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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 12 de julho de 2025

Jubileu dos Jovens: disponível o guia geral para os peregrinos

 

Jubileu dos Jovens: disponível o guia geral para os peregrinos



Tudo pronto online: do programa aos aplicativos, dos kits à "Julia", a assistente virtual que explica como se locomover na cidade. Todas as informações necessárias para o grande evento de 28 de julho a 3 de agosto em Roma, que culminará com a Missa do Papa Leão XIV no campo romano de Tor Vergata

Vatican News

O guia geral do Jubileu dos Jovens já está online, contendo todas as informações úteis para se preparar e viver da melhor forma o grande evento que acontecerá em Roma de 28 de julho a 3 de agosto de 2025. O Jubileu dos Jovens prevê, de fato, um rico programa de celebrações, encontros e momentos de festa que envolverão centenas de milhares de jovens de todas as partes do mundo. Haverá, para todos, a possibilidade de ir em peregrinação às Portas Santas e de receber a indulgência jubilar aproximando-se do sacramento da reconciliação. Além disso, os jovens terão a oportunidade de encontrar o Papa Leão XIV, na vigília de oração de sábado, 2 de agosto, e na Missa de domingo, 3 de agosto, em Tor Vergata. O Guia fornece informações práticas sobre o programa, mobilidade, Kit do Peregrino, Passe do Jubileu, com informações sobre transportes e refeições. As mesmas informações estão presentes no aplicativo oficial "Iubilaeum25", disponível na App Store para iOS e na Play Store para Android.


O programa

Quanto aos detalhes do programa, a chegada dos grupos está prevista para segunda-feira, 28 de julho. Na terça-feira, 29, às 19h, será realizada uma Missa de boas-vindas na Praça de São Pedro, enquanto nos dias seguintes (30 e 31 de julho), das 10h30 às 18h, está previsto o Diálogo com a cidade, uma série de atividades de caráter cultural, artístico e espiritual distribuídas pelas principais praças de Roma.

Na sexta-feira, 1º de agosto, das 10h30 às 18h, será a "Jornada Penitencial": no Circo Máximo, todos os jovens terão a oportunidade de se aproximar do Sacramento da Reconciliação para se preparar para o dia culminante do Jubileu a eles dedicado. O sábado, 2 de agosto, será o dia do encontro com o Papa Leão XIV no campo de Tor Vergata, local histórico e simbólico onde João Paulo II encontrou jovens de todo o mundo durante o Jubileu de 2000. A vigília com o Papa será das 20h30 às 21h30. Das 15h às 20h, todos os presentes poderão desfrutar de momentos de entretenimento com música e testemunhos. Em seguida, pernoitarão em sacos de dormir na área do evento, aguardando a Missa de domingo, 3 de agosto, presidida pelo Papa.

Passes, kits e transportes

Em relação às informações técnicas e logísticas, cada pessoa inscrita no Jubileu receberá um pass de acordo com o pacote adquirido no momento da inscrição. O pass, que deve estar sempre visível, também inclui o ticket para alimentação e o ticket para transporte. Cada inscrito receberá um kit oficial do Jubileu, que contém: uma sacola do Jubileu; duas camisetas; um chapéu tipo safari; uma garrafa de plástico reciclado; um lenço; um terço-pulseira. Para o Jubileu dos Jovens, está previsto um reforço das linhas de transporte envolvidas, e a acessibilidade às áreas e eventos jubilares será garantida para pessoas com deficiência. Para pessoas com deficiência visual e auditiva, recomenda-se o download do aplicativo "Vatican for All" para acompanhar os principais eventos.

As Portas Santas

Durante o evento, todos os grupos terão a oportunidade de atravessar as Portas Santas das Basílicas Papais sem necessidade de reserva. Dada a alta afluência prevista, pede-se, contudo, que se inicie o caminho "com paciência e espírito de acolhimento", prontos para enfrentar eventuais filas e tempos de espera. O acesso às Portas Santas poderá ser feito a partir das 8h. Para atravessar a Porta Santa de São Pedro, é necessário ir à Pia Pia, onde os voluntários acolherão os diversos peregrinos e grupos e os conduzirão em peregrinação à Porta, por meio de um percurso guiado.

O "Testimonium"

Participando dos eventos jubilares ou realizando a peregrinação à Porta Santa, será possível obter um testimonium, que é o certificado oficial que atesta a peregrinação realizada e a visita aos Túmulos dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Este poderá ser solicitado no site e, posteriormente, retirado unicamente no Ponto de Informação do Jubileu, na Via della Conciliazione. Será personalizado, fornecendo o próprio nome aos voluntários presentes no local.

"Julia", a assistente virtual para todos os peregrinos

Entre as novidades que a Prefeitura de Roma disponibilizará aos jovens peregrinos que chegam à cidade está "Julia", a assistente virtual acessível via aplicativo e site. Ela oferece informações úteis aos peregrinos, como: Indicações de mobilidade: tempos de espera para transportes públicos, conexões ferroviárias, aeroportuárias e tarifas de táxi. Sugestões para explorar a cidade: restaurantes (por área, tipo e orçamento), pontos de informação turística, banheiros públicos, locais de interesse cultural, museus e eventos. Atualizações úteis: calendário das celebrações jubilares, farmácias de plantão, tempos de espera em prontos-socorros e alertas da Proteção Civil. Com "Julia", os peregrinos terão um recurso completo para aproveitar ao máximo sua experiência em Roma durante o Jubileu.

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/jubileu-jovens-vade-mecum-guia-geral-eventos-roma-vigilia-papa.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

Em Barcelona a beatificação do marista Lycarion May, educador dos pobres

Em Barcelona a beatificação do marista Lycarion May, educador dos pobres



O cardeal Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, presidiu neste sábado, 12 de julho, a Missa que elevou às honras dos altares o Irmão Lycarion, jovem religioso suíço, educador dos pobres na Espanha, martirizado durante as revoltas populares de 1909. O postulador afirma: ele testemunhou o Evangelho não com pregação ou aulas magnas, mas com a proximidade, o diálogo e o respeito

“Para ir a Pueblo Nuevo é preciso estar disposto a dar a vida." Assim dizia Lycarion May (nascido François Benjamin), o irmão marista que neste sábado, 12 de julho, foi beatificado em Barcelona, na Espanha. A celebração teve lugar ao meio-dia na Igreja de São Francisco de Sales e foi presidida, em representação do Papa, pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos.

Da Suíça à Espanha

O "Pueblo Nuevo" de que Lycarion falava era o bairro pobre da cidade catalã, habitado por famílias carentes e em situação de vulnerabilidade, onde ele atuou como educador. Nascido em 21 de julho de 1870, em Bagnes, Suíça, aos 18 anos foi aceito no Instituto dos Irmãos Maristas. Após a primeira profissão religiosa (15 de agosto de 1888), na qual assumiu o nome de Lycarion, foi enviado a Mataró, na Catalunha. Depois de fazer a profissão perpétua, em 15 de agosto de 1893, foi transferido para a comunidade de Girona, na primeira escola dirigida pelos Irmãos Maristas na Espanha.

A morte

Após uma experiência nos Países Bascos como diretor de uma creche, ele foi chamado de volta a Barcelona para fundar e dirigir uma escola chamada Patronato Obrero de San José, no bairro de Pueblo Nuevo. O estouro de uma revolta popular deu origem à chamada "Semana Trágica" de Barcelona, quando a população insurgiu contra o alistamento obrigatório decretado pelo governo espanhol. Disso resultaram saques e incêndios, inclusive de igrejas, conventos e instituições de ensino católicas. Na noite entre 26 e 27 de julho de 1909, o edifício escolar dos padres maristas foi incendiado. Na manhã do dia 27, abriram fogo contra os religiosos. Irmão Lycarion foi mortalmente atingido e seu corpo foi martirizado com golpes de pedras e de machete.

Palavras do postulador

"Irmão Lycarion foi martirizado em um mundo conflituoso — explica o postulador, irmão Guillermo José Villarreal Cavazos, à mídia vaticana —, um mundo semelhante ao nosso, entre conflitos e guerras. “A herança espiritual do religioso pode ser resumida em três pontos: Viveu sua vocação destacando a fraternidade como um chamado universal, reconhecendo-se irmão de todos. Foi um educador muito presente para seus alunos, demonstrando que o Evangelho não se transmite só através da pregação ou de aulas magnas, mas com a proximidade, o diálogo e o respeito. Por fim, a interculturalidade: Lycarion era um suíço que dedicou sua vida na Espanha. Sua vida nos desafia a viver em ambientes interculturais, promovendo a compreensão, a reconciliação e a paz”.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/barcelona-beatificacao-marista-lycarion-may.html

Devemos ser como o bom Samaritano

 Devemos ser como o bom Samaritano


Queridos irmãos e irmãs, se queremos seguir Jesus com segurança em vista da vida eterna, temos que percorrer o caminho que Jesus nos prescreve que é a caridade aos mais necessitados. Se amamos a Deus devemos amar a todos os


irmãos. Hoje o mundo precisa de muitos samaritanos que ajudam sem pensar nas despesas.

