ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 20 de abril de 2014

Na comunidade vivemos o amor de Cristo por nós com todos



Queridos irmãos e irmãs, Jesus está vivo e nos convida a sermos mais humanos e defender a vida de todos. Devemos procurar ser porta voz dos fracos e indefesos, viver a partilha de dons que enriquece os relacionamentos humanos, ser solidário aos que estão mais precisando de ajuda. Ter um coração aberto a todos e entender as diferenças de cada um. Devemos Lutar por uma sociedade mais justa onde todos podem ter direitos e oportunidades . 

Nós Devemos procurar construir pontes que unem todos e que o desenvolvimento seja para todos. Para isso, não podemos ter medos dos pobres e excluídos, mas estar ao lado deles, procurando ser a voz deles em suas defesas em algum sistema injusto que não deixa a pessoa ter vida plena. Jesus veio, fez muitas coisas e nos ensinou o caminho de fazer o bem aos que precisam.

Jesus nos convida a viver em comunidade, lá o lugar ideal onde todos possam viver a fraternidade sem buscar privilegio e ostentação. A Igreja, comunidade de irmãos e irmas, ela é sinal dos que procuram ouvir a Palavra de Deus e comungar o Pão da vida que nos leva a certeza do céu. Esse céu, nós conquistamos com as nossas boas obras na fé em Cristo vivo. Não se entende uma família que não reparte o pão da Palavra, do amor, do trabalho, da educação, da saúde, da segurança, da moradia digna e de tudo que a pessoa precisa ter para uma vida digna.

Oxalá que aprendamos a lição da cruz de Cristo que assumiu as mazelas e pecado do ser humano para que todos tenham condição de vida digna e liberdade de filhos e filhas de Deus. Páscoa, momento de graça e de alegria, que deve contagiar toda humanidade. Que as cercas da divisão no mundo sejam destruídas e que as armas que matam sejam substituídas por rosas que se doam no amor que constrói a paz verdadeira.

Que toda terra seja inundada de amor, de paz, de alegria, de solidariedade, de partilha, de compreensão e de sentimento humano que resgata e constrói uma sociedade mais humana e cristã.
Aleluia. Jesus está vivo!!!


Jose Benedito Schumann Cunha

Vamos viver a Pascoa promovendo a Paz a todos

Em mensagem de Páscoa, Papa pede paz na Ucrânia e na Venezuela

Queridos irmãos e irmãs, é pascoa, Jesus está vivo e no meio de nós. Temos que acreditar nisso e mudar de vida para melhor. Cada pequeno gesto de amor que fazemos,  estaremos vivendo a Pascoa do Senhor em nós. Devemos derrubar e tirar tudo que faz com que a gente afaste de Deus e dos irmãos. Nada de cobiça, de ódio, de egoismo, de individualismo e de fechamento de coração para outro nosso irmão. Devemos cuidar do nosso lugar, do nosso planeta, da cidade e de tudo que está ao nosso redor para brotem neles a vida, a graça, a beleza e o amor. Somos todos chamado por Jesus a viver esta alegria que Ele deu a toda humanidade. Não podemos fechar os nossos olhos para esta realidade. Jesus é Deus e está nosso meio. Aleluia!! ( Jose Benedito Schumann Cunha)

Papa Francisco anda com a cruz pastoral durante a Missa de Páscoa neste domingo (20) no Vaticano (Foto: Tony Gentile/Reuters)
Da France Presse

Papa Francisco anda com a cruz pastoral durante a Missa de Páscoa neste domingo (20) no Vaticano 

O Papa Francisco pediu neste domingo (20) em sua mensagem de Páscoa durante a celebração da missa solene do Domingo da Ressurreição, esforços pela paz na Venezuela e na Ucrânia. As declarações
foram dadas a milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, onde ocorreu missa.

Francisco pediu a pacificação de todos os conflitos do mundo, “pequenos ou grandes, antigos ou recentes”, e apelou por uma “reconciliação” na Venezuela. "Que as almas se encaminhem para a reconciliação e para a concórdia fraterna na Venezuela", pediu o primeiro papa latino-americano.
Milhares de fiéis acompanham a Missa de Páscoa na Praça São Pedro, no Vaticano, neste domingo (20) (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)
Em discurso feito a 150 mil fiéis, ele também instou a comunidade internacional a “impedir a violência” na Ucrânia e em outros países como Iraque, República Centro-Africana e Sudão do Sul.


