ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 14 de dezembro de 2025

Alegrai-vos no Senhor, pois está próximo a vinda do Redentor

 Alegrai-vos no Senhor, pois está próximo a vinda do Redentor



Queridos irmãos e irmãs em Cristo no Batismo do Senhor. Estamos próximo do Natal do Senhor, momentos de reunião da família diante do menino que nasce para a redenção do mundo.

O mundo vive carente de alegria. Procuram em lugares que não dão plena alegria. O saudoso Papa Francisco escreveu uma exortação apostólica denominada “A alegria do Evangelho" e em Latim escreve assim Evangelii Gaudium.

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.  Os que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento.  Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria". (Francisco) Como é bom estar com Jesus, pois só Ele nos preenche completamente.

Hoje é o domingo da alegria, pois o Natal está próximo. Hoje a liturgia bíblica nos chama para viver a alegria. Nós devemos estar atentos e sempre se preparar para o Reino de Deus definitivo.

O profeta Isaías (Is 35,1-6a.10) teve o objetivo de alimentar a esperança dos que estavam exilados. O contexto do povo de deus se encontrava no pior momento da sua história na Cidade de Jerusalém e o templo estava destruído. O mal reinava.

Assim o povo foi levado para a babilônia. Embora nesta situação horrível fez a profecia que haverá dias melhores e que a alegria voltará. Vai florir, os cegos, os coxos, os mudos e as doenças serão curados. Esses são sinais que o bem vencerá diante de todas as atrocidades dos poderosos. Deus é fiel e libertador.

Na carta de Tiago (Tg 5,7-10) nos fala que devemos ter paciência na espera. A esperança que alimenta a fé em dias melhores. Devemos confiar em Deus, pois Ele não deixa que o mal e a violência contra as pessoas durem para sempre.

No evangelho de Mateus (Mt 11,2-11) nos mostra Jesus que diz que o mundo predito por Isaias se cumpre Nele. Aqui vamos ter três momentos que são:

1.    João Batista na prisão manda os seus discípulos perguntarem a Cristo se Ele é o Messias esperado, pois as suas obras eram bem diferentes daquilo que ele pregava. Então ele queria saber se já é Jesus ou tinha que esperar outro. Aqui podemos Jesus é o Senhor que dá vida procura os que mais precisam e se eles crescem em Jesus então a vida se transforma e a cura vem. Jesus age hoje se nós tivermos disposto estar com Jesus e crer Nele;

2.    Jesus responde dizendo: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo:     cegos... paralíticos... leprosos... surdos... mortos... pobres evangelizados..."    E acrescenta:  "Feliz quem não se escandaliza de mim..." aqui Jesus mostra que a salvação vem no acolhimento e não como castigo e violência. Jesus é o bom Pastor que vai atrás das ovelhas que está fora do redil e

3.    Jesus diz que João Batista é o maior profeta nascido de mulher. Ele não vai com as ondas do mundo, não é corrupto e não vive em luxo e ostentação, mas fiel a Deus.

Podemos dizer que o menor aqui na terra é o maior no Reino de Deus. A igreja nos mostra esses tesouros para que possamos aderir a Jesus de modo pleno sem nenhuma reserva.

A antífona de entrada da missa já nos prepara para viver esse momento que estamos celebrando: "Alegrai-vos sempre no Senhor, de novo vos digo: alegrai-vos: o Senhor está perto".

Que esta liturgia nos ajude a estar preparados e alegres na expectativa da chegada do Natal do Senhor com luzes, mesa enfeitada e alimentos para ceia com todos os familiares que nos rodeiam, e ainda que cada lar experimente essa alegria que não passa.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!! Missionarius Christi semper!!! Evangelii Gaudium!

Jose B. Schumann

domingo, 7 de dezembro de 2025

"Convertei-vos", pois é preciso isso para mudança

 "Convertei-vos", pois é preciso isso para mudança



Queridos irmãos e irmãs, estamos no 2º Domingo do Advento. Estamos a caminho do Natal do Senhor para que o celebremos bem é preciso tirar de nossa vida os valores efêmeros, individualista que nos atraem muito, mas que atrapalham de termos a vida plena em Cristo. Devemos buscar os valores do Reino de Deus. Quais são eles? A resposta é o amor, perdão, solidariedade, partilha, justiça e busca do bem comum para todos.

A liturgia bíblica deste domingo nos ilumina para que a nossa realidade de vida seja mudada com a luz da Palavra de Deus. O profeta nos anima com a profecia dizendo que o Messias vai trazer a verdadeira justiça e paz. João Batista nos fala que devemos converter para que o Reino de Deus esteja próximo. Tudo muda para o melhor quando nos despimos da maldade e revestirmos do bem que nos aproxima de Deus e de todos os que querem estar com Deus também.

No livro do Profeta Isaías (Is 11,1-10) nos mostra um enviado de Javé que virá, um descendente de Davi que terá uma missão grande de dar o alicerce seguro do Reino de Justiça e Paz que só pode vir de Deus. Se conseguirmos espelhar essa realidade que Jesus fez o mundo será melhor para todos nós.

Assim está escrito: "Naqueles dias, do tronco de Jessé sairá um ramo e um broto de sua raiz".  Jesse é o Pai de Davi. Aqui podemos dizer que temos a maior profecia do Antigo Testamento em relação ao Messias que virá. Assim a esperança renascerá no coração do Povo. O que mais dava medo era o imperialismo brutal dos assírios.

Com Jesus será uma nova criação libertada das amarras do mal. Quais serão as características dele: Espírito de sabedoria e inteligência, de conselho e de fortaleza, de conhecimento e de temor de Deus, (que é o respeito devido a Deus, que é o dom de piedade). São hoje para nós os sete dons que o Espírito Santo nos dá e no Crisma o recebemos.

Isso nos fará um filho de Deus que se ilumina na presença de Cristo em nós. É preciso nos converter em família, na comunidade e no pessoa de nossa vida.

Na carta aos romanos (Rm 15,4-9), Paulo nos fala com altivez para que todos nós vivamos o amor que é sinal de uma vida renovada. A união, o amor, a partilha e harmonia são sinais essenciais dos que louvam a Deus, com um só coração e uma só alma. Isso é uma comunidade autêntica de uma Igreja viva e de saída. Não somos Igreja estática mas ela tem que ser dinâmica ao encontro de todos, principalmente os que mais precisam de esperança. Deserto lugar de Deus, ser despojado e humilde, vivendo o necessário. Muitas vezes o luxo, a ostentação e o esbanjamento nos afasta de deus e dos irmãos.

No evangelho de Mateus (Mt 3,1-12) nos mostra João Batista que está no deserto que grita aos quatro cantos do lugar que devemos converter para Deus e mudar de vida do pecado para a luz da vida do bem. Assim está escrito: "Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo..." "Preparai o caminho do Senhor: endireitai as veredas para ele." O apelo à conversão e ao batismo e os curiosos João o desmascara, pois não adianta enganar Deus. O mergulhar nas águas do Batismo nos purifica. O batismo de João é de conversão, mas o de Cristo é de fogo, isto é a da força do Espírito Santo.

O batismo que Jesus nos dá vai além do João, pois Nele são feitas novas criaturas e filhos de Deus. Agora somos herdeiros do Reino de Deus em Cristo, por isso devemos viver como filhos da luz. Somos incorporados à Igreja e devemos ser missionários para o mundo e fazê-lo mudar de direção. Isso será uma nova direção que leva a verdadeira transformação da sociedade, ela deve sair da injustiça e da exploração para a justiça social e humanização das atitudes nossa para com todos.

Que esta liturgia nos ajude a sermos pessoas renovadas e cheias do Espírito Santo para que as nossas atitudes de crentes a Deus mudem as pessoas também.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Missionarius Christi semper!

 Jose B. Schumann

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

"Concerto com os Pobres" e com Michael Bublé vai contar com a presença de Leão XIV



 O cantor canadense encontrou o Pontífice em audiência nesta sexta-feira (05/12), no VaticanoO cantor canadense encontrou o Pontífice em audiência nesta sexta-feira (05/12), no Vaticano  (@VATICAN MEDIA)

"Concerto com os Pobres" e com Michael Bublé vai contar com a presença de Leão XIV

A jornada musical deste sábado, 6 de dezembro, vai unir no Vaticano a força espiritual da arte ao compromisso concreto com os mais vulneráveis, transformando a música em idioma universal de fraternidade e esperança. O evento será transmitido ao vivo para todo o mundo pelos canais do Vatican News a partir das 17h30 na Itália, 13h30 no horário de Brasília, além das emissoras católicas internacionais, permitindo que milhões de pessoas no mundo compartilhem este momento de fraternidade e beleza.

Neste sábado, 6 de dezembro, na Sala Paulo VI, no Vaticano, e na presença do Papa Leão XIV, será realizada a sexta edição do Concerto com os Pobres, um evento gratuito que une beleza artística e solidariedade, no espírito do encontro e da partilha. Pela primeira vez desde o início do seu pontificado, o Pontífice irá participar de um concerto público na Sala Paulo VI e, também pela primeira vez, um Papa estará presente em uma edição do evento, conferindo à iniciativa um valor simbólico e pastoral de extraordinária relevância. O protagonista desta edição será Michael Bublé, que se apresentará com parte da sua banda, juntamente com o maestro Marco Frisina, a Nova Opera Orchestra e o Coro da Diocese de Roma. A condução da noite estará a cargo de Serena Autieri, atriz italiana, apresentadora e cantora, uma das vozes mais queridas do cenário artístico italiano.

