ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 28 de novembro de 2020

"O Senhor Vem!" nos visitar


 "O Senhor Vem!" nos visitar




 

Queridos irmãos e irmãs, estamos iniciando neste domingo um novo ano litúrgico da Igreja, o ano B e como ele iniciamos o tempo do advento, o tempo da espera do Senhor. Os dois primeiros domingos se referem à espera da segunda vinda do Senhor. Um dia o Senhor virá e vai plenificar o seu Reino de justiça e de amor definitivo entre nós. E desse modo o mal será aniquilado e o bem vencerá para sempre.


O terceiro e o quarto domingo do Advento nós ficamos arrumando e enfeitando para celebrar a memória do Nascimento do senhor no Natal. Natal é momento de encontro, de renovação e de amor e fraternidade entre todos. A festa é conclusão da vigilância para reconhecer e acolher Jesus que vem até nós na graça de mudança de coração para que esse mundo seja transfigurado no amor, na misericórdia e solidariedade com todos.


No livro do profeta Isaías nos mostra a súplica com insistência do Povo ao Deus da História pedindo um Salvador que instaura um mundo melhor onde todos pudessem viver em harmonia. Vemos esta oração e o clamor do Povo com matizes lindas na bíblia. O contexto dessa passagem que Isaías refere era de um Povo que está vindo do exílio, desanimado longe da Aliança como algo alheio a história desse povo.


O profeta é sempre um que vem dar esperança de novo  em vista de um futuro melhor que se marca na salvação de um Deus conosco. É a forma de renovar tudo e buscar a volta do Povo a Deus da Aliança para sempre. Não se pode esquecer que Deus é único redentor. Sabe-se que o Pai é a fonte da vida da família e que tem responsabilidade por ela. Agora Redentor aquele que resgata e toma o povo na sua mão porque é aquele que sente responsável por ele.


Se observar melhor que vemos e ouvimos dessa passagem do Profeta: Deus é chamado de Pai por  duas Vezes, mas se reparar melhor na Palavra de Deus do Novo Testamento , Jesus chama de Deus Pai por 184 vezes. Isso é para confirmar que Deus é Pai.  (cf. Is 63,16b-17.19b;64,2b-7).

É bom salientar que oleiro é Deus e o barro é o povo. E cada um de nós.  Deus nos molda para sermos criatura digna de pertencer a Ele como filhos e filhas. Portanto tornamos uma nova obra da criação nas mãos de Deus. O povo recebe um coração novo de Deus e desse modo uma nova humanidade surgirá no mundo.


O salmo 80 nos mostra a vinha devastada que precisa ser novamente restaurada e revigorada pelo Senhor para que possa viver de modo que canta o louvor a Ele que é a fonte e fim de tudo que existe no mundo e no universo.


 Na primeira carta de são Paulo aos Coríntios vemos o apelo à espera do Senhor, pois Ele é que nos dá os dons necessários para viver como cidadãos do Reino de Deus. A nossa vida de cristãos está nos dons vividos na comunidade e no mundo.

Todo dom que Deus nos dá é para o serviço do bem da comunidade. Não podemos ser intimistas e nem viver isolados. (cf. 1Cor 1,3-9)


O evangelista São Marcos nos exorta para a vigilância constante na espera do Senhor que vem. Ele deve nos achar em atitudes e gestos que levam a construção de um mundo mais justos e fraterno. O texto se caracteriza no discurso escatológico através da Parábola do Porteiro. Quem é o Porteiro? São os líderes da comunidade que deve zelar por ela. Aqui vemos o dono da casa que sai para viagem e esse é Jesus que volta para o Pai. Os servos que recebem as tarefas são os discípulos e todos nós cristãos que devemos zelar e cuidar da casa para que ela esteja em ordem e bem administrada.


Esta parábola quer nos ensinar a importância da vigilância e da espera do Senhor que vem até nós de novo. E deve ser acompanhada com a alegria da espera e de preparação com uma vida de justiça e de amor que transborda por todos os cantos em que estivermos. É o advento de uma vida melhor com Deus juntamente com todos os nossos irmãos.


O importante não descuidar e não achar que o Senhor demora a chegar, vivendo uma vida alheia aos valores do evangelho e se misturar com os apelos comerciais e de prazer do nosso tempo. Não devemos descuidar nunca com a nossa vida, pois ela é frágil e pode não dá tempo de fazer algo bom para si e para todos. (cf. Mc 13,33-37)


Que esta liturgia nos ajude a sermos pessoas que estejam atentos aos sinais do nosso tempo e ainda procurarmos ser atuantes e geradores de vida para todos. O banquete da espera do Senhor seja repleto de convidados que foram atentos a plano salvifico do Senhor e que a nossa casa seja bem administrada pelos servidores com a responsabilidade do porteiro para que nada destrua a casa que é do Senhor e de todos. Boa Preparação de Natal com o Senhor.


Tudo por Jesus nada sem Maria.


Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

domingo, 22 de novembro de 2020

Todas as vidas importam

 

Todas as vidas importam

 


Queridos irmãos e irmãs, todos são filhos de Deus e formamos uma família que é amada por Deus. Nada se justifica o ódio pelas pessoas por raça, por religião, por posição política, por opção e escolha sexual da pessoa. Assim todas as vidas humanas foram e são criadas a imagem de Deus da vida. Fomos criados para cuidar um do outro e do planeta terra, e tudo que se produz é para a sobrevivência humana e de tudo que existe.

