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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 25 de março de 2018

DOMINGO DE RAMOS, EXEMPLO DO PRÍNCIPE DA PAZ NO MEIO DE NÓS


DOMINGO DE RAMOS, EXEMPLO DO PRÍNCIPE DA PAZ NO MEIO DE NÓS

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A liturgia de hoje nos faz reviver a entrada de Jesus em Jerusalém festivamente montado em um jumento. Ele foi aclamado por todos com ramos e mantos estendidos. Numa tradição antiga o rei que entra montado em um cavalo está disposto a guerra e enquanto se entrar montado em um jumento mostra que é príncipe da Paz, isto é quer a paz. 

Hoje inicia a semana santa e vamos prosseguir no  caminho da paixão de Cristo para celebrar a Pascoa do Senhor, que é nossa pascoa também. Há dois momentos nesta liturgia de hoje, isto é celebrar a entrada de Jesus em Jerusalém e a leitura da Paixão do Senhor. Aqui temos duas situações o triunfo de um rei humilde e sofrimento com humilhação. O que mais nos deixa perplexo nesse episodio é Jesus propondo a Paz e invés de uma resposta de adesão a isso ele recebe a violência e condenação de cruz como um marginal.

A liturgia bíblica desse domingo nos ajuda a entender esse mistério que o Senhor sofreu e viveu.

O livro do profeta Isaias nos mostra um profeta anônimo que foi chamado por Deus, ele é a testemunha para as nações da salvação que Deus dá a humanidade. Mesmos com todo sofrimento, perseguição e crueldade, ele continua e confia no Senhor. Esse modo de agir é de fidelidade aos projetos que Deus tem para todos. Esse servo de Javé é para nós a figura de Jesus, pois Ele agiu desse modo, foi obediente como cordeiro e foi para o calvário despojado de todo poder para ser crucificado no Monte. Jesus oferece a sua vida para no salvar. (cf. Is 50,4-7)

Na carta de São Paulo aos filipenses nós vemos esse lindo hino cristológico. Jesus é o principio e fim de todas as coisas criadas. Ele foi obediente até o fim enquanto Adão foi desobediente que trouxe a morte, mas Jesus traz para a humanidade a grandeza da realeza que serve e a vida que não se acaba para todos. Jesus não se usurpou da sua condição divina, mas despojou a sua vida na humildade e servidor para que todos nós salvássemos. Essa atitude de Jesus nos mostrou que Ele é o salvador que dá a sua vida. Esses acontecimentos não vão ficar na cruz, pois a sua gloria resplandecerá na sua Ressurreição. Esse caminho de Jesus nos introduz ao nosso caminho nesse mundo. (cf. Fl 2,6-11)

O Começo da Semana Santa, lemos a narrativa da paixão de Jesus Cristo segundo Marcos. Vemos duas situações na vida e missão de Cristo na sua jornada para a Pascoa que são o triunfo e a humilhação. Vamos ter oportunidade de ler as 4 narrativas da Paixão de Cristo.
O evangelista Marcos nos dá alguns aspectos relevantes de entender a trajetória de Cristo. A primeira narrativa é a mais antigo por volta + ou – 65 dC. È breve e dramática ao mesmo tempo. A narrativa da ceia em dois momentos uma na casa de Betânia, onde uma mulher o ungiu e a outra a ceia com os Apóstolos. 

Assim podemos enumerar. Jesus mantem um silencio digno, aceitando a cruz e sendo obediente ao Pai e aos desígnios da nossa salvação. Jesus no tribunal assume que é rei, dizendo Sim, eu sou", e só. Durante o processo: nenhuma palavra. Ele é reconhecido pelo soldado que é filho de Deus quando dá o ultimo suspiro e tudo é consumado. Jesus como homem assume a dor, a solidão e o abandono. (Mc 14,1-15,47)

Os ramos simbolizam o nosso reconhecimento que Cristo é Rei, mas que precisamos estar com Ele em todos os momentos da nossa vida.

Portanto,  evangelista de Marcos nos faz introduzir na celebração da Paixão e morte de Jesus. Esse acontecimento nos faz sentir como é o julgamento injusto dos poderosos diante daquele que é o Deus que vem até nós. Mentiras e testemunhos falsos tornaram como se fosse uma verdade para condenar Jesus. Sabemos que Jesus só fez o bem e mostrou o amor de Deus que é misericordioso. 

Essa narrativa da Paixão de Jesus faz nos pensar sobre o nosso agir no mundo. Será que somos autênticos e fieis ao plano de Deus que quer todos sejam salvos, Será que somos capazes defender os inocentes e os injustiçados nesse mundo ou procuramos alternativas para ajudar os que mais precisam de ajuda.

Que esta liturgia nos ajude a fazermos uma semana santa que marca o nosso inicio de conversão a Ele e que nunca o abandonemos mesmo diante das decepções da nossa vida, sofrimentos e angustias que devemos passar nesta jornada rumo ao céu.

O reino de Deus está entre nós e o que podemos fazer para que o mundo seja melhor, portando nós vamos ser realmente testemunha do Cristo nos a nosso agir cristão no mundo. Devemos ser cristão em ação.

Que esta semana santa seja uma oportunidade para nos transformar a uma vida melhor na luta a favor da vida. Que possamos olhar a cruz de Cristo como um trono onde o Rei demonstrou todo seu amor, doando a sua vida completamente e derramando todo seu sangue para que a humanidade se salve, que saia da morte para a vida plena.
Tudo por Jesus nada sem Maria

Bacharel em TeologiaJose Benedito Schumann Cunha)

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