O caminho existe mas poucos percorre nele devido ao egoísmo e o individualismo que não pensam no próximo necessitado;

A liturgia bíblica deste domingo nos responde a pergunta como chegar na plenitude no céu na esta jornada na terra.

No livro Deuteronômio (Dt 30,10-14) nos mostra Moisés convidando o Povo de Deus a aderir aos Mandamentos que o próprio Deus deu a ele. Assim Moisés fala: "Ouve a voz do Senhor, teu Deus, e observa todos os seus Mandamentos". E ainda fala: "Esta lei não está acima de tuas forças... pelo contrário, ela está bem perto de ti, está em tua boca e em teu coração".

Que maravilha é isso, pois uma lei que não é obstáculo para nós, mas um sinal no caminho que nós fazemos aqui na terra rumo aos céus. Os mandamentos de Deus não é imposição de Deus para o povo, mas algo que sendo posto em prática no meio do povo ajuda a ter bom convívio e comunhão com Deus libertador e com todos, respeitando e preservando assim a dignidade humana.

Na carta de Paulo aos Colossenses (Cl 1,15-20) nos fala que Cristo é o modelo e imagem do Deus invisível que é amor e Cristo é o primogênito das criaturas que é samaritano perfeito da humanidade. Jesus assumiu a nossa humanidade e a elevou no patamar da dignidade humana nos tornando filhos adotivos de Deus. Isso nos faz merecedor do céu em Cristo. Cabe a nós seguirmos Ele com a autenticidade de vida.

O evangelista Lucas (Lc 10,25-37) nos mostra que Jesus  é Deus e o jovem rico que reconhece a divindade de Cristo quando disse: Bom mestre e Jesus falou bom é só Deus e eu sou. Jesus responde a pergunta dele: o que eu devo fazer para alcançar a vida eterna? E Jesus responde o que diz a Lei? Então Jesus resume os muitos preceitos usados pelo em dois:  o amor a Deus e ao próximo.

O caminho é este, mas como o mundo está longe dele. Há muita violência, ódio e desrespeito com a vida humana e com o planeta que está gritando para que pare de destruir as matas e o meio ambiente. Se praticarmos o amor a Deus e aos irmãos, então teremos a vida.

Ainda há muitos que respondem como o jovem rico: quem é o meu próximo? A ideia de próximo era somente os membros da comunidade, mas Jesus vai além. Ele nos fala da parábola do bom samaritano. Ele nos conta sobre o homem caído machucado por um ladrão que fica caído pelo caminho. Neste lugar passa o levita, o fariseu que ignora a pessoa machucada e passa adiante por outro caminho.

Isto acontece bem hoje em dia, mas passa um samaritano que era excluído do povo de Deus por ser de outra região, e é esse que socorre assumindo o homem faz os primeiros curativos e o deixa numa hospedaria, pagando as despesas e ainda diz quando voltar se tiver mais custo pagarei.

Este gesto de amor e misericórdia do samaritano é elogiado por Jesus. Jesus pergunta sobre a parábola quem foi próximo ao homem machucado. Prontamente ele respondeu foi o samaritano. Jesus ainda fala ao jovem para que venda tudo e O siga. Ele se entristece porque era muito rico. Assim, Cristo fala como é difícil o rico entrar no céu. Essa análise que Jesus fez nos dá um alerta para que não apeguemos muitas com as coisas deste mundo e nem acumulemos muito, pois isso atrapalhar de seguirmos Jesus.

Queridos irmãos e irmãs, ser próximo significa sermos misericordiosos e ter a compaixão aos que mais sofrem na doença e na marginalidade do mundo. Não basta achar que é a pessoa é um coitado ou que ela nada faz para sair daquela situação de exclusão, mas sermos o bálsamo regenerador que cura e salva a pessoa da situação de miserabilidade no corpo e na ala,

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais humanos e próximos aos que mais sofrem neste e ainda colocando em prática o amor que temos a Deus no gesto de caridade a todos, principalmente aos que mais sofrem.

Tudo por Jesus, nada sem Maria.

 Missionarius Christi semper!

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann

sábado, 28 de junho de 2025

Nós temos Pedro e Paulo, colunas firmes da Igreja de Cristo

 Nós temos Pedro  e Paulo, colunas firmes da Igreja de Cristo


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando hoje a festa de São Pedro e São Paulo, duas colunas que sustentam a Igreja de Cristo. Os dois têm uma missão diferente: um é para guiar a Igreja e confirmar os fiéis na fé em Cristo e outro é ser missionário para pregar e estender o anúncio do Evangelho em todas as partes. Que os levam a fazer isso? É o amor e a fé em Cristo e a Igreja para que ela seja sinal da salvação no mundo.

Pedro é a rocha firme que reconhece o Cristo às margens do lago e continua seguindo o Cristo na vida apostólica da Igreja. Reconhece que Cristo é o Filho de Deus vivo. Paulo é diferente, ele é um missionário árduo da causa de Cristo, teve o privilégio de ver Jesus que apareceu no caminho de Damasco. De perseguidor tornou-se um seguidor, divulgando e vivendo com a graça de Cristo

Quem tem um encontro pessoal com Cristo, a sua vida muda radicalmente. O homem velho do pecado surge o homem novo com a graça de Cristo.

Pedro e Paulo representam duas dimensões diferentes, mas complementares e viveram com alegria a comunhão na diversidade...

No livro dos Atos dos Apóstolos (At 12, 1-11) nos mostra Pedro preso com hora marcada para morrer e vigiado por 16 soldados como se fossem um bandido muito perigoso. Aqui vemos a comunidade na frente da prisão rezando e Deus ouviu as preces do povo e intervém, libertado misteriosamente Pedro.

Deus está sempre agindo a favor do povo e nós somos sempre preferidos por Ele. Deus caminha conosco sempre nos ajudando e animando na caminhada.

Na Carta de Paulo aos Timóteo (2 Tm 4,6-8.17-18) nos fala que Paulo está preso, esperando o julgamento final da sua situação. Ele desabafa com seu companheiro de missão Timóteo e faz a revisão do seu trabalho de missionário, levando a boa nova de Cristo aos gentios.  E assim ele diz: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, conservei a fé..."

Agora velho e cansado pelo trabalho e pelas lutas que teve de enfrentar, confia no Senhor, justo Juiz e aguarda o prêmio merecido...que demostra de fé e confiança em Deus. Na serenidade dos que creem em Deus em todos os momentos.

No Evangelho (Mt, 16,13-19) temos um episódio de Jesus com os apóstolos:  uma fala do caráter cristológico, isto o Cristo centro na pergunta quem sou eu. Temos que ter Jesus como centro do nosso trabalho missionário. Outra cenário é eclesiológico, é a Igreja que deverá ser firmada na fé de Pedro em Cristo. Ele terá a primazia na Igreja com a chave que fechas as portas para os hereges e abre aos que creem em Cristo e vive conforme os ensinamentos da boa nova. Deus nos quer salvos e libertos do mal que atrapalha de sermos livres. Jesus é o Cristo filho do Deus vivo.

Devemos seguir Jesus com convicção e ser coerentes no discipulado, levando a Palavra, a Eucaristia e encorajamento aos desanimados pela realidade de morte que eles vivem.

Deus quer que tenhamos vida e em abundância. Viva São Pedro e São Paulo e o nosso Papa Leão XIV

Que esta liturgia nos anime a sermos missionários corajosos na alegria e na tristeza e com coragem em todas as adversidades que nos abatem.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!! Missionarius Christi semper!!!

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann


sábado, 21 de junho de 2025

Quem é Cristo para você

 Quem é Cristo para você



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 12º Domingo do tempo comum. Hoje uma pergunta se faz importante para todos os cristão: Quem é Cristo para você? Cristo não é magico e nem um shopping center. também celebramos o dia do imigrante.

Ele é o salvador que está ao nosso lado sempre, nos apoiando e nos ajudando a enfrentar as lutas do dia a dia.

A liturgia bíblica nos ajuda e podemos responder essa pergunta quem é Jesus para você?

No livro de Zacarias (Zc 12,10-11;13,1) , ajuda cada de nos a termos um resposta segura. Esse profeta nos fala de um servo sofredor, que é o homem justo e inocente. Ele foi transpassado e que faz cada um de nós para a conversão a Ele e voltar a Deus. Ele é o agente da salvação do povo. Cabe a cada um de nós sermos gratos e mudar de vida para que Deus aja de modo maravilhoso na vida das pessoas que querem estar com Ele.

Na carta aos Gálatas (Gl 3,26-29) no mostra que o batismo nos reveste de Cristo. Assim tornamos filhos de Deus em Cristo. A vida velha deve ser largada para traz e viver uma vida nova em Deus com a graça de Cristo. Atitude nossa deve ser de entrega a Deus e aos irmão no amor gratuito que eleva a dignidade dos irmãos. Somo novas criatura no Cristo que nos salvou do pecado. Devemos aderir a Ele plenamente na comunidade cristã.

