proposta de ser a Mãe do Salvador. A mulher do silêncio que meditou alimentou a palavra e amamentou o verbo de Deus, que é Jesus. Ela é a bem-aventurada, que na humildade de seu sim, se pôs a serviço do plano de Deus para que a humanidade voltasse a harmonia no céu e na terra.
Deus quis assim e quem de nós humanos e pecadores podem questionar e ainda desvalorizar o sim maravilhoso dessa mulher que é engrandecida na cheia de graça e na disposição de ser mãe do Emanuel, Deus conosco.
A palavra de Deus deve ser sinal de acolhida, união e amor. Não podemos dividir o tecido de Cristo, pois é como aquela túnica que Cristo que não foi cortada e nem dividida porque era um tecido só e isso podemos, por analogia, associar a Igreja que tem Cristo como cabeça e cada um de nós membros, cada um com a sua função.
Não devemos dividir Cristo em Cristos e ser arrogantes como privilegiados, mas reconhecer que somos servos de Deus em Cristo. Jesus é o pão que se reparte e todos alimentam Dele. Jamais devemos tirar dos outros o direito de sentar ao banquete da vida que Ele mesmo nos oferece, mesmo a gente sendo pobre e longe do direito à vida e da dignidade como pessoa humana. Todos são acolhidos, tem vez e voz.
No Livro de Isaías nos mostra que devemos acolher a Palavra no coração. Os ouvidos devem estar atentos à escuta e aos lábios para anunciar a Palavra de Deus que liberta e salva. O povo sofria no exílio, mas Deus dá o sinal da verdadeira libertação que estava chegando com sinais bem vistos que são: a cura de surdos, mudos, coxos e cegos. Os judeus compreendiam que esses sinais demonstrava que o Messias estará agindo e próximo do Povo. (cf. Is 35,4-7)
Onde estão eles e hoje a onde podemos vê-los? Eles estão nas ruas das nossas cidades, nas filas dos hospitais, na busca de empregos, da moradia digna, de salários justos, de acolhida na sua deficiência e na diversidade da vida. As curas são visíveis quando valorizamos a todos. Para as Paraolimpíadas que estamos tendo no Japão percebemos que alguma dificuldade proveniente de nascimento ou de acidentes não impedem de participar na competição dos jogos olímpicos. E a alegria deles está estampada no rosto de cada competidor.
Na carta de Tiago nos fala e nos exorta para discriminar ninguém e devemos dar atenção principalmente aos pequenos, sofredores e pobres deste mundo. Nesse tempo de pandemia muitos estão desamparados e encontramos muitos com péssimos rendimentos devido a reforma trabalhista e previdenciária que aniquilou o trabalho e as aposentadorias e pensões. Muitos estão gritando socorro por pão material e pão espiritual. Essa covid 19 tem nos afastado de nossos irmãos que precisam de nossa ajuda, acolhida e carinho para amenizar as dores das perdas e das consequências desse mal que assolou a todos nesse mundo. Que sejamos bálsamos regeneradores das pessoas. (cf. Tg 2,15)
O evangelista de Marcos concretiza a profecia de Isaías, Jesus cura, liberta, faz os mudos falarem, os surdos a escutar a sua palavra e coxos andarem. Ele foi sensível aos que estavam à margem do sistema religioso, político e econômico daquele tempo. Hoje devemos ser novamente o braço que levanta o caído e a mão que abençoa, ajuda e cura através de alimentos, de ajuda humanitária, de remédios e carinho do amor que tudo restaura a todos. (cf. Mc 7,31-37)
Devemos abrir os ouvidos, ser pés e mãos que ajudam tantas pessoas que estão sem esperança no labirinto que o sistema que deixa muito calados e paralisados. Não podemos jamais ficar omissos aos gritos dos que estão com fome, sem emprego, sem assistência da saúde e marginalizados na sociedade contemporânea materialista, capitalista, egoísta e hedonista.
Que a liturgia deste domingo nos ajude a estender a mão para sermos uma Igreja autêntica que Cristo quer e não um prédio frio, bonito, mas sem alegria da partilha, do amor solidário que erga os desanimados, os doentes e os que mais precisam de nossa ajuda.
Tudo por Jesus nada sem Maria! Senhor, eis me aqui, envia-nos a onde precisa da sua palavra que salva e liberta.
Sejamos missionários leigos católicos ambulantes e carismáticos. Deus abençoe a todos e uma ótima semana.
bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha zap 12 991349343
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