Cada vez que vemos mortes, violências e toda forma de preconceito a pessoa humana nos faz aniquilar como ser humano. A vida é o maior dom e valor que temos. E devido isso, a vida deve ser preservada na forma de respeito, de educação para todos, justiça igual a todos, e também promoção da saúde, saneamento, salários que dão dignidade e sobrevivência a pessoa humana.

Temos a urgência de acabar as diferenças entre pessoas em todo lugar do mundo. Quando somos confrontados com a Palavra de Deus, vemos que Deus ama as atitudes de misericórdia, de perdão, de compreensão, solidariedade e fraternidade que eleva a pessoa na sua dignidade de filhos de Deus. Deus não vem condenar o homem, mas quer salvá-lo.

Quando vemos a passagem do Evangelho que fala na Parábola da sua vinda, cheio de gloria e poder, para julgar a humanidade. Esse julgamento já foi feito pelas nossas escolhas e atitudes que fazemos no mundo. Quando lemos que Jesus separa o rebanho, que somos todos nós, colocando uns de um lado os bons e do outro lado os maus, verificamos que os bons são todos aqueles que olham e fazem gestos de dar o que comer aos famintos, vestimentas aos nus, visitas e cuidados aos doentes e presos, em fim todo gesto a favor da vida, e esses são reconduzidos ao Reino dos céus dos justos. Entretanto os que não são misericordiosos, que não são compadecidos com os mais pobres e desfavorecidos e ainda descriminam as pessoas por raças, por religião, por questões sociais e políticas tem um destino longe da felicidade e eternidade no céu.

Cada dia que vivemos, somos chamados a ser melhores do que fomos ontem, procurando a estrada do bem e promovendo a paz, a compreensão e dialogo para encontrarmos sempre o equilíbrio que leva o entendimento para construirmos uma sociedade fraterna e igualitária onde reina a justiça e a vida em abundancia para todos.

Logo viveremos o clima de natal, que é celebrar a vinda de Deus na forma de uma criança que vem até a nós. Infelizmente, naquela época, não houve lugar para Jesus nascer, mas foi encontrada uma gruta com uma manjedoura que enobreceu esse abrigo quando Jesus menino foi colocado lá. Isso deve levar a nós uma reflexão e uma tomada de consciência que devemos mudar de atitudes e gestos no mundo para atender e acolher os que estão marginalizados nesse mundo como os pobres, os refugiados e os doentes de toda ordem. Essa pandemia nos mostrou e nos mostra que somos frágeis e ela atinge a todos, isto é, tantas pessoas em condição desfavorecidas como também aos governos afortunados e desenvolvidos são frágeis. Tudo isso é para cada um pensar e fazer uma reflexão para defender e promover melhorias na educação, na condição de vida e saúde de nossa população e também o modo em que vivemos e desfrutamos as coisas nesse mundo.

Que possamos sair melhores, procurando viver a fraternidade universal, mostrando que somos todos humanos em uma casa de todos que devem ser protegidos tanto a vidada humana, dos animais e do meio ambiente. Assim todas as vidas importam.

Teólogo Jose B. Schumann Cunha

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Há um Rei no universo que reúne os justos

    

Há um Rei no universo que reúne os justos



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando a Solenidade de Cristo Rei do Universo e com ela terminamos o ano litúrgico da Igreja. Celebrar a liturgia da Igreja é celebrar os principais mistérios de nossa Fé.

Iniciamos com o advento no ano passado, passamos depois celebrar o Natal, entramos no tempo comum, em seguida veio a quaresma, semana santa, a Páscoa e logo entramos novamente no Tempo comum, que agora chega ao fim.

Devido a pandemia não tivemos a semana santa, mas isso não nos impediu de celebrar a fé. Na intimidade de nossa casa ficamos em comunhão com a Igreja pela internet on line. Esse momento está sendo de aprendizagem e reflexão para todos.

A liturgia bíblica deste domingo nos fala de um Rei e do seu reino. Hoje sabemos que o Reino de Deus já é um fato entre nós, pois Jesus semeou entre nós esse reino de amor e de justiça. Os seus discípulos são chamados a edificá-lo no mundo. Tudo terá um tempo definitivo que há de vir. Podemos dizer que o Reino de Deus será plenificado na eternidade.

Aqui vamos ver nessa Liturgia os três aspecto que confirma a realeza de Cristo. As qualidades são: Rei Pastor, Rei Soberano e Rei Justo.

No livro de Ezequiel nos fala do Rei Pastor e esse é reconhecido pela atenção e zelo pelas suas ovelhas. Esse pastor não deixa perder nenhuma ovelhas a Ele confiadas. Esse rei entra em contraste com os anteriores que mataram, perseguiram e deixaram o povo em desgraça.