"Te pedimos que ilumines e inspires iniciativas de paz pelos esforços na Ucrânia, para que todas as partes envolvidas, apoiadas pela comunidade internacional, realizem todos os esforços para impedir a violência e construir, com seu espírito de unidade e diálogo, o futuro do país", disse o pontífice na basílica de São Pedro.O pontífice ainda pediu a Cristo que interceda pelo fim da epidemia de ebola que se alastra pelo norte da África.

O bispo de Roma também citou o conflito da Síria e rezou pela libertação dos sacerdotes sequestrados e por todos aqueles que sofrem perseguição por professar uma fé.
"Te suplicamos, Senhor, pela Síria, a amada Síria, para que todos os que sofrem as consequências possam receber a suficiente ajuda humanitária e para que as partes em causa não usem mais a força para semear a morte", afirmou.

O papa também se dirigiu aos mais fracos, aos que sofrem violência ou passam fome em função do esbanjamento.

"Ajuda-nos Senhor a derrotar a praga da fome, agravada pelos conflitos e pelos imensos esbanjamentos dos quais, frequentemente, somos cúmplices. Ajuda-nos também a proteger os indefesos, sobretudo as crianças, as mulheres e os idosos, tantas vezes objeto de abandono", disse.
Por último, pediu a Cristo para que acalme todos aqueles que "deixaram sua própria terra para imigrar na busca de lugares onde se pode esperar um futuro melhor".
"Para todos os povos da Terra te pedimos, Senhor, tu que vencestes a morte, nos dê tua vida e tua paz", solicitou o pontífice.


sábado, 19 de abril de 2014

O evangelho da Ressurreição de Jesus Cristo

Papa: Homilia da Vigília Pascal
O Evangelho da ressurreição de Jesus Cristo começa referindo o caminho das mulheres para o sepulcro, ao alvorecer do dia depois do sábado. Querem honrar o corpo do Senhor e vão ao túmulo, mas encontram-no aberto e vazio. Um anjo majestoso diz-lhes: «Não tenhais medo!» (Mt 28, 5). E ordena-lhes que levem esta notícia aos discípulos: «Ele ressuscitou dos mortos e vai à vossa frente para a Galileia» (28, 7). As mulheres fogem de lá imediatamente, mas, ao longo da estrada, sai-lhes ao encontro o próprio Jesus que lhes diz: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão»  (28, 10).

Depois da morte do Mestre, os discípulos tinham-se dispersado; a sua fé quebrantara-se, tudo parecia ter acabado: desabadas as certezas, apagadas as esperanças. Mas agora, aquele anúncio das mulheres, embora incrível, chegava como um raio de luz na escuridão. A notícia espalha-se: Jesus ressuscitou, como predissera... E de igual modo a ordem de partir para a Galileia; duas vezes a ouviram as mulheres, primeiro do anjo, depois do próprio Jesus: «Partam para a Galileia. Lá Me verão».

A Galileia é o lugar da primeira chamada, onde tudo começara! Trata-se de voltar lá, voltar ao lugar da primeira chamada. Jesus passara pela margem do lago, enquanto os pescadores estavam a consertar as redes. Chamara-os e eles, deixando tudo, seguiram-No» (cf. Mt 4, 18-22).

Voltar à Galileia significa reler tudo a partir da cruz e da vitória. Reler tudo – a pregação, os milagres, a nova comunidade, os entusiasmos e as deserções, até a traição – reler tudo a partir do fim, que é um novo início, a partir deste supremo acto de amor.

Também para cada um de nós há uma «Galileia», no princípio do caminho com Jesus. «Partir para a Galileia» significa uma coisa estupenda, significa redescobrirmos o nosso Baptismo como fonte viva, tirarmos energia nova da raiz da nossa fé e da nossa experiência cristã. Voltar para a Galileia significa antes de tudo retornar lá, àquele ponto incandescente onde a Graça de Deus me tocou no início do caminho. É desta fagulha que posso acender o fogo para o dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus irmãos e às minhas irmãs. A partir daquela fagulha, acende-se uma alegria humilde, uma alegria que não ofende o sofrimento e o desespero, uma alegria mansa e bondosa.