No evangelho (Lc 9,18-24), essa passagem confirma o que foi dito no livro do profeta Zacarias. Jesus depois de orado, já no fina da sua atividade da Galileia faz um pergunta aos apóstolos para saber o que eles pensam sobre Ele e a sua missão.

A pergunta que Jesus faz: quem é Ele e o que o povo pensava dele. Essa pergunta é importa ate hoje para nós. O povo pensava que era João Batista, Elias ou antigos profetas. Eles acreditava na volta como uma reencarnação. Mas Jesus era Deus e não podia ser um deles. Caindo por terra a teoria da reencarnação.

 O apóstolos e os discípulos de Jesus já tinha uma ideia amadurecida de Jesus.

Então jesus faz uma pergunta importante: "mas para vós, tornou Jesus, quem sou Eu?” - Pedro, em nome de todos, responde: "Tu és o CRISTO de Deus".

Essa profissão de fé de Pedro é importante, pois da veracidade de quem é Jesus. Nós seguimos o Cristo vivo. Ele não é um como os outros. E jesus terá uma caminho de sofrimento, será traido e sofrerá um julgamento e justo e morto na crus.

Mas para seguir Ele tem que assumir a cruz como está escrito: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia, e siga-me". E conclui: "Aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem a perder, por minha causa, esse se salvará".

Então, seguir Jesus não é ter uma vida fácil e nem ficar desfrutando de uma vida  boa e de privilegio. O importante estar com Jesus no caminho dos pobres e dos que sofre neste mundo. Repartir o pão e ser misericordioso são precisos para os que seguem Jesus.

  Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Ad Christum pertinemus, Dominum vitae!

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Eucaristia fonte de vida e força

 Eucaristia fonte de vida e força



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando a Festa de Corpus Christi. Esta festa é comunhão e unidade entre todos os cristãos católicos. A eucaristia é o sacramento do amor doado no pão para dar força a nossa fé. Somos unido em Cristo na comunhão e na comunidade que se reúne em Cristo na Palavra e no pão eucarístico. Jesus nos ensina que nós devemos dar de comer aos famintos.

Jesus nos ensina que devemos partilhar o pão como Ele mesmo fez na última ceia, procurando tirar em nosso meio a ganância, o orgulho e a insensibilidade com os mais sofridos.

No livro do Gêneses (Gn 14,18-20) vemos Melquisedec oferece a Abraão e seus homens que estavam cansados, dando lhes pão e vinho, depois de os abençoar invocando o nome de Deus sobre ele. Deus nos concede a benção na generosidade. Aqui pode dizer que é a figura de Cristo que no altar nos dá o pão e o vinho que nos ajuda a caminhar com fé.

Embora há diferenças e até rivais, mas mesmo assim oferece o pão da unidade e é isso que deve acontecer no nosso banquete eucarístico. Aqui há um convite para nós que repartir o que temos dar roupas que não se lassa para os mais necessitado.

Aqui se fala que nós somo sacerdotes para servir. Assim está escrito: "Tu és sacerdote segundo a ordem de Melquisedec". (Sl 109)

Na primeira carta aos coríntios (1 Cor 11,23-26) nos da Eucaristia e ela não é compatível com as discórdias e brigas entre os irmãos. Eucaristia significa uma nova ordem que é partilha de dons, amor e perdão com os que erram para eles voltam ao bom caminho. Devemos estar unido a Cristo, com os irmão de caminhada na comunidade.

Se não somos convertidos para participar no banquete da vida e assim estamos assinando a nossa própria condenação e assim como está escrito: “come e bebe a própria condenação” (1 Cor 11,28-29). E se assim for estamos só no teatro e mentira num celebração que o próprio Cristo oferece para darmos vida em abundância.

No Evangelho, Lucas (Lc 9,11b-17) nos fala da multiplicação dos pães. Onde está Jesus há fraternidade e multiplicação dos pães. Isso acontece quando partilhamos o que temos e ninguém fica com fome. São gesto simples que apagam a nossa avareza e ostentação.   

O reino é feito de acolhida e escuta. Multidão foram ouvir Jesus, ficou tarde, os apóstolos preocupados com a hora que já se fazia tarde e as pessoas com fome estavam. Foi falar com Jesus para despedir essa multidão.

O que tinham em dinheiro era insuficiente para matar a fome do pouco, mas Jesus os adverte de vocês mesmo dê comer a eles. Os apóstolos falam: como compra se tinham pouco dinheiro. Aqui acontece o milagre da partilha um garoto com 5 pães e dois peixes deu –os para repartir. Deste o modo o milagre aconteceu da multiplicações dos pães.

Quando queremos fazer o bem a graça do amor se torna presente e milagres da da fartura se torna realidade.

Oxalá se cada pessoa, ricos e pobres partilharem o que temos tudo se torna melhor e ninguém passa fome.

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais solidários e que haja partilha em nossa Igreja. Não podemos ficar insensíveis aos que mora na rua enquanto muitos ficam em cosas paroquiais e mansões com um conforto exagerado. Devemos  ser a Igreja no meio do povo com diz o nosso Papa Leão XIV.

Em resumo, o Papa Leão XIV tem defendido uma Igreja unida, que se aproxima dos mais necessitados, que promove a partilha e a vida simples, e que busca a paz e a alegria em Deus.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria.

Servus Christi semper at Missionarius Christi semper!!!

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann

quarta-feira, 18 de junho de 2025

o amor deve ser sincero

 Evangelho de 18 de junho

Dom Mário Spaki, bispo de Paranavaí, comenta o Evangelho de Mateus 6,1-6.16-18

Jesus pede retidão de intenção para vencermos a vaidade e o fingimento: Não pratiquem as boas ações na frente dos homens só para serem vistos e homenageados por eles. Ao contrário, quando fizerem o bem, façam com sinceridade de coração.

Como viver este Evangelho no dia de hoje?

Fazer o bem ao próximo com sinceridade de coração: Aquela comida preparada com carinho para a família, que você sabe que todos gostam... Aquele bom dia caloroso, verdadeiro, aos colegas de trabalho... Aquele elogio sincero, que nasce no fundo do nosso coração, dirigido à pessoa a quem se olha nos olhos; Aquela mensagem whatsapp para saber como está um amigo adoentado... Fazer tudo, tudo no dia de hoje, com sinceridade, sem fingimento e estaremos vivendo este santo Evangelho!

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2025-06/evangelho-18-junho-2025-dom-mario-spaki.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

sábado, 14 de junho de 2025

Papa Leão XIV: somos chamados a criar novos sinais de esperança

  Papa Leão XIV: somos chamados a criar novos sinais de esperança



"Tu és a minha esperança" é o tema da mensagem do Papa Leão XIV para o 9° Dia Mundial dos Pobres que será celebrado em 16 de novembro próximo. "Todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança", escreve o Santo Padre no texto, divulgado nesta sexta-feira.

Foi divulgada, nesta sexta-feira (13/06), a mensagem do Papa Leão XIV para o 9° Dia Mundial dos Pobres que será celebrado em 16 de novembro próximo, 33° Domingo do Tempo Comum.

O tema do 9° Dia Mundial dos Pobres deste ano é "Tu és a minha esperança", extraído do Salmo 71. "No meio das provações da vida, a esperança é animada pela firme e encorajadora certeza do amor de Deus, derramado nos corações pelo Espírito Santo. Por isso, ela não decepciona. O Deus vivo é, verdadeiramente, o «Deus da esperança», que em Cristo, pela sua morte e ressurreição, se tornou a «nossa esperança». Não podemos esquecer que fomos salvos nesta esperança, na qual precisamos permanecer enraizados", escreve o Papa.

Pobre, testemunha de uma esperança forte e confiável

Segundo Leão XIV, "o pobre pode tornar-se testemunha de uma esperança forte e confiável, precisamente porque professada numa condição de vida precária, feita de privações, fragilidade e marginalização. Ele não conta com as seguranças do poder e do ter; pelo contrário, sofre-as e, muitas vezes, é vítima delas. A sua esperança só pode repousar noutro lugar. Reconhecendo que Deus é a nossa primeira e única esperança, também nós fazemos a passagem entre as esperanças que passam e a esperança que permanece. As riquezas são relativizadas perante o desejo de ter Deus como companheiro de caminho porque se descobre o verdadeiro tesouro de que realmente precisamos".

"A pobreza mais grave é não conhecer a Deus", recorda o Papa, "embora importantes, todos os bens desta terra, as realidades materiais, os prazeres do mundo ou o bem-estar econômico não são suficientes para fazer o coração feliz".

“Frequentemente, as riquezas iludem e conduzem a situações dramáticas de pobreza, sendo a primeira dessas ilusões pensar que não precisamos de Deus e conduzir a nossa vida independentemente d’Ele.”