Por causa desses maus governos fizeram com Israel muitas vezes foram para o exilio e destruição de Jerusalém. O profeta Ezequiel dá esperança ao Povo que vira um Rei Pastor que resgatara esse povo e tirara da escravidão. Isso é uma esperança que vai brotar no coração do Poro que mostra que Deus sempre fiel a sua aliança. É bom salienta que essa profecia se tora plenamente realizada em Cristo. (cf. Ez 34, 11-12.15-17)

O Salmo 23 nos mostra de modo admirável que as ovelhas confia no seu Pastor que cuida e zela todas para que nenhum inimigo atrapalhe ou tire a vida delas.

Na primeira carta ao coríntios, Paulo apresenta Jesus como um Rei Soberano, que é vencedor da morte e do pecado, permitindo a todos a salvação. Assim Ele estabeleceu uma realeza universal. O senhorio de Jesus é Rei universal, a verdadeira sabedoria e tem uma Realeza que foi marcada na coroa do sacrifício da Cruz para salvar toda humanidade. Seu trono é a cruz, a sua coroa é de espinhos e se queremos seguir Jesus devemos trilhar o caminha da cruz de Jesus. Ele está vivo e ressuscitado como primícias de toda humanidade. (cf. 1Cor 15,20-26.28)

O evangelista Mateus nos apresenta Jesus como Rei Justo, que julga o tempo todo as nossas ações no mundo e não precisa esperar um julgamento no final dos tempos. A parábola que Jesus fala a todos nós é para saber que Ele sabe quem é justo e injusto nesse mundo. Ali ele é o pastor que separa as ovelhas das boas e ruins. Ele não julga e nem condena as  pessoas , pois Ele sabe discernir os justos e os injustos.

É a pessoa que se julga e se condena ao confrontar com seus atos que fazem no mundo. Aqui podemos dizer os atos de não misericórdia para com os outros, a falta de amor e solidariedade com os mais necessitados, a avareza que não deixa ter o pão na mesa dos pobres, a insensibilidade para moradia que falta a muitos, a precariedade de vida e saneamento que não chega as periferias de nossa cidade.

Tudo isso somado com as ostentações dos ricos e a prepotência dos governantes que que não deixam que as pessoas partilham os bens dessa terra.

Aqui vemos os bons estarão com Cristo no céu e os maus serão apartados dos bons porque foram eles que quiseram isso e não Deus. Deus é fiel e justo. (cf. Mt 25,31-46)

Que esta liturgia desse domingo nos faça pensar e refletir as nossas atitudes no mundo e se estamos agindo bem, podemos celebrar Jesus Rei do Universo e sempre pedir a misericórdia e procurar ser justos e bons nesse mundo para a realidade de morte se transforma em vida abundância para todos.


Tudo Por Jesus nada sem Maria!!!

 Teólogo Jose B. Schumann Cunha

domingo, 15 de novembro de 2020

Papa no Dia Mundial dos Pobres: vamos estender a mão e ver Jesus nos pobres

 Papa no Dia Mundial dos Pobres: vamos estender a mão e ver Jesus nos pobres


Neste domingo (15), a data instituída pelo próprio Pontífice foi celebrada na Basílica de São Pedro ao lembrar também dos milhões de novos pobres que surgiram com o pandemia. Francisco insistiu para sermos servos fiéis a Deus, estendendo a mão aos pobres que encontramos diariamente: “peçamos a graça de ver Jesus nos pobres”, “a graça de sermos cristãos não em palavras, mas em obras”.

O Dia Mundial dos Pobres deste ano está sendo vivido em contextos desafiadores sobretudo porque a pandemia, segundo dados do Banco Mundial, já fez mais de 100 milhões de novos pobres. No Vaticano, neste domingo (15), o tradicional almoço comunitário com o Papa foi cancelado, mas Francisco presidiu uma missa especial pela data na Basílica de São Pedro, respeitando as medidas sanitárias para prevenir a Covid-19. Cem pessoas carentes participaram da celebração ao representar os pobres do mundo inteiro.

Assista à missa com o Papa Francisco na íntegraAssista à missa com o Papa Francisco na íntegraNa homilia, Francisco insistiu para sermos servos fiéis a Deus, estendendo a mão aos pobres que encontramos diariamente: “peçamos a graça de ver Jesus nos pobres”, “a graça de sermos cristãos não em palavras, mas em ...

A parábola dos talentos

Na homilia, ao comentar a parábola dos talentos (Mt 25, 14-30) do Evangelho do dia, o Pontífice refletiu sobre o início, o centro e o fim da vida. O início, quando o patrão confiou os talentos, ou seja, as riquezas monetárias aos servos, também Deus o fez conosco:

“Somos portadores de uma grande riqueza que não depende da quantidade de coisas que temos, mas daquilo que somos: a vida recebida, o bem que há em nós, a beleza intangível com que Deus nos dotou. Feitos à imagem d’Ele, cada um de nós é precioso a seus olhos, é único e insubstituível na história!”

O Papa destacou a importância de sempre lembrar dessa graça recebida, ao invés de olhar para a nossa vida e ceder à tentação que, o próprio Pontífice define como “quem dera…”: quem dera se eu tivesse aquele emprego, aquela casa, dinheiro e sucesso, se não tivesse tal problema, quem dera que eu tivesse pessoas melhores ao meu redor. Essa é a “ilusão do ‘quem dera’”, enalteceu Francisco, que nos impede “de ver o bem e nos faz esquecer os talentos que possuímos”.

