Não
podemos nos omitir diante da proliferação da cultura de morte que este mundo
está colocando na nossa sociedade. Infelizmente, o aborto e a eutanásia estão
sendo propagados e isso nos parece que não queremos assumir as nossas
responsabilidades diante da vida. Devemos ser promotores da cultura da vida,
porque somos cristãos. Devemos assumir postura corajosa em defesa dos
nascituros e das pessoas que estão em fase terminal. A sociedade capitalista deve
dar lugar a uma sociedade humanitária e cristã (1).
Em
seu discurso nesta manhã aos Bispos da França que estão em Roma em sua visita ad limina, o papa Bento XVI assinalou
que defender a vida e a família “não é de nenhuma maneira retrógrado, é
profético”. O santo padre ressaltou aos bispos da França e serve para nós: “a
interdependência entre o desenvolvimento da pessoa, e o desenvolvimento da
sociedade e do fato que a família, que é o fundamento da vida social, está
sendo ameaçada em muitos lugares, por uma concepção defeituosa da natureza
humana”. “Defender a vida e a família na sociedade não é, de nenhuma maneira,
retrógrado, mas sim profético, já que suporta a promoção de valores que
permitam o pleno desenvolvimento da pessoa humana, criada à imagem e semelhança
de Deus”, afirmou (2).
Estas
palavras corajosas do nosso papa devem ressoar em nossos corações com ardor
para a defesa da vida. Uma sociedade que promove a morte voluntaria está
condenada a não subsistir. O nosso Deus é da vida e sempre está ao lado dos
mais fracos e pobres da nossa sociedade. Se não houver entre nós a valorização
da vida, então podemos aniquilar a nossa dignidade humana. A vida é dom e deve
ser defendida com astúcia e vontade guerreira. Assim, podemos tomar consciência
e nos converter para a promoção à vida para todos e oportunidade de dar uma
dignidade ao homem e a mulher que respeitam a vida (1).
Amém!
(1) José Benedito
Schumann Cunha
Bacharel em Teologia
e filósofo
Morador de Itajubá (MG)
Natural de Cristina (MG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário