ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 1 de novembro de 2025

Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu

  Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu



Queridos irmãos e irmãs no batismo em Cristo. Pela fé nos lembramos dos que foram antes de nós e somos gratos por ter vivido com eles. A saudade nos faz sentir um pouco perto das lembranças vividas com as pessoas que amamos nesta vida. Neste dia oramos e agradecemos a Deus pela vida deles entre nós.

Muitas lembranças chegam em nossa memória e como é bom isso. A esperança e a fé nos animam nesta jornada. Deus nos dá força e ânimo de continuarmos caminhando neste mundo. Nada pode nos separar do amor de Deus entre nós. Celebrar este dia é crer e ter a fé que nos leva a eternidade, agora eles estão no céu juntamente como os santos e anjos em Deus.

O que vai iluminar a nossa fé é a liturgia deste dia. Não é para ficarmos tristes, mas devemos encher o nosso coração de esperança, fé e amor em Cristo vivo e ressuscitado.

No livro de Jó (Jó 19, 1.23-27) , nós vemos o clamor dele a Deus. Ele passou por muitos sofrimentos e perdas. Bens materiais e humanos foram tirados dele, mas ele não perdeu a fé no Deus vivo. Assim ele diz: "Eu sei que o meu Redentor está vivo, e por último se levantará sobre a terra".

Devemos seguir o exemplo de Jó, pois a fé nos ajuda a não apagar a nossa crença em Deus da vida . Portanto a morte não é fim, mas uma passagem breve para a vida em abundância no céu com Deus para sempre. Sabemos que Jesus venceu a morte e a nossa dor da partida de nossos entes queridos nos faz ter um bálsamo regenerador no Cristo ressuscitado   em nosso coração;

A primeira carta de Paulo aos coríntios (1Cor 15,20-24ª-28) nos fala em bom tom que Cristo ressuscitou verdadeiramente e Ele é a garantia da nossa fé na vida eterna que Ele nos deu com a sua morte e ressurreição. Jesus foi o primeiro e nós vamos ressuscitar um dia com Ele. Todos que estão com Cristo vão ter a garantia da ressurreição para uma vida eterna com Deus para sempre. Vai ser um dia de Páscoa.

No Evangelho de Lucas  (Lc 12,35-40) nos fala da vigilância para ter o encontro com o Senhor. Aqui a figura é de um servo que espera o Senhor com vela acesa e não a deixa apagar porque não sabe a hora que Ele virá. “Ficai preparado, porque o Filho do Homem vai chegar   na hora em que menos o esperardes”. Esperar é ter a esperança e amor com o coração ardoroso voltado para Deus.

Um Deus que nos quer bem sempre. Assim devemos estar prontos para o Senhor quando vier até nós. Assim nós concluímos que as três leituras deste domingo nos dão alegria e esperança na vida e não na morte, a fé de Jó, a vitória de Cristo e a vigilância, todos eles não dão o norte a seguir e deste modo não vamos ficar perdidos e sem rumo. Não se deve ter tristeza mas esperança no Deus da vida.

Que esta liturgia nos ajude a viver a conversão a Deus e ter um coração agradecido pelos presentes que as pessoas deixaram em nossa vida e que a gratidão nos encha o nosso coração. Está na esperança e no amor de Deus sempre.

Para viver essa esperança e certeza. Acredita na vida eterna é a mola que nos leva a Deus e que possamos voltar novamente a casa do Pai agradecido e que a nossa fé seja revigorada na Palavra de Deus e na Eucaristia. O salvador está vivo para sempre.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Shallon Adonai. Servus Christi semper.

Jose B. Schumann


domingo, 14 de setembro de 2025

Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora

  Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora




Queridos irmãos e irmãs, hoje celebramos a exaltação da Cruz. Essa cruz é salvadora e nos traz a salvação. Naquele tempo a cruz era desonra e morte horrível para os criminosos. Mas condenaram Jesus injustamente em um tribunal noturno e como a região era de domínio dos Romanos, levaram Jesus para Pilatos, que era governador de Jerusalém. E ele com medo de perder o poder condena Jesus a morrer na cruz. Mas a cruz tornou-se Bendita.

A cruz para nós é símbolo da nossa salvação e que fomos agraciado por um Deus que quis doar-se completamente pela humanidade toda. Seu sangue apagou a nossa culpa e nos permitiu que as portas do céu fossem novamente para aqueles que querem aderir a Cristo. Deus mostrou o seu supremo amor por nós e Jesus foi obediente até a morte de Cruz no projeto de salvação de nosso Deus.

A liturgia nos mostrará como que a haste e a cruz são sinais de salvação para nós e que nos mostra o amor de Deus que nos ama infinitamente.

No livro de Números (Nm 21,4b-9) temos o episódio da Serpente de Bronze e o povo estava a caminho, exausto pela caminhada e enjoado pelo maná e devido a isso ficaram contra Deus e contra Moisés. Deus castiga os revoltosos com as serpentes venenosas, mas o povo se arrepende e pede perdão a Deus. Deus aceita e manda Moisés fazer uma haste com uma serpente de bronze e que olhar para ela era salvos da picada da cobra.

Aqui podemos dizer que o mesmo instrumento que causa morte para salvar a vida do povo e assim Deus usa a cruz de madeira para dar a salvação ao Povo decaído pelo pecado. A cruz onde Cristo morreu é sinal de libertação e salvação de todos nós.

Na carta de Paulo aos filipenses (Fl 2,6-11) temos o hino cristológico onde Deus despojou da sua condição divina e quis se entregar à humanidade para salvá-la do mal e do pecado. Assim está escrito "Esvaziou-se, humilhou-se, se fez obediente até a morte de CRUZ. Mas Deus o exaltou... tornando-o 'Senhor' do universo." Com a festa de hoje, Jesus é proclamado glorioso na Santa Cruz. Assim podemos venerá-la com grande amor.

No evangelho de João (Jo 3,13-17) nos mostra Jesus como fonte de vida que sai da sua cruz salvadora. O martírio é feito na doação de um Deus que nos ama infinitamente. A cruz não é um amuleto mas um objeto que podemos carregar com gratidão a Jesus. É um sinal que levamos no peito. No Batismo somos marcados com o sinal da cruz.

A cruz é para nós libertação e é uma demonstração que o amor de Deus é infinito pela humanidade. Na cruz Jesus perdoa todos os algozes dizendo: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". E para o bom ladrão ele disse: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso..." Jesus nos mostra o rosto misericordioso de Deus Pai.

Desde cedo aprendemos pelos nossos pais o sinal da cruz que fazemos ao levantar, antes das refeições, nas orações pessoais e nas liturgias da Igreja e quando passamos em frente de uma igreja católica.

Que esta liturgia nos ajude a estar com Cristo na dor, no sofrimento, dando graças a Deus pela sua bondade e amor. Viva a santa cruz.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

Servus Christi semper!!!

Jose Benedito!

domingo, 7 de setembro de 2025

Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!

 Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!



Leão XIV se inspirou na mãe do imperador Constantino, Santa Helena, para explicar a parábola do tesouro escondido, narrada em Mateus 13,44. Jesus é este tesouro, pelo qual vale a pena entregar a nossa vida.

“Esperar é escavar”: este foi o tema da audiência jubilar realizada pelo Papa Leão na manhã deste sábado, 6 de setembro.

Na Praça São Pedro, já enfeitada com a tapeçaria dos futuros santos Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, o Pontífice recebeu milhares de peregrinos vindos a Roma seja para o Jubileu, seja para a cerimônia de canonização deste 7 de setembro.

Em sua catequese, o Santo Padre comentou a parábola do tesouro no campo, descrita no Evangelho de Mateus, na qual Jesus descreve o Reino de Deus: é preciso escavar para romper a crosta da realiadade e reacender a esperança.

Papa saúda lusófonos na Praça São Pedro

Assim que os cristãos puderam professar publicamente a sua fé, os discípulos começaram a escavar, em especial nos locais da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A tradição recorda a mãe do imperador Constantino, Flávia Júlia Helena, como a alma daquelas escavações. Ao invés de desfrutar dos prazeres da corte, preferiu colocar-se nas pegadas de Cristo na periférica Jerusalém. O grande tesouro descoberto por Helena foi a Santa Cruz.

“Eis o tesouro escondido pelo qual vender tudo! A Cruz de Jesus é a maior descoberta da vida, o valor que modifica todos os valores.”

Helena pôde compreender tudo isso porque ela mesma carregou por muitos anos a própria cruz, já que foi repudiada pelo marido e distanciada do filho Constantino. Não obstante as dores e desilusões, manteve-se uma mulher à procura, decidiu se tornar cristã e sempre praticou a caridade, jamais se esquecendo dos humildes dos quais ela mesma provinha.

“Cultivar o próprio coração requer empenho. É a principal missão. Mas escavando se encontra, curvando-se nos aproximamos sempre mais daquele Senhor que se despojou de si mesmo para se tornar como nós. A sua Cruz está sob a crosta da nossa terra.”

Podemos até caminhar orgulhosos, calcando distraidamente o tesouro sob nossos pés, concluiu o Papa. Mas se nos tornarmos como crianças, conheceremos outro Reino, outra força. “Deus está sempre sob nós para nos elevar.”