A fidelidade a Deus é servir aos pobres

O Pontífice então abordou o centro da parábola: a atividade dos servos, isto é, o serviço, que representa a nossa atividade, que faz frutificar os talentos e dá sentido à vida. Um estilo de serviço identificado pelos servos bons que, no Evangelho, “são aqueles que arriscam”, disse Francisco. Por exemplo, se não se investir e não se fazer o bem, ele acaba se perdendo:

“Quantas pessoas passam a vida só a acumular, pensando mais em estar bem do que em fazer bem! Como é vazia, porém, uma vida que se preocupa das próprias necessidades, sem olhar para quem tem necessidade! Se temos dons, é para ser dons.”

Segundo o Evangelho, recordou o Papa, “não há fidelidade sem risco”: “é triste quando um cristão se coloca à defesa, prendendo-se apenas à observância das regras e ao respeito dos mandamentos. Isso não basta!”, disse Francisco, pois são cristãos que sempre têm medo do risco, são “mumificados”. O servo preguiçoso da parábola, por exemplo, escondido atrás de um medo inútil, foi classificado de mau:

“E, contudo, não fez nada de mal… É verdade! Mas, de bom, também não fez nada. Preferiu pecar por omissão do que correr o risco de errar. Não foi fiel a Deus, que gosta de Se dar; e fez-Lhe a ofensa pior: devolver-Lhe o dom recebido. Ao contrário, o Senhor convida a envolver-nos generosamente e a vencer o temor com a coragem do amor, a superar a passividade que se torna cumplicidade. Nestes tempos de incerteza e fragilidade que correm, não desperdicemos a vida pensando só em nós mesmos, com aquela postura da indiferença.”

A fidelidade a Deus é servir aos pobres, que estão ao centro do Evangelho, que nos enriquecem no amor, salientou o Papa, sobretudo se pensamos a quem devemos servir durante o Natal:

“A maior pobreza que devemos combater é a nossa pobreza de amor. O livro dos Provérbios elogia uma mulher diligente e caritativa, cujo valor é superior ao das pérolas: devemos imitar esta mulher que, como diz o texto, ‘abre a mão ao indigente’ (Prv 31, 20). Em vez de exigir o que te falta, estende a mão a quem passa necessidade: assim multiplicarás os talentos que recebeste.”

A graça de ver Jesus nos pobres

Ao final da parábola ou no fim da vida e “do espetáculo”, como disse o Papa citando São João Crisóstomo, será retirada “a máscara da riqueza e da pobreza”, será desvendada a realidade do poder e do dinheiro ou das obras do amor e da doação. “Se não queremos viver pobremente, peçamos a graça de ver Jesus nos pobres, servi-Lo nos pobres”, comentou Francisco, que finalizou a homilia trazendo o exemplo de servos fiéis de Deus que não se falam, como no Padre Roberto Malgesini, assassinado em 15 de setembro deste ano por um dos pobres que servia:

“Este padre não fazia teorias; simplesmente, via Jesus no pobre; e o sentido da vida, em servir. Enxugava lágrimas com mansidão, em nome de Deus que consola. O início do seu dia era a oração, para acolher o dom de Deus; o centro do dia, a caridade para fazer frutificar o amor recebido; o final, um claro testemunho do Evangelho. Esse homem compreendera que devia estender a sua mão aos inúmeros pobres que encontrava diariamente, porque em cada um deles via Jesus. Irmãos e irmãs, peçamos a graça de ser cristãos não em palavras, mas em obras... para dar fruto, como Jesus deseja.”

fonte:

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-11/homilia-papa-francisco-dia-mundial-dos-pobres.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

sábado, 14 de novembro de 2020

Esta atentos sempre para reconhecer o Senhor no Mundo

Devemos estar atentos sempre para reconhecer o Senhor no Mundo




Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 33º Domingo do Tempo Comum. Já estamos quase no final desse ano litúrgico. É hora de prestar contas da nossa administração do tempo que tivemos nesse ano litúrgico da Igreja. E devemos estar em sentido de vigilância para chegada do Senhor que não tem dia e nem hora certa.

No livro de Provérbios temos este provérbio da mulher virtuosa. É a mulher que sempre está atenta aos seus deveres de mãe e de dona de casa. E ainda sabe ser generosa com os pobres e tem uma ótima administração da casa. É aquela que sabe como multiplicar o pão para a casa e ainda dá para repartir com os necessitados. Hoje como faz falta isso.

Há muita gente precisando de ajuda e nós muitas vezes estamos alheios e agarrados a supérfluos e desperdícios de bens que Deus nos dá para sermos generosos com os outros também. Aqui a lei é o amor que rege todas as nossas ações. (cf. Pr 31,10-13.19-20.30-31)

Na primeira carta de São Paulo aos tessalonicenses nos fala da segunda vinda do Senhor. Ele nos exorta como devemos estar vigilante e nos prepararmos para chegada do Senhor.

Devemos estar conscientes para receber e perceber a presença do Senhor. Hoje estamos muito atribulados com coisas que podemos nos distrair e nem reconhecer o Senhor que vem até nós nas pessoas que estendem as mãos para que possamos ajudá-las. (cf. 1Ts 5,1-6)

O evangelista Mateus nos mostra Jesus falando dos talentos dados para diversas pessoas diferentes. O modo de distribuir foi equitativo para que todos possam produzir de acordo com a sua capacidade. Aqui é a forma que devemos comportar até a vinda do Senhor. Jesus conta a parábola dos talentos.