Na vida do cristão, depois do Baptismo, há também uma «Galileia» mais existencial: a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo, que me chamou para O seguir e participar na sua missão. Neste sentido, voltar à Galileia significa guardar no coração a memória viva desta chamada, quando Jesus passou pela minha estrada, olhou-me com misericórdia, pediu-me para O seguir; recuperar a lembrança daquele momento em que os olhos d’Ele se cruzaram com os meus, quando me fez sentir que me amava.

Hoje, nesta noite, cada um de nós pode interrogar-se: Qual é a minha Galileia? Onde é a minha Galileia? Lembro-me dela? Ou esqueci-a? Andei por estradas e sendas que ma fizeram esquecer. Senhor, ajudai-me! Dizei-me qual é a minha Galileia. Como sabeis, eu quero voltar lá para Vos encontrar e deixar-me abraçar pela vossa misericórdia.

O Evangelho de Páscoa é claro: é preciso voltar lá, para ver Jesus ressuscitado e tornar-se testemunha da sua ressurreição. Não é voltar atrás, não é nostalgia. É voltar ao primeiro amor, para receber o fogo que Jesus acendeu no mundo, e levá-lo a todos até aos confins da terra.

«Galileia dos gentios» (Mt 4, 15; Is 8, 23): horizonte do Ressuscitado, horizonte da Igreja; desejo intenso de encontro... Ponhamo-nos a caminho!

Papa Francisco, Basílica de São Pedro, Vaticano, 19 de abril de 2014

fonte: agencia Ecclesia

O mal não pode vencer

A Ressurreição de Cristo: esperança para a vitória

Queridos irmãos e irmãs, o acontecimento do domingo de ramos que teve uma multidão de pessoas, clamando Jesus Rei em um Hosana nas alturas com ramos verdes para Aquele que fez muita coisa de bem para as pessoas em período de três anos de missão recebida de Deus Pai, foi abafado depois nos gritos de condenação de alguns na frente de Pilatos na sexta -feira daquela semana.

A cidade estava se preparando para a festa da Pascoa, que é um grande acontecimento religioso para o Povo judeu. Jesus entra montado em um jumento e foi aclamado pelo povo, mas eles não entenderam o gesto de ir de Jesus a Jerusalém. Jesus sabia o que ia acontecer com Ele lá e não temeu, mas povo achava que Ele seria o Rei nos moldes que todos concebiam.

O reinado de Cristo se faz nos gesto de amar e  de doar-se tudo para a salvação da humanidade e fazê-la ver o que é mais importante nesta vida viver em vista da eternidade com Ele. O paraíso foi perdido pelo pecado de Adão e Eva, mas foi recuperado e resgado pelo amor de Maria, a nova Eva, que soube entender o plano de Deus em seu Filho Jesus, o novo Adão, mas tinha que ser na cruz, que é produto da arvore seca. Esta cruz será um sinal permanente de amor-doação de Jesus, nosso Salvador. Um artefato para matar bandidos, agora foi usado para calar e aniquilar o homem-Deus. Esta morte injusta é fruto do desamor  das pessoas para a verdadeira verdade que é Deus.

Não se concebe o mal, pois ele não tem valor se existir o bem em cada um de nós. Não podemos fechar os nossos ouvidos a Deus e viver como que Ele não existisse, praticando o egoísmo, o individualismo, o materialismo, a opulência, a injustiça e tudo que nos aniquila como filho e filha de Deus.

As nossas vozes devem ser sempre em defesa da vida, do amor, da paz, da fraternidade, da solidariedade e da partilha de dons. Não podemos ter duas vozes, uma para a vida e outra para a morte. Segue abaixo um texto de São Bernardo que nos ajuda a refletir o que aconteceu naqueles dias em Jerusalém onde foi o palco de euforia, de injustiça, de condenação e de morte, mas também da gloriosa Ressurreição de Cristo.

“Como eram diferentes umas vozes e outras! Fora, fora, crucifica-o e bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas alturas! Como são diferentes as vozes que agora o aclamam Rei de Israel e dentro de poucos dias dirão: Não temos outro rei além de César! Como são diferentes os ramos verdes e a Cruz, as flores e os espinhos! Àquele a quem antes estendiam as próprias vestes, dali a pouco o despojam das suas e lançam a sorte sobres elas.” (São Bernardo)

Assim, meus queridos irmãos e irmãs, três dias se passaram da crucificação, Jesus ressurge vitorioso no domingo e nos presenteia com a possibilidade de alcançar a vida eterna se aderirmos a Ele completamente, pois somos salvos no sangue derramado na cruz por Jesus.