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-09/papa-leao-xiv-audiencia-jubilar-sabado-6-setembro.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

O Seguimento de Jesus precisa de coragem para segui-lo

 O Seguimento de Jesus precisa de coragem para segui-lo



Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos celebrando o 23° Domingo do Tempo Comum; como é bom celebrar o mês da Bíblia. Esse é o tempo favorável para estarmos em contato com ela e que seja a luz do nosso caminho. Hoje a Igreja tem dois novos santos jovens e que eles possam iluminar a vida de cada pessoa, principalmente os mais desvalidos deste mundo.

A palavra de Deus nos exorta para o desprendimento e renúncia de tudo que nos separa de Deus e dos irmãos. A felicidade é ser uma pessoa para Deus. O que nós podemos fazer para estar com Deus sempre?

O livro da Sabedoria (Sb 9,13-19) nos orienta para buscar a iluminação da sabedoria que traz a verdadeira riqueza e felicidade. Só Deus basta e é Ele que traz o sentido da vida. Se tivermos tudo mas não houver a comunhão com Deus através do amor sincero aos irmãos e a Deus que dá sentido à nossa vida. A Santidade nos abraça a Deus sempre, Voltemos para Deus sempre.

Na Carta a Filemom (Fm 9b-10.12.17) nos fala e aplica a si as consequências do seguimento de Jesus. E ele intercede a favor do escravo fugitivo Onésimo junto ao seu dono para que olhe nele não como escravo mas um irmão. Quem liberta e aceita Jesus se torna filho livre de Deus. O escravo não sabe que fazer, mas estar com Deus nos torna filhos e livres das armadilhas deste mundo. Somos salvos diante de Deus.

No evangelho de Lucas (Lc 14,25-33) nos mostra Jesus nos exortando para o seguimento dele. Devemos assumir a cruz e seguir Jesus de modo pleno. Seguir Jesus é procurar ser amigo de Cristo na luta da vida e não desanimar nunca. Jesus não era demagogo e nem ostentador mas é Deus que caminha na mensagem de salvação para nós. Quem busca Jesus é ser uma vida sem fama, mas servos que servem a Ele numa vida de desprendimento.

Como se deve seguir Jesus, aqui estão as três condições: 1. Desapego; 2. Disponibilidade e 3. Renúncia. Não é um segmento momentâneo, mas permanente. A santidade é um aroma agradável que chega até Deus. A festa no céu tem duas estrelas radiantes que nos inspiram ao seguimento de Jesus que nos dá a razão da nossa vida em Cristo.

Que a Igreja nos faça acolhido na Palavra proclamada e na eucaristia que nos alimentam para sermos uma Igreja de saída. Amar Deus nos pobres e na eucaristia sempre. Que possamos converter sempre e que a misericórdia nos abrace sempre.

Que a palavra de Deus nos ajude a ter uma alegria que não dissipa.

 Missionarius Christi semper, Tudo por Jesus, nada sem Maria.

 Jose B. Schumann

domingo, 24 de agosto de 2025

O Papa: “a porta estreita”, a salvação passa pelas escolhas difíceis e impopulares O Papa Leão XIV no Angelus deste domingo (24/08): as palavras de Jesus “servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos”. Silvonei José – Vatican News “Ao mesmo tempo que nós, às vezes, julgamos quem está longe da fé, Jesus põe em crise “a segurança dos crentes”. Foi o que destacou o Papa Leão XIV ao introduzir o Angelus deste domingo (24/08) e comentar a imagem do Evangelho da “porta estreita”, usada por Jesus para responder a alguém que lhe perguntou se são poucos os que se salvam. Ouça e compartilhe "Com efeito, diz-nos que não basta professar a fé com palavras, comer e beber com Ele celebrando a Eucaristia ou conhecer bem os ensinamentos cristãos. A nossa fé é autêntica quando envolve toda a nossa vida, quando se torna um critério para as nossas escolhas, quando nos torna mulheres e homens que se comprometem com o bem e apostam no amor, tal como fez Jesus". Fiéis na Praça São Pedro Fiéis na Praça São Pedro (@Vatican Media) O Senhor não quer, certamente, desanimar-nos, disse o Papa. “As suas palavras servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos. Na realidade, eles não compreenderam que não basta realizar atos religiosos se estes não transformam o coração: o Senhor não quer um culto separado da vida e não lhe são agradáveis sacrifícios e orações que não nos levam a viver o amor aos irmãos e a praticar a justiça”. “É bonita a provocação que nos chega do Evangelho de hoje”, acrescentou o Papa leão. Fiéis na Praça São Pedro Fiéis na Praça São Pedro (@Vatican Media) Recordando que Jesus “não escolheu o caminho fácil do sucesso ou do poder”, mas, para nos salvar, atravessou a “porta estreita” da Cruz, o Papa salientou que Jesus é “a medida da nossa fé”, “a porta que devemos atravessar para sermos salvos, vivendo o seu mesmo amor e tornando-nos, com a nossa vida, agentes de justiça e paz”. Vídeo “Às vezes, isso significa fazer escolhas difíceis e impopulares, lutar contra o próprio egoísmo e gastar-se pelos outros, perseverar no bem onde parece prevalecer a lógica do mal, e assim por diante”. Mas – continuou –, ao ultrapassar esse limiar, descobriremos que a vida se abre diante de nós de uma maneira nova e, desde já, entraremos no espaçoso coração de Deus e na alegria da festa eterna que Ele preparou para nós”. E o Santo Padre concluiu: “Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a atravessar com coragem a “porta estreita” do Evangelho, de modo que possamos abrir-nos com alegria à largura do amor de Deus Pai”.

 O Papa: “a porta estreita”, a salvação passa pelas escolhas difíceis e impopulares



O Papa Leão XIV no Angelus deste domingo (24/08): as palavras de Jesus “servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos”.

“Ao mesmo tempo que nós, às vezes, julgamos quem está longe da fé, Jesus põe em crise “a segurança dos crentes”. Foi o que destacou o Papa Leão XIV ao introduzir o Angelus deste domingo (24/08) e comentar a imagem do Evangelho da “porta estreita”, usada por Jesus para responder a alguém que lhe perguntou se são poucos os que se salvam.

"Com efeito, diz-nos que não basta professar a fé com palavras, comer e beber com Ele celebrando a Eucaristia ou conhecer bem os ensinamentos cristãos. A nossa fé é autêntica quando envolve toda a nossa vida, quando se torna um critério para as nossas escolhas, quando nos torna mulheres e homens que se comprometem com o bem e apostam no amor, tal como fez Jesus".

O Senhor não quer, certamente, desanimar-nos, disse o Papa. “As suas palavras servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos. Na realidade, eles não compreenderam que não basta realizar atos religiosos se estes não transformam o coração: o Senhor não quer um culto separado da vida e não lhe são agradáveis sacrifícios e orações que não nos levam a viver o amor aos irmãos e a praticar a justiça”.

“É bonita a provocação que nos chega do Evangelho de hoje”, acrescentou o Papa leão.

Recordando que Jesus “não escolheu o caminho fácil do sucesso ou do poder”, mas, para nos salvar, atravessou a “porta estreita” da Cruz, o Papa salientou que Jesus é “a medida da nossa fé”, “a porta que devemos atravessar para sermos salvos, vivendo o seu mesmo amor e tornando-nos, com a nossa vida, agentes de justiça e paz”.

“Às vezes, isso significa fazer escolhas difíceis e impopulares, lutar contra o próprio egoísmo e gastar-se pelos outros, perseverar no bem onde parece prevalecer a lógica do mal, e assim por diante”. Mas – continuou –, ao ultrapassar esse limiar, descobriremos que a vida se abre diante de nós de uma maneira nova e, desde já, entraremos no espaçoso coração de Deus e na alegria da festa eterna que Ele preparou para nós”.

E o Santo Padre concluiu: “Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a atravessar com coragem a “porta estreita” do Evangelho, de modo que possamos abrir-nos com alegria à largura do amor de Deus Pai”.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-08/papa-porta-estreita-salvacao-escolhas-dificeis-angelus.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A salvação é para quem entra pela porta estreita

 A salvação é para quem entra pela porta estreita



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo a liturgia do 21º Domingo do Tempo comum. Faltam 13 domingo para terminar o ano litúrgico.  O tema deste domingo é a Salvação. Deus oferece a todos, mas somente quem consegue passar pela porta estreita entra no Reino de Deus. Para isso é preciso sacrifício e renúncia do mal.

A liturgia bíblica nos ajuda a entender melhor essa situação para nós.

No livro do Isaías (Is 66,18-21) nos fala que Deus vai nos dar a salvação e é para todos, mas é preciso que esteja em comunhão com ele. Deus chamará a todos para a salvação. Assim está escrito: "Eu virei para reunir os homens de todos os povos; eles virão e verão a minha glória".

E algo novo, pois agora é para todos como está dito: "Escolherei estrangeiros devotos ao meu nome... e os enviarei como missionários para anunciar a minha salvação".

Na carta aos Hebreus (Hb 12,5-7.11-13) nos afirma uma verdade que não se pode ser ignorada, pois a salvação é somente através de Deus e não tem outro caminho. Devemos deixar ser guiados por Deus. Como um pai ele corrige e repreende para que não percamos o caminho correto.

O bom caminho é através de Cristo que deu a vida por nós. A herança está disponível para alcançar até o seu fim. Deus nos ama muito.