A seguir, lembra as palavras de Santo Agostinho: «Seja Deus todo motivo de presumires. Sente necessidade d’Ele para que Ele te cumule. Tudo o que possuíres fora d’Ele é imensamente vazio».

A esperança nasce da fé

"A esperança cristã, à qual a Palavra de Deus remete, é certeza no caminho da vida, porque não depende da força humana, mas da promessa de Deus, que é sempre fiel. Por isso, desde os primórdios, os cristãos quiseram identificar a esperança com o símbolo da âncora, que oferece estabilidade e segurança. A esperança cristã é como uma âncora, que fixa o nosso coração na promessa do Senhor Jesus, que nos salvou com a sua morte e ressurreição e que retornará novamente no meio de nós", escreve ainda Leão XIV, sublinhando que a "esperança nasce da fé, que a alimenta e sustenta, sobre o fundamento da caridade, que é a mãe de todas as virtudes. Precisamos de caridade hoje, agora. Não é uma promessa, mas uma realidade para a qual olhamos com alegria e responsabilidade: envolve-nos, orientando as nossas decisões para o bem comum. Em vez disso, quem carece de caridade não só carece de fé e esperança, mas tira a esperança ao seu próximo".

O Papa recorda que a caridade é «o maior mandamento social». "

“A pobreza tem causas estruturais que devem ser enfrentadas e eliminadas. À medida que isso acontece, todos somos chamados a criar novos sinais de esperança que testemunhem a caridade cristã, como fizeram, em todas as épocas, muitos santos e santas.”

"Os hospitais e as escolas, por exemplo, são instituições criadas para expressar o acolhimento aos mais fracos e marginalizados. Eles deveriam fazer parte das políticas públicas de todos os países, mas as guerras e as desigualdades frequentemente ainda o impedem. Hoje, cada vez mais, as casas-família, as comunidades para menores, os centros de acolhimento e escuta, as refeições para os pobres, os dormitórios e as escolas populares tornam-se sinais de esperança: são tantos sinais, muitas vezes ocultos, aos quais talvez não prestemos atenção, mas que são muito importantes para se desvencilhar da indiferença e provocar o empenho nas diversas formas de voluntariado", ressalta.

Os pobres não são um passatempo para a Igreja

De acordo com o Pontífice, "os pobres não são um passatempo para a Igreja, mas sim os irmãos e irmãs mais amados, porque cada um deles, com a sua existência e também com as palavras e a sabedoria que trazem consigo, levam-nos a tocar com as mãos a verdade do Evangelho. Por isso, o Dia Mundial dos Pobres pretende recordar às nossas comunidades que os pobres estão no centro de toda a ação pastoral. Não só na sua dimensão caritativa, mas igualmente naquilo que a Igreja celebra e anuncia. Através das suas vozes, das suas histórias, dos seus rostos, Deus assumiu a sua pobreza para nos tornar ricos. Todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança".

Leão XIV recorda que "este é o convite que emerge da celebração do Jubileu".

“Não é por acaso que o Dia Mundial dos Pobres seja celebrado no final deste ano de graça. Quando a Porta Santa for fechada, deveremos conservar e transmitir os dons divinos que foram derramados nas nossas mãos ao longo de um ano inteiro de oração, conversão e testemunho.”

"Os pobres não são objetos da nossa pastoral, mas sujeitos criativos que nos estimulam a encontrar sempre novas formas de viver o Evangelho hoje. Diante da sucessão de novas ondas de empobrecimento, corre-se o risco de se habituar e resignar-se. Todos os dias, encontramos pessoas pobres ou empobrecidas e, às vezes, pode acontecer que sejamos nós mesmos a possuir menos, a perder o que antes nos parecia seguro: uma casa, comida suficiente para o dia, acesso a cuidados de saúde, um bom nível de educação e informação, liberdade religiosa e de expressão", sublinha o Papa no texto.

Combate às antigas e novas formas de pobreza

"Promovendo o bem comum, a nossa responsabilidade social tem o seu fundamento no gesto criador de Deus, que dá a todos os bens da terra: assim como estes, também os frutos do trabalho do homem devem ser igualmente acessíveis. Com efeito, ajudar os pobres é uma questão de justiça, muito antes de ser uma questão de caridade", recorda o Santo Padre, detendo-se nas palavras de Santo Agostinho: «Damos pão a quem tem fome, mas seria muito melhor que ninguém passasse fome e não precisássemos ser generosos para com ninguém. Damos roupas a quem está nu, mas Deus queira que todos estejam vestidos e que ninguém passe necessidades sobre isto».

O Papa deseja que "este Ano Jubilar possa incentivar o desenvolvimento de políticas de combate às antigas e novas formas de pobreza, além de novas iniciativas de apoio e ajuda aos mais pobres entre os pobres. Trabalho, educação, habitação e saúde são condições para uma segurança que jamais se alcançará com as armas", conclui o Pontífice, congratulando-se com as iniciativas já existentes e com o compromisso manifestado diariamente no mundo "por um grande número de homens e mulheres de boa vontade".

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-06/papa-leao-xiv-mensagem-dia-mundial-pobres-novos-sinais-esperanca.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A melhor Comunidade é a Trindade Santa

 A melhor Comunidade  é a Trindade Santa



Queridos irmãs e irmãs, estamos celebrando neste domingo a Festa da Santíssima Trindade. Pelo batismo somos marcados com sinal da Cruz e invocamos a Santíssima Trindade sempre na nossa vida e assim somos marcados para sempre no Deus trino.

Este mistério é para ser contemplado e a nossa razão não abarca tudo. É mistério profundo da nossa fé. Por ser incompreensível para nós, mas Deus nos deixa aproximar Dele. Sabemos que Deus é trino, três pessoas distintas num só Deus. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. O que podemos fazer diante disso? Somente crescer e pedir a luz da compreensão, adorar e amar Deus sobre todas as coisas.

No livro dos Provérbios (Pr 8,22-31)  nos fala que Deus é criador de tudo. Foi na sabedoria e no amor que tudo foi criado. A beleza do mundo, das pessoas e da natureza nos falam de Deus. Ele fez tudo e achou bom. Que projeto perfeito  que Deus fez e faz por nós.

Nós devemos sempre agradecer e criar condições para tudo caminhe na ordem e no amor que tudo pode ser feito e construído por nós com  ajuda de Deus.

Na carta aos romanos (Rm 5,1-5) nos lembra a obra do Filho e foi através Dele que Deus Pai derramou e derrama sobre cada um de nós os seus dons como a paz, a esperança e o amor de Deus.

Devido a isso temos a vida em Plenitude em Cristo. Ser de Cristo é ser membro firme da Igreja que tem Cristo como cabeça.

 Se estivermos ligados a Ele seremos sempre bons e praticantes da Palavra. Devemos ter a gratidão com Deus e também no Cristo que nos salvou das armadilhas do mal.

No Evangelho de João (Jo 16,12-15)nos mostra o papel do Espirito Santo. A missão Dele é completar a obra do Pai e do Filho e deste modo aderimos plenamente ao projeto do Pai e à obra salvadora de Cristo. Cabe a nós sermos gratos e dóceis ao Espirito que nos dá os dons para sermos bons servidores na comunidade e no mundo.

No (CCIC 45) nos diz:   "Deus deixou vestígios desse mistério na Criação e no Antigo Testamento,  mas a intimidade de Deus Trindade constitui um mistério inacessível  à inteligência humana e até mesmo à fé de Israel...Esse mistério foi revelado por Jesus Cristo e é a fonte de todos os outros mistérios". Que maravilha isso que nos faz sermos unido a Cristo na sua Palavra salvador e na Eucaristia. 

Quem vê Jesus vê o Pai. O caminho para chegar a Deus e estar em comunhão com Cristo na sua Igreja, procurar ser um cristão coerente e buscando fazer o bem, principalmente os que mais sofrem e para os que estão nas margens da nossa sociedade. Vamos ser luz aos que estão caminhando errante no mundo.

 Missionarius Christi semper!!! Servus Christi semper!!! Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

 Jose B. Schumann Bacharel em Teologia.

domingo, 8 de junho de 2025

A Igreja nasce com a força do Espírito Santo

 A Igreja nasce com a força do Espírito Santo



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando hoje a festa de Pentecostes. Encerra o ciclo da Páscoa. Sabemos que o Pentecostes foi uma grande festa após a colheita. O povo antigo agradecia a Deus pelo êxito de boas colheitas. Depois foi para as Festas da Aliança feita no Sinai após 50 dias da Páscoa do Povo de Deus que comemorava a saída de do Povo.

Assim podemos dizer que a festa da Lei era pentecostes dada por Deus libertador. O povo era agradecido a Deus pela sua intervenção.

A liturgia bíblica nos ajuda a entender este grande acontecimento celebrado após 50 dias da ressurreição de Jesus.

 No livro dos Atos dos apostolo At 2,1-11), Lucas nos mostra o valor da comunidade Igreja que nasce na força do Espírito Santo. Esta comunidade nascente tem o dever de ser testemunha e propagar Jesus a todos sem distinção. Os apóstolos estão reunidos em cenáculo com Maria.

Os sinais são vistos como trovão, ventania e chama de fogo.  São símbolos para ilustrar esse acontecimento que nos inflam para ser a Igreja corajosa para dar testemunho e enfrentar as perseguições com fé e esperança. A Igreja é de movimento e a presença de Deus na teofania do trovão e do fogo.

A confusão de línguas que ninguém entendia é agora entendida por todos na força do Espírito. Quando estamos unidos o Espírito Santo vem e nos faz discernimento para seguir Jesus e ainda nos ajuda a construir a Igreja viva. Como estes dons fazemos maravilha na Igreja e ainda é um sinal que Deus é tudo em todos.

Hoje é muito urgente que os cristão católicos seja ardoroso e vivam a fé para ser uma testemunha do Cristo ressuscita, criando ponte e fortalecendo a todos para que a Igreja seja sinal da presença de Jesus até a eternidade aonde todos vão ficar

Na 2ª carta de Paulo aos Coríntios (1Cor 12,3b-7.12-13) nos mostra que o Espírito Santo é fonte e força onde a comunidade é nascida e assim a ação viva da comunidade surge. Para isto o Espírito Santos nos dá os dons diversos aos membros que fortalece a unidade na diversidade dos dons de cada membro da comunidade cristã. Os dons são para o serviço a todos.

Devemos ser dóceis ao Espírito e receber estes dons a serviço da comunidade. É o Espírito que dá a certeza que Deus atua no mundo em todos os lugares. Deus age no Espírito Santo e faz maravilhas que são sinais que Deus é o princípio e fim de tudo.

No evangelho (Jo 20,19-23) nos narra que a anoitecer do dia da Páscoa. Os discípulos estavam reunidos com porta e janelas fechadas com medo dos judeus, Jesus chega fica no meio e diz paz do esteja convosco e sopra o Espírito Santo. E os envia para a missão dizendo: "Como o Pai me enviou, eu também vos envio." E ainda diz:  "Recebei o Espírito Santo...". dá o dom do perdão e da reconciliação. Somos pecadores e deste modo precisamos da misericórdia de Deus.

Fomos batizados que é a nossa páscoa, saímos do pecado para a vida e crisma que é nosso pentecostes, pois recebemos a força e os dons do Espírito santo para sermos missionário de Cristo no mundo.

Assim Deus nos dá uma missão e não podemos negar a Deus isso. Devemos mostrar que Deus é pai é misericordioso com todos. Jesus está conosco até a eternidade tanto na Eucaristia e também na sua palavra proclamada na comunidade Igreja.

Que esta liturgia de hoje nos faça mergulhar no Espírito, recebendo forças e graça para construirmos um reino de amor, justiça e misericórdia entre nós. Viva a Igreja de Cristo e viva todos nós. Amém!!!

Missionarius Christi semper!!! Tudo por Jesus nada sem Maria! Servus Christi semper!!!

José Benedito Schumann Cunha

sábado, 31 de maio de 2025

Nossa missão começa com Ascensão do Senhor

 Nossa missão começa com Ascensão do Senhor



Queridos irmãos e irmãs, neste dia 01/06/2025 celebramos a Festa da Ascensão do Senhor. Jesus ficou na terra mais de 40 dias com os apóstolos, fez muito sinais para fortalecer a fé dos apóstolos. Jesus volta ao Pai de modo triunfante.

A liturgia bíblica nos ilustra esse acontecimento. É algo extraordinário. As comunidades começam a funcionar e ainda fica na esperança da segunda vida de Cristo no mundo. Devemos nos preparar, trabalhar e ser justo, construindo um mundo melhor. Assim nós devemos começar a nossa missão de quem crê no Cristo salvador.

No livro dos Atos dos Apóstolos (At 1,1-11) nos faz entender a trajetória de Cristo coroada com a Ascensão de Cristo aos céus. Agora é anunciar a boa nova a todos os cantos da Terra. Isso se faz presente aos seguidores de Cristo pela unção do Espírito Santo.

O céu é um lugar que vamos estar com Deus e com todos os santos e anjos. Ir para o céu depende da nossa ação aqui na Terra. Ser cristã é ser coerente com a vocação que Deus nos dá no batismo.

Isso é uma parte do mistério Pascal que é paixão, páscoa, Ascensão do Senhor e Pentecostes. Vamos ser uma Igreja viva que acolhe, ajuda, perdoa e faz acontecer aqui alguns sinais do Reino que é amor, paz e harmonia entre todos.

Somos convidados a seguir Jesus no seu caminho de servir aos mais necessitados e os que sofrem. E é na força do Espírito Santo que seguimos Jesus.

Na carta de Paulo aos Efésios (Ef 1,17-23) nos fala e nos mostra que a Ascensão do Senhor é a glorificação de Cristo tudo que Ele fez em obediência à vontade de Deus para nos salvar para sempre.

Assim, onde está a cabeça, ali está o corpo com todos os membros. A igreja é o corpo com seus membros, tendo a cabeça Cristo que tudo comanda.

O evangelho de Lucas (Lc 24,46-53) nos mostra o acontecimento da Ascensão do Senhor. Aqui Jesus dá as últimas recomendações e os envia para a missão os apóstolos para evangelizar até os confins da terra. Jesus vai e dá outra forma de sua presença entre nós. Agora está na eucaristia e na sua palavra e a nossa fé é fortalecida pelo Espírito Santo.

A sua missão termina e começa a nossa. Nós somos chamados a dar testemunho de Cristo em todos os lugares. Onde houver trevas levamos a luz da fé para alimentar a esperança de caminhos novos até a nossa ida para os céus.

A esperança se fortalece em nós quando estamos ligados a Cristo como ramo da árvore numa comunidade animada da fé, comunhão e fraternidade com todos.

 Que esta liturgia nos ajude a estar com Cristo vivo e ressuscitado na força do Espírito santa numa comunidade que quer levar o Cristo vivo a todos.

 Hoje celebramos o Dia Mundial das Comunicações e que possamos comunicar o evangelho de Cristo genuíno para que todos creiam que Cristo é o Senhor da vida que quer que todos estejam em comunhão para nossa salvação.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria. Servus at missionarius Christi semper.

 Jose B. schumann

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Castel Gandolfo, emoção com a chegada surpresa do Papa

 Castel Gandolfo, emoção com a chegada surpresa do Papa



A visita de Leão XIV ao Borgo Laudato si' nas Vilas Pontifícias foi recebida com grande alegria pela população local. O pároco: quando a notícia se espalhou, houve uma onda de entusiasmo.

A notícia se espalhou por volta das 11 da manhã desta quinta-feira: “O Papa está em Castel Gandolfo!!!”. E corre rapidamente entre os “castelanos”, moradores e comerciantes, que em poucos minutos se precipitam para a praça da cidade, piazza della Libertà, em frente ao Palácio Apostólico. O boca a boca é rápido e os donos dos estabelecimentos comerciais saem às pressas de suas tabernas, lojas e quiosques de souvenirs e correm para a fonte, no centro da praça. Há alegria e curiosidade, todos esperam poder ver Leão XIV e ficam cerca de uma hora esperando.

Uma visita privada com parada no Borgo Laudato si'

A visita do Pontífice é privada, sem momentos públicos. Uma parada no Borgo Laudato si', projeto para promover a ecologia integral iniciado há dois anos, por vontade de Francisco, e depois no Palácio Apostólico.

Davide conta os momentos agitados da corrida até a praça e os minutos passados conversando com lojistas e moradores, na espera de poder pelo menos cumprimentar o Papa à distância. Naoual, muçulmana, também correu para o local. Aldo, que mora na pequena rua da República, pavimentada com antigos paralelepípedos, tinha acabado de sair de casa e foi envolvido pelo clima de festa que explodiu de repente. Todos felizes com a presença do Papa Prevost no lugar que tantos Pontífices escolheram para passar algumas semanas de verão.

A ligação dos “castelanos” com os Pontífices

Um comerciante relembra os tempos em que Paulo VI ficava em Castel Gandolfo e recorda que hoje se celebra a sua memória. Explica que os “castelanos” têm uma ligação especial com os Pontífices e espera que Leão XIV decida ficar alguns dias nos próximos meses. Em um bar, um rapaz no balcão não consegue esconder o entusiasmo pela “surpresa papal”. Ele gostaria de ter cumprimentado o Papa, mas está igualmente feliz com a visita inesperada. O pároco da paróquia pontifícia de São Tomás de Villanova, Tadeusz Rozmus, interpreta os sentimentos dos habitantes de Castel Gandolfo, todos emocionados com a presença do Papa. Para eles, este será um dia inesquecível. Muito emocionado, um noivo espera por sua amada para se casar na paróquia pontifícia e fala de “bênção” ao se referir à breve estadia de Leão XIV justamente no dia de seu casamento.

O Papa deixa Castel Gandolfo no início da tarde, entre os aplausos e gritos de centenas de pessoas reunidas nas margens das ruas. Muitas crianças com seus pais queriam cumprimentá-lo. A segurança pública tentou conter a multidão, Leão XIV, a bordo de uma minivan, no banco da frente, sorriu e retribuiu as saudações, aparecendo pela janela. Em seguida, partiu para retornar ao Vaticano.

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-05/castel-gandolfo-emocao-chegada-surpresa-papa.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

domingo, 25 de maio de 2025

Jesus cuidará para que possamos estar na Morada de Deus aqui e no céu

  Jesus cuidará para que possamos estar na Morada de Deus aqui e no céu



Queridos irmãos, estamos celebrando o último domingo antes do Domingo Ascensão e do Domingo do Pentecostes. Jesus fica conosco um bom período neste tempo da Páscoa. Jesus vai nos separar fisicamente e isso provocou uma tristeza aos apóstolos.

Jesus garante que não nos deixará, pois a sua presença agora é espiritual na Palavra e na Eucaristia. Ele vai anteceder a nossa ida e vai preparar uma morada para todos lá no céu.

No livro dos Atos dos apóstolos nos mostra a sua presença na força do Espírito Santo diante do primeiro conflito que existiu na comunidade. Com a chegada dos pagãos que não são judeus e como devem agir? Ou aplica a lei de |Moises para serem judeus e depois se tornar cristão depois.

Como deve ser agora? O questionamento será que deve seguir agora o Cristo através do Batismo? Assim fizeram uma assembleia e decidiram a luz do Espírito Santo. Assim está dito e escrito: "Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além do indispensável..." Não são importantes aos pagãos as obrigações da circuncisão e da lei mosaica... (cf At 15,1-2.22-29)

A oração e os questionamentos são iluminados pelo Espírito Santo para que a harmonia e a união de todos prevaleçam.

No livro do Apocalipse nos morta a nossa morada, a nova Jerusalém e lá que vamos fica na presença da Trindade santa. E deste modo não há mais as doenças, as tristezas e nenhum mal será imposto. (cf. Ap 21,10-14.22-24)

No evangelho de João (Jo 14,23-29) nos mostra Jesus já fazendo o discurso de despedida e ainda faz uma promessa que vai mandar o Espírito Santo que vai fazer a recordação de tudo que Ele ensinou. Jesus fala: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa MORADA..." Essa fala de Jesus nos enche de esperança e graça, pois estando com Jesus temos a grande paz e felicidade.

Agora Jesus está presente espiritualmente no meio de nós e é bom saber que Ele fará morada em nós também e um dia eternamente com a Trindade no céu.

Agora somos chamados a ser sua testemunha em todo canto da Terra, falando Dele e ainda anunciando um Reino de amor e doação a todos que sofrem e que estão às margens da nossa sociedade. Muitos gritam por justiça e pão.

Que esta liturgia nos ajude a entender a mensagem de Cristo e viver nesta vida na sua presença e pedindo a graça salvadora. Amém

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Servus Christi semper!

sábado, 24 de maio de 2025

Jesus manda “Amai-vos como eu vos amei”

Jesus manda “Amai-vos como eu vos amei”



Queridos irmãos e irmãs, celebramos no dia 18/5 o 5º Domingo da Páscoa.  Jesus quer uma comunidade de servidores e que se ama mutuamente. A Igreja é a comunidade que continua a missão de Jesus. As aparições de Jesus aos apóstolos em vários momentos nos fala da importância que Jesus tem que ter na comunidade. Hoje é amor que deve ser a medida de todos que vivem na comunidade.

A comunidade é o lugar ideal para viver o amor.

No livro Atos dos apóstolos nos mostra a viagem apostólica de Paulo e Barnabé. Eles fundaram novas comunidades no Cristo ressuscitado. As características são: o anuncia até os confins da terra, os conflitos que surgem nas comunidades são superados e os sofrimentos são indispensáveis para entrar no Reino de Deus.

Tudo isso é uma forma de dar autenticidade à missão evangelizadora. Paulo cria a ordem dos presbíteros que surgem em Jerusalém. É um ministério para ajudar e administrar a comunidade. Cada comunidade tem o seu presbítero. Como é feita a escolha? oração e jejum. (cf. At 14,21b-27)

O salmo nos lembra que Deus é compassivo com todas as criaturas. Deus nos ama sempre. (cf. Sl 145)

Como é o rosto da comunidade? É o amor que se deve viver os membros, um amor ágape. Sim a babilônia da confusão e desordem deve ser substituída pela Jerusalém Celeste. Uma nova linda e radiante que vai ao encontro do verdadeiro amado. Deus é louvado nas atitudes de cada membro que se comunica e vive a harmonia no amor fraternos. (cf. Ap 21.1-5a)

No evangelho de João nos mostra Jesus despedindo dos discípulos e deixando o mandamento no que é: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Jesus amou primeiro. Esse é o modo de agir de todos na comunidade. Assim o projeto de salvação e libertação se torna real neste mundo.

Ser cristão é viver o amor de Deus em cada um na comunidade cristã. A igreja não é o lugar de privilegiados mas servidores do amor de Cristo com todos.  Amor sempre foi a tônica do povo de Deus, mas agora há algo novo, pois o amor vividos pelos membros deve espelhar o amor de Cristo que dou plenamente a todos. (cf. Jo 13,31-33a.34-35)

Assim o cristão que quer seguir Jesus de perto deve ser o viver em comunidade apesar das diferenças das pessoas e ideias.

Somos pessoas renovadas e assim devemos proceder que esse tempo da Páscoa nos encha do Espírito Santo que anima a Igreja e todas as pessoas para fazer o bem.

Que esta liturgia nos ajudou a entender que o amor é importante e sem ele o mundo entra em desordem.

Missionarius Christi semper! Tudo por Jesus, nada sem Maria

Jose B. Schumann

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Quarta Congregação: no domingo, vésperas dos cardeais no túmulo de Francisco

 Quarta Congregação: no domingo, vésperas dos cardeais no túmulo de Francisco


Cento e quare


nta e nove cardeais estiveram presentes na reunião desta sexta-feira, 25 de abril, na qual foram discutidos sobre a Igreja e o mundo, bem como as exéquias do Papa. O mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias explicou que, segundo a vontade do Pontífice, as exéquias serão como as de um pastor, e não como as de um soberano. O corpo não será exposto num catafalco.

Na tarde de domingo, 27 de abril, os cardeais irão a Santa Maria Maior para visitar o túmulo de Francisco e a capela onde está exposto o ícone que lhe é querido, a Salus Populi Romani. Eles também passarão pela Porta Santa e celebrarão as Vésperas juntos. Foi o que decidiu a Quarta Congregação geral dos cardeais realizada, na manhã desta sexta-feira (25/04), das 9h10 às 12h20, informou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni. Cento e quarenta e nove cardeais estiveram presentes na Sala do Sínodo e houve 33 pronunciamentos sobre vários assuntos, incluindo temas da Igreja e do mundo. Como nas outras sessões, prosseguiu-se com a leitura da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis e os cardeais que chegaram, nesta sexta-feira, tiveram a oportunidade de prestar juramento. A próxima Congregação Geral, a quinta, se realizará na manhã de segunda-feira, 28 de abril, às 9h.

Os métodos e a organização das exéquias

No final da Congregação desta sexta-feira, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Ravelli, explicou o rito das exéquias. "Serão as exéquias de um pastor, não de um soberano", disse ele. O corpo do Papa não será exibido no catafalco. Matteo Bruni lembrou que essas mudanças foram escolhidas e pensadas pelo próprio Francisco e aprovadas em 2024, quando foi publicada a nova edição do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis.

Terceira Congregação dos Cardeais, conversa sobre a Igreja e o mundo

A Sala de Imprensa da Santa Sé também especificou que no sábado, 26 de abril, na missa de corpo presente, as autoridades estarão dispostas conforme o protocolo, ou seja, na primeira fila os presidentes da Argentina, terra natal do Papa, e da Itália. Depois, haverá a realeza e os outros presidentes em ordem alfabética francesa. A lista completa das delegações será divulgada na tarde desta sexta-feira. De acordo com as últimas atualizações da última quinta-feira, pelo menos 130 delegações foram confirmadas, incluindo aproximadamente 50 chefes de Estado e 10 soberanos reinantes.

Após a missa, o cortejo fúnebre não passará pela Praça São Pedro, mas retornará à Basílica. Em seguida, num veículo aberto para permitir ver o caixão, sairá do Estado da Cidade do Vaticano pela Porta del Perugino, em direção à Basílica de Santa Maria Maior. O trajeto deverá durar entre 30 e 40 minutos e o veículo que transportará o corpo do Papa seguirá numa velocidade de aproximadamente 10 km por hora. As imagens da procissão serão transmitidas ao vivo pelos canais do Vaticano Media e a transmissão terminará na chegada à Basílica Liberiana. O rito de sepultura será um ato privado. Por fim, às 21h, o cardeal Rolandas Makrickas rezará o Terço em sufrágio pelo Papa Francisco do lado de fora da Basílica.