O administrador vai viajar e deixa talentos para as pessoas produzirem melhor e avisa que vem um dia para receber o que é devido a ele.

Cada um recebe talento de acordo com a condição de cada um para  trabalhar e fazer acontecer o trabalho produtivo. Quando o Senhor voltar. Quem recebeu 10 devolveu o dobro e por causa disso vai receber a recompensa, outro recebeu 5 talentos, também produziu os outros 5 e entregam ao Senhor e por causa disso recebe a recompensa. Mas o outro recebe um talento que é o suficiente para ele produzir e melhorar o trabalho para poder devolver ao Senhor. Isso aconteceu porque teve medo de trabalhar e ter prejuízo, então o Senhor o recrimina e tira tudo dele porque foi incapaz de administrar bem a coisa alheia. (cf. Mt 25,14-30)

Irmãos e irmãs, nós temos condições de fazer o melhor, mas para que isso aconteça devemos estar ligado ao Senhor e ainda disposto a trabalhar e produzir visando o bem comum.

Que esta liturgia nos ajude a ter espirito vigilante e atento aos talentos que Deus deu a cada um de nós para que possamos mudar e transformar esse mundo a fim que ele seja um lugar d todos. Que a mesa do pão e da Palavra sejam fartas e para todos, pois são frutos de trabalhos de cada um.

bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

sábado, 31 de outubro de 2020

O santo é ação de Deus naquele que crê

 O santo é ação de Deus naquele que crê




 

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 31º Domingo do Tempo Comum, a Festa de todos os Santos. O objetivo é festejar e reconhecer a santidade das pessoas que já foram canonizadas ou não. A santidade deve ser um ideal de todos e isso é desejado por Deus a todos nós. A Igreja se torna bela e brilhante com os santos que viveram o projeto de Deus em suas vidas.

A liturgia bíblica desse domingo no insere nesse desejo de Deus que quer que todos que cream e vivem o projeto Dele sejam santos.

No livro do Apocalipse de São João vemos a vitória do Cordeiro, que com a sua morte e Ressurreição,  abriu um caminho para vida eterna para todos que aderem em uma vida plena na conformidade do Evangelho de Jesus: que é viver o amor de Deus em si e nos outros, construindo pontes do bem.

A visão de muitos santos é a verdade que não se discute mais, pois é o triunfo de todos que são de Cristo e fazem a vontade de Deus no mundo diante de uma vida de renúncia ao mal e vivendo a sua verdade, não temendo nem o martírio se houver. A alegria dos santos é estar com Deus, mas vivendo aqui fazendo da sua vida uma obra perfeita de santidade.(cf. Ap 7, 2-4.9-14)

Na primeira carta de São João nos fala que a vida de Deus está em nós nessa vida presente. Isso é bom lembrar quando recebemos a Batismo temos a o selo de Deus em nós e toda condição de sermos santos. Temos os sacramentos que nos ajudar a fazer a corrente de santidade que devemos percorrer nessa vida  mesmo diante dos obstáculos, dificuldades, martírios e sofrimentos que vier sobre nós nesse miundo. (cf. 1Jo 5,1-3)

O evangelista São Mateus nos mostra o roteiro que destaca quem está seguindo o caminho da santidade em Deus. O sermão das bem-aventuranças nos mostra como deve ser o agir dos convertidos a Deus. São eles: ser manso, ser humilde, ser pacifico, ser misericordioso, ser justo, ser alegre, ser sensível ao sofrimento dos pobres, dos doente, dos presos, ter um coração puro para não entrar nenhuma maldade ou ódio e ainda se sofrer perseguição por causa de Deus será a constarão que o Reino de Deus é a melhor opção que fazemos. Sejamos cristãos alegres diante de tudo que possamos viver e ser bons e autênticos para que alguém nos vendo sentem vontade de seguir Jesus rumo ao céu para sempre. (Mt 5,1-12a) :

A Igreja se faz presente no mundo denominada Igreja militante, a Igreja que está no purgativo denominada de Igreja padecente e finamente a Igreja triunfante é a Igreja que está no céu com todos os santos e anjos de Deus.

Queridos irmãos e irmãs, ao celebrar essa Festa de todos os Santos é celebrar que vale pena percorrer o caminho da santidade, que é para todos, para que a vida seja repleta de bondade de Deus entre nós e na eternidade para sempre. Amém

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais santos e que possamos ser pessoas que ajudam o mundo a ser melhor, construindo a cultura da vida e do amor entre nós.

 Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

 Jose B. Schumann Cunha

sábado, 24 de outubro de 2020

O Maior Mandamento é o AMOR

  O Maior Mandamento é o AMOR




Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 30º Domingo do Tempo Comum, está faltando 4 semanas para terminar esse ano litúrgico. A Igreja nos coloca na liturgia do Amor. Esse amor deve ser anunciado e testemunhado por todos.