No Evangelho de Lucas (Lc 13,22-30) nos fala que a salvação é para todos diferente do pensamento dos judeus que achavam que eram só eles. Hoje muitas seitas pensam assim, pois acham que só pertencer a uma denominação de Igreja já é salvação.

Um banquete nos espera e o convite deve ser aceito e ter a veste da justiça e misericórdia. Para entrar no reino de Deus é pela porta estreita e poucos entram por ela, pois muitos querem viver as coisas do mundo sem Deus.

Cabe a nós resolver entrar com mudança de vida. Deixar as coisas que nos afastam de Deus. A conversão é hoje. Agora o sim é para Deus numa vida nova. O homem cai e surge o homem novo com a graça de Cristo.

Deus vai nos reconhecer pelas nossas atitudes boas e que possamos ser bem vindo ao banquete do Reino de Deus. Vamos entrar pela porta estreita na comunhão que Cristo nos oferece todo dia na eucaristia e na Palavra.

Que esta liturgia de hoje nos ajude a sermos pessoas novas comprometidas com o reino numa vida melhor.

Jose B. Schumann

Pax Christi, missionarius Christi semper!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Assunção de Maria é a certeza da nossa nova realidade no céu

 Assunção de Maria é a certeza da nossa nova realidade no céu 



Queridos irmãos e irmãs em Cristo. Estamos celebrando o 20 º Domingo do Tempo comum. Neste celebra a Solenidade da Assunção de Maria aos céus. Passado o tempo terreno, Maria adormeceu no Senhor. Ela foi levada ao céu de corpo e alma.  Ela não sofreu a corrupção do Corpo devido ao pecado original, porque ela foi concebida sem pecado para poder ser a mãe de Cristo que não teve pecado apos nascer.

Se ela tivesse pecado, então podia passar esse pecado para Jesus, pois Jesus teria pecado, então Jesus nasce de Maria cheia de graça e sem pecado. A igreja desde os primórdios acreditava nisso. Maria está sem pecado e foi assunta aos céus. Isso é uma verdade de fé. Se Deus queria assim quem somos nós para dizer o contrário.  

Dia 01/11/1950 o Papa Pio XII declarou o dogma da imaculada conceição. Temos quatro dogmas marianos: Maria, mãe de Deus, Perpétua virgindade de Maria, a imaculada Conceição e a Assunção de Maria. É questão de fé católica. Assim está na constituição “Munificentissimus Deus no qual assim diz: "Depois elevar a Deus muitas e repetidas orações e invocar a luz do Espírito da Verdade, para a glória de Deus Todo-Poderoso, que deu à Virgem Maria a sua peculiar benevolência; para honra de seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta mãe e para a alegria e felicidade de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos apóstolos Pedro e Paulo e nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o percurso de sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória do céu ". 

No livro do Ap (11,19a;12,1-6a.10a) nos mostra uma mulher vestida de sol com uma coroa de 12estrelas que estava sendo perseguida para matar o filho recém-nascido. Essa mulher na tradição é reconhecida como Maria que dá a luz o Cristo Salvador que governará com cetro de ferro.  

Ele é o rei humilde sem ostentação e nem usurpa deste poder real. Ele ´servo sofredor que vai servir para todos até a morte de cruz como maior gesto de amor e doação de um Deus que quer nos livrar da escravidão do pecado que nos mata eternamente. Maria vence o mal e esmaga a serpente em vista do Cristo, a razão de seu viver. 

Na 2ª carta de Paulo aos Coríntios (1 Cor 15,20-27) nos fala que Jesus é a primícia na sua ressurreição, pois cada um será ressuscitado quem for de Cristo. Maria foi a primeira depois de Cristo que seu corpo não foi corrompido pela morte, pois ela foi bem a bem aventurada de Deus que nasceu sem pecado pelos méritos de Cristo, nosso senhor e salvador. Maria é a nova Eva que já tinha pensado pelo nosso Deus, pois ela não foi seduzida pelo demônio e Jesus é o novo Adão que vai restaurar a humanidade inteira Nele em vista da nossa salvação. 

No Evangelho de Lucas (Lc1,39-56) vemos Maria ir às pressas para a casa de Isabel, sua prima que estava grávida para ajudá-la. Ela caminhou às pressas pelas montanhas da Judéia na casa de sua prima. Assim que Maria saudou Isabel, esta ficou cheio do Espírito e disse: quem sou eu para receber a Mãe do meu salvador. A criança que estava no ventre de Isabel ficou alegre e ela cheio do Espírito Santo disse: Bem aventurada você que creu e Deus está fazendo maravilha.

Mesmo com esse elogio, Maria não se ensoberbece e canta o Magnificat. Maria é a serva humilde que vem servir a sua prima por três meses e volta para sua casa para completar o tempo de sua gestação.  O mais importante é ter a fé, esperança e a caridade que se torna viva na presença de Maria, a peregrina que vem para servir. Somos peregrinos de esperança, pois Deus é amor. Com Maria podemos todos estar um dia no céu pela graça de Cristo numa vida de seguimento do Cristo vivo. 

Tudo por Jesus nada, sem Maria. Missionarius Christi semper!

Jose B. Schumann 

domingo, 10 de agosto de 2025

A vigilância e a fé são importantes

  A vigilância e a fé são importantes



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 19º Domingo do Tempo comum. A igreja nos convida a ter fé vigilante apesar deste mundo ser violento e nunca perder as forças na fé em Deus e não desanimar. O nosso Deus é fiel e ele está conosco sempre como antigamente e está conosco até hoje. Se tivermos a Palavra de Deus no nosso coração e é ela que vai nos direcionar a Jesus que nos diz: “não tenhais medo...”. Deus está presente em todos os lugares.

 No livro da Sabedoria (Sb 18,6-9 nos recorda e nos fala para os dias de hoje. Israel fez a experiência de Deus no êxodo, Deus presente na libertação do Povo no Egito. O povo de Deus recordava os feitos do Deus libertador para não esquecer que pode superar todas as dificuldades e desafios naquela época e hoje também.

A Noite da libertação houve luto e extermínio para o Povo egípcios. Por não obedecer vários alertas que Moisés fez a Ele, por fim os primogênito e o filho foram dizimados pela morte. Os judeus tiveram a liberdade e alegria de passar pelo Mar Vermelho, pois Deus os acompanhava com uma coluna de fogo e os iluminava enquanto os egípcios estavam na escuridão.

O passado vivido não se pode esquecer, pois é nele que podemos ter esperança e nunca deixar de lado isso. É muito importante para não percamos a esperança e fé por Deus é presente na nossa história humana. A marcha libertadora é marcada pela aliança que Deus faz com seu Povo em Moisés.

Na carta aos Hebreus (Hb 11,1-2.8-19) temos os modelos de fé das pessoas na história da nossa salvação. Essa fé alimenta a esperança de podermos caminhar nesta terra rumo ao céu. Aqui seguem alguns exemplos de fé do povo de Deus:  Pela fé, obedeceu a Deus, deixa a pátria e parte para o desconhecido..., Pela fé, acredita ter um filho, apesar da idade avançada..., Pela fé, aceita a ordem divina de sacrificar Isaac, pela fé, caminhou pela vida como peregrino, sem desanimar, de olhos postos na pátria definitiva.

Se tem fé as dificuldades não será motivo de desanimar e ficar parados no caminho sem ter a esperança de dias melhores. Mesmo que pareça impossível, a fé remove montanhas, pois Deus é fie, como foi para Abraão e Sara no passado, dando Isaac e uma descendência sem fim.

No Evangelho (Lc 12,32-48), vemos Jesus no Caminho de Jerusalém e os apóstolos que estavam com Jesus tinham medo ainda tinha pouca fé. O contexto histórico era hostil ao projeto de Deus trazido por Jesus. Jesus afirmava que o Reino de Deus vem porque é obra do Pai disse Jesus. Jesus afirma: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino". Jesus ainda os exorta: "Vigiai... o Senhor pode chegar quando menos esperamos."

Então Jesus nos fala de três parábolas para que possamos ficar atentos e abertos na fé. São elas: "Felizes dos empregados que o senhor encontra acordados quando chegar. Em verdade vos digo: se cingir, os fará sentar-se à mesa e os servirá"; O Ladrão que chega de surpresa é como a vinda do Senhor que vem no fim de nossa existência. O ladrão pode vir, mas devemos estar vigilantes para que eles não nos roubem e por fim o administrador fiel que vai cuidar dos bens do padrão, pois não sabe a hora que ele chega.

Tudo isso é para nós ficarmos atentos e ter fé firme em Cristo para que saiamos do caminho que nos leva ao Pai. Jesus é o caminho, a verdade e a vida e somente Ele nos leva ao Pai.

Hoje celebramos o dia dos pais, uma vocação importante que Deus nos dá a cada pai para que possa com a graça de Cristo educar os filhos na religião e nos preceito que está na Igreja dada por Cristo por ser sinal da sua presença espiritual na Palavra e na Eucaristia. Parabéns a todos os pais.

Que esta liturgia nos ajude a não perder a fé e nem ficar desatentos neste mundo para que Deus esteja presente na vida de todos.

 Tudo por Jesus nada sem Maria!

 Servus Christi semper!!!

