ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 21 de maio de 2022

Jesus continua conosco

 Jesus continua conosco



Estamos no último domingo antes da Ascensão, que encerra a presença humana de Cristo na terra. Esse anuncio provocou uma tristeza a todos, mas Jesus garante que fica conosco de outra forma, Ele não fica visível, mas está na Palavra proclamada, na eucaristia e na comunidade igreja que reúne no seu amor infinito por nós. Deus fica conosco sempre.

Todas as vezes que vamos a comunidade, experimentamos a graça de Deus com os irmãos e irmãs reunidos no amor de Deus na liturgia terrena até um dia estar na liturgia celeste.

No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos a ação do Espirito Santo no primeiro conflito surgido na comunidade. Onde existe pessoas há conflitos e problemas, mas isso não anula convivência dos irmãos na comunidade. Deus da unidade conduz a concórdia e a decisão de todos devem visar o bem comum da comunidade que quer viver o amor verdadeiro entre todos. Há muitas regras que são criadas pelos homens que podem impedir da pessoa estar em comunhão com Deus e com os outros. (cf. At 15,1-2.22-29)

Não se pode colocar travas e cercados aos querem experimentar a salvação que Cristo trouxe a humanidade. Devemos procurar viver a graça do Batismo com todas as gentes. Crer em Cristo é fundamental. Os conflitos devem ser resolvido em concilio na ação do Espirito Santo. "Decidimos, o Espírito Santo e nós,

No livro do Apocalipse vamos ver a linda descrição da morada de Deus aqui na terra, não de formas física, mas espiritual e isso é comprovado quando estamos em comunhão com Deus na Liturgia da Igreja, na família e  onde estivermos situados. Aqui construímos, passo a passo, a comunidade que Deus quer. Não poder ser porteiros que impedem outros entrarem na comunidade para experimentar o amor Deus juntamente com os irmãos. Quando estivermos na Jerusalém celeste no convívio com os irmãos, podemos para sempre ver a Gloria de Deus. Aqui já experimentamos Deus na nossa vida, no nosso coração e na paz que se irradia entre nós. (cf. Ap 21,10-14.22-24)

Jesus nos disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa MORADA...". Então o que vai nos ajudar a experimentar Jesus em nossa vida e na nossa comunidade é o amor, a solidariedade, o perdão e a fé que vivemos entre todos. Deus quer fazer morada em nós. A igreja não é um lugar social, mas lugar que experimentamos a salvação de Cristo, o amor misericordioso de Deus e a fraternidade entre os irmão de fé.

Aqui estamos diante do discurso da despedida e é o próprio Jesus promete o Espirito Santo que vai trazer para nós entendimento, coragem para pregar e a disponibilidade de sermos uma Igreja de saída. Há muitos que querem ouvir a Palavra e saber e viver a salvação que Cristo nos deu. (cf. Jo 14,23-29)

A missão de Jesus foi concluída plenamente, agora Ele nos chama para a missão. Não podemos ficar parados e nem se importar com os outros que necessitam de conhecer a verdadeira libertação e salvação de Cristo. O amor nos tira das correntes das ideologias nefastas que alienam e nos faz escravos do poder ganancioso e autoritário

Que a liturgia desse domingo nos ajude a sermos corajosos no agir e fiel a Cristo no anúncio do seu evangelho que salva.

 Tudo por Jesus nada sem Maria!!! Servus Christi semper. Senhor, envia-nos onde precisa de pregadores e a anunciadores do seu Evangelho que salva a todos.

Jose B. Schumann

domingo, 15 de maio de 2022

O Papa: vivamos as tarefas de cada dia em espírito de serviço

O Papa: vivamos as tarefas de cada dia em espírito de serviço



"Os nossos companheiros de viagem, hoje canonizados, viveram assim a santidade: abraçando com entusiasmo a sua vocação, de sacerdote, de consagrada, de leigo, gastaram-se pelo Evangelho, descobriram uma alegria que não tem comparação e tornaram-se reflexos luminosos do Senhor na história", disse Francisco em sua homilia.

O Papa Francisco canonizou dez novos santos durante a missa celebrada na manhã deste domingo (15/05), na Praça São Pedro.

Dentre os novos santos estão o carmelita Tito Brandsma, Maria Rivier e Charles de Foucauld.

«Assim como Eu vos amei, amai-vos também vós uns aos outros». Com estas palavras Jesus diz aos seus discípulos o que significa ser cristão. "Este é o testamento que Cristo nos deixou, o critério fundamental para discernir se somos verdadeiramente seus discípulos ou não: o mandamento do amor", disse o Papa em sua homilia.

No centro está o amor incondicional e gratuito de Deus

A seguir, Francisco refletiu sobres os dois elementos essenciais deste mandamento: o amor de Jesus por nós, «assim como Eu vos amei», e o amor que Ele nos pede para viver, «amai-vos também vós uns aos outros».

