POR José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
www.modestaspropostas.blogspot.com
Nós
devemos ser cristãos em todas as situações e nos indignarmos diante as
injustiças praticadas em nosso país. A cidadania acontece quando sabemos
exercer os nossos deveres para ter nossos direitos garantidos. Estamos na
democracia. Elegemos nossos representantes para fazer leis que sejam a favor do
bem comum e não para alguns privilegiados.
Infelizmente,
ainda acontece no nosso mundo, muitos trabalhadores desgastam a vida inteira
nas fábricas, nos hospitais, nas escolas, nas limpezas de nossas cidades, nas
periferias de nossos municípios, nos serviços públicos mal remunerados,
ganhando salários baixos e, quando aposentam, os salários reduzem mais ainda
[aposentar para qualquer pessoa será uma dádiva nestes tempos pós-modernos], enquanto
que alguns privilegiados, com pouco tempo de serviço ou idade, vão ser beneficiados
com salários altos, sem nenhuma redução.
Se puderem ter
salários bons para eles porque o salário-mínimo não ultrapassa a faixa de R$ 1.000?
Esta pergunta deve ter resposta para nós porque são milhões que vão estar bem
abaixo dos tetos de alta remuneração. Que o tratamento dado às pessoas deve ser
justo para todos e que os homens públicos busquem uma politica de valorização
dos salários mais realista daqueles que estão contribuindo para que a nação
produza os bens de consumo para o seu povo e para o mundo.
Só haverá uma
nação justa se se buscar atender as necessidades básicas da pessoa humana que
são moradia digna e saúde de qualidade para todos, educação que promove a
pessoa e segurança que garante o ir e o vir de cada pessoa.
Esperamos que, em
cada eleição, as pessoas pensem melhor e reflitam nas pessoas que querem ser
eleitas para trabalhar em prol do povo. Há necessidade de reforma tributária
justa, de política voltada para o bem da população como um todo e funcionamento
de toda a sociedade em prol do bem comum que vise o progresso para todos.
Nestas últimas
décadas de nosso país já houve uma recuperação nos salários baixos e na
qualidade de vida do nosso povo mais pobre, mas devemos fazer mais: que
as riquezas da nação sejam bem divididas para que todos desfrutem do seu
desenvolvimento. Que não haja migalhas entre nós, mas uma justa promoção
humana, quando a pessoa é respeitada em seus direitos fundamentais.
A Igreja católica
nos fala, no seu catecismo, em relação a cada um de nós, a cada autoridade e a cada
nação. É dever dos cidadãos colaborar com os poderes civis para o bem da
sociedade, num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de
liberdade. O amor e o serviço da pátria derivam do dever da gratidão e da ordem
da caridade. A submissão às autoridades legítimas e o serviço do bem comum
exigem dos cidadãos que cumpram o seu papel na vida da comunidade política (CIC
n. 2239).
Ainda a Igreja
nos orienta quanto ao dever da política e dos políticos: o exercício da
autoridade visa tornar manifesta uma justa hierarquia de valores, a fim de
facilitar o exercício da liberdade e da responsabilidade de todos. Os
superiores exerçam a justiça distributiva com sabedoria, tendo em conta as
necessidades e a contribuição de cada qual e em vista da concórdia e da paz.
Estarão atentos a que regras e disposições que tomam não induzam em tentação,
opondo o interesse pessoal ao da comunidade (24) [CIC n. 2236].
Os poderes
políticos são obrigados a respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana. Administrarão
a justiça como humanidade, respeitando o direito de cada qual, nomeadamente das
famílias e dos deserdados. Os direitos políticos inerentes à cidadania podem e
devem ser reconhecidos conforme as exigências do bem comum. Não podem ser
suspensos pelos poderes públicos sem motivo legítimo. O exercício dos
direitos políticos orienta-se para o bem comum da nação e da comunidade humana
(CIC n. 2.237).
Que todos possam
trabalhar juntos em prol do bem e, quando estiverem lutando para que a justiça,
o dever e o direito sejam concretizados entre nós , sejamos pacíficos e
usemos a força dos argumentos e do diálogo para que encontremos solução
adequada, justa e sábia para todos.
Para quem gosta
de acessar a internet e curtir filmes, sugiro este vídeo para reflexão. Clique
no link http://www.youtube.com/watch?v=ETve9WC7hXc e veja o vídeo. Até a nossa
próxima coluna! Amém!
Bacharel
em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e
Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José
Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e
Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente
mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação
(Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José
Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em
algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a
vocação religiosa.
SUGESTÃO DE PORTAIS, SITES E BLOGS
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