150 mil fiéis para se despedirem do Papa e 2700 jornalistas

Esta noite, a Basílica de São Pedro fecha às 19h locais, mas às 18h termina o acesso à fila, para que os fiéis possam dar o último adeus ao Papa, antes do ritual de fechamento do caixão, que será um ato privado. Desde quarta-feira, 23 de abril, até às 12 horas desta sexta-feira, cerca de 150 mil pessoas deslocaram-se à Basílica de São Pedro para prestar homenagem ao Papa. A Sala de Imprensa informa ainda que pelo menos 2700 jornalistas de todo o mundo foram credenciados para os eventos destes dias.

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-04/quarta-congregacao-geral-cardeais-exequias-papa-francisco.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

terça-feira, 22 de abril de 2025

Exéquias do Papa Francisco: sábado na Praça São Pedro

 Exéquias do Papa Francisco: sábado na Praça São Pedro

O Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do Papa Francisco. Em 23 de abril, o corpo será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada em 26 de abril, seguida do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior.

O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do Papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano.

Traslado para a Basílica de São Pedro

Na quarta-feira, 23 de abril, às 9h (horário local), o corpo do Papa Francisco será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.

A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária do Papa Francisco.

Exéquias e sepultamento

No sábado, 26 de abril, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice falecido. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem ao Pontífice falecido.

fonte https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-04/papa-francisco-translado-missa-exequias.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Na Missa de Páscoa, card. Comastri agradece ao Papa: obrigado por despertar a nossa fé!

 Na Missa de Páscoa, card. Comastri agradece ao Papa: obrigado por despertar a nossa fé!



A pedido de Francisco, o cardeal italiano Angelo Comastri presidiu à Santa Missa do Domingo de Páscoa na Praça São Pedro, lotada de fiéis. O Pontífice preparou uma homilia, em que recorda que Cristo Ressuscitado abre nossa vida à esperança.

A Praça São Pedro foi enfeitada com milhares de flores para acolher o mais belo anúncio da história: Cristo verdadeiramente ressuscitou!

Cerca de 35 mil fiéis participaram da Missa de Páscoa, que este ano excepcionalmente foi presidida pelo cardeal Angelo Comastri, por desejo do Papa Francisco, ainda convalescente. A celebração teve início com a abertura do ícone do Santíssimo Salvador, com o canto do Aleluia, ausente da liturgia no período da Quaresma.  A novidade foi a leitura da homilia, pois normalmente não há nesta ocasião. O texto foi preparado pelo Pontífice.

Cristo não é herói nem peça de museu

O Santo Padre destacou dois aspectos que o anúncio da Páscoa nos sugere. Primeiramente que Cristo ressuscitou, está vivo, portanto é necessário procurá-lo em outro lugar pois não se encontra no túmulo. Não se trata de uma bela história para contar nem de um herói do passado ou uma estátua a ser colocada num museu. 

"Se Ele ressuscitou, então está presente em toda a parte, habita no meio de nós, esconde-se e revela-se ainda hoje nas irmãs e nos irmãos que encontramos pelo caminho, nas situações mais anônimas e imprevisíveis da nossa vida. Ele está vivo e permanece sempre conosco, chorando as lágrimas de quem sofre e multiplicando a beleza da vida nos pequenos gestos de amor de cada um de nós."

A fé pascal, portanto, é tudo menos uma acomodação estática ou um pacífico conformar-se numa segurança religiosa qualquer. Pelo contrário, a Páscoa põe-nos em movimento, impele-nos a correr. Eis, então, o segundo aspecto: movimentar-se. "Temos de O procurar, e, por isso, não podemos ficar parados. Temos de nos pôr em movimento, sair para O procurar: procurá-lo na vida, procurá-lo no rosto dos irmãos, procurá-lo no dia a dia, procurá-lo em todo o lado, exceto naquele túmulo", escreve o Papa.

"Irmãos e irmãs, aqui está a maior esperança da nossa vida: podemos viver esta existência pobre, frágil e ferida agarrados a Cristo, porque Ele venceu a morte, vence a nossa escuridão e vencerá as trevas do mundo, para nos fazer viver com Ele na alegria, para sempre."

A Páscoa no ano do Jubileu

Francisco recorda que o Jubileu é um convite a renovar em nós mesmos o dom desta esperança, a mergulhar nela os nossos sofrimentos e as nossas inquietações, a contagiar aqueles que encontramos no caminho, a confiar a esta esperança o futuro da nossa vida e o destino da humanidade. "Por isso, não podemos estacionar o nosso coração nas ilusões deste mundo, nem fechá-lo na tristeza; temos de correr, cheios de alegria." Para isso, citou uma frase do teólogo Henri de Lubac: "Nos bastará compreender isto: o cristianismo é Cristo. Verdadeiramente, não há nada mais do que isso. Em Cristo temos tudo".

É Cristo ressuscitado que abre a nossa vida à esperança, concluiu o Pontífice. Ele está vivo e ainda hoje quer renovar a nossa vida:

“Irmãs, irmãos, na maravilha da fé pascal, trazendo no coração todas as expetativas de paz e libertação, podemos dizer: Convosco, Senhor, tudo é novo. Convosco, tudo recomeça.”

O cardeal Comastri acrescentou no final um agradecimento ao Santo Padre, "por este forte convite a despertar a nossa fé em Jesus ressuscitado e vivo, e sempre presente ao nosso lado. Obrigado, Papa Francisco e Feliz Páscoa!". 

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-04/papa-francisco-homilia-missa-pascoa-2025.html

Hoje o nosso Papa Francisco fez a Ultima Pascoa, a pascoa definitiva. Ele foi ao encontro do bom Pastor.

domingo, 13 de abril de 2025

A morte não tem vez, agora o amor vencerá

  A morte não tem vez, agora o amor vencerá


Queridos irmãos e irmãs, estamos na sexta-feira da Paixão de Cristo. É uma celebração que não há consagração da eucaristia, mas tem a comunhão aos fiéis devido  houve uma missa anterior que teve a consagração da eucaristia: corpo e sangue de Cristo. Nesta celebração temos a veneração da cruz, uma celebração contemplativa do maior sacrifício que fez pela humanidade.

Nesta sexta-feira temos 4 momentos distintos: A liturgia da Palavra  vai nos mostrar que Isaías nos revela o servo sofredor que para nós é Jesus, o servo fiel que assume as nossas fraquezas e pecado, Jesus é o sacerdote que nos leva ao Pai, pela sua mediação universal e o Evangelho que nos faz refletir que Jesus é o Rei servidor que dá a vida para salvação da humanidade, oração comunitário universal, veneração da cruz e o rito da comunhão aos fiéis presente

Temos a oração comunitária universal que nos faz orar por todos os segmentos da nossa humanidade como os cristão e não cristãos, pelos governantes e pela paz. Veneração da cruz, pois foi nela que Jesus foi pregado e morreu. A cruz é símbolo de doação e amor e misericórdia e perdão. E a comunhão, pois foi celebrado a eucaristia na véspera. Não há bênção e todos se retiram silenciosamente.

O evangelista João nos coloca na cena da Paixão e tudo que ocorreu até a morte de Jesus. Esse momento da liturgia nos ajuda a entender que o amor é a máxima da nossa existência humana. Foi por amor que Jesus se deixou entregar para que a humanidade seja salva.

Vemos que os homens de autoridade foram injustos com Cristo que só fez o bem. Um julgamento sem defesa e testemunha, u m Pilatos que não quer perder os privilégios do poder se omite por medo dos judeus.

Hoje ainda acontecem muitos julgamentos injustos que são manipulados por ideologias para que o poder injusto seja imposto por medo e um autoritarismo que cega a verdade e a justiça.

Neste contexto, temos Judas, que dá um beijo em Jesus, sinal da entrega de Jesus aos malfeitores. Maria Madalena que está sempre presente para atenuar a dor de Cristo. Uma presença que é um bálsamo e quantas vezes precisamos de alguém assim na nossa vida.

Mas a cruz não será suficiente para prender Jesus, pois o sepulcro escuro vai abrir de modo extraordinário no domingo e ali sairá Jesus, a luz do mundo, ressurgirá vitorioso. A vida vence a morte. Jesus ressuscita e ainda nos dá um presente da vida eterna.

Sexta feira sem missa, pois não há renovação do sacrifício. Isso porque celebramos a memória da morte que foi a pior injustiça do mundo.

Que esse dia seja de reflexão e expectativa da Páscoa de Cristo. A vida é vitoriosa em Cristo. Feliz páscoa para todos.

 Servus Christi semper!

Missionarius Christi.