Primeiro ponto: «Assim como Eu vos amei». "E como nos amou Jesus?", perguntou o Papa. "Até o fim, até o dom total de si mesmo", respondeu o Pontífice. Segundo o Papa, "causa impressão vê-Lo pronunciar estas palavras numa noite tenebrosa, enquanto se respira no Cenáculo um ambiente denso de comoção e turbamento: comoção, porque o Mestre está prestes a despedir-se dos seus discípulos; turbamento, porque anuncia que será precisamente um deles a traí-Lo. Podemos imaginar a tristeza que havia no íntimo de Jesus, a escuridão que se adensava no coração dos apóstolos, a amargura vivida ao ver que Judas, depois de receber o bocado de pão ensopado para ele pelo Mestre, saía da sala para adentrar-se na noite da traição. É justamente na hora da traição que Jesus confirma o amor pelos seus. Com efeito, nas trevas e tempestades da vida, o essencial é isto: Deus nos ama", sublinhou Francisco.

«Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou». Que este anúncio "seja sempre central na profissão da nossa fé e nas suas expressões", disse Francisco, acrescentando:

Nunca nos esqueçamos disto! No centro, não está a nossa capacidade nem os nossos méritos, mas o amor incondicional e gratuito de Deus, que não merecemos. No início do nosso ser cristão, não estão as doutrinas e as obras, mas a maravilha de descobrir que se é amado, antes de qualquer resposta nossa.

“Enquanto o mundo quer muitas vezes convencer-nos de que só temos valor se produzirmos resultados, o Evangelho nos lembra a verdade da vida: somos amados.”

Assim escreveu um mestre espiritual do nosso tempo: «Ainda antes que nos visse qualquer ser humano, fomos vistos pelos olhos amorosos de Deus. Ainda antes que alguém nos ouvisse chorar ou rir, fomos escutados pelo nosso Deus que é todo ouvidos para nós. Ainda antes que alguém neste mundo nos falasse, já nos falava a voz do amor eterno».

Deixar-se transfigurar pela força do amor de DeusSegundo o Papa, "esta verdade nos pede uma conversão da ideia de santidade que frequentemente possuímos. Às vezes, insistindo muito sobre o nosso esforço para praticar boas obras, criamos um ideal de santidade demasiado fundado em nós mesmos, no heroísmo pessoal, na capacidade de renúncia, nos sacrifícios feitos para se conquistar um prêmio. Deste modo fizemos da santidade uma meta inacessível, separamo-la da vida de todos os dias, em vez de a procurar e abraçar na existência quotidiana, no pó da estrada, nas aflições da vida concreta e, como dizia Santa Teresa de Ávila às suas irmãs, «entre as panelas da cozinha». Ser discípulo de Jesus e caminhar pela via da santidade é, primeiramente, deixar-se transfigurar pela força do amor de Deus. Não esqueçamos o primado de Deus sobre o próprio eu, do Espírito sobre a carne, da graça sobre as obras".

"O amor que recebemos do Senhor é a força que transforma a nossa vida: dilata-nos o coração e predispõe-nos a amar. Por isso, e passamos ao segundo ponto, Jesus diz «assim como Eu vos amei, amai-vos também vós uns aos outros». Este «assim como» não é apenas um convite a imitar o amor de Jesus; mas significa que só podemos amar porque Ele nos amou, porque dá aos nossos corações o seu próprio Espírito, Espírito de santidade, amor que nos cura e transforma. Por isso podemos decidir-nos a praticar gestos de amor em toda a situação e com cada irmão e irmã que encontramos", disse ainda o Pontífice.

"O que significa, concretamente, viver este amor?", perguntou o Papa. "Antes de nos deixar este mandamento, Jesus lavou os pés aos discípulos; depois de o ter pronunciado, entregou-se no madeiro da cruz", disse Francisco, acrescentando:

“Amar significa isto: servir e dar a vida. Servir, isto é, não colocar os próprios interesses em primeiro lugar; desintoxicar-se dos venenos da ganância e da preeminência; combater o câncer da indiferença e o caruncho da autorreferencialidade, partilhar os carismas e os dons que Deus nos concedeu.”

Perguntando-nos o que fazemos de concreto pelos outros, vivamos as tarefas de cada dia em espírito de serviço, com amor e sem alarde, sem nada reivindicar.

"Primeiro servir, depois dar a vida", sublinhou o Papa. "Aqui não se trata só de oferecer aos outros qualquer coisa, alguns bens próprios, mas dar-se a si mesmo."

Eu gosto de perguntar às pessoas que me pedem conselhos: "Diga-me, você dá esmola?" – "Sim, Padre, eu dou esmola aos pobres". "E quando você dá esmola, você toca na mão da pessoa, ou você joga a esmola e se limpa? E ficam vermelhos: "Não, eu não toco." "Quando você dá esmola, você olha nos olhos da pessoa que você ajuda, ou você olha para o outro lado?" "Eu não olho". Tocar e olhar, tocar e olhar a carne de Cristo que sofre em nossos irmãos e irmãs. Isso é muito importante. Dar a vida é isso. A santidade não se faz de alguns gestos heroicos, mas de muito amor diário.

O caminho da santidade não está fechado

Somos chamados a "servir o Evangelho e os irmãos", a oferecer a nossa vida "sem retribuição, sem buscar nenhuma glória mundana, mas escondido humildemente como Jesus".

“Os nossos companheiros de viagem, canonizados hoje, viveram assim a santidade: abraçando com entusiasmo a sua vocação, de sacerdote, de consagrada, de leigo, gastaram-se pelo Evangelho, descobriram uma alegria que não tem comparação e tornaram-se reflexos luminosos do Senhor na história. Este é um santo ou uma santa: um reflexo luminoso do Senhor na história.”

O caminho da santidade não está fechado. É universal, é um chamado a todos nós. Começa com o Batismo, não está fechado. Tentemos fazê-lo também nós, porque cada um de nós é chamado à santidade, a uma santidade única e irrepetível. A santidade é sempre original, como dizia o Beato Carlos Acutis: Não existe santidade de fotocópia, a santidade é original, é a minha e a sua, de cada um de nós. É única e irrepetível. Sim, o Senhor tem um projeto de amor para cada um, tem um sonho para a sua vida, para a minha vida, para a vida de cada um de nós. O que você quer que eu lhe diga? Realiza-o com alegria.

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-05/papa-francisco-missa-canonizacao-santidade-servico-santos.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

sábado, 14 de maio de 2022

O Papa: os voluntários dão um rosto mais humano e mais cristão à nossa sociedade

 O Papa: os voluntários dão um rosto mais humano e mais cristão à nossa sociedade


Francisco recebeu em audiência os membros da Associação de Voluntariado Cornélia de Lange. "Esta rara doença genética é causa de desconforto e grandes dificuldades tanto para aqueles que são afetados quanto para seus familiares. A eles quero expressar minha proximidade e minha compreensão, encorajando-os a não se deixarem abater pelos obstáculos que encontram no caminho", disse o Papa em seu discurso.

O Papa Francisco recebeu em audiência, neste sábado (14/05), na Sala do Consistório, no Vaticano, os membros da Associação de Voluntariado Cornélia de Lange, um distúrbio genético presente desde o nascimento que causa uma série de comprometimentos físicos, cognitivos e neurológicos.
O grupo se encontra em Roma para conscientizar a opinião pública sobre esta síndrome.
Esta rara doença genética é causa de desconforto e grandes dificuldades tanto para aqueles que são afetados quanto para seus familiares. A eles quero expressar minha proximidade e minha compreensão, encorajando-os a não se deixarem abater pelos obstáculos que encontram no caminho.

O Papa agradeceu aos voluntários da Associação, que estão ao lado dos irmãos e irmãs mais frágeis, apoiando também quem cuida deles. "A cultura da solidariedade expressa concretamente a participação na construção de uma sociedade fraterna, no centro da qual está a pessoa humana", sublinhou Francisco, acrescentando:

O voluntariado envolve a dimensão fundamental da imagem cristã de Deus e do ser humano: o amor a Deus e o amor ao próximo. Jesus, no Evangelho, nos convida a amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a nós mesmos.

“É a caridade de Deus que nos faz reconhecer no outro o irmão ou irmã a ser acolhido. Como voluntários, enquanto realizam um trabalho de assistência, vocês contribuem para dar um rosto mais humano e mais cristão à nossa sociedade.”

O Papa concluiu, exortando os membros da Associação de Voluntariado Cornélia de Lange a serem "testemunhas de bondade e ternura! Perseverem serenos e fortes em seu trabalho, enfrentando as dificuldades que poderão encontrar com um espírito de unidade e sempre colocando na base de tudo o objetivo final de seu compromisso: o serviço ao próximo".
fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-05/papa-francisco-audiencia-voluntariado-cornelia-de-lange.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Disse Jesus: Amai-vos como eu vos amei

Disse Jesus: Amai-vos como eu vos amei


Queridos irmãos e irmãs, neste domingo estamos celebrando o 5° Domingo da Páscoa e vamos compreender que Jesus tinha a preocupação de formar a Igreja para continuar a sua obra de Salvação no mundo. As aparições de Jesus no cenáculo sempre no domingo e a pesca milagrosa que mostrou pela obediência a Jesus. No domingo passado vimos a liturgia do Bom Pastor que é Jesus.