No livro do Êxodo nos exorta pra o maior mandamento de Deus que é o amor. Aqui vemos que o amor se torna ação concreta quando olhamos os mais humildes, fragilizados e os descartados do mundo. Esses são as viúvas sem recursos, órfãos, endividados e pobres marginalizado no mundo. Devemos defender e proteger todos eles através de todos os meios possíveis.

Aqui vemos Deus que não esquece de ninguém e tem um cuidado muito especial tocante aos mais necessitados advertindo o povo de Israel não deixar de lado nenhum e tendo um coração de misericórdia, de hospitalidade e compaixão por todos.. (cfEx 22,20-26)

Interessante ressaltar que no Antigo Testamento o amor é entendido em relação a Deus através do respeito à Lei e tendo como reflexo do seu amor com o próximo. E com o advento de Jesus nos traz o AMOR através de gestos, ações e acolhida a todos, principalmente aos mais necessitados de ajuda.

Nesse tempo em que vivemos da Pandemia, devemos descer das grades  e do conforto de nossas casas para estender a mão e agir a favor de milhares de famílias  que perderam a vida, o emprego e as condições para que tenham uma ajuda e assistência digna de suas necessidades.

Na Primeira Carta aos tessalonicenses, São Paulo nos exorta para vermos o exemplo de amor vividos pela comunidade tessalônica. Isso ajudou muito para semeadora concreta da fé e do amor que produziram frutos em outras comunidades.

Que possamos ver em nossas comunidade cristãs esse exemplo perfeito do amor e da fé que age na comunidade, gerando vida e esperança para todos se assentarem a mesa da Palavra, do pão e da partilha. Se fizermos assim não teremos necessitados entre nós. (cf. 1Ts, 5c-10)

O evangelista São Mateus nos mostra Jesus resumindo toda a lei de Deus em duas que é a Lei do amor a Deus e aos irmãos. As autoridades judaicas da época de Jesus confronta Ele no quesito da Lei de Deus. É uma armadilha sarcástica e o objetivo era para pegar Jesus em uma polemica e dessa maneira ter o motivo para acusar e condenar Jesus. É a hipocrisia das autoridades que querem só o poder e usurpar os direitos dos mais pobres, abusando-os através de uma vida de ostentação e opulência.  E testam Jesus na pergunta: Qual é o maior mandamento do Deus? Interpretação da lei pelos judeus era diversa e cada um tinha um foco da lei , mas Jesus responde: amar a Deus em primeiro lugar da nossa vida e ao próximo como nós mesmos. Essa resposta de Jesus é a linha mestra do cristianismo, pois não podemos ser cristão pela metade.

Havia na época de Jesus 613 mandamentos e a maioria deles era proibições e ainda preceitos e prescrições, isso tudo tirava a liberdade da pessoa a agir bem com os outros. Ficavam presos ao ritualismo, deixando muitas vezes, pessoas necessitadas pelo caminho para não ofender a Lei e nem os preceito religiosos. (cf. Mt 22,34-40)

Como é hoje que acontece, muitas vezes, as religiões fecham as portas para muitas pessoas, dizendo que não são dignas de pertencer a comunidade devido ao estado civil e escolhas individuais, esquecendo do amor e da própria alegria do amor entre as pessoas.

Que essa liturgia nos desperte para tirar de nós preconceitos, preceitos e proibições nas relações humanas, religiosas e políticas-sociais para que a nossa sociedade possa viver em harmonia, paz, solidariedade, partilha e no amor reciproco.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Jose B. Schumann Cunha

sábado, 17 de outubro de 2020

Dar a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar

  Dar a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 29° Domingo do Tempo Comum e estamos já quase no final deste ano litúrgico da Igreja. A Igreja nos ensina que estamos no mundo como cidadãos igual aos outros somente como uma diferença é que acreditamos em Cristo, seguindo-o e aderindo ao seu projeto de salvação que Ele nos trousse.

Se estamos no mundo devemos cumprir os deveres que são impostos a todos. Sobre o imposto que se cobrava naquele tempo e hoje, vamos ter uma resposta certa na luz dos ensinamentos da palavra de Deus e de Cristo para hoje.

A liturgia bíblica deste domingo nos dará uma resposta para que sejamos autênticos cidadãos do mundo e do céu.

No livro do profeta Isaias temos um rei pagão que foi um instrumento nas mãos de Deus pala libertar o povo da escravidão na Babilônia. Era um rei admirável na administração e na logística de comandar todos os Império do Oriente e a Babilônia. No ano de 538 depois de conquistar Babilônia, ele resolveu libertar os judeus que estavam no cativeiro lá. Permitiu que voltasse a sua terra e reconstruísse o templo de Jerusalém. Aqui o profeta Isaías o chama de rei ungido do Senhor porque souber ler o desejo de Deus para aquele povo. Desse modo ele tornou um instrumento de Deus sem saber nada desse Deus e nem era membro desse povo. É algo par a gente pensar e refletir.

O interessante observar e constatar que Deus é verdadeiramente Senhor da História. Ninguém pode achar que vai resolver tudo se Deus não tiver no comando, pois é Ele que dá o sinal e a garantia para o nosso bem e de todos.

