A Vinha do Senhor produz frutos bons para Deus
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 27º Domingo do Tempo Comum. A liturgia deste domingo continua a reflexão da Vinha, que é a imagem de Israel, o povo eleito por Deus. E é também o precursor da Igreja que é o novo Povo de Deus. É importante saber que a Igreja deve produzir frutos para Deus.
No livro de Isaías encontramos o canto da vinha. É um lindo poema feito pelo profeta Isaías. Este escrito foi a partir de uma canção da vindima. Aqui o profeta é o trovador e Deus é o amigo. Deus julga o seu povo. Temos o amor de Deus que é sempre fiel e a infidelidade do povo escolhido.
O que se pode ver é que o agricultor é zeloso e escolhe a melhor terra para o cultivo da uva. Ele escolheu a melhor cepa e teve todo cuidado, mas esperava bons frutos. O que aconteceu que veio só frutas azedas. Mesmo o agricultor se perguntou o que deveria ter feito mais pela minha vinha?
Aqui vemos a reação dele: Seu amor se transforma em ódio: derruba o muro de proteção, permite que os transeuntes pisem livremente e que o inço tome conta... que tipo de frutos que ele queria era direito e justiça. Eles praticaram coisas ruins e espalharam sangue derramado e gritos de horror, infidelidade, violência, corrupção e injustiça.
É o que vemos hoje. As pessoas se afastaram de Deus e praticam todo tipo de mal. Isto tudo não é culpa de Deus e sim das atitudes dos homens maus no mudo. (cf. Is 5,1-7)
Na carta de Paulo aos Filipenses e ele nos fala o que Deus espera da vinha (igreja).os frutos bons vem da nossa adesão verdadeira em Cristo. Ele nos recomenda seis qualidades que são: a verdade, a justiça, a honradez, a amabilidade, a tolerância e a integridade. Isso tudo cultivado com alegria. Assim o mundo torna-se é melhor para todos. (cf. Fl 4,6-9)
No evangelho de Mateus nos mostra Jesus retomando e desenvolvendo a vinha do Senhor. Jesus nos fala que um Senhor planta uma vinha e toma todos os cuidados e tecnologias para que produza bons frutos. Ele coloca vinhateiros que são hábeis nesse negócio. Quando chega o tempo da colheita , eles não entregam os frutos ao senhor, maltrataram os mensageiros. E nem o próprio filho foi poupado. Eles chegaram a matá-lo.
Aqui a vinha não será destruída, mas entregue a outros vinhateiros que vão trabalhar certinho e com honestidade entregaram os frutos da vinha. Essa parábola é a releitura da história da salvação. A vinha é o povo de Deus Israel que recusa o projeto de Deus. O dono é Deus. Os vinhateiros antigos eram o povo judeu.
Estes eram piedosos e cumpridores de ritos religiosos, mas eram fingidos e hipócritas. O que Deus espera de nós? Como naquele tempo de Isaías e no tempo de Jesus e agora Deus espera justiça, amor, compaixão, partilha e fraternidade. Nós cristãos devemos ser pessoas boas, praticante do bem e testemunha que somos seguidores de Cristo na vida de comunidade, na família e na sociedade. (cf. Mt 21,33-43)
Jesus veio e propôs um mudo melhor de partilha e solidariedade, ninguém maior que os outros, mas irmãos que querem viver em comunidade. Não podemos achar que somos donos e praticar injustiça para com o outro. O que vemos hoje na maioria das vezes é exploração, um aproveitando dos outros, praticando injustiça, violência e mentira.
Que esta liturgia nos ajude e nos faça melhor, tirando a máscara do farisaísmo e vestindo a roupagem de Cristo que é o amor verdadeiro para com todos.
Tudo por Jesus nada sem Maria. Paz e bem para todos. Servus Christi semper.
Jose B. Schumann
Nenhum comentário:
Postar um comentário