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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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domingo, 3 de novembro de 2013

A salvação é possível



A salvação é possível

Queridos irmãos e irmãs, a salvação de Deus para nós é possível porque Deus nos ama. A iniciativa é de Deus sempre. Jesus caminha para Jerusalém, uma multidão acompanha Jesus e quer estar perto Dele. Uma pessoa, de estatura pequena queria vê-Lo também, mas a sua estatura e a condição de cobrador de impostos o impediam. Mesmo com essas dificuldades, ele sobe a uma arvore e fica espiando Jesus, mas algo surpreendente acontece, Jesus para enfrente à arvore e se auto convida pra jantar na casa dele. Ele desce e prepara um jantar e Jesus vai. A presença de Jesus transforma aquele lugar e as pessoas de lá, Zaqueu reconhece pecador e ladrão, então ele muda de vida e promete devolver o que roubou as pessoas e uma parte da riqueza dará aos pobres. Jesus diz a salvação entrou nesta casa. Isso mesmo quando mudamos com gestos concretos de vida, a salvação se instala em nossa vida. O mundo torna-se humano e cristão com as nossas atitudes coerentes, praticando o bem.( Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Segue abaixo o ângelus do nosso Papa Francisco:

ANGELUS-Praça São Pedro – Vaticano Domingo, 3 de novembro de 2013 - Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de Lucas deste domingo nos mostra Jesus que, em seu caminho rumo a Jerusalém, entra na cidade de Jericó. Esta é a última etapa de uma viagem que resume em si o sentido de toda a vida de Jesus, dedicada a procurar e salvar as ovelhas perdidas da casa de Israel. Mas quanto mais no caminho aproxima-se da meta, mais em torno de Jesus forma-se um círculo de hostilidade.

No entanto, em Jericó, acontece um dos eventos mais alegres narrados por São Lucas: a conversão de Zaqueu. Este homem é uma ovelha perdida, é desprezado, é um “excomungado”, porque é um publicano, antes, é o chefe dos cobradores de impostos da cidade, amigo dos odiados ocupantes romanos, é um ladrão e um explorador. Bela figura, não é? É assim.

Impedido de aproximar-se de Jesus, provavelmente por motivo de sua má fama, e sendo baixo de estatura, Zaqueu sobe em uma árvore para poder ver o Mestre que passa. Este gesto exterior, um pouco ridículo, exprime, porém, o ato interior do homem que procura colocar-se sobre a multidão para ter um contato com Jesus. O próprio Zaqueu não sabe o sentido profundo de seu gesto; não sabe por que faz isto, mas o faz; nem sequer ousa esperar que possa ser superada a distância que o separa do Senhor; conforma-se em vê-Lo somente de passagem. Mas Jesus, quando chega próximo àquela árvore, chama-o pelo nome: “Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa” (Lc 19, 5). Aquele homem baixo de estatura, rejeitado por todos e distante de Jesus é como perdido no anonimato; mas Jesus chama-o, e aquele nome Zaqueu, naquelas línguas daquele tempo, tem um belo significado cheio de alusões: “Zaqueu” de fato quer dizer “Deus recorda”. É belo: “Deus recorda”.

E Jesus vai àquela casa de Zaqueu, suscitando as críticas de todo o povo de Jericó. Porque também naquele tempo se fofocava muito, né? E o povo dizia: “Mas como? Com todas as bravas pessoas que há na cidade, vai hospedar-se justamente na casa de um publicano?” Sim, porque ele estava perdido; e Jesus diz: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão” (Lc 19, 9). Na casa de Zaqueu, a partir daquele dia, entrou a alegria, entrou a paz, entrou a salvação, entrou Jesus.

Não existe profissão ou condição social, não há pecado ou crime de qualquer gênero que possa cancelar da memória e do coração de Deus um filho sequer. “Deus recorda”, sempre, não esquece nenhum daqueles que criou; Ele é Pai, sempre à espera vigilante e amorosa de ver renascer no coração do filho o desejo de retornar à casa. E quando reconhece este desejo, mesmo que simplesmente manifestado, e tantas vezes quase inconsciente, imediatamente põe-se a seu lado, e com o seu perdão lhe torna mais leve o caminho da conversão e do retorno. Mas olhemos para Zaqueu hoje na árvore: é ridículo, mas é um gesto de salvação. E eu digo a você: se você tem um peso na consciência, se você tem vergonha de tantas coisas que cometeu, pare um pouco, não se desespere, pense que Um te espera, porque nunca deixou de se lembrar de você, de pensar em você. E este é o teu Pai, é Deus, é Jesus que te espera! Suba, como fez Zaqueu; sai sobre a árvore da vontade de ser perdoado. Eu te asseguro que não te decepcionarás. Jesus é misericordioso e nunca se cansa de perdoar. Lembre-se bem, sim? Assim é Jesus.

Irmãos e irmãs, deixemo-nos também nós sermos chamados pelo nome por Jesus! No fundo do coração, escutemos a sua voz que nos diz: “Hoje devo parar na tua casa; eu quero parar na tua casa e no teu coração”, isso é, na tua vida. E vamos acolhê-Lo com alegria: Ele pode mudar-nos, pode transformar o nosso coração de pedra em coração de carne, pode livrar-nos do egoísmo e fazer da nossa vida um dom de amor. Jesus pode fazê-lo. Deixe-se olhar por Jesus.


As palavras do nosso Papa Francisco nos animam para acolher a misericórdia de Deus e o seu perdão através da nossa mudança de vida. Somos amados por Deus e Ele sempre vem visitar o nosso coração para transformá-lo em algo novo com vitalidade no Cristo que tudo se muda para o bem perene. Jesus sempre vem até nós para fazer uma revolução no amor que tudo constrói. As pontes da amizade se instauram e a fraternidade se alastra em todos os cantos da terra. Vale a pena ser de Deus. O reino de Deus é para todos, cabe a nós recebe-lo em nossa vida em comunhão com Deus e com todos os Irmãos de caminhada. O céu será a nossa morada definitiva.( Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

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