Hoje vamos ver na liturgia dominical que o espírito que deve animar a nova comunidade cristã será o amor mútuo. O amor deve ser a medida da ação dos cristãos na comunidade, na família e no mundo.

No livro dos Atos dos Apóstolos nos mostra o final da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé eles fundaram e organizaram as novas comunidades. Podemos observar várias coisas, primeiramente que a Palavra de Deus seja propagada em todos os cantos da terra. É o anúncio da salvação para todos. Segundo os conflitos superados e que os sofrimentos são indispensáveis para ganhar a salvação e entrar no reino de Deus. Terceiro , as comunidades são formadas com seus dirigentes que são os presbíteros que tem a missão de administrar, vigiar no zelo e defender a comunidade. Tudo isso é na oração e jejum. (cf. At 14,21b-27)

O salmista nos lembra do canto de louvor a Deus porque Ele é bom e compassivo com todos nós. (cf. Sl 145)

No livro do Apocalipse nos mostra como deve ser a comunidade cristã que tem Jesus como centro e nela somos chamados a viver a comunhão e o amor. Sabemos que o amor abre pontes que unem as pessoas no amor fraterno e no perdão recíproco.  É um novo céu e uma nova terra que vão surgir e que a noiva linda vai ao encontro do seu amado. É o novo céu e a nova terra que surgiram para nós. Para isso devemos ser autênticos cristão que dão teste no amor a Cristo e aos irmãos na necessidade  e no sofrimento cotidiano (cf. Ap 21.1-5a)

No Evangelho, Jesus, ao se despedir dos discípulos, deixa em testamento à comunidade o "MANDAMENTO NOVO: "Amai-vos uns aos outros, COMO eu vos amei". (

É uma síntese da vida de Jesus e um Estatuto da Comunidade cristã para concretizar o projeto de Deus. O novo mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como nós mesmos. Jesus nos fala e também dá o seu corpo e sangue como alimentos que nos regenera e salva. Assim vamos caminhando até a nossa passagem para o céu. O sinal da presença de Jesus na comunidade é o amor mútuo e é ele que vai ser distintivo da comunidade que nasce no Cristo vivo no meio de nós. ( cf. Jo 13,31-33a.34-35)

Assim a comunidade deve ser no amor, também na solidariedade , no martírio e no sangue derramado dos mártires que não tem medo de servir a Cristo até no horror da morte provocadas pelos maus governantes e ambiciosos do nosso tempo.

 Devemos largar o ritualismo e sim viver uma igreja de saída ao encontro de todos principalmente aos que mais sofrem. Assim com o nosso testemunho da coerência e da vivencia do amor para com todos são sinais que acreditamos em Cristo. E que esta liturgia nos faz sermos autênticos cristãos nos lugares onde estejamos.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Servus Christi semper! Envia-nos Senhor da messe onde precisam de missionários da sua palavra que salva.

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Jesus é o Bom Pastor que nos leva a lugar seguro

 Jesus é o Bom Pastor que nos leva a lugar seguro



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 4º Domingo da Páscoa, é neste espirito hoje a liturgia nos fala de Jesus como o bom Pastor que cuida das suas ovelhas sem interesse financeiro e nem quer ser dominador. Hoje também é dia das Mães, pois elas são as guardiães da vida e elas são as primeiras que ajudam que as crianças sejam verdadeiras filhos e filhas de Deus.

Como sabemos, o pastor é aquele que vai a frente do rebanho e o leva a lugares tranquilos que dão vida a elas. Não é mercenário e nem ganancioso, pois ele mesmo pode dar a vida por elas se algum inimigo queira telas para o seu próprio interesse mesquinho. Devemos reconhecer que Jesus é o Senhor e Ele dá a graça aos que são verdadeiros pastores que zelam as suas comunidades.

Se nós olharmos com atenção no Antigo Testamento vemos que a figura de Pastor foi designada a Jacó, Moisés, Davi etc. As ovelhas não perecem por falta de alimento e nem por falta de agua, pois elas estão seguras nas mão do Pastor.

Israel é considerado como rebanho que é conduzido por Deus, pois Ele mesmo que cuida, zela e ajuda as ovelhas de Israel. O povo é o rebanho de Deus. Deus tira o povo da escravidão e leva para a liberdade e vida.

No ato dos Apóstolos vemos a primeira viagem apostólica de Paulo e Barnabé. Os judeus recusaram de ouvir a verdade que eles traziam do Cristo e por isso os gentios foram agraciados pela evangelização deles. É o anuncio que Jesus é o Salvador da humanidade. Os judeus achavam dono da Palavra de Deus, isto percebemos hoje que muitas religiões querem ser donos da mensagem de Cristo e não deixam os pobres e os marginalizados tenham acesso a mensagem de Cristo que não tem distinção de pessoas para ouvir a sua libertação que Cristo trouxe para a humanidade. Os gentios ouvem a mensagem como ovelhas que ficam atentas a voz do verdadeiro pastor.