O programa da noite

O programa musical será um verdadeiro relato de Natal que entrelaça a tradição litúrgica com o grande repertório contemporâneo. Na chegada do Papa, o Coro da Diocese de Roma e a Nova Opera Orchestra irão interpretar “Tu sei Pietro”, introduzindo um clima de solenidade que abrirá a primeira parte da noite. Monsenhor Frisina irá conduzir então uma sequência de peças que convidam à contemplação do Mistério da Encarnação: “Puer natus est nobis”, uma das antífonas natalinas mais antigas; “Quando nascette Ninno”, a célebre pastoral de Santo Afonso Maria de Ligório interpretada por Serena Autieri; e uma intensa execução de “Joy to the World”. O programa continuará com “Gloria in cielo”, composição retirada do Laudario di Cortona inspirada no anúncio dos anjos, e com “The First Nowell”, numa versão expressiva e luminosa que conduz à segunda parte da noite.

A participação de Michael Bublé

A entrada de Michael Bublé marcará uma mudança de atmosfera, ainda que em perfeita sintonia com o caráter espiritual e natalino do evento. Acompanhado pela Nova Opera Orchestra, sob a direção do maestro Nicholas Jacobson-Larson, o artista apresentará um percurso musical criado especialmente para o Concerto com os Pobres, alternando temas icônicos do seu repertório com grandes melodias de Natal. A abertura com “Feeling Good” proporcionará um momento de grande força interpretativa, graças a um arranjo sinfônico que realça o diálogo entre a voz do artista e a orquestra. Em seguida, virão a leveza atemporal de “L.O.V.E.”, verdadeira homenagem às big bands americanas, e o clima festivo de “It’s Beginning to Look a Lot Like Christmas”, já universalmente reconhecido como um dos símbolos do Natal contemporâneo. Em “Silent Night”, Bublé explorará uma dimensão mais íntima e introspectiva, enquanto “Don’t Get Around Much Anymore” homenageará Duke Ellington numa leitura elegante e cheia de swing. Um momento de particular intensidade será a interpretação da “Ave Maria”, cantada em latim com um arranjo coral e orquestral pensado especialmente para a Sala Paulo VI. O concerto prosseguirá com uma leitura calorosa e envolvente de “Bring It On Home to Me”, que une as raízes soul do tema a uma sensibilidade mais contemporânea, e terminará com “Always On My Mind”, apresentada numa orquestração delicada que valoriza a dimensão emotiva da melodia através de um tecido de cordas refinado e envolvente. 

Bublé expressou profunda gratidão à Fundação Nova Opera pelo convite, declarando-se honrado por apresentar-se diante do Papa na Sala Paulo VI, juntamente com a orquestra e o coro da Diocese de Roma, e ansioso por partilhar este momento especial com um público igualmente especial. Uma ocasião que une a força espiritual da música ao compromisso concreto com os últimos, transformando a beleza num idioma de fraternidade e esperança partilhada. Bublé afirmou ainda sentir-se «honrado e emocionado por poder partilhar um momento tão especial no coração da cristandade, cantando para e com os pobres».

Também nesta edição, o concerto vai acolher gratuitamente mais de 8 mil pessoas, das quais cerca de 3 mil delas em situação de vulnerabilidade, de todas as línguas e religiões, convidados como hóspedes de honra através do Dicastério para o Serviço da Caridade – Esmolaria Apostólica, com o apoio de diversas entidades caritativas e associações de voluntariado. Entre elas: Caritas de Roma, Comunidade de Santo Egídio, Soberana Ordem Militar de Malta, Círculo São Pedro, Centro Astalli para Refugiados, ACLI de Roma e Comunidade João XXIII. Ao final do concerto será oferecida uma refeição quente para levar a mais de 3 mil pessoas, gesto que exprime o significado mais autêntico da iniciativa: compartilhar a beleza como forma de proximidade.

Evento de caráter sustentável

Em um tempo marcado por crises ambientais, sociais e culturais, o Concerto com os Pobres renova o seu compromisso com uma visão que une responsabilidade, cuidado e esperança. Em sintonia com o Jubileu “Peregrinos da Esperança”, a atenção às fragilidades e à proteção da criação torna-se parte integrante do percurso da Nova Opera, que reforça a colaboração com a AzzeroCO₂ para tornar o evento cada vez mais sustentável. O projeto incluiu a medição da pegada de carbono, a análise das principais fontes emissoras e a compensação das emissões por meio de créditos certificados provenientes de um projeto hidrelétrico no norte da Índia. Paralelamente, iniciou-se o processo rumo à certificação ISO 20121, definindo objetivos e ações orientados para a melhoria contínua da gestão ambiental.

Soma-se a isso o apoio à associação “I Patriarchi della Natura”, dedicada à proteção do patrimônio arbóreo nacional: uma doação contribuirá para a coleta, estudo e propagação de sementes e estacas de árvores monumentais ou em risco de extinção. Como gesto simbólico, o Vaticano acolherá um cipreste de São Francisco, descendente direto de um exemplar secular de Verucchio, destinado a tornar-se um sinal vivo de cuidado, continuidade e esperança partilhada. O Concerto com os Pobres também contribuirá para o plantio de mil novas árvores nos projetos de sustentabilidade ambiental e social da Treedom: 950 árvores serão plantadas na Guatemala, em colaboração com comunidades locais (incluindo 150 cacaueiros e 250 cafeeiros), além de 100 manguezais na Barra de Motagua, uma área de altíssima biodiversidade; Além disso, 50 oliveiras serão plantadas na Campânia, em terrenos confiscados à máfia, apoiando processos de regeneração social e ambiental.

O encorajamento a partir do Papa Francisco

Criado em 2015 com a bênção do Papa Francisco, sob a direção artística do mons. Marco Frisina, com o Coro da Diocese de Roma e a organização da Nova Opera, o Concerto com os Pobres cresceu ao longo dos anos como um evento único no seu gênero: uma jornada musical que une a força espiritual da arte ao compromisso concreto com os mais vulneráveis, transformando a música em idioma universal de fraternidade e esperança. Em suas cinco edições, o concerto acolheu artistas de renome mundial, como Hans Zimmer, Ennio Morricone, Nicola Piovani, Daniel Oren e Speranza Scappucci, e colaborou com formações prestigiosas como a Orquestra e o Coro do Teatro da Ópera de Roma, a Accademia Nazionale di Santa Cecilia, a Orchestra Italiana del Cinema, a Roma Sinfonietta e a Orquestra do Teatro Verdi de Salerno.

A edição de 2025, inserida no contexto do Ano Jubilar da Esperança, renova o profundo significado desta iniciativa: transformar a música em lugar de encontro, onde cada nota se torna oração partilhada e cada voz um sinal de humanidade, proximidade e esperança para os últimos. O evento será transmitido ao vivo para todo o mundo pelos canais do Vatican News a partir das 17h30 na Itália, 13h30 no horário de Brasília, além das emissoras católicas internacionais, permitindo que milhões de pessoas em todo o mundo compartilhem este momento de fraternidade e beleza.

Colaboração: Coro da Diocese de Roma

sábado, 29 de novembro de 2025

Vigiai!", A vinda do Senhor está próxima

 Vigiai!", A vinda do Senhor está próxima



Queridos irmãos e irmãs no Batismo em Cristo, estamos celebrando neste dia o primeiro Domingo do Tempo do Advento. Mais uma ano litúrgico começa. Esse ano vamos percorrer o ano litúrgico A; a nossa história da salvação será revisto e celebrado com leituras próprias do antigo testamento e do novo. Tudo isso para crescermos na fé e na adesão em Cristo, nosso salvador.

Dois acontecimentos importantes vamos fazer a memória que nos ajuda a sermos mais coerentes na vivência cristã: Primeiro o ciclo do natal que termina com a epifania do domingo dos reis magos e a segunda é o ciclo da páscoa que termina com a Festa do Pentecostes.

Temos a preparação do antes, durante e depois, tudo nos ajuda a ter mais consciência e ainda podemos fazer parte desta história que é renovada em nossos corações.

O evangelho deste ano será o de Mate que terá uma relevância maior. A bíblia deve ser o nosso livro diário, pois Deus quer falar conosco sempre e ainda fazer parte do nosso cotidiano.

Advento significa vinda ou chegada. Os dois primeiros domingos do Advento são para a expectativa da segunda vinda do Senhor que culminará em tudo no projeto de Deus para a humanidade. E os outros dois domingos já é a alegria de celebrar o Natal do senhor em família. Momentos de graça e alegria no amor de Cristo entre nós.

O tema da vigilância e observação está no Livro do Profeta Isaías Is,2,1-5, neste livro vamos ter a oportunidade de ficarmos atentos aos sinais que Deus nos dá. Um oráculo esplêndido que nos enche de esperança. Fala-se de uma era messiânica e isso é um grito de louvor a Deus apesar do contexto de guerra e violência. Todos irão a Jerusalém, centro de todo acontecimento e de adoração ao Deus vivo.

O que podemos fazer para que isso aconteça entre nós hoje? Deus espera que sejamos bons, participantes da corrente do bem e ser instrumento de paz, justiça, solidariedade e partilha na comunidade Igreja.

Na Carta de Paulo aos Romanos (Rm 13,11-14) nos fala e nos alerta para acordarmos para ver e sentir o novo dia que irradia para nós. Vamos ao encontro da salvação que está próximo de nós. Deus quer que estejamos em comunhão com Ele para que esse mundo seja repleto da sua graça e glória.