 Jose B. Schumann Cunha

sábado, 26 de julho de 2025

Lisboa: Leão XIV envia mensagem à inauguração do Parque Papa Francisco

Lisboa: Leão XIV envia mensagem à inauguração do Parque Papa Francisco



Leão XIV associa-se à inauguração do Parque Papa Francisco e espera que "se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz". Encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves, leu a mensagem que recorda "os lindos momentos passados em Portugal".

O Papa Leão XIV uniu-se nesta quinta-feira (24/07) à cerimónia de inauguração do Parque Papa Francisco, em Lisboa, através de uma mensagem, manifestando a vontade de que o apelo à paz do antecessor se eternize, destacou a Agência Ecclesia.

“O atual sucessor de Pedro formula votos de que, com o ato de vincular o espaço onde decorreu a última fase da Jornada Mundial da Juventude à figura inspiradora do Papa Francisco, se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz, à convivência fraterna, à construção de pontes, ao diálogo entre gerações, ao cuidado da natureza, à oferta de uma sólida esperança para os nossos jovens e crianças”, refere o texto.

Ecclesia destacou que o encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves, foi o responsável por ler a mensagem, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, numa cerimónia em que participaram também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o patriarca de Lisboa, dom Rui Valério, e o cardeal Américo Aguiar.

O Papa Leão XIV agradeceu a quem teve “tão nobre iniciativa” de atribuir o nome do Papa Francisco ao Parque Tejo, que acolheu a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, associando-se ao momento e saudando todos os que nele participam.

O pontífice “revive com gratidão os lindos momentos passados em Portugal e recorda o rosto feliz do Papa Francisco no meio dos jovens de todas as partes do mundo, marcados pelas mais variadas culturas e unidos pela mesma alegria”.

O Papa Leão XIV recordou o momento da vigília durante a JMJ Lisboa 2023, a 5 de agosto, em que naquela zona ribeirinha, Francisco “desafiou os presentes a pensar em alguém que tivesse sido nas suas vidas um raio de luz”.

“Hoje, com a presente homenagem, evocar a pessoa luminosa de Francisco não faz olhar só para trás, mas convoca a promover a cultura da amizade social de abertura a todos, todos, todos, com uma particular preferência pelos pobres, tal como o ensina Jesus Cristo”, destacou.

No final da mensagem, confiante de que o testemunho do seu antecessor será guardado, o Papa Leão XIV, com sentimentos de viva comunhão, assegurou nas suas orações uma particular lembrança de dom Rui Valério e de todos os habitantes da zona metropolitana de Lisboa e, de bom grado, invocou “sobre as respetivas autoridades civis, eclesiásticas e militares copiosas bênçãos celestiais”.

A cerimónia ficou marcada pelo descerramento de uma placa evocativa da atribuição do topónimo “Parque Papa Francisco”, das intervenções de D. Rui Valério, que abençoou o espaço, e de Carlos Moedas, seguindo-se um momento musical protagonizado pelo padre Vítor Silva.

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Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”

   Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”



O Papa Leão XIV enviou uma mensagem aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA, que se realiza em Detroit, Michigan, neste mês de julho.

Nas suas palavras aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA o Santo Padre evidenciou que em meio aos muitos desafios que o nosso mundo enfrenta neste momento, entre os quais os conflitos armados generalizados, as divisões entre os povos e os desafios relacionados com a migração forçada, os esforços para promover a não violência são mais necessários do que nunca. “É bom lembrar - escreveu o Papa -, que após a violência da crucificação, as primeiras palavras do Cristo ressuscitado aos apóstolos foram palavras de paz, “uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante”.

O Papa Leão XIV destacou em seguida que Jesus continua a enviar os seus seguidores ao mundo para que se tornem criadores de paz na sua vida quotidiana. Nas paróquias, nos bairros e, sobretudo, nas periferias, é ainda mais importante que uma Igreja capaz de reconciliação esteja presente e visível.

“Rezo especialmente – continuou o Pontífice -, para que o seu encontro inspire todos na Pax Christi EUA, a trabalhar para transformar as suas comunidades locais em ‘casas de paz’, onde se aprende a desarmar a hostilidade através do diálogo, onde se pratica a justiça e se conserva o perdão. Dessa forma, vocês ajudarão muitas mais pessoas a acolher o convite de São Paulo a viver em paz com seus irmãos e irmãs”.

Enfim, o Santo Padre confia a Assembleia à intercessão de Maria, Mãe da Igreja, e concede a sua Bênção Apostólica como penhor de abundantes graças celestiais.

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A Oração do Pai nosso é importante

 A Oração do Pai nosso é importante


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 17º Domingo do tempo comum. Já estamos na metade do ano litúrgico. A Igreja nos convida a refletir sobre a importância da oração e como se deve fazê-la. A oração é o diálogo mais sincero que devemos fazer com Deus e Ele está pronto para nos ouvir.

A liturgia nos fala de duas orações, isto é a de Abraão e a outra de Jesus. Vamos ter um olho atento para podermos orar bem.

No livro do Gênesis (Gn 18,20-32) nos mostra Abraão intercedendo pelo povo de Sodoma e Gomorra. Ele se mostra um pai que tem a preocupação com seu povo. Aqui é a primeira vez que um mortal conversa com Deus. É um modelo de oração para nós. Aqui percebemos que não é uma repetição de palavra mas um conversa sincera com Deus criador e Deus se mostra compaixão aos pedidos até esgotar todas as chances para aquelas cidades sejam salvas da destruíção por Deus.

A oração de Abraão foi espontânea, confiante, humilde e respeitosa. Ele expõe tudo que está no seu coração a Deus de amor. Deus quer um Povo obediente e que seja bom nas atitudes e gestos na obediência a Deus.

O Salmo 108 nos recorda e ainda nos encoraja a pedir com confiança a Deus e Ele sempre nos atende. Aqui a invocação é a forma de saber e confiar ao Deus que sempre está pronto nos atender,

Na carta de Paulo (Cl 2,12-14) nos mostra que a oração cristã que se faz por nós na consciência e na certeza que Cristo nos resgatou do pecado e das armadilhas do mal e ainda de crer que somos de Cristo. No Batismo fomos selados para Cristo para sempre.

O evangelista Lucas (Lc 11,1-13) nos mostra que o próprio Jesus nos ensina como rezar e a confiança que de filhos no Deus que tudo pode, pois Ele é Pai. Jesus era um homem de oração. Isso mostra a importância da oração. O Espírito Santo nos ajuda a rezar e orar.

Os apóstolos pediram a Jesus como se deve orar. Então Jesus ensina-os a rezar na oração do Pai nosso. Nesta oração reconhecemos que Deus é Pai e santo por excelência e nós suplicamos seu reino. Devemos ter a consciência que a vontade Dele é soberana porque Ele é bom sempre. Deus nos dá o pão que mata a fome, nossa fome tanto material como espiritual.

Devemos reconhecer que somos pecadores e que devemos pedir perdão a Deus e esse perdão é condicionado a perdoar os outros que nos ofendem ou fazem mal. Jesus nos mostra um juiz rui que atende a súplica da mulher que quer justiça na sua causa e Ele nos salienta se um juiz mal atende e ainda mostra que um pai nunca vai dar algo ruim para o filho quando, pois é pai imagina Deus, que é Pai e bom, então Ele nos atende sempre porque é Pai.

Assim a oração é a união do homem para com Deus e Ele vem ao nosso socorro.

Que esta liturgia nos ajude a sermos dóceis ao Espírito Santo e que a nossa oração seja de súplica e agradecimento, pois a confiança que temos que Deus já está nos atendendo.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Missionarius Christi semper!!!

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann

sábado, 12 de julho de 2025

Jubileu dos Jovens: disponível o guia geral para os peregrinos

 

Jubileu dos Jovens: disponível o guia geral para os peregrinos



Tudo pronto online: do programa aos aplicativos, dos kits à "Julia", a assistente virtual que explica como se locomover na cidade. Todas as informações necessárias para o grande evento de 28 de julho a 3 de agosto em Roma, que culminará com a Missa do Papa Leão XIV no campo romano de Tor Vergata

Vatican News

O guia geral do Jubileu dos Jovens já está online, contendo todas as informações úteis para se preparar e viver da melhor forma o grande evento que acontecerá em Roma de 28 de julho a 3 de agosto de 2025. O Jubileu dos Jovens prevê, de fato, um rico programa de celebrações, encontros e momentos de festa que envolverão centenas de milhares de jovens de todas as partes do mundo. Haverá, para todos, a possibilidade de ir em peregrinação às Portas Santas e de receber a indulgência jubilar aproximando-se do sacramento da reconciliação. Além disso, os jovens terão a oportunidade de encontrar o Papa Leão XIV, na vigília de oração de sábado, 2 de agosto, e na Missa de domingo, 3 de agosto, em Tor Vergata. O Guia fornece informações práticas sobre o programa, mobilidade, Kit do Peregrino, Passe do Jubileu, com informações sobre transportes e refeições. As mesmas informações estão presentes no aplicativo oficial "Iubilaeum25", disponível na App Store para iOS e na Play Store para Android.