Devemos estar aberto a voz de Cristo que é anunciada pela Igreja, pelos verdadeiros pastores das comunidade e dos missionários da Palavra de Deus. (cf. At 13,14.43-52)

No livro do Apocalipse nos mostra que Cristo é verdadeiro cordeiro pascal que venceu e destruiu a morte e é ele que nos leva a verdadeira fonte de agua viva. Deus nos quer livres, salvos e cheios de vida abundante. (cf. Ap 7,9.14b-17)

O evangelista São João nos mostra Jesus como o Bom Pastor. Jesus é que nos conduz a boa pastagem e as fontes de agua. Cristo não nos deixa perecer pela fome e nem com sede. Jesus é o pastor que dá a vida para as suas ovelhas não morram . Ele está atento para que suas ovelhas não sejam manipuladas , não roubadas e ainda não ser aniquiladas pelas injustiças do mundo, pelos desempregos e pelas mortes for falta de recurso à saúde.

Devemos ficar atento às vozes dos que conduzem as comunidades e devemos perceber que pastores estão as conduzindo. A Igreja é de Cristo e Ele pune os mercenários que só aproveitam das ingênuas ovelhas. Todos são chamados a serem pastores para levarem a Palavra de Cristo. São os padres, bispos, leigos cristãos, todos são responsáveis de ensinar o bom caminho e a segurança de vida para todos. (cf. Jo 10,27-30)

Tudo por Jesus nada sem Maria! Somos Servus Christi semper. Somos disponíveis para a missão. Envia-nos Senhor a onde precisa da sua Palavra que salva.

 Jose B. Schumann

sábado, 30 de abril de 2022

Cheios de alegria, por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus.

 Cheios de alegria, por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus.


Queridos irmão e irmãs, estamos celebrando o 3º Domingo do Tempo da Pascoa. Hoje também celebramos o dia do Trabalho. Ainda o trabalho no Brasil não valorizado com muitas horas fatigantes de trabalho e remuneração que não muitas vezes não dão para todas as necessidades da pessoas humana. É quase um trabalho escravo em um pais que tem a matizes de um capitalismo selvagem. Infelizmente temos muitas leis injustas e contra a vida.

No livro dos atos dos apóstolos temos o autoritarismo dos sacerdotes do Templo que usam o seu poder egoísta das vantagens do cargo para proibir os apostolo de falar de Cristo, que é o enviado de Deus e que morreu e ressuscitou para nos salvar. É melhor obedecer a Deus do que os homens. Quem arrepender tem a graça do perdão e a salvação. Se somos expulsos o açoitados por causa de Cristo e isso é causa de alegria como foi a dos apóstolos. Ser de Cristo e não misturar com os gananciosos do poder e exploração do Povo. (cf. At 5, 27b-32.40b-41)

Unindo aos salmista que sempre louva a Deus pela graça que temo da salvação que vem de Cristo pela bondade Deus no espirito Santo. (Cf. al. 29 (30), 2.4-6.11-12a.13b (R. 2a))

No livro do apocalipse temos uma visão linda que nos mostra o senhor que tem a sua autoridade no serviço e doação a todos sem interesse pessoal e egoísta, por isso milhares incontáveis de pessoas que louvar e o o adoram sempre. Glorificamos sempre muito pela bondade de Deus por nós. Tudo se converge a Cristo. Jesus é o centro do universo. (cf. Ap 5, 11-14)

No evangelho de João vemos Jesus se manifestando no Mar do Tiberiades a onde os apóstolos foram ao mar para pescar e chegando a praia viram um homem só que pediu algo para comer. Mas aquela noite não houve pescaria. Jesus oriente-os para voltar e lançar a rede a direita e  a esquerda  e desse modo eles fizer e assim houve uma grande pescaria. Assim aconteceu: “Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão.

 Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lhe, fazendo o mesmo com os peixes...” depois de comer Jesus perguntou três vezes se ele o amava.

 Pedro assim lembrou das repostas que negou Jesus diante de pessoas quando Jesus mas precisava. Agora é diferente pois Pedro já estava firme em Cristo vivo podendo dar testemunho uma amor que é capaz de dar a Vida por Cristo. Jesus indicou que tipo de morte que Pedro ia vivenciar. Essa é a verdade para os seguidores de Cristo. Segue-me tem o sentido de assumir as cruzes sofrimentos e ate a morte. Não podemos enganar que ser de Cristo é viver em luxuria, ostentação e de poder. (cf. Jo 21, 1-19)

Que esta liturgia nos ajude a sermos cristão autênticos e não ter vergonha de seguir Jesus em todos os momentos de nossa vida.