O Evangelho de Mateus (Mt 24,37-44) nos mostra Jesus nos falando sinais da sua chegada que são em três momentos:

1) Noé fazendo a arca e enquanto o povo nem estava com os acontecimentos que viria. O dilúvio está próximo, mas só a família dele e dos animais foram salvos por Deus. Os outros não quiseram ouvir e ver os sinais do tempo presente;

 2) O nosso trabalho cotidiano e as nossas tarefas não nos deixam ver os sinais de Deus entre nós. Ficamos absorvidos com o trabalho e o cansaço diário impede que nós estejamos com Jesus e com os irmãos na fé numa Igreja aberta a Deus e aos irmãos de fé;

3) por último a situação do dono da casa que adormece e não percebe o ladrão que vem roubar. Essas coisas devem ser observadas hoje para que possamos ver os sinais da vinda do Senhor. Que nada atrapalhe de estarmos com Deus no amor, na esperança e na fé. Sempre atento na escuta da Palavra de Deus e assiduidade na Eucaristia que nos fortalece rumo ao céu.

Que esse tempo de preparação para o Natal do Senhor em família nos ajude a sermos melhores e que a espera do Natal seja repleta de alegria, espera e de amor em Cristo juntamente com todos os nossos irmãos e irmãs.

Que esta liturgia deste domingo nos de a esperança e expectativa de estar com Cristo que sempre vem até nós e cabe a nós estarmos com Ele sempre numa comunidade viva.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria. Boa preparação de Natal para todos.

 Servus Christi semper!!! Teólogo Schumann

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Jesus Cristo, Nosso Rei a quem devemos adorar e seguir

 Jesus Cristo, Nosso Rei a quem devemos adorar e seguir



Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus. Estamos celebrando neste domingo o último deste ano litúrgico do ano C é a solenidade do Cristo Rei do universo.

Ao olhar o mundo de hoje os reis e governantes estão longe do ideal e muitos estão desacreditados. Eles governam por ostentação e esbanjamento juntamente com mal uso do dinheiro público, deixando muitos sem o mais básico possível, saneamento péssimo e moradia digna com escassez para maior parte do povo.

Vamos honrar Cristo rei do mundo e do universo, tudo está nas mãos Dele

No 2º livro de Samuel (2Sm 5,1-3) vemos que Davi, escolhido por Deus foi ungido por Samuel reis de todas as tribos de Israel. Neste reino reinou por ele paz e justiça. É o símbolo do outro reino que vai se instalar permanente que é Cristo.

Os profetas prometeram que ia chegar um descendente de Davi e esse sonho deseja alimentar a esperança do Povo seria realizado plenamente em Cristo. Foi uma espera de séculos, mas Deus é fiel e mandou o seu filho e tornou-se rei pelo sangue na cruz pela obediência a Deus Pai.

O evangelista Lucas (Cl 1,12-20) nos apresenta a realização desta promessa e ela foi na cruz e ali o trono é a cruz. Essa cruz é sinal de salvação, a coroa é de espinho. No episódio da cruz, o bom ladrão reconhece a realeza de Cristo. A cruz para os homens é fracasso, mas para Deus é a vitória de um Deus que despoja tudo para salvar a humanidade. Há uma inscrição que perpetua por séculos: INRI.

No calvário Jesus é insultado pelos judeus e militares da época. Os súditos de Jesus são Maria e seus discípulos e também todos nós que somos batizados e cremos Nele como salvador que nos leva ao céu, o Reino definitivo.

As autoridades e o reino do mundo nunca vão se identificar com o Reino de Cristo Rei do universo que hoje celebramos com festa e júbilo. Como é o Reino de Jesus, a resposta é de amor, justiça, partilha e fraternidade. Onde está Cristo está a comunidade fiel que quer dar testemunho que Ele é único senhor de todos. Ele nos ensina a sermos servidor como Ele o fez.

A Cruz é sinal máximo de amor que se doa plenamente. Ela é o trono e a sua coroa é de espinho manchado com seu sangue salvador.

Na carta de Paulo aos colossenses (Cl 1,12-20) nos mostra o hino cristológico para ser gravado em nossos corações. A soberania de Cristo é atestada neste hino e afirma desde a criação e a redenção na cruz. Aqui é debato Cristo centro da nossa história e da nossa vida para sempre.

O Salmo 122 expressa a alegria dos peregrinos que sobem a Jerusalém

e encontram o Senhor. Essa é a realidade eterna e nós vamos ao encontro deste reino peregrinando aqui na terra rumo aos céus. Lá vamos eternizar a nossa vida Nele para sempre.

Assim diz o prefácio da missa da solenidade do Cristo nos afirma: "Seu Reino, Eterno e Universal, é o Reino da Verdade e da Vida, Reino da Santidade e da Graça, Reino da Justiça, do Amor e da Paz". (Prefácio)

Que esta liturgia nos ajude a aderir a Jesus sempre nesta vida, nas lutas diárias e no testemunho Dele na missão de uma Igreja de saída, tornando-se a esperança que salva.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Servus Christi Semper!!!

 J. B. Schumann

domingo, 16 de novembro de 2025

"Levantai a cabeça", o dia da vitória chegou para os escolhidos

  "Levantai a cabeça", o dia da vitória chegou para os escolhidos


Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos no penúltimo domingo do tempo comum. O ano litúrgico da Igreja está quase no seu fim. Aqui vamos deparar com as realidades últimas do mundo. Escatologia da pessoa e do mundo. O fim dos tempos, o julgamento de Deus e a fidelidade que devemos ter também na provação.

Sabemos que o fim último de nossa existência é em Deus. A nossa finitude mergulha no infinito que é Deus. A eternidade com Deus é a nossa meta.

O profeta Malaquias (Mal 4,1-2) em seu livro nos fala do Dia do Senhor. O contexto da História do Povo de Deus era que eles estavam vindo do exilio com muita esperança, paz, justiça e bem estar, mas a realidade não foi assim.

Por causa disso começaram a desanimar. Então o profeta Malaquias a anuncia palavras de esperança e conforto aos desanimados e desesperançosos. Aqui se fala de Deus que não abandona o seu povo. Ele vai mudar a história do mal para o bem. A figura do sol da justiça é para nós o Cristo. Ele é que vai dissipar todo mal do pecado e um caminho iluminado aos justos.

O que podemos dizer que não é o fim mas um tempo de renovação de Deus em nós, vencendo o mal e assim triunfará o bem.

Na segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses 2Ts 3,7-12) nos fala como devemos encarar o fim do mundo. Não é ficar esperando sem fazer nada, mas trabalhar para o bem e criar uma nova sociedade na justiça no amor, na fraternidade, na partilha e solidariedade principalmente com os mais desvalidos deste mundo. Devemos continuar trabalhando em prol da vida e quem não fizer isso não merece comer.

O evangelista Lucas (Lc 21,5-19) nos fala do momento escatologia que vivemos. Aqui é para nos salientar quem é dono do tempo da história que é Deus. Narra-se a destruição do templo, nos orienta para a missão da Igreja e a esperança da vinda do Cristo, o filho do homem. As guerras, terremotos, o caos, as perseguições dos cristão pelos judeus e romanos, mas tudo isso não é o final do mundo.

A vinda do senhor é para todos que construam uma comunidade viva com todos os irmãos e irmãs, construindo pontes do bem comum entre todos. Jesus nos orienta para não ficarmos enganados e assim nos orienta para quais atitudes que  nós  devemos tomar: viva com todos os irmãos e irmãs, construindo pontes do bem comum entre todos. Jesus nos orienta para não ficarmos enganados e assim nos orienta para quais atitudes devemos tomar: Não se deixar enganar por falsos profetas e não perder a esperança, Deus está conosco.

O templo é passageiro, pois Jesus é o templo vivo e nós fazemos parte dele. E muitos vêem falsas doutrinas e enganam muito, pois não há religião de facilidade e sem sofrimento.

Jesus nos orienta para cada um de nós carregar a nossa cruz como Ele próprio fez. Se estivermos com Cristo não vamos ter medo, pois Ele venceu todas as tribulações por amor à humanidade.

Devemos cultivar o amor mútuo, amor a Deus e viver em plenitude do Espírito Santo, sendo um distribuidor de dons que deu a cada um de nós. A Igreja ´sinal vivo que Deus está no nosso meio tanto na Palavra viva e na eucaristia que nos fortalece para a missão

Que esta liturgia nos faz pensar sobre a presença de Deus que ajuda a renovar esperança em cada um de nós

Hoje é dia mundial dos pobres e que este dia seja um alerta para que possamos ser um bálsamo regenerador de todos aqueles que estão sofrendo com a escassez de bens no corpo e na alma.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Servus Christi semper!!!

Jose B. Schumann


sábado, 8 de novembro de 2025

O Novo Templo é Jesus e cada um de nós

 O Novo Templo é Jesus e cada um de nós

 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 32º Domingo do Tempo comum. Estamos quase no final do ano litúrgico. É tempos de se renovar e rever conceito de Igreja e templo. Hoje se faz muitos templos, gastam muito dinheiro enquanto o templo da pessoa humana é desprezado e ficam à margem da sociedade. Jesus era contra a ostentação e dos pedidos grandes, pois muitos ficam fora dele.

 Parece que somente alguns têm acesso a isso. Mas devemos saber e ter consciência que só Jesus, em seu corpo glorioso e ressuscitado, que é redentor e salvador da humanidade.