O programa

Quanto aos detalhes do programa, a chegada dos grupos está prevista para segunda-feira, 28 de julho. Na terça-feira, 29, às 19h, será realizada uma Missa de boas-vindas na Praça de São Pedro, enquanto nos dias seguintes (30 e 31 de julho), das 10h30 às 18h, está previsto o Diálogo com a cidade, uma série de atividades de caráter cultural, artístico e espiritual distribuídas pelas principais praças de Roma.

Na sexta-feira, 1º de agosto, das 10h30 às 18h, será a "Jornada Penitencial": no Circo Máximo, todos os jovens terão a oportunidade de se aproximar do Sacramento da Reconciliação para se preparar para o dia culminante do Jubileu a eles dedicado. O sábado, 2 de agosto, será o dia do encontro com o Papa Leão XIV no campo de Tor Vergata, local histórico e simbólico onde João Paulo II encontrou jovens de todo o mundo durante o Jubileu de 2000. A vigília com o Papa será das 20h30 às 21h30. Das 15h às 20h, todos os presentes poderão desfrutar de momentos de entretenimento com música e testemunhos. Em seguida, pernoitarão em sacos de dormir na área do evento, aguardando a Missa de domingo, 3 de agosto, presidida pelo Papa.

Passes, kits e transportes

Em relação às informações técnicas e logísticas, cada pessoa inscrita no Jubileu receberá um pass de acordo com o pacote adquirido no momento da inscrição. O pass, que deve estar sempre visível, também inclui o ticket para alimentação e o ticket para transporte. Cada inscrito receberá um kit oficial do Jubileu, que contém: uma sacola do Jubileu; duas camisetas; um chapéu tipo safari; uma garrafa de plástico reciclado; um lenço; um terço-pulseira. Para o Jubileu dos Jovens, está previsto um reforço das linhas de transporte envolvidas, e a acessibilidade às áreas e eventos jubilares será garantida para pessoas com deficiência. Para pessoas com deficiência visual e auditiva, recomenda-se o download do aplicativo "Vatican for All" para acompanhar os principais eventos.

As Portas Santas

Durante o evento, todos os grupos terão a oportunidade de atravessar as Portas Santas das Basílicas Papais sem necessidade de reserva. Dada a alta afluência prevista, pede-se, contudo, que se inicie o caminho "com paciência e espírito de acolhimento", prontos para enfrentar eventuais filas e tempos de espera. O acesso às Portas Santas poderá ser feito a partir das 8h. Para atravessar a Porta Santa de São Pedro, é necessário ir à Pia Pia, onde os voluntários acolherão os diversos peregrinos e grupos e os conduzirão em peregrinação à Porta, por meio de um percurso guiado.

O "Testimonium"

Participando dos eventos jubilares ou realizando a peregrinação à Porta Santa, será possível obter um testimonium, que é o certificado oficial que atesta a peregrinação realizada e a visita aos Túmulos dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Este poderá ser solicitado no site e, posteriormente, retirado unicamente no Ponto de Informação do Jubileu, na Via della Conciliazione. Será personalizado, fornecendo o próprio nome aos voluntários presentes no local.

"Julia", a assistente virtual para todos os peregrinos

Entre as novidades que a Prefeitura de Roma disponibilizará aos jovens peregrinos que chegam à cidade está "Julia", a assistente virtual acessível via aplicativo e site. Ela oferece informações úteis aos peregrinos, como: Indicações de mobilidade: tempos de espera para transportes públicos, conexões ferroviárias, aeroportuárias e tarifas de táxi. Sugestões para explorar a cidade: restaurantes (por área, tipo e orçamento), pontos de informação turística, banheiros públicos, locais de interesse cultural, museus e eventos. Atualizações úteis: calendário das celebrações jubilares, farmácias de plantão, tempos de espera em prontos-socorros e alertas da Proteção Civil. Com "Julia", os peregrinos terão um recurso completo para aproveitar ao máximo sua experiência em Roma durante o Jubileu.

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/jubileu-jovens-vade-mecum-guia-geral-eventos-roma-vigilia-papa.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

Em Barcelona a beatificação do marista Lycarion May, educador dos pobres

Em Barcelona a beatificação do marista Lycarion May, educador dos pobres



O cardeal Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, presidiu neste sábado, 12 de julho, a Missa que elevou às honras dos altares o Irmão Lycarion, jovem religioso suíço, educador dos pobres na Espanha, martirizado durante as revoltas populares de 1909. O postulador afirma: ele testemunhou o Evangelho não com pregação ou aulas magnas, mas com a proximidade, o diálogo e o respeito

“Para ir a Pueblo Nuevo é preciso estar disposto a dar a vida." Assim dizia Lycarion May (nascido François Benjamin), o irmão marista que neste sábado, 12 de julho, foi beatificado em Barcelona, na Espanha. A celebração teve lugar ao meio-dia na Igreja de São Francisco de Sales e foi presidida, em representação do Papa, pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos.

Da Suíça à Espanha

O "Pueblo Nuevo" de que Lycarion falava era o bairro pobre da cidade catalã, habitado por famílias carentes e em situação de vulnerabilidade, onde ele atuou como educador. Nascido em 21 de julho de 1870, em Bagnes, Suíça, aos 18 anos foi aceito no Instituto dos Irmãos Maristas. Após a primeira profissão religiosa (15 de agosto de 1888), na qual assumiu o nome de Lycarion, foi enviado a Mataró, na Catalunha. Depois de fazer a profissão perpétua, em 15 de agosto de 1893, foi transferido para a comunidade de Girona, na primeira escola dirigida pelos Irmãos Maristas na Espanha.

A morte

Após uma experiência nos Países Bascos como diretor de uma creche, ele foi chamado de volta a Barcelona para fundar e dirigir uma escola chamada Patronato Obrero de San José, no bairro de Pueblo Nuevo. O estouro de uma revolta popular deu origem à chamada "Semana Trágica" de Barcelona, quando a população insurgiu contra o alistamento obrigatório decretado pelo governo espanhol. Disso resultaram saques e incêndios, inclusive de igrejas, conventos e instituições de ensino católicas. Na noite entre 26 e 27 de julho de 1909, o edifício escolar dos padres maristas foi incendiado. Na manhã do dia 27, abriram fogo contra os religiosos. Irmão Lycarion foi mortalmente atingido e seu corpo foi martirizado com golpes de pedras e de machete.

Palavras do postulador

"Irmão Lycarion foi martirizado em um mundo conflituoso — explica o postulador, irmão Guillermo José Villarreal Cavazos, à mídia vaticana —, um mundo semelhante ao nosso, entre conflitos e guerras. “A herança espiritual do religioso pode ser resumida em três pontos: Viveu sua vocação destacando a fraternidade como um chamado universal, reconhecendo-se irmão de todos. Foi um educador muito presente para seus alunos, demonstrando que o Evangelho não se transmite só através da pregação ou de aulas magnas, mas com a proximidade, o diálogo e o respeito. Por fim, a interculturalidade: Lycarion era um suíço que dedicou sua vida na Espanha. Sua vida nos desafia a viver em ambientes interculturais, promovendo a compreensão, a reconciliação e a paz”.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/barcelona-beatificacao-marista-lycarion-may.html

Devemos ser como o bom Samaritano

 Devemos ser como o bom Samaritano


Queridos irmãos e irmãs, se queremos seguir Jesus com segurança em vista da vida eterna, temos que percorrer o caminho que Jesus nos prescreve que é a caridade aos mais necessitados. Se amamos a Deus devemos amar a todos os


irmãos. Hoje o mundo precisa de muitos samaritanos que ajudam sem pensar nas despesas.

O caminho existe mas poucos percorre nele devido ao egoísmo e o individualismo que não pensam no próximo necessitado;

A liturgia bíblica deste domingo nos responde a pergunta como chegar na plenitude no céu na esta jornada na terra.

No livro Deuteronômio (Dt 30,10-14) nos mostra Moisés convidando o Povo de Deus a aderir aos Mandamentos que o próprio Deus deu a ele. Assim Moisés fala: "Ouve a voz do Senhor, teu Deus, e observa todos os seus Mandamentos". E ainda fala: "Esta lei não está acima de tuas forças... pelo contrário, ela está bem perto de ti, está em tua boca e em teu coração".

Que maravilha é isso, pois uma lei que não é obstáculo para nós, mas um sinal no caminho que nós fazemos aqui na terra rumo aos céus. Os mandamentos de Deus não é imposição de Deus para o povo, mas algo que sendo posto em prática no meio do povo ajuda a ter bom convívio e comunhão com Deus libertador e com todos, respeitando e preservando assim a dignidade humana.

Na carta de Paulo aos Colossenses (Cl 1,15-20) nos fala que Cristo é o modelo e imagem do Deus invisível que é amor e Cristo é o primogênito das criaturas que é samaritano perfeito da humanidade. Jesus assumiu a nossa humanidade e a elevou no patamar da dignidade humana nos tornando filhos adotivos de Deus. Isso nos faz merecedor do céu em Cristo. Cabe a nós seguirmos Ele com a autenticidade de vida.

O evangelista Lucas (Lc 10,25-37) nos mostra que Jesus  é Deus e o jovem rico que reconhece a divindade de Cristo quando disse: Bom mestre e Jesus falou bom é só Deus e eu sou. Jesus responde a pergunta dele: o que eu devo fazer para alcançar a vida eterna? E Jesus responde o que diz a Lei? Então Jesus resume os muitos preceitos usados pelo em dois:  o amor a Deus e ao próximo.