É Pascoa, Jesus está vivo e é nossa alegria. Agora a morte não tem mais a ultima voz. Temos vida no Filho de Deus. Amém


Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 

Bergoglio: Wojtyla nos ensinou a sofrer e a morrer, isso é heróico

Bergoglio: Wojtyla nos ensinou a sofrer e a morrer, isso é heróico
Declaração de 2005 do Cardeal Bergoglio para a causa de beatificação e canonização de João Paulo II





Roma, 17 de Abril de 2014 (Zenit.org) Redacao | 205 visitas

"Deponho por ciência direta e, portanto, abordarei qual tem sido a minha experiência pessoal do Servo de Deus João Paulo II". Com estas palavras começa a declaração de 2005, que o Papa Francisco, então arcebispo de Buenos Aires, deu para o processo romano de beatificação e canonização de João Paulo II e publicada hoje pelo jornal italiano Avvenire.


A investigação diocesana, que começou em 2005, poucos meses após a morte do papa polonês, foi fechada dois anos depois, em 2 de abril de 2007. E no processo, o então cardeal Jorge Mario Bergoglio foi chamado para testemunhar no tribunal da diocese de Roma no início do processo, no outono de 2005. De fato, trata-se do segundo dos testemunhos na lista dos textos interrogados. O interrogatório segue a prática de um formulário estabelecido que prevê perguntas sobre o conhecimento pessoal do Servo de Deus, sobre a sua vida, o exercício das virtudes teologais e cardeais, sobre a piedade e a sua fama de santidade em vida, em morte e post mortem.

Bergoglio narra como conheceu ao Papa Wojtyla: "Conheci pessoalmente a João Paulo II, em dezembro do ano em que o cardeal Martini foi nomeado arcebispo de Milão. Tenho esta referência porque não lembro exatamente o ano. Nessa circunstância rezei o Terço guiado pelo Servo de Deus e tive a clara impressão de que ele ‘rezava a sério’”. Fala também de um segundo encontro com o Papa em 1986-87, “por ocasião da segunda viagem que fez na Argentina, e o núncio quis que encontrasse o Servo de Deus na nunciatura com um grupo de cristãos de várias denominações. Tive uma breve conversa com o Santo Padre e, particularmente, me tocou desta vez, o seu olhar, que era um bom homem".

O terceiro encontro aconteceu em 1994, “quando era bispo auxiliar de Buenos Aires e fui escolhido pela Conferência Episcopal Argentina para participar do Sínodo dos Bispos sobre a Vida Consagrada, que aconteceu em Roma. Tive a alegria de almoçar com ele, junto com um grupo de prelados. Gostei muito da sua afabilidade, cordialidade e capacidade de escutar a cada um”.

E assim vai narrando outros encontros, onde “tive a oportunidade de apreciar mais ainda a sua grande capacidade de escuta em relação aos outros”. E acrescenta que “nos colóquios pessoais que mantive ao longo do tempo com o Servo de Deus, tive confirmação do seu desejo de escutar o interlocutor sem fazer perguntas, alguma vez ao final, e especialmente demonstrava claramente não ter nenhum preconceito”.

O então cardeal de Buenos Aires, continua explicando que outro aspecto que sempre o comoveu do Santo Padre “era a sua memória, diria quase sem limites, porque lembrava lugares, pessoas, situações das que tinha sabido também durante as viagens, sinal de que prestava a máxima atenção em cada circunstância e especialmente nas situações das pessoas que encontrava”. Bergoglio narra um episódio especial em que experimentou isso: "ele não perdia tempo normalmente, mas gastava bastante tempo quando, por exemplo, recebia os bispos. Posso dizer isso porque como bispo de Buenos Aires tive encontros pessoais privados com o Servo de Deus, e eu, sendo um pouco tímido e reservado, pelo menos em uma ocasião, depois de ter falado das coisas que eram objeto dessa audiência, fiz o gesto de levantar-me para não fazê-lo perder tempo, como eu imaginava, mas ele me segurou por um braço, me convidou a sentar-me novamente e me disse: não, não, não! Fique’, para continuar a conversar”.