Também celebramos neste domingo a Dedicação da Basílica São João Latrão é a catedral do Papa, o bispo de Roma, a Igreja mãe. Ele é a primeira Igreja e mãe de todas as Igrejas. Nesse lugar celebrava os Batismos na Vigília Pascal. Houve cinco concílios ecumênicos. Nota-se que a unidade da Igreja é uma figura visível de comunhão.

No livro do Profeta Ezequiel (Ez 47,1-2.8-9.12) foi visto pelo profeta água saia do Templo e isso gerava vida para onde passava. O milagre da vida acontecendo em Deus. O contexto do povo era que estavam no exilio. Eles estavam longe do templo que foi destruído.

A esperança de um novo templo foi anunciada, onde podemos celebrar a presença de Deus na assembleia dos irmãos. Hoje temos templos católicos onde há o batismo, a eucaristia, a celebração da Palavra. Deus quer que estejamos unidos e reunido numa comunidade viva,

Na primeira carta aos Coríntios, Paulo nos fala que cada um de nós somos Templo de Deus, mora do Espírito Santa. Oxalá se todos tivessem essa consciência. Ninguém agredia a si através do Pecado e vícios. Devido sermos templo de Deus devemos ser sinal vivo de Deus e dar testemunho Dele diante de todos neste tempo em que vivemos.

A comunidade cristã deve ser como um templo que jorra água que dá vida a onde passa. Somos missionários da vida diante de tanta cultura da morte.

No evangelho de João nos fala a presença de Jesus no Templo de Jerusalém que se transformou em um comércio de exploração do povo. Ele se indignou-se desta situação fez um chicote e expulsou-os com chicotada derrubando as bancas de negócios deles, mas os de rolinhas Jesus pede para retirar-se dali. Jesus quis mostrar que o Templo é a casa de Deus e não de negócios.

Ainda Jesus nos diz que Ele é o novo Templo e aquele ia ser destruído e em 3 dias faria outro. Aqui Ele se refere ao seu corpo que morrerá na cruz mas ressurge glorioso no terceiro dia. O edifício espiritual é Jesus e é formado por pedras vivas que são cada discípulo e batizados que creem em Cristo.

O sacrifício que se celebra não é oferta de animais ou dinheiro, mas é a vida de santidade de cada um na comunidade cristã. A igreja deve reconhecer que Jesus é o Senhor e Redentor, Ele é o o único que salva. Quem o segue está no caminho da santidade rumo ao céu.

Que esta liturgia de hoje nos conscientize para estar unido a Cristo numa comunidade de fé, esperança e amor, testemunhando com a vida convertida e que a conversão de nossa vida seja diária, pois só em comunhão com Cristo estaremos no caminho certo até a eternidade. Amém

Tudo Por Jesus, nada sem Maria. Missionarius Christi Semper.

 Jose B. Schumann

sábado, 1 de novembro de 2025

Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu

  Lembrar dos que já foram é se grato a vida que Deus nos deu



Queridos irmãos e irmãs no batismo em Cristo. Pela fé nos lembramos dos que foram antes de nós e somos gratos por ter vivido com eles. A saudade nos faz sentir um pouco perto das lembranças vividas com as pessoas que amamos nesta vida. Neste dia oramos e agradecemos a Deus pela vida deles entre nós.

Muitas lembranças chegam em nossa memória e como é bom isso. A esperança e a fé nos animam nesta jornada. Deus nos dá força e ânimo de continuarmos caminhando neste mundo. Nada pode nos separar do amor de Deus entre nós. Celebrar este dia é crer e ter a fé que nos leva a eternidade, agora eles estão no céu juntamente como os santos e anjos em Deus.

O que vai iluminar a nossa fé é a liturgia deste dia. Não é para ficarmos tristes, mas devemos encher o nosso coração de esperança, fé e amor em Cristo vivo e ressuscitado.

No livro de Jó (Jó 19, 1.23-27) , nós vemos o clamor dele a Deus. Ele passou por muitos sofrimentos e perdas. Bens materiais e humanos foram tirados dele, mas ele não perdeu a fé no Deus vivo. Assim ele diz: "Eu sei que o meu Redentor está vivo, e por último se levantará sobre a terra".

Devemos seguir o exemplo de Jó, pois a fé nos ajuda a não apagar a nossa crença em Deus da vida . Portanto a morte não é fim, mas uma passagem breve para a vida em abundância no céu com Deus para sempre. Sabemos que Jesus venceu a morte e a nossa dor da partida de nossos entes queridos nos faz ter um bálsamo regenerador no Cristo ressuscitado   em nosso coração;

A primeira carta de Paulo aos coríntios (1Cor 15,20-24ª-28) nos fala em bom tom que Cristo ressuscitou verdadeiramente e Ele é a garantia da nossa fé na vida eterna que Ele nos deu com a sua morte e ressurreição. Jesus foi o primeiro e nós vamos ressuscitar um dia com Ele. Todos que estão com Cristo vão ter a garantia da ressurreição para uma vida eterna com Deus para sempre. Vai ser um dia de Páscoa.

No Evangelho de Lucas  (Lc 12,35-40) nos fala da vigilância para ter o encontro com o Senhor. Aqui a figura é de um servo que espera o Senhor com vela acesa e não a deixa apagar porque não sabe a hora que Ele virá. “Ficai preparado, porque o Filho do Homem vai chegar   na hora em que menos o esperardes”. Esperar é ter a esperança e amor com o coração ardoroso voltado para Deus.

Um Deus que nos quer bem sempre. Assim devemos estar prontos para o Senhor quando vier até nós. Assim nós concluímos que as três leituras deste domingo nos dão alegria e esperança na vida e não na morte, a fé de Jó, a vitória de Cristo e a vigilância, todos eles não dão o norte a seguir e deste modo não vamos ficar perdidos e sem rumo. Não se deve ter tristeza mas esperança no Deus da vida.

Que esta liturgia nos ajude a viver a conversão a Deus e ter um coração agradecido pelos presentes que as pessoas deixaram em nossa vida e que a gratidão nos encha o nosso coração. Está na esperança e no amor de Deus sempre.

Para viver essa esperança e certeza. Acredita na vida eterna é a mola que nos leva a Deus e que possamos voltar novamente a casa do Pai agradecido e que a nossa fé seja revigorada na Palavra de Deus e na Eucaristia. O salvador está vivo para sempre.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Shallon Adonai. Servus Christi semper.

Jose B. Schumann


domingo, 14 de setembro de 2025

Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora

  Exaltação da Cruz, ela é gloriosa e salvadora




Queridos irmãos e irmãs, hoje celebramos a exaltação da Cruz. Essa cruz é salvadora e nos traz a salvação. Naquele tempo a cruz era desonra e morte horrível para os criminosos. Mas condenaram Jesus injustamente em um tribunal noturno e como a região era de domínio dos Romanos, levaram Jesus para Pilatos, que era governador de Jerusalém. E ele com medo de perder o poder condena Jesus a morrer na cruz. Mas a cruz tornou-se Bendita.

A cruz para nós é símbolo da nossa salvação e que fomos agraciado por um Deus que quis doar-se completamente pela humanidade toda. Seu sangue apagou a nossa culpa e nos permitiu que as portas do céu fossem novamente para aqueles que querem aderir a Cristo. Deus mostrou o seu supremo amor por nós e Jesus foi obediente até a morte de Cruz no projeto de salvação de nosso Deus.

A liturgia nos mostrará como que a haste e a cruz são sinais de salvação para nós e que nos mostra o amor de Deus que nos ama infinitamente.

No livro de Números (Nm 21,4b-9) temos o episódio da Serpente de Bronze e o povo estava a caminho, exausto pela caminhada e enjoado pelo maná e devido a isso ficaram contra Deus e contra Moisés. Deus castiga os revoltosos com as serpentes venenosas, mas o povo se arrepende e pede perdão a Deus. Deus aceita e manda Moisés fazer uma haste com uma serpente de bronze e que olhar para ela era salvos da picada da cobra.

Aqui podemos dizer que o mesmo instrumento que causa morte para salvar a vida do povo e assim Deus usa a cruz de madeira para dar a salvação ao Povo decaído pelo pecado. A cruz onde Cristo morreu é sinal de libertação e salvação de todos nós.

Na carta de Paulo aos filipenses (Fl 2,6-11) temos o hino cristológico onde Deus despojou da sua condição divina e quis se entregar à humanidade para salvá-la do mal e do pecado. Assim está escrito "Esvaziou-se, humilhou-se, se fez obediente até a morte de CRUZ. Mas Deus o exaltou... tornando-o 'Senhor' do universo." Com a festa de hoje, Jesus é proclamado glorioso na Santa Cruz. Assim podemos venerá-la com grande amor.

No evangelho de João (Jo 3,13-17) nos mostra Jesus como fonte de vida que sai da sua cruz salvadora. O martírio é feito na doação de um Deus que nos ama infinitamente. A cruz não é um amuleto mas um objeto que podemos carregar com gratidão a Jesus. É um sinal que levamos no peito. No Batismo somos marcados com o sinal da cruz.

A cruz é para nós libertação e é uma demonstração que o amor de Deus é infinito pela humanidade. Na cruz Jesus perdoa todos os algozes dizendo: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". E para o bom ladrão ele disse: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso..." Jesus nos mostra o rosto misericordioso de Deus Pai.