O caminho é este, mas como o mundo está longe dele. Há muita violência, ódio e desrespeito com a vida humana e com o planeta que está gritando para que pare de destruir as matas e o meio ambiente. Se praticarmos o amor a Deus e aos irmãos, então teremos a vida.

Ainda há muitos que respondem como o jovem rico: quem é o meu próximo? A ideia de próximo era somente os membros da comunidade, mas Jesus vai além. Ele nos fala da parábola do bom samaritano. Ele nos conta sobre o homem caído machucado por um ladrão que fica caído pelo caminho. Neste lugar passa o levita, o fariseu que ignora a pessoa machucada e passa adiante por outro caminho.

Isto acontece bem hoje em dia, mas passa um samaritano que era excluído do povo de Deus por ser de outra região, e é esse que socorre assumindo o homem faz os primeiros curativos e o deixa numa hospedaria, pagando as despesas e ainda diz quando voltar se tiver mais custo pagarei.

Este gesto de amor e misericórdia do samaritano é elogiado por Jesus. Jesus pergunta sobre a parábola quem foi próximo ao homem machucado. Prontamente ele respondeu foi o samaritano. Jesus ainda fala ao jovem para que venda tudo e O siga. Ele se entristece porque era muito rico. Assim, Cristo fala como é difícil o rico entrar no céu. Essa análise que Jesus fez nos dá um alerta para que não apeguemos muitas com as coisas deste mundo e nem acumulemos muito, pois isso atrapalhar de seguirmos Jesus.

Queridos irmãos e irmãs, ser próximo significa sermos misericordiosos e ter a compaixão aos que mais sofrem na doença e na marginalidade do mundo. Não basta achar que é a pessoa é um coitado ou que ela nada faz para sair daquela situação de exclusão, mas sermos o bálsamo regenerador que cura e salva a pessoa da situação de miserabilidade no corpo e na ala,

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais humanos e próximos aos que mais sofrem neste e ainda colocando em prática o amor que temos a Deus no gesto de caridade a todos, principalmente aos que mais sofrem.

Tudo por Jesus, nada sem Maria.

 Missionarius Christi semper!

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann

sábado, 28 de junho de 2025

Nós temos Pedro e Paulo, colunas firmes da Igreja de Cristo

 Nós temos Pedro  e Paulo, colunas firmes da Igreja de Cristo


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando hoje a festa de São Pedro e São Paulo, duas colunas que sustentam a Igreja de Cristo. Os dois têm uma missão diferente: um é para guiar a Igreja e confirmar os fiéis na fé em Cristo e outro é ser missionário para pregar e estender o anúncio do Evangelho em todas as partes. Que os levam a fazer isso? É o amor e a fé em Cristo e a Igreja para que ela seja sinal da salvação no mundo.

Pedro é a rocha firme que reconhece o Cristo às margens do lago e continua seguindo o Cristo na vida apostólica da Igreja. Reconhece que Cristo é o Filho de Deus vivo. Paulo é diferente, ele é um missionário árduo da causa de Cristo, teve o privilégio de ver Jesus que apareceu no caminho de Damasco. De perseguidor tornou-se um seguidor, divulgando e vivendo com a graça de Cristo

Quem tem um encontro pessoal com Cristo, a sua vida muda radicalmente. O homem velho do pecado surge o homem novo com a graça de Cristo.

Pedro e Paulo representam duas dimensões diferentes, mas complementares e viveram com alegria a comunhão na diversidade...

No livro dos Atos dos Apóstolos (At 12, 1-11) nos mostra Pedro preso com hora marcada para morrer e vigiado por 16 soldados como se fossem um bandido muito perigoso. Aqui vemos a comunidade na frente da prisão rezando e Deus ouviu as preces do povo e intervém, libertado misteriosamente Pedro.

Deus está sempre agindo a favor do povo e nós somos sempre preferidos por Ele. Deus caminha conosco sempre nos ajudando e animando na caminhada.

Na Carta de Paulo aos Timóteo (2 Tm 4,6-8.17-18) nos fala que Paulo está preso, esperando o julgamento final da sua situação. Ele desabafa com seu companheiro de missão Timóteo e faz a revisão do seu trabalho de missionário, levando a boa nova de Cristo aos gentios.  E assim ele diz: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, conservei a fé..."

Agora velho e cansado pelo trabalho e pelas lutas que teve de enfrentar, confia no Senhor, justo Juiz e aguarda o prêmio merecido...que demostra de fé e confiança em Deus. Na serenidade dos que creem em Deus em todos os momentos.

No Evangelho (Mt, 16,13-19) temos um episódio de Jesus com os apóstolos:  uma fala do caráter cristológico, isto o Cristo centro na pergunta quem sou eu. Temos que ter Jesus como centro do nosso trabalho missionário. Outra cenário é eclesiológico, é a Igreja que deverá ser firmada na fé de Pedro em Cristo. Ele terá a primazia na Igreja com a chave que fechas as portas para os hereges e abre aos que creem em Cristo e vive conforme os ensinamentos da boa nova. Deus nos quer salvos e libertos do mal que atrapalha de sermos livres. Jesus é o Cristo filho do Deus vivo.

Devemos seguir Jesus com convicção e ser coerentes no discipulado, levando a Palavra, a Eucaristia e encorajamento aos desanimados pela realidade de morte que eles vivem.

Deus quer que tenhamos vida e em abundância. Viva São Pedro e São Paulo e o nosso Papa Leão XIV

Que esta liturgia nos anime a sermos missionários corajosos na alegria e na tristeza e com coragem em todas as adversidades que nos abatem.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!! Missionarius Christi semper!!!

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann


sábado, 21 de junho de 2025

Quem é Cristo para você

 Quem é Cristo para você



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 12º Domingo do tempo comum. Hoje uma pergunta se faz importante para todos os cristão: Quem é Cristo para você? Cristo não é magico e nem um shopping center. também celebramos o dia do imigrante.

Ele é o salvador que está ao nosso lado sempre, nos apoiando e nos ajudando a enfrentar as lutas do dia a dia.

A liturgia bíblica nos ajuda e podemos responder essa pergunta quem é Jesus para você?

No livro de Zacarias (Zc 12,10-11;13,1) , ajuda cada de nos a termos um resposta segura. Esse profeta nos fala de um servo sofredor, que é o homem justo e inocente. Ele foi transpassado e que faz cada um de nós para a conversão a Ele e voltar a Deus. Ele é o agente da salvação do povo. Cabe a cada um de nós sermos gratos e mudar de vida para que Deus aja de modo maravilhoso na vida das pessoas que querem estar com Ele.

Na carta aos Gálatas (Gl 3,26-29) no mostra que o batismo nos reveste de Cristo. Assim tornamos filhos de Deus em Cristo. A vida velha deve ser largada para traz e viver uma vida nova em Deus com a graça de Cristo. Atitude nossa deve ser de entrega a Deus e aos irmão no amor gratuito que eleva a dignidade dos irmãos. Somo novas criatura no Cristo que nos salvou do pecado. Devemos aderir a Ele plenamente na comunidade cristã.

No evangelho (Lc 9,18-24), essa passagem confirma o que foi dito no livro do profeta Zacarias. Jesus depois de orado, já no fina da sua atividade da Galileia faz um pergunta aos apóstolos para saber o que eles pensam sobre Ele e a sua missão.

A pergunta que Jesus faz: quem é Ele e o que o povo pensava dele. Essa pergunta é importa ate hoje para nós. O povo pensava que era João Batista, Elias ou antigos profetas. Eles acreditava na volta como uma reencarnação. Mas Jesus era Deus e não podia ser um deles. Caindo por terra a teoria da reencarnação.

 O apóstolos e os discípulos de Jesus já tinha uma ideia amadurecida de Jesus.

Então jesus faz uma pergunta importante: "mas para vós, tornou Jesus, quem sou Eu?” - Pedro, em nome de todos, responde: "Tu és o CRISTO de Deus".

Essa profissão de fé de Pedro é importante, pois da veracidade de quem é Jesus. Nós seguimos o Cristo vivo. Ele não é um como os outros. E jesus terá uma caminho de sofrimento, será traido e sofrerá um julgamento e justo e morto na crus.

Mas para seguir Ele tem que assumir a cruz como está escrito: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia, e siga-me". E conclui: "Aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem a perder, por minha causa, esse se salvará".

Então, seguir Jesus não é ter uma vida fácil e nem ficar desfrutando de uma vida  boa e de privilegio. O importante estar com Jesus no caminho dos pobres e dos que sofre neste mundo. Repartir o pão e ser misericordioso são precisos para os que seguem Jesus.

  Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Ad Christum pertinemus, Dominum vitae!

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Eucaristia fonte de vida e força

 Eucaristia fonte de vida e força



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando a Festa de Corpus Christi. Esta festa é comunhão e unidade entre todos os cristãos católicos. A eucaristia é o sacramento do amor doado no pão para dar força a nossa fé. Somos unido em Cristo na comunhão e na comunidade que se reúne em Cristo na Palavra e no pão eucarístico. Jesus nos ensina que nós devemos dar de comer aos famintos.

Jesus nos ensina que devemos partilhar o pão como Ele mesmo fez na última ceia, procurando tirar em nosso meio a ganância, o orgulho e a insensibilidade com os mais sofridos.