Da mesma forma relembra sua maneira particular de se preparar para a celebração eucarística. "Ele estava ajoelhado em sua capela privada em oração e vi que de vez em quando lia algo numa folha que tinha diante e apoiava a testa nas mãos e estava claro que rezava com muita intensidade por isso que, acho que era uma intenção que ele tinha escrito nessa folha, depois relia alguma outra coisa na mesma folha e retomava a atitude de oração e assim sucessivamente até terminar, então se levantava para colocar-se os paramentos”, explica Bergoglio.

No que diz respeito à vida do Servo de Deus, o cardeal de Buenos Aires acrescenta que "no que se refere ao último período de sua vida é sabido por todos, até porque eles não colocaram limites aos meios de comunicação e de informação, como ele soube aceitar as próprias doenças e sublimá-las colocando-as no seu plano de realizar a vontade de Deus”. Da mesma forma salienta que “João Paulo II nos ensinou, não escondendo nada aos outros, a sofrer e a morrer, e isso, na minha opinião, é heroico”.

Em seguida, o então papa Francisco expressa a sua opinião sobre as virtudes e a piedade do papa polonês. "Nas breves lembranças que narrei anteriormente sobre o meu conhecimento do Servo de Deus, referi instintivamente as minhas impressões sobre as várias circunstâncias, destacando substancialmente o exercício das virtudes humanas e cristãs por sua parte. Não se esquece a sua particular devoção à Nossa Senhora, que tenho que dizer que influenciou também a minha piedade”.

Para concluir, o cardeal Bergoglio refere-se à sua fama de santidade, onde afirma que “não tenho conhecimento de dons particulares, dons carismáticos, de fatos sobrenaturais ou fenômenos extraordinários do Servo de Deus em vida. Eu sempre considerei a João Paulo II um homem de Deus em vida a, dessa forma, a maior parte das pessoas que de alguma forma estavam em contato com ele”. E finalizava o purpurado de Buenos Aires: “sua morte, como já disse, tem sido heroica e esta percepção, acho que é universal, basta pensar nas manifestações de carinho e veneração dos fiéis" e observa que "depois da sua morte a fama de santidade se confirmou pela decisão do Santo Padre Bento XVI de remover a espera dos cinco anos prescrita pelas normas canônicas, permitindo início imediato de sua causa de canonização. Outro sinal é a contínua peregrinação ao túmulo, de pessoas de todas as classes sociais e de todas as religiões”

Diante da cruz de Jesus estava uma Mulher singular

Diante da cruz de Jesus estava uma Mulher singular



Queridos irmãos e irmãs, uma coisa que não podemos esquecer jamais é a  presença de Maria, a mãe de Jesus, vendo impotente a crucificação de Jesus que sofre na cruz até a morte. É uma dor muita forte esta para aquela que aceitou gerar Jesus em seu ventre, que cuidou Dele, que caminhou de perto a sua atividade messiânica. Ela viu de perto a maldade dos homens que dão as costas a Deus por causa de agarrar ao poder por todo custo e que querem viver na opulência.

Por muito ter sofrido aos pés da cruz, muito lhe foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em suas mãos. A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos a Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade! 
Texto tirado do (https://www.facebook.com/NossaSenhoradeMedjugorjeOficial)

O sofrimento é sempre um bem para a alma. Regozijemo-nos, pois, com Maria, que foi a segunda mártir do Calvário! Sua alma e seu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Maria a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa. (https://www.facebook.com/NossaSenhoradeMedjugorjeOficial)

O julgamento de Jesus foi na calada da noite, onde os covardes não querem que haja interferência dos bons e ainda bem de manhã levam a Pilatos para legitimarem uma sentença injusta e cruel para calar o homem-Deus que só passou fazendo bem a onde as pessoas estavam excluídas do sistema econômico, religioso e politico da época.

Isso prova para nós hoje quando negamos direitos, dignidades as pessoas para uma moradia digna, um salário mínimo descente que o deixa manter a família, um sistema de saúde justo e eficaz, uma segurança para quem precisa de proteção e um progresso que devem ser partilhado por todos, se fazemos isso, então estamos cometendo a mesma atrocidade ocorrida com Jesus Cristo.

A sociedade de hoje é marcada pela exploração do trabalho, da ganancia dos ricos e dos poderes que não querem que haja libertação da pessoa completa, mas promovem uma dependência e subordinação da pessoas  por migalhas para suas sobrevivências , deixando as pessoas marginalizadas no sistema social, econômico, politico e religioso de nosso tempo.

Jesus veio para criar em nós uma nova mentalidade onde deve reinar o respeito para a vida, ajuda aos que necessitam de acolhimento e de  mãos estendidas, principalmente os aos pobres, aos excluídos, aos doentes e a todos que estão a margem de nossa sociedade. Devemos procurar a libertação completa das pessoas, dando-lhes dignidade e valorização a eles.

Sexta-feira santa foi um dia para que refletirmos o amor de Deus por nós, de valorizar Maria, a mãe que não abandona seu filho e João, o discípulo, que assume a mãe de Jesus como sua mãe, representando todos nós, tudo isso acontece quando estamos conectados com Jesus Cristo. Se prestamos bem atenção foi Jesus que deu esta ordem a  Maria e a João, portanto é um mandato que se estende para nós hoje.

Que este Sábado Santo, nós estamos em oração e vigília, a sombra da morte se dilui com a clareza da luz da aurora do domingo de Pascoa. Jesus ressurge e está sempre no nosso meio, mas para vê-Lo é preciso estar em comunhão com Ele e com todos, praticando o bem e vivendo conforme a sua vontade que está descrito no seu evangelho.
Feliz Pascoa!



Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Só amor explica o gesto de Jesus

Só amor explica o gesto de Jesus



Queridos irmãos e irmãs, o calvário nos ensina qual é o valor do amor de Cristo por nós que doa a sua vida por completo para nos salvar. A sua cruz nos fala muito para aprender o valor do amor e de amar a todos, principalmente os que mais sofrem, os desempregados, os que passam fome, os descriminados, os doentes, os pobres e todos que ficam a margem da vida.

A via crucis de Jesus nos deixa uma lição de um Deus que vem a se entregar por todos, principalmente para os pecadores. Jesus sentiu a dor, sentiu horas de angustia, de solidão, de abandono, de sede e de  gritar por socorro de Deus Pai. Esta hora que Jesus sente abandonado se identifica conosco menos no pecado, sente a escuridão da separação, da dor, do sofrimento e da aproximação da morte para dar a vida e unidade a cada um de nós.

Na cruz, Jesus está só, entre a terra e o céu para nos acolher no céu definitivamente. Ele se despoja totalmente no abandono e se entrega a vontade do Pai. Compreendemos os sofrimentos, as dores da humanidade, a violência que precisa ser transformada para o respeito humano. A cruz nos leva a vida, pois Jesus morre e ficará apenas três dias nos sepulcro. O domingo, precisamente a aurora desse dia surge a vida deslumbrante. Agora Jesus vive e nos dá a vida.

A humanidade estava representada na cruz em Maria e no apostolo João e nesse lugar Jesus oferece um filho para a sua mãe, pois Jesus é o seu filho que vai para o Pai. A família não ficará só terá a presença desse filho que a acolhe. Jesus morre e nos dá uma mãe e um filho para não sentirmos só. Ela torna mãe de todos e João vai representar todos nós.

A noite de sexta-feira santa nos fala do sepulcro, Um Deus que está morto e é colocado naquele lugar escuro. É temporário isso, pois três dias Ele ressurge glorioso. Nós queremos que esteja conosco sempre na nossa trajetória, conforme a sua promessa quando dois estiverem reunidos em meu nome eu estou no meio de vós.

Obrigado Jesus, mesmo na hora extrema da morte de cruz, nos perdoa e ainda nos dá uma mãe que nos protege no caminho da vida. Como fica fácil Jesus quando está conosco e desse modo nos ensina e nos ajuda a partilhar os dons recebidos aos outros que precisam, a solidarizar com os necessitados e vencer as dificuldades da nossa vida e dos outros.

A cruz é a prova que tudo passa. Vamos encontrar a segurança na cruz de Cristo, pois nada nos separará de Cristo e nenhuma tribulação e dificuldade vão nos tirar do caminho do céu que traçamos junto com Jesus. Só amor nos faz prosseguir e o mistério que estamos vivendo hoje: a paixão, a morte de Jesus Cristo, tudo isso vai nos levar a vida plena e vamos produzir muito frutos para a construção do Reino de Deus aqui até a eternidade para sempre.

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

Feliz Pascoa para todos!!!



A sexta-feira Santa não é suficiente para conter a explosão da alegria  do domingo da Ressurreição, pois a Vida vence a Morte. Jesus vive para sempre e quer que todos tenha vida com Ele. Feliz Pascoa a todos os irmãos e irmas que caminha nesta terra para um dia estar no céu com Ele para sempre. Amém. Aleluia!!!

são os votos de

Jose Benedito Schumann Cunha

Papa preside celebração da Paixão do Senhor

Papa preside celebração da Paixão do Senhor
SEXTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2014, 13H36
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Em homilia, pregador da Casa Pontifícia, padre Raniero Cantalamessa, reflete sobre a traição de Judas, o apego ao dinheiro e a misericórdia de Deus

Da Redação, Luciane Marins


Papa Francisco durante celebração da Paixão do Senhor nesta Sexta-feira Santa no Vaticano

O Papa Francisco presidiu a Celebração da Paixão do Senhor na Basílica Vaticana em Roma, nesta sexta-feira santa, 18. Neste dia não se celebra missa, tem-se a adoração à Santa Cruz.

Ao entrar na Basílica, Francisco prostrou-se no chão em silêncio. Após uma breve oração, feita pelo Papa, deu-se inicio a Liturgia da Palavra. A primeira leitura foi retirada do livro do profeta Isaías, logo em seguida o Salmo 101 foi meditado. A segunda leitura foi extraída do livro dos Hebreus e a História da Paixão de Jesus foi narrada segundo o evangelho de São João.

O pregador da Casa Pontifícia, Padre Raniero Cantalamessa, fez a homilia da celebração e baseou sua reflexão na figura de Judas. Cantalamessa explicou que Judas traiu Jesus por dinheiro, e destacou como os homens de hoje fazem o mesmo.


“Quem é, objetivamente, se não subjetivamente (ou seja, nos fatos, não nas intenções), o verdadeiro inimigo, o rival de Deus, neste mundo? Satanás? Mas nenhum homem decide servir, sem motivo, a Satanás. Se o faz, é porque acredita que vai ter algum poder ou algum benefício temporal. Quem é, nos fatos, o outro patrão, o anti-Deus, Jesus no-lo diz claramente: “Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e a Mamona” (Mt 6, 24). O dinheiro é o “deus visível”, em oposição ao verdadeiro Deus que é invisível.”

O frei capuchinho explicou que a fé, a esperança e a caridade deixam de ser colocadas em Deus e passam a ser colocadas no dinheiro. “Ocorre uma sinistra inversão de todos os valores. “Tudo é possível ao que crê”, diz a Escritura (Mc 9, 23); mas o mundo diz: “Tudo é possível para quem tem dinheiro”. E, em certo sentido, todos os fatos parecem dar-lhe razão.”

O pregador questiona o que está por trás do tráfico de drogas, da prostituição, das máfias, da corrupção, da fabricação e comercialização de armas, da venda de órgãos humanos removidos das crianças, e até mesmo da crise financeira. … “não é, em grande parte, devida à “deplorável ganância por dinheiro”, o auri sacra fames, de alguns poucos? Judas começou roubando um pouco de dinheiro da bolsa comum. Isso não diz nada para certos administradores do dinheiro público?”

O frei destaca que a traição de Judas continua na história e que o traído é sempre Jesus. Segundo ele também trai a Cristo quem trai a própria esposa ou o próprio marido, o ministro de Deus infiel ao seu estado e quem trai a própria consciência. “Judas tinha um atenuante que nós não temos. Ele não sabia quem era Jesus, considerava-o somente ‘um homem justo’; não sabia que era o Filho de Deus, nós sim”, destacou.

O fim de Judas narrado no Evangelho é recordado pelo pregador. “Judas, que o havia traído, vendo que Jesus tinha sido condenado, se arrependeu, e devolveu as trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: pequei, entregando-vos sangue inocente. Mas eles disseram: O que nos importa? O problema é seu. E ele, jogando as moedas no templo, partiu e foi enforcar-se” ( Mt 27 , 3-5).

Diante disso Cantalemessa exorta que não se pode julgar apressadamente porque Jesus nunca abandonou a Judas. “Quem pode dizer o que aconteceu na sua alma naqueles últimos instantes? ‘Amigo’, foi a última palavra que Jesus lhe disse no horto e ele não podia tê-la esquecido, como não podia ter esquecido o seu olhar.”

O frei afirma que o destino eterno da criatura é um segredo inviolável de Deus e que a Igreja garante que um homem ou uma mulher proclamado santo está na bem-aventurança eterna, mas que de ninguém a Igreja sabe com certeza que esteja no inferno.

Para concluir sua reflexão explicou que o fato mais importante na história de Judas não é a sua traição, mas a resposta que Jesus dá a ela.

“Então, o que faremos, portanto, nós? Quem seguiremos, Judas ou Pedro? Pedro teve remorso pelo que ele tinha feito, mas também Judas teve remorso, tanto que gritou: ‘Eu traí sangue inocente!’, e devolveu as trinta moedas de prata. Onde está, então, a diferença? Em apenas uma coisa: Pedro teve confiança na misericórdia de Cristo, Judas não! O maior pecado de Judas não foi ter traído Jesus, mas ter duvidado da sua misericórdia.”

O pregador termina dizendo que se Judas é imitado na traição que não seja imitado em sua falta de confiança no perdão.“Existe um sacramento no qual é possível fazer uma experiência segura da misericórdia de Cristo: o sacramento da reconciliação. Como é belo este sacramento!”

A celebração da Paixão continuou com a Oração Universal, Adoração da Santa Cruz e com a Sagrada Comunhão.

fonte: www.cancaonova.com

Papa preside tradicional Via-Sacra no Coliseu

Papa preside tradicional Via-Sacra no Coliseu

SEXTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2014, 17H54

Em breve reflexão, Francisco destacou que na cruz vemos a monstruosidade do homem quando se deixa guiar pelo mal, mas ao mesmo tempo a grandiosidade da misericórdia de Deus

Liliane Borges
Da Redação
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O Papa Francisco presidiu nesta sexta-feira, 18, a tradicional Via-Sacra no Coliseu. Cerca de 300 mil fiéis, de várias partes do mundo, participaram do rito. Neste ano, o Pontífice escolheu o bispo de Campobasso, periferia de Roma, Dom Giancarlo Bregantini, para realizar as meditações.

As 14 estações trouxeram reflexões sobre os dramas vividos no mundo, como a crise econômica, a violência contra as mulheres, a dor das mães que perderam tragicamente os seus filhos, a situação dos imigrantes, a luta contra as drogas e o álcool.

Em cada estação, duas pessoas levaram a cruz em procissão, entre elas, o Vigário da Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, moradores de rua, um operário, um empresário, idosos, crianças e portadores de necessidades especiais.

Para a leitura das meditações, foram escolhidos a atriz italiana Virna Lisi e o jornalista Orazio Coclite. A oração do Pai Nosso no final de cada estação, foi conduzida pela jornalista Simona De Santis.

Durante todo o rito o Papa permaneceu em silêncio e oração no terraço Palatino, localizado no Foro Imperial, acompanhado pelos cerimoniários pontifícios. Na 14ª Estação a cruz foi levada diante do Pontífice, que após a leitura da meditação, fez um breve discurso.

Francisco destacou que na cruz Jesus colocou toda a arrogância do mundo, todo ódio, todos os males que afligem os homens, pois ela resume toda a tortura do mal. Destacou que era uma cruz pesada, assim como a que hoje é carregada pelas pessoas que sofrem.

“Na cruz vemos a monstruosidade do homem quando se deixa guiar pelo mal. Mas vemos, ao mesmo tempo a grandiosidade da misericórdia de Deus que não nos trata segundo as nossas faltas”, enfatizou.

O Pontífice fez a oração composta por São Gregório Magno, que destaca o grande ato de amor de Deus que morre na cruz para a salvação do homem.

Por fim, o Santo Padre convidou todos a recordarem os enfermos, as pessoas abandonadas sob o peso da cruz, para que encontrem na provação a força da esperança contida na Ressurreição e no amor de Deus. A Via-Sacra foi encerrada com a bênção apostólica.

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