Desde cedo aprendemos pelos nossos pais o sinal da cruz que fazemos ao levantar, antes das refeições, nas orações pessoais e nas liturgias da Igreja e quando passamos em frente de uma igreja católica.

Que esta liturgia nos ajude a estar com Cristo na dor, no sofrimento, dando graças a Deus pela sua bondade e amor. Viva a santa cruz.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

Servus Christi semper!!!

Jose Benedito!

domingo, 7 de setembro de 2025

Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!

 Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!



Leão XIV se inspirou na mãe do imperador Constantino, Santa Helena, para explicar a parábola do tesouro escondido, narrada em Mateus 13,44. Jesus é este tesouro, pelo qual vale a pena entregar a nossa vida.

“Esperar é escavar”: este foi o tema da audiência jubilar realizada pelo Papa Leão na manhã deste sábado, 6 de setembro.

Na Praça São Pedro, já enfeitada com a tapeçaria dos futuros santos Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, o Pontífice recebeu milhares de peregrinos vindos a Roma seja para o Jubileu, seja para a cerimônia de canonização deste 7 de setembro.

Em sua catequese, o Santo Padre comentou a parábola do tesouro no campo, descrita no Evangelho de Mateus, na qual Jesus descreve o Reino de Deus: é preciso escavar para romper a crosta da realiadade e reacender a esperança.

Papa saúda lusófonos na Praça São Pedro

Assim que os cristãos puderam professar publicamente a sua fé, os discípulos começaram a escavar, em especial nos locais da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A tradição recorda a mãe do imperador Constantino, Flávia Júlia Helena, como a alma daquelas escavações. Ao invés de desfrutar dos prazeres da corte, preferiu colocar-se nas pegadas de Cristo na periférica Jerusalém. O grande tesouro descoberto por Helena foi a Santa Cruz.

“Eis o tesouro escondido pelo qual vender tudo! A Cruz de Jesus é a maior descoberta da vida, o valor que modifica todos os valores.”

Helena pôde compreender tudo isso porque ela mesma carregou por muitos anos a própria cruz, já que foi repudiada pelo marido e distanciada do filho Constantino. Não obstante as dores e desilusões, manteve-se uma mulher à procura, decidiu se tornar cristã e sempre praticou a caridade, jamais se esquecendo dos humildes dos quais ela mesma provinha.

“Cultivar o próprio coração requer empenho. É a principal missão. Mas escavando se encontra, curvando-se nos aproximamos sempre mais daquele Senhor que se despojou de si mesmo para se tornar como nós. A sua Cruz está sob a crosta da nossa terra.”

Podemos até caminhar orgulhosos, calcando distraidamente o tesouro sob nossos pés, concluiu o Papa. Mas se nos tornarmos como crianças, conheceremos outro Reino, outra força. “Deus está sempre sob nós para nos elevar.”

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-09/papa-leao-xiv-audiencia-jubilar-sabado-6-setembro.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

O Seguimento de Jesus precisa de coragem para segui-lo

 O Seguimento de Jesus precisa de coragem para segui-lo



Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos celebrando o 23° Domingo do Tempo Comum; como é bom celebrar o mês da Bíblia. Esse é o tempo favorável para estarmos em contato com ela e que seja a luz do nosso caminho. Hoje a Igreja tem dois novos santos jovens e que eles possam iluminar a vida de cada pessoa, principalmente os mais desvalidos deste mundo.

A palavra de Deus nos exorta para o desprendimento e renúncia de tudo que nos separa de Deus e dos irmãos. A felicidade é ser uma pessoa para Deus. O que nós podemos fazer para estar com Deus sempre?

O livro da Sabedoria (Sb 9,13-19) nos orienta para buscar a iluminação da sabedoria que traz a verdadeira riqueza e felicidade. Só Deus basta e é Ele que traz o sentido da vida. Se tivermos tudo mas não houver a comunhão com Deus através do amor sincero aos irmãos e a Deus que dá sentido à nossa vida. A Santidade nos abraça a Deus sempre, Voltemos para Deus sempre.

Na Carta a Filemom (Fm 9b-10.12.17) nos fala e aplica a si as consequências do seguimento de Jesus. E ele intercede a favor do escravo fugitivo Onésimo junto ao seu dono para que olhe nele não como escravo mas um irmão. Quem liberta e aceita Jesus se torna filho livre de Deus. O escravo não sabe que fazer, mas estar com Deus nos torna filhos e livres das armadilhas deste mundo. Somos salvos diante de Deus.

No evangelho de Lucas (Lc 14,25-33) nos mostra Jesus nos exortando para o seguimento dele. Devemos assumir a cruz e seguir Jesus de modo pleno. Seguir Jesus é procurar ser amigo de Cristo na luta da vida e não desanimar nunca. Jesus não era demagogo e nem ostentador mas é Deus que caminha na mensagem de salvação para nós. Quem busca Jesus é ser uma vida sem fama, mas servos que servem a Ele numa vida de desprendimento.

Como se deve seguir Jesus, aqui estão as três condições: 1. Desapego; 2. Disponibilidade e 3. Renúncia. Não é um segmento momentâneo, mas permanente. A santidade é um aroma agradável que chega até Deus. A festa no céu tem duas estrelas radiantes que nos inspiram ao seguimento de Jesus que nos dá a razão da nossa vida em Cristo.

Que a Igreja nos faça acolhido na Palavra proclamada e na eucaristia que nos alimentam para sermos uma Igreja de saída. Amar Deus nos pobres e na eucaristia sempre. Que possamos converter sempre e que a misericórdia nos abrace sempre.

Que a palavra de Deus nos ajude a ter uma alegria que não dissipa.

 Missionarius Christi semper, Tudo por Jesus, nada sem Maria.

 Jose B. Schumann

domingo, 24 de agosto de 2025

O Papa: “a porta estreita”, a salvação passa pelas escolhas difíceis e impopulares O Papa Leão XIV no Angelus deste domingo (24/08): as palavras de Jesus “servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos”. Silvonei José – Vatican News “Ao mesmo tempo que nós, às vezes, julgamos quem está longe da fé, Jesus põe em crise “a segurança dos crentes”. Foi o que destacou o Papa Leão XIV ao introduzir o Angelus deste domingo (24/08) e comentar a imagem do Evangelho da “porta estreita”, usada por Jesus para responder a alguém que lhe perguntou se são poucos os que se salvam. Ouça e compartilhe "Com efeito, diz-nos que não basta professar a fé com palavras, comer e beber com Ele celebrando a Eucaristia ou conhecer bem os ensinamentos cristãos. A nossa fé é autêntica quando envolve toda a nossa vida, quando se torna um critério para as nossas escolhas, quando nos torna mulheres e homens que se comprometem com o bem e apostam no amor, tal como fez Jesus". Fiéis na Praça São Pedro Fiéis na Praça São Pedro (@Vatican Media) O Senhor não quer, certamente, desanimar-nos, disse o Papa. “As suas palavras servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos. Na realidade, eles não compreenderam que não basta realizar atos religiosos se estes não transformam o coração: o Senhor não quer um culto separado da vida e não lhe são agradáveis sacrifícios e orações que não nos levam a viver o amor aos irmãos e a praticar a justiça”. “É bonita a provocação que nos chega do Evangelho de hoje”, acrescentou o Papa leão. Fiéis na Praça São Pedro Fiéis na Praça São Pedro (@Vatican Media) Recordando que Jesus “não escolheu o caminho fácil do sucesso ou do poder”, mas, para nos salvar, atravessou a “porta estreita” da Cruz, o Papa salientou que Jesus é “a medida da nossa fé”, “a porta que devemos atravessar para sermos salvos, vivendo o seu mesmo amor e tornando-nos, com a nossa vida, agentes de justiça e paz”. Vídeo “Às vezes, isso significa fazer escolhas difíceis e impopulares, lutar contra o próprio egoísmo e gastar-se pelos outros, perseverar no bem onde parece prevalecer a lógica do mal, e assim por diante”. Mas – continuou –, ao ultrapassar esse limiar, descobriremos que a vida se abre diante de nós de uma maneira nova e, desde já, entraremos no espaçoso coração de Deus e na alegria da festa eterna que Ele preparou para nós”. E o Santo Padre concluiu: “Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a atravessar com coragem a “porta estreita” do Evangelho, de modo que possamos abrir-nos com alegria à largura do amor de Deus Pai”.

 O Papa: “a porta estreita”, a salvação passa pelas escolhas difíceis e impopulares



O Papa Leão XIV no Angelus deste domingo (24/08): as palavras de Jesus “servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos”.

“Ao mesmo tempo que nós, às vezes, julgamos quem está longe da fé, Jesus põe em crise “a segurança dos crentes”. Foi o que destacou o Papa Leão XIV ao introduzir o Angelus deste domingo (24/08) e comentar a imagem do Evangelho da “porta estreita”, usada por Jesus para responder a alguém que lhe perguntou se são poucos os que se salvam.

"Com efeito, diz-nos que não basta professar a fé com palavras, comer e beber com Ele celebrando a Eucaristia ou conhecer bem os ensinamentos cristãos. A nossa fé é autêntica quando envolve toda a nossa vida, quando se torna um critério para as nossas escolhas, quando nos torna mulheres e homens que se comprometem com o bem e apostam no amor, tal como fez Jesus".

O Senhor não quer, certamente, desanimar-nos, disse o Papa. “As suas palavras servem, antes de mais nada, para abalar a presunção daqueles que pensam que já estão salvos, daqueles que praticam a religião e, por isso, se sentem tranquilos. Na realidade, eles não compreenderam que não basta realizar atos religiosos se estes não transformam o coração: o Senhor não quer um culto separado da vida e não lhe são agradáveis sacrifícios e orações que não nos levam a viver o amor aos irmãos e a praticar a justiça”.