No livro do Gêneses (Gn 14,18-20) vemos Melquisedec oferece a Abraão e seus homens que estavam cansados, dando lhes pão e vinho, depois de os abençoar invocando o nome de Deus sobre ele. Deus nos concede a benção na generosidade. Aqui pode dizer que é a figura de Cristo que no altar nos dá o pão e o vinho que nos ajuda a caminhar com fé.

Embora há diferenças e até rivais, mas mesmo assim oferece o pão da unidade e é isso que deve acontecer no nosso banquete eucarístico. Aqui há um convite para nós que repartir o que temos dar roupas que não se lassa para os mais necessitado.

Aqui se fala que nós somo sacerdotes para servir. Assim está escrito: "Tu és sacerdote segundo a ordem de Melquisedec". (Sl 109)

Na primeira carta aos coríntios (1 Cor 11,23-26) nos da Eucaristia e ela não é compatível com as discórdias e brigas entre os irmãos. Eucaristia significa uma nova ordem que é partilha de dons, amor e perdão com os que erram para eles voltam ao bom caminho. Devemos estar unido a Cristo, com os irmão de caminhada na comunidade.

Se não somos convertidos para participar no banquete da vida e assim estamos assinando a nossa própria condenação e assim como está escrito: “come e bebe a própria condenação” (1 Cor 11,28-29). E se assim for estamos só no teatro e mentira num celebração que o próprio Cristo oferece para darmos vida em abundância.

No Evangelho, Lucas (Lc 9,11b-17) nos fala da multiplicação dos pães. Onde está Jesus há fraternidade e multiplicação dos pães. Isso acontece quando partilhamos o que temos e ninguém fica com fome. São gesto simples que apagam a nossa avareza e ostentação.   

O reino é feito de acolhida e escuta. Multidão foram ouvir Jesus, ficou tarde, os apóstolos preocupados com a hora que já se fazia tarde e as pessoas com fome estavam. Foi falar com Jesus para despedir essa multidão.

O que tinham em dinheiro era insuficiente para matar a fome do pouco, mas Jesus os adverte de vocês mesmo dê comer a eles. Os apóstolos falam: como compra se tinham pouco dinheiro. Aqui acontece o milagre da partilha um garoto com 5 pães e dois peixes deu –os para repartir. Deste o modo o milagre aconteceu da multiplicações dos pães.

Quando queremos fazer o bem a graça do amor se torna presente e milagres da da fartura se torna realidade.

Oxalá se cada pessoa, ricos e pobres partilharem o que temos tudo se torna melhor e ninguém passa fome.

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais solidários e que haja partilha em nossa Igreja. Não podemos ficar insensíveis aos que mora na rua enquanto muitos ficam em cosas paroquiais e mansões com um conforto exagerado. Devemos  ser a Igreja no meio do povo com diz o nosso Papa Leão XIV.

Em resumo, o Papa Leão XIV tem defendido uma Igreja unida, que se aproxima dos mais necessitados, que promove a partilha e a vida simples, e que busca a paz e a alegria em Deus.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria.

Servus Christi semper at Missionarius Christi semper!!!

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann

quarta-feira, 18 de junho de 2025

o amor deve ser sincero

 Evangelho de 18 de junho

Dom Mário Spaki, bispo de Paranavaí, comenta o Evangelho de Mateus 6,1-6.16-18

Jesus pede retidão de intenção para vencermos a vaidade e o fingimento: Não pratiquem as boas ações na frente dos homens só para serem vistos e homenageados por eles. Ao contrário, quando fizerem o bem, façam com sinceridade de coração.

Como viver este Evangelho no dia de hoje?

Fazer o bem ao próximo com sinceridade de coração: Aquela comida preparada com carinho para a família, que você sabe que todos gostam... Aquele bom dia caloroso, verdadeiro, aos colegas de trabalho... Aquele elogio sincero, que nasce no fundo do nosso coração, dirigido à pessoa a quem se olha nos olhos; Aquela mensagem whatsapp para saber como está um amigo adoentado... Fazer tudo, tudo no dia de hoje, com sinceridade, sem fingimento e estaremos vivendo este santo Evangelho!

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2025-06/evangelho-18-junho-2025-dom-mario-spaki.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

sábado, 14 de junho de 2025

Papa Leão XIV: somos chamados a criar novos sinais de esperança

  Papa Leão XIV: somos chamados a criar novos sinais de esperança



"Tu és a minha esperança" é o tema da mensagem do Papa Leão XIV para o 9° Dia Mundial dos Pobres que será celebrado em 16 de novembro próximo. "Todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança", escreve o Santo Padre no texto, divulgado nesta sexta-feira.

Foi divulgada, nesta sexta-feira (13/06), a mensagem do Papa Leão XIV para o 9° Dia Mundial dos Pobres que será celebrado em 16 de novembro próximo, 33° Domingo do Tempo Comum.

O tema do 9° Dia Mundial dos Pobres deste ano é "Tu és a minha esperança", extraído do Salmo 71. "No meio das provações da vida, a esperança é animada pela firme e encorajadora certeza do amor de Deus, derramado nos corações pelo Espírito Santo. Por isso, ela não decepciona. O Deus vivo é, verdadeiramente, o «Deus da esperança», que em Cristo, pela sua morte e ressurreição, se tornou a «nossa esperança». Não podemos esquecer que fomos salvos nesta esperança, na qual precisamos permanecer enraizados", escreve o Papa.

Pobre, testemunha de uma esperança forte e confiável

Segundo Leão XIV, "o pobre pode tornar-se testemunha de uma esperança forte e confiável, precisamente porque professada numa condição de vida precária, feita de privações, fragilidade e marginalização. Ele não conta com as seguranças do poder e do ter; pelo contrário, sofre-as e, muitas vezes, é vítima delas. A sua esperança só pode repousar noutro lugar. Reconhecendo que Deus é a nossa primeira e única esperança, também nós fazemos a passagem entre as esperanças que passam e a esperança que permanece. As riquezas são relativizadas perante o desejo de ter Deus como companheiro de caminho porque se descobre o verdadeiro tesouro de que realmente precisamos".

"A pobreza mais grave é não conhecer a Deus", recorda o Papa, "embora importantes, todos os bens desta terra, as realidades materiais, os prazeres do mundo ou o bem-estar econômico não são suficientes para fazer o coração feliz".

“Frequentemente, as riquezas iludem e conduzem a situações dramáticas de pobreza, sendo a primeira dessas ilusões pensar que não precisamos de Deus e conduzir a nossa vida independentemente d’Ele.”

A seguir, lembra as palavras de Santo Agostinho: «Seja Deus todo motivo de presumires. Sente necessidade d’Ele para que Ele te cumule. Tudo o que possuíres fora d’Ele é imensamente vazio».

A esperança nasce da fé

"A esperança cristã, à qual a Palavra de Deus remete, é certeza no caminho da vida, porque não depende da força humana, mas da promessa de Deus, que é sempre fiel. Por isso, desde os primórdios, os cristãos quiseram identificar a esperança com o símbolo da âncora, que oferece estabilidade e segurança. A esperança cristã é como uma âncora, que fixa o nosso coração na promessa do Senhor Jesus, que nos salvou com a sua morte e ressurreição e que retornará novamente no meio de nós", escreve ainda Leão XIV, sublinhando que a "esperança nasce da fé, que a alimenta e sustenta, sobre o fundamento da caridade, que é a mãe de todas as virtudes. Precisamos de caridade hoje, agora. Não é uma promessa, mas uma realidade para a qual olhamos com alegria e responsabilidade: envolve-nos, orientando as nossas decisões para o bem comum. Em vez disso, quem carece de caridade não só carece de fé e esperança, mas tira a esperança ao seu próximo".

O Papa recorda que a caridade é «o maior mandamento social». "

“A pobreza tem causas estruturais que devem ser enfrentadas e eliminadas. À medida que isso acontece, todos somos chamados a criar novos sinais de esperança que testemunhem a caridade cristã, como fizeram, em todas as épocas, muitos santos e santas.”

"Os hospitais e as escolas, por exemplo, são instituições criadas para expressar o acolhimento aos mais fracos e marginalizados. Eles deveriam fazer parte das políticas públicas de todos os países, mas as guerras e as desigualdades frequentemente ainda o impedem. Hoje, cada vez mais, as casas-família, as comunidades para menores, os centros de acolhimento e escuta, as refeições para os pobres, os dormitórios e as escolas populares tornam-se sinais de esperança: são tantos sinais, muitas vezes ocultos, aos quais talvez não prestemos atenção, mas que são muito importantes para se desvencilhar da indiferença e provocar o empenho nas diversas formas de voluntariado", ressalta.

Os pobres não são um passatempo para a Igreja

De acordo com o Pontífice, "os pobres não são um passatempo para a Igreja, mas sim os irmãos e irmãs mais amados, porque cada um deles, com a sua existência e também com as palavras e a sabedoria que trazem consigo, levam-nos a tocar com as mãos a verdade do Evangelho. Por isso, o Dia Mundial dos Pobres pretende recordar às nossas comunidades que os pobres estão no centro de toda a ação pastoral. Não só na sua dimensão caritativa, mas igualmente naquilo que a Igreja celebra e anuncia. Através das suas vozes, das suas histórias, dos seus rostos, Deus assumiu a sua pobreza para nos tornar ricos. Todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança".