J. B. Schumann - Servus Christi semper!!! Envia Senhor a onde precisar da Sua Palavra que Salva.

sábado, 23 de abril de 2022

O Papa: precisamos de discípulos capazes de transmitir a esperança

 O Papa: precisamos de discípulos capazes de transmitir a esperança



A questão da evangelização está no coração da missão da Igreja. Mas hoje é mais explícito; essas duas frases de ouro do Papa Paulo VI: a vocação da Igreja é evangelizar; a alegria da Igreja é evangelizar. Sempre! Mais do que nunca somos desafiados a ser protagonistas de uma Igreja em saída, sob o impulso do Espírito Santo. De fato, "uma evangelização com o espírito é uma evangelização com o Espírito Santo, já que Ele é a alma da Igreja evangelizadora", disse o Papa aos membros da Associação Fiat

Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

O Santo Padre recebeu em audiência na manhã deste sábado, 23 de abril, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes do Simpósio promovido pela Associação “Fiat”: “Nas pegadas do cardeal Suenens-O Espírito Santo, Maria e a Igreja”, um grupo de 120 pessoas.

Dirigindo-se aos membros da Associação, Francisco expressou sua proximidade espiritual a todos e, com eles, agradeceu ao Senhor pela obra do cardeal Suenens e de Veronica O'Brien, um trabalho que continua hoje no seu apostolado.

Evangelização no coração da missão da Igreja

Em fidelidade às intuições evangélicas de seus fundadores, ressaltou Francisco, vocês estão comprometidos em compartilhar o Evangelho com cada pessoa que a Providência coloca em seu caminho. Dito isso, o Papa acrescentou:

Hoje, a questão da evangelização está no coração da missão da Igreja. Mas hoje é mais explícito; essas duas frases de ouro do Papa Paulo VI: a vocação da Igreja é evangelizar; a alegria da Igreja é evangelizar. Sempre! Mais do que nunca somos todos desafiados a ser protagonistas de uma Igreja em saída, sob o impulso do Espírito Santo. De fato, "uma evangelização com o espírito é uma evangelização com o Espírito Santo, já que Ele é a alma da Igreja evangelizadora".

Precisamos de discípulos convencidos em sua profissão de fé

O Papa destacou que o mundo está se tornando cada vez mais secularizado. Precisamos de discípulos convencidos em sua profissão de fé e capazes de transmitir a chama da esperança aos homens e mulheres deste tempo.

As tragédias que estamos vivendo neste momento, particularmente a guerra no território da Ucrânia tão próxima a nós, nos lembram a necessidade urgente de uma civilização do amor. No olhar de nossos irmãos e irmãs vítimas dos horrores da guerra, lemos a necessidade profunda e premente de uma vida marcada pela dignidade, paz e amor.

Cultivar continuamente o espírito missionário

Como a Virgem Maria, prosseguiu o Pontífice, devemos cultivar continuamente o espírito missionário para nos aproximar daqueles que sofrem, abrindo nossos corações para eles. Devemos caminhar com eles, lutar com eles por sua dignidade humana e espalhar o perfume do amor de Deus por toda parte.

Nossa casa comum é abalada por múltiplas crises. Não devemos ter medo das crises; as crises nos purificam, elas nos fazem sair melhor. Sem medo! É por isso que precisamos construir uma humanidade, uma sociedade de relações fraternais e cheia de vida.

A Igreja confia em vocês

Caros amigos, a Igreja tem confiança em vocês, disse o Papa, exortando-os a dar, por suas palavras, ações e testemunhos, uma mensagem forte ao nosso mundo, tão pobre em humanidade.

Que vocês possam haurir, através da oração e da própria missão, à fonte do bem e da verdade e encontrar na comunhão com Cristo que morreu e ressuscitou a força para ver o mundo com um olhar positivo, um olhar de amor, um olhar de esperança, um olhar de compaixão e ternura, com atenção especial para as pessoas menos favorecidas e marginalizadas, concluiu o Santo Padre.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-04/papa-francisco-discipulos-capazes-transmitir-chama-esperanca.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

É na comunidade que vivemos a Páscoa

 É na comunidade que vivemos a Páscoa

 



Queridos irmãos e irmãs, estamos o tempo da Páscoa do Senhor. Quando nos reunimos na comunidade igreja estamos celebrando o Cristo Ressuscitado. Devemos crer na ressurreição de Cristo.

Vamos nesta celebração sentir a comunidade viva cristã, aqui é o lugar privilegiado do Encontro pessoal com Cristo Ressuscitado com os irmãos.

 

No livro dos Atos dos Apóstolos nos mostra como deve ser a comunidade cristã autêntica. Uma comunidade que se reunia alegre na partilha do pão, da doutrina dos apóstolos e eram muito unidos como uma família de Deus. E a comunidade crescia pela autenticidade dos participantes. É a fé em Cristo que nutria os participantes, agora não precisa ver Jesus fisicamente, a sua presença se dá nos laços de fraternidade, da solidariedade, do perdão e do amor fraterno entre todos. Se procedermos assim, os  sinais e milagres acontecem no meio do Povo em Cristo. (cf. At 5,12-16)

 

O salmo deste domingo nos fala da Misericórdia de Deus para com todos. Devemos compreender os diferentes e os contrários no amor de Cristo que tudo edifica. (cf. Sl 117)

 

No livro do Apocalipse nos mostra Jesus que caminha conosco com a Igreja verdadeira que brota na fé em Cristo. É possível notar que na comunidade cristã que se reúne , nós  encontramos a força para vencer a cultura da morte que reina no mundo de hoje. São forças negativas que desanimam, mas quando confiamos e temos fé em Cristo vivo nada nos fazem temer. (cf. Ap 1,9-11a.12-13.17-19)

 

No evangelho de João nos mostra a comunidade com medo, frágil na fé, mas Jesus surge torna-se o centro e nos ajuda a enfrentar os medos e as perseguições que a Igreja sofre no mundo. Hoje o que é certo sofre e o interesse de maus pastores e comunidades interesseiras não aceitam questionamentos dos bons e dos autênticos cristãos. Na comunidade temos a certeza que Cristo está vivo. É o dia do encontro com o ressuscitado com os irmãos na fé. Aqui partilhamos a Palavra de Deus e o pão e ainda nos fazem comprometer com as necessidades dos irmãos e irmãs. Esta pandemia e as  más gestões podemos ver de modo triste os desempregos,, os sistemas de saúde precários e a fome de milhares de pessoas . (cf. Jo 20,19-31)

 

Não há culto individual e nem pela tv, tivemos essa experiência devida a pandemia, mas agora é hora de voltarmos à comunidade igreja. Se queremos ter a experiência do ressuscitado é preciso estar em comunidade. A paz, o perdão e os dons do Espírito Santo se apresentam na comunidade. A Palavra e a Eucaristia nos ajudam a vivermos bem e assim seremos renovados no mundo. Viva Cristo Ressuscitado!

 Tudo por Jesus nada sem Maria! Servus Christi semper!


Teólogo Jose B. Schumann Cunha

domingo, 20 de março de 2022

Para viver a Pascoa temos que converter a Deus e ao bem


 Para viver a Pascoa temos que converter a Deus e ao bem

Querido irmão e irmãs, neste domingo celebramos o 3º Domingo da Quaresma. E a liturgia nos chama a atenção para a nossa conversão. Isso nos ajuda a libertação e deste modo caminhar para Deus. Precisamos ser pessoas novas que estejam livres do egoísmo e do pecado. Deus nos quer livre para estar com ele e como todo.

As nossas atitudes devem ser de uma transformação radical da nossa própria existência humana. Se não for para mudar, o egoísmo nos leva à morte e ao pecado. Devemos cultivar os valores evangélicos que são: amor, o perdão, conversão, solidariedade, libertação, fraternidade, etc.

Não podemos viver em ritos que camuflam a verdadeira caridade. Mas o que é importante é uma adesão completa ao Deus da vida e aceitar a proposta de Deus para nossa vida e assim a vida de comunidade será de união, de fé, de esperança e de amor.

Deus não quer e nem tolera a injustiça e as arbitrariedades dos poderosos. Deus está atento e sempre na luta do povo pela libertação. Deus é libertador. Devemos lutar sempre contra tudo que nos aniquila como pessoa como por exemplo: egoísmo, tirania, escravidão e exploração.

É desejo de Deus que tenhamos vida plena com ele sempre.

A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.

Seguem as leituras para reflexão pessoal:

– Ex 3,1-8a.13-15

Naqueles dias, Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Ao levar o rebanho para além do deserto, chegou ao monte de Deus, o Horeb.

Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor numa chama ardente, do meio de uma sarça. Moisés olhou para a sarça, que estava a arder, e viu que a sarça não se consumia.

Então disse Moisés: «Vou aproximar-me, para ver tão assombroso espetáculo: por que motivo não se consome a sarça?»

O Senhor viu que ele se aproximava para ver. Então Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés! Moisés!» Ele respondeu: «Aqui estou!» Continuou o Senhor: «Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas é terra sagrada». E acrescentou: «Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob».

 Então Moisés cobriu o rosto, com receio de olhar para Deus. Disse-lhe o Senhor: «Eu vi a situação miserável do meu povo no Egipto; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas angústias. Desci para o libertar das mãos dos egípcios e o levar deste país para uma terra boa e espaçosa, onde corre leite e mel». Moisés disse a Deus: «Vou procurar os filhos de Israel e dizer-lhes:

‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Mas se me perguntarem qual é o seu nome, que hei-de responder-lhes?» Disse Deus a Moisés: «Eu sou ‘Aquele que sou’». E prosseguiu: «Assim falarás aos filhos de Israel: O que Se chama ‘Eu sou’ enviou-me a vós». Deus disse ainda a Moisés: «Assim falarás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, Deus de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob, enviou-me a vós. Este é o meu nome para sempre, assim  Me invocareis de geração em geração’».