O rei tem que ser bom,, honesto e que saiba promover o bem comum e o bem estar de todos. Não importa se não tem religião. Esse é um requisito importante. Mesmo os que tem religião pode não ter boas intenções e são desonestos no trato de coisa pública como já se tem vista em muitos lugares no mundo. (cf. Is 45,1.4-6)

Na Primeira carta aos tessalonicenses percebe-se que a comunidade aderiu plenamente ao evangelho do Senhor com alegria e um grande entusiasmo. Isto é pela ação do Espírito Santo que age em cada um, dando frutos de fé, amor e esperança.

Esses valores ou virtudes teologais são muito importantes para que possamos ser autênticos cristão e façamos a diferença no mundo, promovendo a justiça, o bem e amor a todos. (cf. 1Tes 1,1-5b)

O evangelista Mateus nos mostra Jesus respondendo uma questão política do imposto devido a Cesar ou a Deus. Aqui temos duas personagens que valorizavam o poder de Roma que são os herodianos e os fariseus. Desse modo eles fizeram uma pergunta intrigante a Jesus se devia pagar tributo a Cesar.

Jesus sabiamente responde a eles através de uma moeda que ele pediu a eles. E perguntou quem é a figura que estava cunhada na moeda e eles prontamente responderam Cesar. Então Jesus dá uma resposta certeira, dizendo: dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.

Isso é para mostrar que devemos dar aquilo que é devido a cada um, não podemos ignorar esse legitimo direto de Deus e dos governantes das nações. A Deus é o cumprimento dos mandamentos e a adoração devida a Ele e  aos governantes seriam os tributos e outros deveres que são feitos para o bem comum de todos. . (cf. Mt 22,34-40)

Assim irmãos e irmãs, devemos diante de Deus ser coerentes nos valores evangélicos e ser discípulos missionários que levam o evangelho de salvação a todos, praticando a justiça, o amor, o perdão, a misericórdia, a solidariedade e partilha, tudo isso em uma vida de comunidade onde todos são chamados ao banquete da vida sem exclusão.

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais justos nos tratos das coisas desse mundo, cumprindo obrigações de cidadãos e diante de Deus ser fiel ao plano de salvação, transformando a realidade de morte para a vida.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Jose Benedito Schumann Cunha


domingo, 11 de outubro de 2020

A Vinha do Senhor é Israel e também o novo Povo de Deus

  A Vinha do Senhor é Israel e também o novo Povo de Deus




A Liturgia do 27º  domingo do Tempo Comum  continua a imagem da VINHA, que representa Israel, o povo eleito, precursor da Igreja, o novo Povo de Deus que deve produzir frutos para Deus e também celebramos  o dia de São Francisco.

No livro do profeta Isaias temos esse lindo do Cântico da Vinha, que é uma narrativa da história de amor de Deus para com o seu Povo e mostra a infidelidade desse povo escolhido. Sabemos que Deus é bom e quando as coisas não dão certo é porque o homem que age e faz o mal acontecer no mundo. Isso por transgredir a aliança de um Deus que está sempre ao nosso encontro.

O trovador é o profeta, Deus é o amigo que julga o seu povo, que é a Vinha. Aqui vemos um amor de Deus ao Povo e a resposta desse povo a Ele. O agricultor é Deus e escolhe a melhor semente para que haja bons frutos, mas a negligencia dos vinhateiros transforma a terra para ser estéril e assim ela dá péssimo frutos que não serve para nada.

Deus dá toda condição de Trabalho para que possamos produzir bem e com frutos de qualidades. Como não corresponderam o que era previsto pelo agricultor então surge a própria indignação dele diante do resultado péssimo da vinha. Antes ele pensa o que poderia ter feito e o que foi falha da parte dele, mas percebe-se que foi a negligencia e mal serviço que originou toda a má colheita.

Sabemos que a vinha é o povo de Deus, o agricultor é Deus e os frutos seriam o resultado do trabalho feito pelo povo. Como não corresponderam tudo que Deus tinha proposto, então vai ser desfeito pela destruição da vinha e ela foi devastada. Os frutos que Deus espera do povo era a justiça e o direito, mas no seu lugar vieram a violência, o horror e a sua deportação para terra estranha da Babilônia. (cf. Is 5,1-7)

Na carta de São Paulo aos filipenses nos narra os frutos que devem ser produzidos que são decorrentes do nosso compromisso batismal. Devemos estar comprometido com Cristo e com o seu Evangelho. Quais são esses frutos que os cristãos devem produzir na sua vida e na comunidade em que pertencem? A resposta é simples e essa: Recomenda seis “qualidades” que eles devem cultivar com alegria: a verdade, a justiça, a honradez, a amabilidade, a tolerância, a integridade… (cf. Fl 4,6-9)

No Evangelho, Jesus retoma e desenvolve o poema da VINHA que foi falado em Isaias.  Jesus fala de um senhor que emprega na terra  todas as ferramentas necessárias para que a vinha produza bons frutos. Narra também pessoas enviadas para receber a colheita, mas eles as maltrataram e nem o filho do dono da vinha eles o mataram. Mas o dono não vai destruí-la e vai dá-la para outros vinhateiros tomarem conta da vinha  e que ela  produza frutos e que possam entrega-las na hora certa a colheita para o dono. Essa narrativa nos remete a nossa história da salvação.

Deus para resgatar e salvar o povo escolhido envia profetas, mas eles não os ouvem e ainda maltrataram e e matam os seus profetas e por fim Deus manda o seu filho e nem a esse eles o obedecem, matando-o na cruz. Quem ouviu essa parábola que Jesus quiseram pegá-lo pois perceberam que eram deles que Jesus falava. O momento ainda não era propicio.

Essa parábola nos ensina que os grandes da época não permite que a justiça e a verdade sejam feitas a todos, mas infelizmente não deixam que o Reino de Deus seja instaurado, provocando perseguição aos profetas para que não denunciasse os seus maus feitos.

Hoje podemos colocar essa parábola para a nossa realidade de mundo, de comunidade e de família. Há pessoas que tomam conta da missão como algo de sua propriedade e não permitem que outros possam usufruir da Igreja da partilha, da política do bem comum e da família como algo importante.

Alguns destoem a comunidade, a política e a família, provocando violência, desigualdades e injustiça; (Mt 21,33-43)

Que a liturgia desse domingo que participamos nos ajude a entender que devemos ser a Igreja de saída e ainda permite que todos possam participa da vida da comunidade, da família e do mundo para o que o banquete se já para todos. O reino de Deus é de todos e ninguém fica excluídos.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

 Jose B. Schumann Cunha

Deus prepara o Banquete e nos convida

 Deus prepara o Banquete e nos convida

 



 

 

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 28° Domingo do Tempo Comum e no dia de ontem, a Igreja ficou mais linda porque um membro dela está participando da constelação dos beatificados no céu. Um garoto de 15 anos descobriu o caminho da santidade através da eucaristia, da oração, da caridade aos mais desfavorecidos e ainda sendo um missionário da internet, levando o evangelho genuíno de Cristo aos jovens e a todos.

 

Vários domingos, a liturgia nos mostrou que a Igreja é a vinha do Senhor e ela deve produzir frutos bons e doces quando está ligado a Cristo e vivendo coerente a vocação batismal. Hoje somos convidados a participar do Banquete que Deus prepara para todos que são fiéis a Ele no projeto de salvação e de construção de um mundo mais justo e solidário parra todos. É um banquete solene onde todos são convidados e o convite é que se use as vestes da santidade traduzido em gestos, atitude e palavras.

 

No livro de Isaias nos fala que Deus prepara um banquete ao seu povo e a todos sem exceção. Sabe-se que banquete é uma festa para os amigos a onde há partilha e troca de presentes. Aqui o banquete é obra de Deus e o presente é curar as feridas da morte, as lagrimas, os lutos e a tristezas serão substituídas pela vitória da vida sobre a morte. É a esperança da volta num futuro de alegria e salvação para todos que sãos fiéis a sua aliança salvadora e resgatadora da vida.

 

O nosso Deus é da vida e sempre promove o banquete que gera uma alegria infinita a quem participa dele. (cf. Is 25, 6-10a)

 

Na carta de são Paulo aos filipenses, São Paulo nos mostra a força que vem do Cristo ressuscitado e ela sustenta a vida de Paulo e a de todos que querem trilhar o caminho do Senhor para o céu. As dificuldades são eliminadas na medida que configuramos a nossa vida em Cristo na comunidade cristã, na família, no trabalho e no mundo. Devemos sempre repetir essa frase que sustentou São Paulo na sua vida que é: "Tudo posso naquele que me dá força". (Cf. Fl 4.12-14.19-20)

 

O evangelista São Mateus retorna a bela imagem do Banquete dita em Isaias. O reino de Deus é a maravilha que é comparado a  um Baquete de uma festa de casamento. Deus, na figura do rei, prepara tudo para as núpcias do seu Filho que para nós é Jesus. Quem é a esposa? A resposta é a Igreja e ela deve estar ornada na justiça, no amor, no perdão, na misericórdia, na partilha, na solidariedade e no perdão.

 

O banquete é planificação messiânica do Reino a onde todos devemos um dia estar na gloria com Deus juntamente com todos os santos. A igreja sempre dispõe para nós profetas que anunciam, nos orientam e nos corrigem para não percamos o caminho que nos leva a salvação. Os apóstolos e nós somos os missionários que devem buscar pelo caminho da vida mais pessoas para participarem desse banquete que é para todos. Os convidados devem acolher esse convite do Senhor, mas os primeiros que receberam o convite não entraram e foi preciso que o Rei buscassem outros que fossem convidados.  Aqui vemos os pecadores, os marginalizado e quando recebem o convite ficam eufóricos e vestem a roupa nova para a grande festa da vida.

 

A roupa nova é a conversão de vida para Deus. Infelizmente, alguns não aderem a Deus e nem permitem que outros possam entrar no Reino, criando obstáculos e exclusão, mas Deus não desiste e vai atrás daqueles que estão sedentos de vida e justiça.

 

Assim o reino de Deus se completa em todos os tempos e é isso que vemos quando a Igreja nos pede que convertamos e busquemos os valores do alto. Assim o banquete da vida acontece. (Cf. Mt 22, 1-14)

 

Que esta liturgia nos faça pessoas novas e que revistamos de roupas que seja a transparência de vida em Deus e que a santidade seja a meta de todos nós.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

 

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha