Devemos estar em vigilância
Devemos estar em vigilância
Queridos irmãos e irmãs, estamos próximos do final do ano litúrgico. A liturgia da Igreja nos pede a prestação de contas dos atos que fizemos nesta vida. Deus nos deu dons para podermos administrá-los e vai pedir as contas deles para ver o que fizemos deles.
O Senhor está para vir em qualquer momento em nossa vida, por isso devemos estar em atitude de vigilância. Não devemos estar distraídos em coisas materiais que nos afastam de Deus e dos irmãos e irmãs. Devemos ser praticantes do amor a Deus e ao próximo.
No livro dos Provérbios nos mostra como deve ser a mulher e ela deve ser virtuosa. Isso nos fala que ela deve ser boa esposa, ser fiel ao marido e uma boa mãe. No trabalho diligente, caridosa com as pessoas pobres e necessitadas e ainda saber administrar a casa com zelo e previdente, hoje as coisas mudaram muito, pois a mulher cuida da casa e dos filhos e ainda tem que trabalhar fora. Ai notamos que ela cuida do esposo e dos filhos em um lar confortável e cheio de amor. O amor é a tônica da família. (cf. Pr 31,10-13.19-20.30-31)
Embora a mulher de hoje viva dividida entre o lar e a profissão, seu dever fundamental continua a ser o cuidado da família, a dedicação ao marido e aos filhos, a solicitude para que encontrem em casa um ambiente confortável, repleto de amor.
Na primeira carta de Paulo aos tessalonicenses nos relata a segunda vinda do Senhor e ainda nos ajuda como devemos ficar atentos para isso. O que devemos fazer então: é ser sóbrios e vigilantes no bem, na justiça, no amor a Deus e ao próximo, enfim ser fiel a Deus no bem em vista do Reino de Deus definitivo. Devemos estar vigilantes para a chegada do Senhor. Somos filhos da luz e não das trevas. (cf. 1Ts 5,1-6)
O evangelista Mateus nos mostra o significado da Parábola dos talentos que Jesus, isso é a forma que os discípulos dele e nós devemos ter atitudes que levam a produzir bons frutos enquanto esperamos a vinda do Senhor, isso é vigilância.
Quando ele voltou pediu a eles para prestarem contas do que fizeram com os talentos dados a eles. O primeiro deu o dobro, o senhor ficou feliz, o segundo também, mas o terceiro guardou e devolveu o talento dado sem multiplicar. O Senhor não ficou contente com o último e pediu todas as suas coisas que ele tinha e deu aos outros. O Senhor é justo com os talentos dados e eles são para serem multiplicados nesta terra e quando chegar o Senhor, devemos devolver aquilo que administramos bem. (cf. Mt 25,14-30)
Deus ama aqueles que fazem o bem e colocam os dons a serviço na comunidade, na família, no mundo e em todos os lugares. Devemos ser habilidosos sempre com providência de Deus.
Que esta liturgia nos ajude a sermos bons, justos, cumpridores da vontade de Deus em nossa vida. Quem fica no caminho do Senhor sempre estará feliz nesta vida e na eternidade.
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