Refletindo essa passagem vemos que Deus não deixa ninguém na escravidão e na exploração dos poderosos. Ele usa alguém para o Êxodo, a libertação para uma vida noiva.

1 Cor 10,1-6.10-12

Irmãos: Não quero que ignoreis que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, passaram todos através do mar e na nuvem e no mar, receberam todos o baptismo de Moisés. Todos comeram o mesmo alimento espiritual e todos beberam a mesma bebida espiritual.

Bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava: esse rochedo era Cristo. Mas a maioria deles não agradou a Deus, pois caíram mortos no deserto. Esses factos aconteceram para nos servir de exemplo, a fim de não cobiçarmos o mal, como eles cobiçaram.

Não murmureis, como alguns deles murmuraram, tendo perecido às mãos do Anjo exterminador. Tudo isto lhes sucedia para servir de exemplo e foi escrito para nos advertir, a nós que chegámos ao fim dos tempos. Portanto, quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair.

Aqui está a condição de estar a caminho ao Reino de Deus. Acredita que Deus age sempre na nossa libertação e nos dá o alimento e a água e o batismo para termos vida nova, mas é preciso que cuidemos para não sermos auto suficiente e desejar estar com Deus sempre, buscando mudança de vida.

 

EVANGELHO – Lc 13,1-9

Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus,juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus?

Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não.

E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou.

Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la.

Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandá-la-ás cortar no próximo ano».

Aqui está a condição de ter fruto e vida nova é o arrependimento e também não achar que somos melhores que os outros. Não ver os acontecimentos como castigo sinal que devemos arrepender-se sempre e viver autenticamente na comunidade. Que a liturgia deste domingo nos ajude a sermos humildes e não juízes dos outros. Amém

Tudo por Jesus nada sem Maria!

Servus Christi Semper. Jose B. Schumann Cunha

domingo, 13 de março de 2022

Apelo do Papa pela Ucrânia: Em nome de Deus, parem o massacre!

  Apelo do Papa pela Ucrânia: Em nome de Deus, parem o massacre!



Mais um apelo: Francisco não poupa palavras para condenar o massacre de civis indefesos vítimas da guerra na Ucrânia. "Diante da barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem razões estratégicas plausíveis", afirmou

Com voz e mãos firmes, o Papa foi contundente ao pedir, mais uma vez, o fim imediato da guerra na Ucrânia  ao final da oração mariana do Angelus deste domingo (13/03):

"Acabamos de rezar para Nossa Senhora. Esta semana, a cidade que leva seu nome, Mariupol, se tornou uma cidade mártir da guerra desoladora que está devastando a Ucrânia. Diante da barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem razões estratégicas plausíveis: deve-se somente cessar a inaceitável agressão armada, antes que reduza as cidades em cemitérios."

"Com dor no coração, uno a minha voz àquela das pessoas comuns, que imploram o fim da guerra. Em nome de Deus, se ouça o grito de quem sofre e se ponha fim aos bombardeios e aos ataques! Invista-se real e decididamente na negociação, e os corredores humanitários sejam efetivos e seguros."

“Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre!”

Deus é só Deus da paz, não da guerra

O Papa pediu também um maior esforço para acolher os quem foge da guerra e que os fiéis intensifiquem as orações:

Gostaria ainda, mais uma vez, exortar ao acolhimento dos muitos refugiados, nos quais Cristo está presente, e agradecer pela grande rede de solidariedade que se formou. Peço a todas as comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela paz. Aumentar os momentos de oração pela paz. Deus é só Deus da paz, não é Deus da guerra, e quem apoia a violência profana o seu nome. Vamos agora rezar em silêncio por quem sofre e para que Deus converta os corações a uma firme vontade de paz."

O Pontífice está acompanhando de perto tudo o que está acontecendo na Ucrânia. A seu pedido, esta semana dois cardeais, Konrad Krajewski e Michael Czerny, estiveram entre os refugiados na Polônia e na Hungria para levar a solidariedade do Papa e ajudas materiais. O esmoleiro, card. Krajewski, inclusive conseguiu ir até Lviv, cidade que os russos bombardearam nas últimas horas. Na frente diplomática o secretário de Estado, Pietro Parolin, conversou no decorrer da semana com o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para pedir o fim imediato dos bombardeiros e oferecendo a mediação da Santa Sé.

fonte https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2022-03/papa-francisco-apelo-fim-guerra-ucrania-angelus.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT