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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 29 de agosto de 2021

Ângelus: culpar tudo e todos é perder tempo. Purificar é derrotar o mal dentro de nós

 Ângelus: culpar tudo e todos é perder tempo. Purificar é derrotar o mal dentro de nós

 

“Queridos irmãos e irmãs, neste domingo, o Papa Francisco, no Ângelus deste dia, as 12h, hora de Roma e aqui no Brasil era 7:00am. Ele fez uma bela reflexão sobre o significado de cumprir a Lei, não como uma obrigação e ato externo, mas deve ser brotado do coração. O que dá impureza a nossa vida não é o que entra em nós, mas é o que brota do nosso íntimo.

Devemos vigiar para não termos inveja, nem ódio, nem programar vingança, nem praticar adultério, corrupção que mata as pessoas e toda forma de pecado que aniquila a pessoa porque saiu dentro de si. Devemos orar, vigiar e fazer penitencia como uma oração sincera e um jejum para dominarmos a má inclinação.” (José B. Schumann Cunha)"

Ângelus: culpar tudo e todos é perder tempo. Purificar é derrotar o mal dentro de nós

É tempo de purificar: este é o convite do Papa Francisco. "Se olharmos dentro de nós, encontraremos quase tudo aquilo que detestamos fora." Que Maria, então, purifique nosso coração, superando o vício de culpar os outros e de reclamar de tudo.

"Há um modo infalível para vencer o mal: começar a derrotá-lo dentro de nós." Assim o Papa Francisco comenta o Evangelho deste domingo, 22º do Tempo Comum.

A Liturgia mostra alguns escribas e fariseus escandalizados com a atitude dos discípulos de Jesus de não lavar as mãos antes de tocar os alimentos.

“Por que Jesus e os seus discípulos ignoram essas tradições?”, questiona o Papa, explicando que para o Mestre é importante restabelecer a fé ao seu centro. É um risco observar formalidades externas colocando em segundo lugar o coração da fé. "Também nós muitas vezes 'maquiamos' a alma." Para Francisco, trata-se do risco de uma religiosidade da aparência: aparecer bem por fora, esquecendo de purificar o coração.

“Há sempre a tentação de ‘sistematizar Deus’ com alguma devoção exterior, mas Jesus não se contenta com este culto. Não quer exterioridade, quer uma fé que chegue ao coração.”

Palavras revolucionárias

A este espanto dos escribas e fariseus, Jesus responde: "O que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora. Mas é de dentro do coração humano que saem as más intenções". O Papa define essas palavras como “revolucionárias”, porque Jesus inverte a perspectiva: não faz mal o que vem de fora, mas o que nasce de dentro. Isto diz respeito também a nós, observa o Pontífice.  Com frequência, pensamos que o mal provenha sobretudo de fora: dos comportamentos dos outros, de quem pensa mal de nós, da sociedade. “É sempre culpa dos ‘outros’: das pessoas, de quem governa, do azar. Parece que os problemas chegam sempre de fora. E passamos o tempo a distribuir as culpas; mas passar o tempo a culpar os outros é perder tempo.”

Culpar os outros é perda de tempo

Nervosismo, ressentimento, tristeza e acidez afastam Deus do coração: “Não se pode ser realmente religioso na lamentação”, recorda ainda Francisco.

“Peçamos hoje ao Senhor que nos liberte de culpar os outros. Peçamos na oração a graça de não desperdiçar o tempo poluindo o mundo com reclamações, porque isto não é cristão.” O convite de Jesus é a olhar a vida e o mundo a partir do nosso coração, pedindo que Ele o purifique para tornar o mundo mais limpo. “Se olharmos dentro de nós, encontraremos quase tudo aquilo que detestamos fora”, afirma o Papa. Portanto, indica Francisco, há um modo infalível para vencer o mal: começar a derrotá-lo dentro de nós. Os primeiros Pais da Igreja e também muitos monges, acrescenta o Pontífice, afirmam que o primeiro passo no caminho da santidade é acusar a si mesmo.

"Quantos de nós, num momento do dia ou da semana são capazes de acusar a si próprios? 'Sim, mas esta pessoa me fez isto, fez aquilo, o outro fez uma barbaridade... Mas eu faço o mesmo. É uma sabedoria: aprender a acusar a si mesmo. Tentem fazer isto, lhes fará bem. A mim faz bem, quando consigo."

“Que a Virgem Maria, que transformou a história através da pureza do seu coração, nos ajude a purificar o nosso, superando antes de tudo o vício de culpar os outros e de reclamar de tudo.”

"Iluminados com as palavras do nosso Papa Francisco, possamos rever as nossas atitudes dentro da Igreja, da comunidade e questionar as nossas relações e práticas familiares, sociais, políticas e religiosas pra verificar se estamos julgando algo externo do tradicionalismo e não ver o sentida da obediência a Deus, da Tradição e da escuta da Palavra de Deus e do Magistério que foi deixado por Cristo na pessoas de Pedro e de seus sucessores.(José B. Schumann Cunha)"

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2021/08/29/14/136162296_F136162296.mp3

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