“É bonita a provocação que nos chega do Evangelho de hoje”, acrescentou o Papa leão.

Recordando que Jesus “não escolheu o caminho fácil do sucesso ou do poder”, mas, para nos salvar, atravessou a “porta estreita” da Cruz, o Papa salientou que Jesus é “a medida da nossa fé”, “a porta que devemos atravessar para sermos salvos, vivendo o seu mesmo amor e tornando-nos, com a nossa vida, agentes de justiça e paz”.

“Às vezes, isso significa fazer escolhas difíceis e impopulares, lutar contra o próprio egoísmo e gastar-se pelos outros, perseverar no bem onde parece prevalecer a lógica do mal, e assim por diante”. Mas – continuou –, ao ultrapassar esse limiar, descobriremos que a vida se abre diante de nós de uma maneira nova e, desde já, entraremos no espaçoso coração de Deus e na alegria da festa eterna que Ele preparou para nós”.

E o Santo Padre concluiu: “Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a atravessar com coragem a “porta estreita” do Evangelho, de modo que possamos abrir-nos com alegria à largura do amor de Deus Pai”.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-08/papa-porta-estreita-salvacao-escolhas-dificeis-angelus.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A salvação é para quem entra pela porta estreita

 A salvação é para quem entra pela porta estreita



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo a liturgia do 21º Domingo do Tempo comum. Faltam 13 domingo para terminar o ano litúrgico.  O tema deste domingo é a Salvação. Deus oferece a todos, mas somente quem consegue passar pela porta estreita entra no Reino de Deus. Para isso é preciso sacrifício e renúncia do mal.

A liturgia bíblica nos ajuda a entender melhor essa situação para nós.

No livro do Isaías (Is 66,18-21) nos fala que Deus vai nos dar a salvação e é para todos, mas é preciso que esteja em comunhão com ele. Deus chamará a todos para a salvação. Assim está escrito: "Eu virei para reunir os homens de todos os povos; eles virão e verão a minha glória".

E algo novo, pois agora é para todos como está dito: "Escolherei estrangeiros devotos ao meu nome... e os enviarei como missionários para anunciar a minha salvação".

Na carta aos Hebreus (Hb 12,5-7.11-13) nos afirma uma verdade que não se pode ser ignorada, pois a salvação é somente através de Deus e não tem outro caminho. Devemos deixar ser guiados por Deus. Como um pai ele corrige e repreende para que não percamos o caminho correto.

O bom caminho é através de Cristo que deu a vida por nós. A herança está disponível para alcançar até o seu fim. Deus nos ama muito.

No Evangelho de Lucas (Lc 13,22-30) nos fala que a salvação é para todos diferente do pensamento dos judeus que achavam que eram só eles. Hoje muitas seitas pensam assim, pois acham que só pertencer a uma denominação de Igreja já é salvação.

Um banquete nos espera e o convite deve ser aceito e ter a veste da justiça e misericórdia. Para entrar no reino de Deus é pela porta estreita e poucos entram por ela, pois muitos querem viver as coisas do mundo sem Deus.

Cabe a nós resolver entrar com mudança de vida. Deixar as coisas que nos afastam de Deus. A conversão é hoje. Agora o sim é para Deus numa vida nova. O homem cai e surge o homem novo com a graça de Cristo.

Deus vai nos reconhecer pelas nossas atitudes boas e que possamos ser bem vindo ao banquete do Reino de Deus. Vamos entrar pela porta estreita na comunhão que Cristo nos oferece todo dia na eucaristia e na Palavra.

Que esta liturgia de hoje nos ajude a sermos pessoas novas comprometidas com o reino numa vida melhor.

Jose B. Schumann

Pax Christi, missionarius Christi semper!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Assunção de Maria é a certeza da nossa nova realidade no céu

 Assunção de Maria é a certeza da nossa nova realidade no céu 



Queridos irmãos e irmãs em Cristo. Estamos celebrando o 20 º Domingo do Tempo comum. Neste celebra a Solenidade da Assunção de Maria aos céus. Passado o tempo terreno, Maria adormeceu no Senhor. Ela foi levada ao céu de corpo e alma.  Ela não sofreu a corrupção do Corpo devido ao pecado original, porque ela foi concebida sem pecado para poder ser a mãe de Cristo que não teve pecado apos nascer.

Se ela tivesse pecado, então podia passar esse pecado para Jesus, pois Jesus teria pecado, então Jesus nasce de Maria cheia de graça e sem pecado. A igreja desde os primórdios acreditava nisso. Maria está sem pecado e foi assunta aos céus. Isso é uma verdade de fé. Se Deus queria assim quem somos nós para dizer o contrário.  

Dia 01/11/1950 o Papa Pio XII declarou o dogma da imaculada conceição. Temos quatro dogmas marianos: Maria, mãe de Deus, Perpétua virgindade de Maria, a imaculada Conceição e a Assunção de Maria. É questão de fé católica. Assim está na constituição “Munificentissimus Deus no qual assim diz: "Depois elevar a Deus muitas e repetidas orações e invocar a luz do Espírito da Verdade, para a glória de Deus Todo-Poderoso, que deu à Virgem Maria a sua peculiar benevolência; para honra de seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta mãe e para a alegria e felicidade de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos apóstolos Pedro e Paulo e nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o percurso de sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória do céu ". 

No livro do Ap (11,19a;12,1-6a.10a) nos mostra uma mulher vestida de sol com uma coroa de 12estrelas que estava sendo perseguida para matar o filho recém-nascido. Essa mulher na tradição é reconhecida como Maria que dá a luz o Cristo Salvador que governará com cetro de ferro.  

Ele é o rei humilde sem ostentação e nem usurpa deste poder real. Ele ´servo sofredor que vai servir para todos até a morte de cruz como maior gesto de amor e doação de um Deus que quer nos livrar da escravidão do pecado que nos mata eternamente. Maria vence o mal e esmaga a serpente em vista do Cristo, a razão de seu viver. 

Na 2ª carta de Paulo aos Coríntios (1 Cor 15,20-27) nos fala que Jesus é a primícia na sua ressurreição, pois cada um será ressuscitado quem for de Cristo. Maria foi a primeira depois de Cristo que seu corpo não foi corrompido pela morte, pois ela foi bem a bem aventurada de Deus que nasceu sem pecado pelos méritos de Cristo, nosso senhor e salvador. Maria é a nova Eva que já tinha pensado pelo nosso Deus, pois ela não foi seduzida pelo demônio e Jesus é o novo Adão que vai restaurar a humanidade inteira Nele em vista da nossa salvação. 

No Evangelho de Lucas (Lc1,39-56) vemos Maria ir às pressas para a casa de Isabel, sua prima que estava grávida para ajudá-la. Ela caminhou às pressas pelas montanhas da Judéia na casa de sua prima. Assim que Maria saudou Isabel, esta ficou cheio do Espírito e disse: quem sou eu para receber a Mãe do meu salvador. A criança que estava no ventre de Isabel ficou alegre e ela cheio do Espírito Santo disse: Bem aventurada você que creu e Deus está fazendo maravilha.

Mesmo com esse elogio, Maria não se ensoberbece e canta o Magnificat. Maria é a serva humilde que vem servir a sua prima por três meses e volta para sua casa para completar o tempo de sua gestação.  O mais importante é ter a fé, esperança e a caridade que se torna viva na presença de Maria, a peregrina que vem para servir. Somos peregrinos de esperança, pois Deus é amor. Com Maria podemos todos estar um dia no céu pela graça de Cristo numa vida de seguimento do Cristo vivo. 

Tudo por Jesus nada, sem Maria. Missionarius Christi semper!

Jose B. Schumann 

domingo, 10 de agosto de 2025

A vigilância e a fé são importantes

  A vigilância e a fé são importantes



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 19º Domingo do Tempo comum. A igreja nos convida a ter fé vigilante apesar deste mundo ser violento e nunca perder as forças na fé em Deus e não desanimar. O nosso Deus é fiel e ele está conosco sempre como antigamente e está conosco até hoje. Se tivermos a Palavra de Deus no nosso coração e é ela que vai nos direcionar a Jesus que nos diz: “não tenhais medo...”. Deus está presente em todos os lugares.

 No livro da Sabedoria (Sb 18,6-9 nos recorda e nos fala para os dias de hoje. Israel fez a experiência de Deus no êxodo, Deus presente na libertação do Povo no Egito. O povo de Deus recordava os feitos do Deus libertador para não esquecer que pode superar todas as dificuldades e desafios naquela época e hoje também.

A Noite da libertação houve luto e extermínio para o Povo egípcios. Por não obedecer vários alertas que Moisés fez a Ele, por fim os primogênito e o filho foram dizimados pela morte. Os judeus tiveram a liberdade e alegria de passar pelo Mar Vermelho, pois Deus os acompanhava com uma coluna de fogo e os iluminava enquanto os egípcios estavam na escuridão.

O passado vivido não se pode esquecer, pois é nele que podemos ter esperança e nunca deixar de lado isso. É muito importante para não percamos a esperança e fé por Deus é presente na nossa história humana. A marcha libertadora é marcada pela aliança que Deus faz com seu Povo em Moisés.

Na carta aos Hebreus (Hb 11,1-2.8-19) temos os modelos de fé das pessoas na história da nossa salvação. Essa fé alimenta a esperança de podermos caminhar nesta terra rumo ao céu. Aqui seguem alguns exemplos de fé do povo de Deus:  Pela fé, obedeceu a Deus, deixa a pátria e parte para o desconhecido..., Pela fé, acredita ter um filho, apesar da idade avançada..., Pela fé, aceita a ordem divina de sacrificar Isaac, pela fé, caminhou pela vida como peregrino, sem desanimar, de olhos postos na pátria definitiva.

Se tem fé as dificuldades não será motivo de desanimar e ficar parados no caminho sem ter a esperança de dias melhores. Mesmo que pareça impossível, a fé remove montanhas, pois Deus é fie, como foi para Abraão e Sara no passado, dando Isaac e uma descendência sem fim.

No Evangelho (Lc 12,32-48), vemos Jesus no Caminho de Jerusalém e os apóstolos que estavam com Jesus tinham medo ainda tinha pouca fé. O contexto histórico era hostil ao projeto de Deus trazido por Jesus. Jesus afirmava que o Reino de Deus vem porque é obra do Pai disse Jesus. Jesus afirma: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino". Jesus ainda os exorta: "Vigiai... o Senhor pode chegar quando menos esperamos."

Então Jesus nos fala de três parábolas para que possamos ficar atentos e abertos na fé. São elas: "Felizes dos empregados que o senhor encontra acordados quando chegar. Em verdade vos digo: se cingir, os fará sentar-se à mesa e os servirá"; O Ladrão que chega de surpresa é como a vinda do Senhor que vem no fim de nossa existência. O ladrão pode vir, mas devemos estar vigilantes para que eles não nos roubem e por fim o administrador fiel que vai cuidar dos bens do padrão, pois não sabe a hora que ele chega.

Tudo isso é para nós ficarmos atentos e ter fé firme em Cristo para que saiamos do caminho que nos leva ao Pai. Jesus é o caminho, a verdade e a vida e somente Ele nos leva ao Pai.

Hoje celebramos o dia dos pais, uma vocação importante que Deus nos dá a cada pai para que possa com a graça de Cristo educar os filhos na religião e nos preceito que está na Igreja dada por Cristo por ser sinal da sua presença espiritual na Palavra e na Eucaristia. Parabéns a todos os pais.

Que esta liturgia nos ajude a não perder a fé e nem ficar desatentos neste mundo para que Deus esteja presente na vida de todos.

 Tudo por Jesus nada sem Maria!

 Servus Christi semper!!!

 Jose B. Schumann Cunha

sábado, 26 de julho de 2025

Lisboa: Leão XIV envia mensagem à inauguração do Parque Papa Francisco

Lisboa: Leão XIV envia mensagem à inauguração do Parque Papa Francisco



Leão XIV associa-se à inauguração do Parque Papa Francisco e espera que "se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz". Encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves, leu a mensagem que recorda "os lindos momentos passados em Portugal".

O Papa Leão XIV uniu-se nesta quinta-feira (24/07) à cerimónia de inauguração do Parque Papa Francisco, em Lisboa, através de uma mensagem, manifestando a vontade de que o apelo à paz do antecessor se eternize, destacou a Agência Ecclesia.

“O atual sucessor de Pedro formula votos de que, com o ato de vincular o espaço onde decorreu a última fase da Jornada Mundial da Juventude à figura inspiradora do Papa Francisco, se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz, à convivência fraterna, à construção de pontes, ao diálogo entre gerações, ao cuidado da natureza, à oferta de uma sólida esperança para os nossos jovens e crianças”, refere o texto.

Ecclesia destacou que o encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves, foi o responsável por ler a mensagem, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, numa cerimónia em que participaram também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o patriarca de Lisboa, dom Rui Valério, e o cardeal Américo Aguiar.

O Papa Leão XIV agradeceu a quem teve “tão nobre iniciativa” de atribuir o nome do Papa Francisco ao Parque Tejo, que acolheu a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, associando-se ao momento e saudando todos os que nele participam.

O pontífice “revive com gratidão os lindos momentos passados em Portugal e recorda o rosto feliz do Papa Francisco no meio dos jovens de todas as partes do mundo, marcados pelas mais variadas culturas e unidos pela mesma alegria”.

O Papa Leão XIV recordou o momento da vigília durante a JMJ Lisboa 2023, a 5 de agosto, em que naquela zona ribeirinha, Francisco “desafiou os presentes a pensar em alguém que tivesse sido nas suas vidas um raio de luz”.

“Hoje, com a presente homenagem, evocar a pessoa luminosa de Francisco não faz olhar só para trás, mas convoca a promover a cultura da amizade social de abertura a todos, todos, todos, com uma particular preferência pelos pobres, tal como o ensina Jesus Cristo”, destacou.

No final da mensagem, confiante de que o testemunho do seu antecessor será guardado, o Papa Leão XIV, com sentimentos de viva comunhão, assegurou nas suas orações uma particular lembrança de dom Rui Valério e de todos os habitantes da zona metropolitana de Lisboa e, de bom grado, invocou “sobre as respetivas autoridades civis, eclesiásticas e militares copiosas bênçãos celestiais”.

A cerimónia ficou marcada pelo descerramento de uma placa evocativa da atribuição do topónimo “Parque Papa Francisco”, das intervenções de D. Rui Valério, que abençoou o espaço, e de Carlos Moedas, seguindo-se um momento musical protagonizado pelo padre Vítor Silva.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-07/papa-leao-xiv-envia-mensagem-inauguracao-parque-francisco.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”

   Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”



O Papa Leão XIV enviou uma mensagem aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA, que se realiza em Detroit, Michigan, neste mês de julho.

Nas suas palavras aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA o Santo Padre evidenciou que em meio aos muitos desafios que o nosso mundo enfrenta neste momento, entre os quais os conflitos armados generalizados, as divisões entre os povos e os desafios relacionados com a migração forçada, os esforços para promover a não violência são mais necessários do que nunca. “É bom lembrar - escreveu o Papa -, que após a violência da crucificação, as primeiras palavras do Cristo ressuscitado aos apóstolos foram palavras de paz, “uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante”.

O Papa Leão XIV destacou em seguida que Jesus continua a enviar os seus seguidores ao mundo para que se tornem criadores de paz na sua vida quotidiana. Nas paróquias, nos bairros e, sobretudo, nas periferias, é ainda mais importante que uma Igreja capaz de reconciliação esteja presente e visível.

“Rezo especialmente – continuou o Pontífice -, para que o seu encontro inspire todos na Pax Christi EUA, a trabalhar para transformar as suas comunidades locais em ‘casas de paz’, onde se aprende a desarmar a hostilidade através do diálogo, onde se pratica a justiça e se conserva o perdão. Dessa forma, vocês ajudarão muitas mais pessoas a acolher o convite de São Paulo a viver em paz com seus irmãos e irmãs”.

Enfim, o Santo Padre confia a Assembleia à intercessão de Maria, Mãe da Igreja, e concede a sua Bênção Apostólica como penhor de abundantes graças celestiais.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-07/papa-leao-transformar-comunidades-locais-casas-paz.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A Oração do Pai nosso é importante

 A Oração do Pai nosso é importante


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 17º Domingo do tempo comum. Já estamos na metade do ano litúrgico. A Igreja nos convida a refletir sobre a importância da oração e como se deve fazê-la. A oração é o diálogo mais sincero que devemos fazer com Deus e Ele está pronto para nos ouvir.

A liturgia nos fala de duas orações, isto é a de Abraão e a outra de Jesus. Vamos ter um olho atento para podermos orar bem.

No livro do Gênesis (Gn 18,20-32) nos mostra Abraão intercedendo pelo povo de Sodoma e Gomorra. Ele se mostra um pai que tem a preocupação com seu povo. Aqui é a primeira vez que um mortal conversa com Deus. É um modelo de oração para nós. Aqui percebemos que não é uma repetição de palavra mas um conversa sincera com Deus criador e Deus se mostra compaixão aos pedidos até esgotar todas as chances para aquelas cidades sejam salvas da destruíção por Deus.

A oração de Abraão foi espontânea, confiante, humilde e respeitosa. Ele expõe tudo que está no seu coração a Deus de amor. Deus quer um Povo obediente e que seja bom nas atitudes e gestos na obediência a Deus.

O Salmo 108 nos recorda e ainda nos encoraja a pedir com confiança a Deus e Ele sempre nos atende. Aqui a invocação é a forma de saber e confiar ao Deus que sempre está pronto nos atender,

Na carta de Paulo (Cl 2,12-14) nos mostra que a oração cristã que se faz por nós na consciência e na certeza que Cristo nos resgatou do pecado e das armadilhas do mal e ainda de crer que somos de Cristo. No Batismo fomos selados para Cristo para sempre.

O evangelista Lucas (Lc 11,1-13) nos mostra que o próprio Jesus nos ensina como rezar e a confiança que de filhos no Deus que tudo pode, pois Ele é Pai. Jesus era um homem de oração. Isso mostra a importância da oração. O Espírito Santo nos ajuda a rezar e orar.

Os apóstolos pediram a Jesus como se deve orar. Então Jesus ensina-os a rezar na oração do Pai nosso. Nesta oração reconhecemos que Deus é Pai e santo por excelência e nós suplicamos seu reino. Devemos ter a consciência que a vontade Dele é soberana porque Ele é bom sempre. Deus nos dá o pão que mata a fome, nossa fome tanto material como espiritual.

Devemos reconhecer que somos pecadores e que devemos pedir perdão a Deus e esse perdão é condicionado a perdoar os outros que nos ofendem ou fazem mal. Jesus nos mostra um juiz rui que atende a súplica da mulher que quer justiça na sua causa e Ele nos salienta se um juiz mal atende e ainda mostra que um pai nunca vai dar algo ruim para o filho quando, pois é pai imagina Deus, que é Pai e bom, então Ele nos atende sempre porque é Pai.

Assim a oração é a união do homem para com Deus e Ele vem ao nosso socorro.

Que esta liturgia nos ajude a sermos dóceis ao Espírito Santo e que a nossa oração seja de súplica e agradecimento, pois a confiança que temos que Deus já está nos atendendo.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Missionarius Christi semper!!!

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann

sábado, 12 de julho de 2025

Jubileu dos Jovens: disponível o guia geral para os peregrinos

 

Jubileu dos Jovens: disponível o guia geral para os peregrinos



Tudo pronto online: do programa aos aplicativos, dos kits à "Julia", a assistente virtual que explica como se locomover na cidade. Todas as informações necessárias para o grande evento de 28 de julho a 3 de agosto em Roma, que culminará com a Missa do Papa Leão XIV no campo romano de Tor Vergata

Vatican News

O guia geral do Jubileu dos Jovens já está online, contendo todas as informações úteis para se preparar e viver da melhor forma o grande evento que acontecerá em Roma de 28 de julho a 3 de agosto de 2025. O Jubileu dos Jovens prevê, de fato, um rico programa de celebrações, encontros e momentos de festa que envolverão centenas de milhares de jovens de todas as partes do mundo. Haverá, para todos, a possibilidade de ir em peregrinação às Portas Santas e de receber a indulgência jubilar aproximando-se do sacramento da reconciliação. Além disso, os jovens terão a oportunidade de encontrar o Papa Leão XIV, na vigília de oração de sábado, 2 de agosto, e na Missa de domingo, 3 de agosto, em Tor Vergata. O Guia fornece informações práticas sobre o programa, mobilidade, Kit do Peregrino, Passe do Jubileu, com informações sobre transportes e refeições. As mesmas informações estão presentes no aplicativo oficial "Iubilaeum25", disponível na App Store para iOS e na Play Store para Android.


O programa

Quanto aos detalhes do programa, a chegada dos grupos está prevista para segunda-feira, 28 de julho. Na terça-feira, 29, às 19h, será realizada uma Missa de boas-vindas na Praça de São Pedro, enquanto nos dias seguintes (30 e 31 de julho), das 10h30 às 18h, está previsto o Diálogo com a cidade, uma série de atividades de caráter cultural, artístico e espiritual distribuídas pelas principais praças de Roma.

Na sexta-feira, 1º de agosto, das 10h30 às 18h, será a "Jornada Penitencial": no Circo Máximo, todos os jovens terão a oportunidade de se aproximar do Sacramento da Reconciliação para se preparar para o dia culminante do Jubileu a eles dedicado. O sábado, 2 de agosto, será o dia do encontro com o Papa Leão XIV no campo de Tor Vergata, local histórico e simbólico onde João Paulo II encontrou jovens de todo o mundo durante o Jubileu de 2000. A vigília com o Papa será das 20h30 às 21h30. Das 15h às 20h, todos os presentes poderão desfrutar de momentos de entretenimento com música e testemunhos. Em seguida, pernoitarão em sacos de dormir na área do evento, aguardando a Missa de domingo, 3 de agosto, presidida pelo Papa.

Passes, kits e transportes

Em relação às informações técnicas e logísticas, cada pessoa inscrita no Jubileu receberá um pass de acordo com o pacote adquirido no momento da inscrição. O pass, que deve estar sempre visível, também inclui o ticket para alimentação e o ticket para transporte. Cada inscrito receberá um kit oficial do Jubileu, que contém: uma sacola do Jubileu; duas camisetas; um chapéu tipo safari; uma garrafa de plástico reciclado; um lenço; um terço-pulseira. Para o Jubileu dos Jovens, está previsto um reforço das linhas de transporte envolvidas, e a acessibilidade às áreas e eventos jubilares será garantida para pessoas com deficiência. Para pessoas com deficiência visual e auditiva, recomenda-se o download do aplicativo "Vatican for All" para acompanhar os principais eventos.

As Portas Santas

Durante o evento, todos os grupos terão a oportunidade de atravessar as Portas Santas das Basílicas Papais sem necessidade de reserva. Dada a alta afluência prevista, pede-se, contudo, que se inicie o caminho "com paciência e espírito de acolhimento", prontos para enfrentar eventuais filas e tempos de espera. O acesso às Portas Santas poderá ser feito a partir das 8h. Para atravessar a Porta Santa de São Pedro, é necessário ir à Pia Pia, onde os voluntários acolherão os diversos peregrinos e grupos e os conduzirão em peregrinação à Porta, por meio de um percurso guiado.

O "Testimonium"

Participando dos eventos jubilares ou realizando a peregrinação à Porta Santa, será possível obter um testimonium, que é o certificado oficial que atesta a peregrinação realizada e a visita aos Túmulos dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Este poderá ser solicitado no site e, posteriormente, retirado unicamente no Ponto de Informação do Jubileu, na Via della Conciliazione. Será personalizado, fornecendo o próprio nome aos voluntários presentes no local.

"Julia", a assistente virtual para todos os peregrinos

Entre as novidades que a Prefeitura de Roma disponibilizará aos jovens peregrinos que chegam à cidade está "Julia", a assistente virtual acessível via aplicativo e site. Ela oferece informações úteis aos peregrinos, como: Indicações de mobilidade: tempos de espera para transportes públicos, conexões ferroviárias, aeroportuárias e tarifas de táxi. Sugestões para explorar a cidade: restaurantes (por área, tipo e orçamento), pontos de informação turística, banheiros públicos, locais de interesse cultural, museus e eventos. Atualizações úteis: calendário das celebrações jubilares, farmácias de plantão, tempos de espera em prontos-socorros e alertas da Proteção Civil. Com "Julia", os peregrinos terão um recurso completo para aproveitar ao máximo sua experiência em Roma durante o Jubileu.

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/jubileu-jovens-vade-mecum-guia-geral-eventos-roma-vigilia-papa.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

Em Barcelona a beatificação do marista Lycarion May, educador dos pobres

Em Barcelona a beatificação do marista Lycarion May, educador dos pobres



O cardeal Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, presidiu neste sábado, 12 de julho, a Missa que elevou às honras dos altares o Irmão Lycarion, jovem religioso suíço, educador dos pobres na Espanha, martirizado durante as revoltas populares de 1909. O postulador afirma: ele testemunhou o Evangelho não com pregação ou aulas magnas, mas com a proximidade, o diálogo e o respeito

“Para ir a Pueblo Nuevo é preciso estar disposto a dar a vida." Assim dizia Lycarion May (nascido François Benjamin), o irmão marista que neste sábado, 12 de julho, foi beatificado em Barcelona, na Espanha. A celebração teve lugar ao meio-dia na Igreja de São Francisco de Sales e foi presidida, em representação do Papa, pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos.

Da Suíça à Espanha

O "Pueblo Nuevo" de que Lycarion falava era o bairro pobre da cidade catalã, habitado por famílias carentes e em situação de vulnerabilidade, onde ele atuou como educador. Nascido em 21 de julho de 1870, em Bagnes, Suíça, aos 18 anos foi aceito no Instituto dos Irmãos Maristas. Após a primeira profissão religiosa (15 de agosto de 1888), na qual assumiu o nome de Lycarion, foi enviado a Mataró, na Catalunha. Depois de fazer a profissão perpétua, em 15 de agosto de 1893, foi transferido para a comunidade de Girona, na primeira escola dirigida pelos Irmãos Maristas na Espanha.

A morte

Após uma experiência nos Países Bascos como diretor de uma creche, ele foi chamado de volta a Barcelona para fundar e dirigir uma escola chamada Patronato Obrero de San José, no bairro de Pueblo Nuevo. O estouro de uma revolta popular deu origem à chamada "Semana Trágica" de Barcelona, quando a população insurgiu contra o alistamento obrigatório decretado pelo governo espanhol. Disso resultaram saques e incêndios, inclusive de igrejas, conventos e instituições de ensino católicas. Na noite entre 26 e 27 de julho de 1909, o edifício escolar dos padres maristas foi incendiado. Na manhã do dia 27, abriram fogo contra os religiosos. Irmão Lycarion foi mortalmente atingido e seu corpo foi martirizado com golpes de pedras e de machete.

Palavras do postulador

"Irmão Lycarion foi martirizado em um mundo conflituoso — explica o postulador, irmão Guillermo José Villarreal Cavazos, à mídia vaticana —, um mundo semelhante ao nosso, entre conflitos e guerras. “A herança espiritual do religioso pode ser resumida em três pontos: Viveu sua vocação destacando a fraternidade como um chamado universal, reconhecendo-se irmão de todos. Foi um educador muito presente para seus alunos, demonstrando que o Evangelho não se transmite só através da pregação ou de aulas magnas, mas com a proximidade, o diálogo e o respeito. Por fim, a interculturalidade: Lycarion era um suíço que dedicou sua vida na Espanha. Sua vida nos desafia a viver em ambientes interculturais, promovendo a compreensão, a reconciliação e a paz”.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/barcelona-beatificacao-marista-lycarion-may.html