Leão XIV recorda que "este é o convite que emerge da celebração do Jubileu".

“Não é por acaso que o Dia Mundial dos Pobres seja celebrado no final deste ano de graça. Quando a Porta Santa for fechada, deveremos conservar e transmitir os dons divinos que foram derramados nas nossas mãos ao longo de um ano inteiro de oração, conversão e testemunho.”

"Os pobres não são objetos da nossa pastoral, mas sujeitos criativos que nos estimulam a encontrar sempre novas formas de viver o Evangelho hoje. Diante da sucessão de novas ondas de empobrecimento, corre-se o risco de se habituar e resignar-se. Todos os dias, encontramos pessoas pobres ou empobrecidas e, às vezes, pode acontecer que sejamos nós mesmos a possuir menos, a perder o que antes nos parecia seguro: uma casa, comida suficiente para o dia, acesso a cuidados de saúde, um bom nível de educação e informação, liberdade religiosa e de expressão", sublinha o Papa no texto.

Combate às antigas e novas formas de pobreza

"Promovendo o bem comum, a nossa responsabilidade social tem o seu fundamento no gesto criador de Deus, que dá a todos os bens da terra: assim como estes, também os frutos do trabalho do homem devem ser igualmente acessíveis. Com efeito, ajudar os pobres é uma questão de justiça, muito antes de ser uma questão de caridade", recorda o Santo Padre, detendo-se nas palavras de Santo Agostinho: «Damos pão a quem tem fome, mas seria muito melhor que ninguém passasse fome e não precisássemos ser generosos para com ninguém. Damos roupas a quem está nu, mas Deus queira que todos estejam vestidos e que ninguém passe necessidades sobre isto».

O Papa deseja que "este Ano Jubilar possa incentivar o desenvolvimento de políticas de combate às antigas e novas formas de pobreza, além de novas iniciativas de apoio e ajuda aos mais pobres entre os pobres. Trabalho, educação, habitação e saúde são condições para uma segurança que jamais se alcançará com as armas", conclui o Pontífice, congratulando-se com as iniciativas já existentes e com o compromisso manifestado diariamente no mundo "por um grande número de homens e mulheres de boa vontade".

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-06/papa-leao-xiv-mensagem-dia-mundial-pobres-novos-sinais-esperanca.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A melhor Comunidade é a Trindade Santa

 A melhor Comunidade  é a Trindade Santa



Queridos irmãs e irmãs, estamos celebrando neste domingo a Festa da Santíssima Trindade. Pelo batismo somos marcados com sinal da Cruz e invocamos a Santíssima Trindade sempre na nossa vida e assim somos marcados para sempre no Deus trino.

Este mistério é para ser contemplado e a nossa razão não abarca tudo. É mistério profundo da nossa fé. Por ser incompreensível para nós, mas Deus nos deixa aproximar Dele. Sabemos que Deus é trino, três pessoas distintas num só Deus. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. O que podemos fazer diante disso? Somente crescer e pedir a luz da compreensão, adorar e amar Deus sobre todas as coisas.

No livro dos Provérbios (Pr 8,22-31)  nos fala que Deus é criador de tudo. Foi na sabedoria e no amor que tudo foi criado. A beleza do mundo, das pessoas e da natureza nos falam de Deus. Ele fez tudo e achou bom. Que projeto perfeito  que Deus fez e faz por nós.

Nós devemos sempre agradecer e criar condições para tudo caminhe na ordem e no amor que tudo pode ser feito e construído por nós com  ajuda de Deus.

Na carta aos romanos (Rm 5,1-5) nos lembra a obra do Filho e foi através Dele que Deus Pai derramou e derrama sobre cada um de nós os seus dons como a paz, a esperança e o amor de Deus.

Devido a isso temos a vida em Plenitude em Cristo. Ser de Cristo é ser membro firme da Igreja que tem Cristo como cabeça.

 Se estivermos ligados a Ele seremos sempre bons e praticantes da Palavra. Devemos ter a gratidão com Deus e também no Cristo que nos salvou das armadilhas do mal.

No Evangelho de João (Jo 16,12-15)nos mostra o papel do Espirito Santo. A missão Dele é completar a obra do Pai e do Filho e deste modo aderimos plenamente ao projeto do Pai e à obra salvadora de Cristo. Cabe a nós sermos gratos e dóceis ao Espirito que nos dá os dons para sermos bons servidores na comunidade e no mundo.

No (CCIC 45) nos diz:   "Deus deixou vestígios desse mistério na Criação e no Antigo Testamento,  mas a intimidade de Deus Trindade constitui um mistério inacessível  à inteligência humana e até mesmo à fé de Israel...Esse mistério foi revelado por Jesus Cristo e é a fonte de todos os outros mistérios". Que maravilha isso que nos faz sermos unido a Cristo na sua Palavra salvador e na Eucaristia. 

Quem vê Jesus vê o Pai. O caminho para chegar a Deus e estar em comunhão com Cristo na sua Igreja, procurar ser um cristão coerente e buscando fazer o bem, principalmente os que mais sofrem e para os que estão nas margens da nossa sociedade. Vamos ser luz aos que estão caminhando errante no mundo.

 Missionarius Christi semper!!! Servus Christi semper!!! Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

 Jose B. Schumann Bacharel em Teologia.

domingo, 8 de junho de 2025

A Igreja nasce com a força do Espírito Santo

 A Igreja nasce com a força do Espírito Santo



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando hoje a festa de Pentecostes. Encerra o ciclo da Páscoa. Sabemos que o Pentecostes foi uma grande festa após a colheita. O povo antigo agradecia a Deus pelo êxito de boas colheitas. Depois foi para as Festas da Aliança feita no Sinai após 50 dias da Páscoa do Povo de Deus que comemorava a saída de do Povo.

Assim podemos dizer que a festa da Lei era pentecostes dada por Deus libertador. O povo era agradecido a Deus pela sua intervenção.

A liturgia bíblica nos ajuda a entender este grande acontecimento celebrado após 50 dias da ressurreição de Jesus.

 No livro dos Atos dos apostolo At 2,1-11), Lucas nos mostra o valor da comunidade Igreja que nasce na força do Espírito Santo. Esta comunidade nascente tem o dever de ser testemunha e propagar Jesus a todos sem distinção. Os apóstolos estão reunidos em cenáculo com Maria.

Os sinais são vistos como trovão, ventania e chama de fogo.  São símbolos para ilustrar esse acontecimento que nos inflam para ser a Igreja corajosa para dar testemunho e enfrentar as perseguições com fé e esperança. A Igreja é de movimento e a presença de Deus na teofania do trovão e do fogo.

A confusão de línguas que ninguém entendia é agora entendida por todos na força do Espírito. Quando estamos unidos o Espírito Santo vem e nos faz discernimento para seguir Jesus e ainda nos ajuda a construir a Igreja viva. Como estes dons fazemos maravilha na Igreja e ainda é um sinal que Deus é tudo em todos.

Hoje é muito urgente que os cristão católicos seja ardoroso e vivam a fé para ser uma testemunha do Cristo ressuscita, criando ponte e fortalecendo a todos para que a Igreja seja sinal da presença de Jesus até a eternidade aonde todos vão ficar

Na 2ª carta de Paulo aos Coríntios (1Cor 12,3b-7.12-13) nos mostra que o Espírito Santo é fonte e força onde a comunidade é nascida e assim a ação viva da comunidade surge. Para isto o Espírito Santos nos dá os dons diversos aos membros que fortalece a unidade na diversidade dos dons de cada membro da comunidade cristã. Os dons são para o serviço a todos.

Devemos ser dóceis ao Espírito e receber estes dons a serviço da comunidade. É o Espírito que dá a certeza que Deus atua no mundo em todos os lugares. Deus age no Espírito Santo e faz maravilhas que são sinais que Deus é o princípio e fim de tudo.

No evangelho (Jo 20,19-23) nos narra que a anoitecer do dia da Páscoa. Os discípulos estavam reunidos com porta e janelas fechadas com medo dos judeus, Jesus chega fica no meio e diz paz do esteja convosco e sopra o Espírito Santo. E os envia para a missão dizendo: "Como o Pai me enviou, eu também vos envio." E ainda diz:  "Recebei o Espírito Santo...". dá o dom do perdão e da reconciliação. Somos pecadores e deste modo precisamos da misericórdia de Deus.

Fomos batizados que é a nossa páscoa, saímos do pecado para a vida e crisma que é nosso pentecostes, pois recebemos a força e os dons do Espírito santo para sermos missionário de Cristo no mundo.

Assim Deus nos dá uma missão e não podemos negar a Deus isso. Devemos mostrar que Deus é pai é misericordioso com todos. Jesus está conosco até a eternidade tanto na Eucaristia e também na sua palavra proclamada na comunidade Igreja.

Que esta liturgia de hoje nos faça mergulhar no Espírito, recebendo forças e graça para construirmos um reino de amor, justiça e misericórdia entre nós. Viva a Igreja de Cristo e viva todos nós. Amém!!!

Missionarius Christi semper!!! Tudo por Jesus nada sem Maria! Servus Christi semper!!!

José Benedito Schumann Cunha