Jose B. Schumann

 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Vamos dar um grande Hosana Hey a Jesus

 Vamos dar um grande Hosana Hey a Jesus





Queridos irmãos e irmãs, neste domingo estamos celebrando o Domingo de Ramos e Da Paixão de Jesus.

Assim com muito fervor vamos começar a nossa semana santa quando celebramos a memória dos últimos dias de nosso salvador na terra. Jerusalém recebe jesus triunfante, mas não como os reis da época, Ele vem montado num jumento. A nova Jerusalém se inicia com a chegada de Jesus.

Aquele poder tirano não vai mais existir, pois Jesus é Rei humilde e servidor que foi dito por Isaias na sua profecia. A igreja primitiva havia duas tradições que eram celebradas, uma em Jerusalém que falava da entrada triunfante de Jesus em Jerusalém e a outra em Roma que citava a paixão de Cristo.

Agora as duas tradições se fizeram presente até hoje. Portanto a celebração começa com a procissão de ramos e dentro da Igreja a celebração da proclamação da Paixão de Cristo.

A primeira parte festiva e todos gritam hosana ao Rei, Filho de Davi e depois é concretização da missão de Jesus que é a sua paixão e morte na cruz. O servo que sofre em obediência a Deus Pai. Jesus foi obediente sempre. Mesmo com Todo sofrimento, o servo confia nos planos de Deus (Is 50,4-7).

Esse servo predito por Isaias é Jesus.

O salmo que é cantado na missa é dito por Jesus na cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

Na carta aos filipenses (Fl 2,6-11) nos mostra um hino cristológico. Aqui se fala do real despojamento de Cristo, ele sendo Deus se fez homem e igualou a todos nós como ser humano, mas sem cometer o pecado. Jesus se deixou humilhar e foi até a morte de cruz. Tudo isso para nos salvar. Por isso Deus Pai o glorificou na Ressurreição.

O evangelho de Lucas (Lc 22, 1-49)   nos faz refletir e contemplar a Paixão de Cristo. Sabemos que Jesus fez o grande ministério sem ostentação e nem servir da sua condição para explorar o povo. Esteve do lado dos marginalizados e pobres deste mundo. Hoje ainda temos muitos explorados pelos gananciosos do poder religioso, político e econômico. Ele fez o bem e isso deixou os poderosos obcecados em punir e matar. Sua vida e atitude levaram a morte. O anuncio do reino de justiça, misericórdia e amor.

O amor é a parte principal da nossa existência no mundo. Ele não exclui ninguém. O sofrimento e paixão de Jesus não ficaram em vão pois muitos seguiram Jesus dando a vida pelos que mais sofrem no mundo. Que liturgia deste domingo e da semana santa seja momentos de muita reflexão para que possamos converte ao bem e não ficar no mundo como que nada está acontecendo.

 Servus Christi semper

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Jose B. Schumann Teólogo

domingo, 6 de abril de 2025

O Papa: na doença, Deus não nos deixa sozinhos. Francisco chega de surpresa à Praça

 O Papa: na doença, Deus não nos deixa sozinhos. Francisco chega de surpresa à Praça



Na doença, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença. Ele mesmo, feito homem, quis partilhar a nossa fraqueza em tudo e sabe bem o que é o sofrimento. Por isso, podemos dizer-Lhe e confiar-Lhe a nossa dor, certos de que encontraremos compaixão, proximidade e ternura: disse o Papa na Missa deste domingo, presidida por dom Fisichella, ponto alto do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde

“Com o seu amor cheio de confiança, Deus envolve-nos para que, por sua vez, nos tornemos nós mesmos, uns para os outros, “anjos’, mensageiros da sua presença, a tal ponto que tanto para quem sofre como para quem presta assistência, a cama de um doente se pode transformar, muitas vezes, num ‘lugar santo’ de salvação e redenção”, disse Francisco na homilia por ele preparada para a Missa deste domingo - presidida na Praça São Pedro pelo arcebispo Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização -, ponto alto do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde, com a participação de cerca de 20 mil peregrinos: pacientes, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, profissionais da saúde, voluntários, provenientes de mais de 90 países.

De seu quarto, Francisco está particularmente perto de nós

Antes de pronunciar a homilia, o arcebispo Fisichella quis dirigir-se aos participantes da Eucaristia com as seguintes palavras:

Irmãos e irmãs, a poucos metros de nós, o Papa Francisco, de seu quarto na Casa Santa Marta, está particularmente perto de nós e está participando, como tantos doentes, tantas pessoas frágeis, desta Santa Eucaristia pela televisão. Sinto-me feliz e honrado por oferecer minha voz para ler a homilia que ele preparou para esta ocasião.

Partindo da promessa de Deus trazida pelo profeta Isaías que se dirige ao povo de Israel exilado na Babilônia assegurando-lhe realizar algo de novo, que já está a aparecer, e do trecho do Evangelho em que Jesus entra na vida da pecadora que está para ser apedrejada, defendendo-a e resgatando-a da violência de seus carrascos, Francisco ressalta que em ambos os casos em que tudo parece perdido, Deus dá a possibilidade de começar uma nova existência.

Deus está sempre ao nosso lado para nos salvar

Com estas narrativas dramáticas e comoventes, a liturgia de hoje convida-nos a renovar, no caminho quaresmal, a confiança em Deus, que está sempre ao nosso lado para nos salvar. Não há exílio, nem violência, nem pecado, nem qualquer outra realidade da vida que o impeça de estar à nossa porta e bater, pronto a entrar logo que lho permitamos. Aliás, observou o Santo Padre, é sobretudo quando as provações se tornam mais duras que a sua graça e o seu amor nos apertam com uma força ainda maior, para nos reerguer.

Irmãs e irmãos, lemos estes textos no momento em que celebramos o Jubileu dos enfermos e do mundo da saúde, e não há dúvida que a doença é uma das provas mais difíceis e duras da vida, durante a qual tocamos com a mão o quanto somos frágeis. Tal como aconteceu com o povo exilado ou a mulher do Evangelho, ela pode levar a fazer-nos sentir privados de esperança no futuro. Mas não acontece assim.

Nesses momentos, continuou o Pontífice, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença. Ele mesmo, feito homem, quis partilhar a nossa fraqueza em tudo e sabe bem o que é o sofrimento. Por isso, podemos dizer-Lhe e confiar-Lhe a nossa dor, certos de que encontraremos compaixão, proximidade e ternura.

Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde

Partilho convosco a experiência da enfermidade

Queridos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, enquanto cuidais dos vossos pacientes, em especial dos mais frágeis, o Senhor oferece-vos a oportunidade de renovar continuamente a vossa vida, alimentando-a com gratidão, misericórdia e esperança. Ele chama-vos a iluminá-la com a consciência humilde de que nada está garantido e tudo é dom de Deus; e a alimentá-la com aquela humanidade que se experimenta quando, deixadas por terra as aparências, permanece o que conta: os pequenos e grandes gestos de amor. Permiti que a presença dos doentes entre na vossa existência como um dom, para curar o vosso coração, purificando-o de tudo o que não é caridade e aquecendo-o com o fogo ardente e doce da compaixão.

E convosco, queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida, estou a partilhar muito: a experiência da enfermidade, de me sentir frágil, de depender dos outros em tantas coisas, de precisar de apoio. Nem sempre é fácil, mas é uma escola na qual aprendemos todos os dias a amar e a deixarmo-nos amar, sem exigir nem recusar, sem lamentar nem desesperar, agradecidos a Deus e aos irmãos pelo bem que recebemos, abertos e confiantes no que ainda está para vir. O quarto do hospital e a cama da enfermidade podem ser lugares para ouvir a voz do Senhor que também nos diz a nós: “Vou realizar algo de novo, que já está a aparecer: não o notais?” (Is 43, 19). E, deste modo, renovar e fortalecer a fé.

Saudação e agradecimento do Santo Padre aos presentes

Ao término da celebração, Francisco presenteou os participantes fazendo uma surpresa a todos, deixando-os comovidos: apresentou-se brevemente diante do altar, em sua cadeira de rodas. Detendo-se em poucos minutos, o Papa acenou aos presentes, abençoou-os e fez uma saudação:

“Bom domingo a todos! Muito obrigado!”

Antes de saudar os peregrinos e os fiéis na praça, o Santo Padre recebeu o sacramento da reconciliação na Basílica de São Pedro, deteve-se em oração e atravessou a Porta Santa.

Por fim, ao término da Missa foi lida uma mensagem de Francisco de agradecimento:

Sua Santidade o Papa Francisco sauda com afeto todos os que participaram desta celebração e agradece do fundo do coração as orações dirigidas a Deus pela sua saúde, desejando que a peregrinação jubilar seja rica de frutos. Ele lhes concede a bênção apostólica, estendendo-a aos entes queridos, aos doentes e aos sofredores, bem como a todos os fiéis hoje reunidos.

FONTE :https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-04/papa-francisco-homilia-missa-jubileu-dos-enfermos-mundo-da-saude.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT