ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 25 de agosto de 2024

Como dever ser a evangelização

Como dever ser a evangelização


Queridos irmãos e irmãs, a evangelização se dá pelo amor, misericórdia, simplicidade e autenticidade. Se não houver isso a Igreja de Cristo ficará  vazia, pois não foi assim que Jesus quis. A Igreja tem que ser da saída e não ser de ostentação. Isso não é de Deus. Jesus, os profetas sempre estiveram do lado do povo sofrido e denunciando o esbanjamento das religiões. (Jose B. Schumann)

“2. O termo evangelização tem um significado muito rico[4]. Em sentido amplo, esse resume toda a missão da Igreja, porque toda a sua vida consiste em realizar a traditio Evangelii, o anúncio e a transmissão do Evangelho, que é «força salvadora de Deus para todo aquele que acredita» (Rm 1, 16) e que em última essência se identifica com o próprio Cristo (cf. 1 Cor 1, 24). Por isso, assim entendida, a evangelização tem como destinatária toda a humanidade. Em todo o caso, evangelizar significa não só ensinar uma doutrina, mas anunciar Jesus Cristo com palavras e acções, isto é, fazer-se instrumento da sua presença e acção no mundo.

«Toda a pessoa tem o direito de ouvir a ‘boa nova’ de Deus que se revela e se dá em Cristo, para realizar plenamente a sua própria vocação»[5]. Trata-se de um direito conferido pelo próprio Senhor a cada pessoa humana, pelo qual cada homem e cada mulher pode verdadeiramente dizer com São Paulo: Jesus Cristo «amou-me e entregou-se a si mesmo por mim» (Gal 2, 20). A este direito corresponde um dever de evangelizar: «pois, anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!» (1 Cor 9, 16; cf. Rom 10, 14). Compreende-se, então, como toda a actividade da Igreja tenha uma essencial dimensão evangelizadora e nunca deve ser separada do compromisso para ajudar a todos a encontrar Cristo na fé, que é o objectivo primário da evangelização: «a questão social e o Evangelho são entre si inseparáveis. Onde dermos aos homens só conhecimentos, habilidades, capacidades técnicas e instrumentos, ali levaremos muito pouco»[6].”

“13. A acção evangelizadora da Igreja não pode ser menor, pois nunca lhe faltará a presença do Senhor Jesus na força do Espírito Santo, segundo a sua própria promessa: «Eu estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20)."

Com esses poucos aspecto, nós devemos ser esclarecidos no trabalho de evangelização. A Igreja esta presente em lugares simples a onde o povo de Deus espera ser acolhido e evangelizado como o Senhor manda. (Jose B. Schumann)

Nota: confere https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20071203_nota-evangelizzazione_po.html

colaboração Jose B. Schumann

sábado, 24 de agosto de 2024

"onda populista na Europa está fazendo desaparecer os princípios de fraternidade"

 Francisco: onda populista na Europa está fazendo desaparecer os princípios de fraternidade



Aos participantes do Fórum Alpbach, que se realiza até 30 de agosto, o Papa envia uma mensagem na qual partilha as suas apreensões sobre a crescente difusão de movimentos que correm o risco de colocar em segundo lugar os mais fracos. “As sociedades na Europa são chamadas a encontrar formas e meios para reduzir a polarização dentro de si e a permanecer abertas em relação ao mundo que as rodeia”.

Frear as forças populistas na Europa e qualquer polarização que disperse os valores fundadores da União. Esse é o cerne da mensagem do Papa Francisco dirigida aos participantes do Fórum Europeu Alpbach (17 a 30 de agosto), uma plataforma que reúne jovens do velho continente e de todo o mundo, para partilhar reflexões e ações com pensadores e analistas da área de política, do empreendedorismo, da sociedade civil e cultural.

Os movimentos populistas estão marginalizando os fracos

À luz do propósito do Fórum - orientar ideias para uma Europa forte e democrática -, Francisco ilustra alguns motivos de preocupação sobre o destino do continente que vive, afirma, "um momento em que vários movimentos populistas gozam de grande popularidade ". Segundo o Pontífice, existem fatores econômicos e políticos por detrás dessa tendência que se estabelece cada vez mais.

"[...] Na Europa, na sequência desta "onda" populista, alguns ideais desapareceram e alguns princípios, relativos ao comportamento com os membros mais fracos da sociedade, foram colocados em segundo plano."

A Europa não deve perder os valores universais da fraternidade

A questão colocada pelo Papa é, portanto, aquela relativa aos princípios da dignidade humana e da fraternidade, “ligados à matriz do Evangelho”: o que acontece com eles? As palavras de Bergoglio são, por um lado, tranquilizadoras, porque mesmo num contexto secularizado, que - "não deveria surpreender e nem assustar" - a Igreja pode continuar a atuar ("Deus também está presente também ali"); por outro lado, são palavras de apelo:

"Com motivação renovada, esforçamo-nos, como cristãos, por levar a riqueza da doutrina social católica com a sua reivindicação de universalidade. Até a União Europeia, desde a sua fundação, tem características universalistas e espera-se que não as perca. [...] As sociedades na Europa são chamadas a encontrar formas e meios para reduzir a polarização dentro de si e a permanecer abertas em relação ao mundo que as rodeia."

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-08/papa-francisco-mensagem-forum-europeu-alpbach-24-agosto-2024.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

Papa a legisladores católicos: sejamos testemunhas de esperança

 Papa a legisladores católicos: sejamos testemunhas de esperança


O Papa Francisco recebeu na manhã deste sábado (24/08), no Vaticano, um grupo da Rede Internacional de Legisladores Católicos (ICLN - International Catholic Legislators Network), uma associação privada apartidária que nasceu em Trumau, na Áustria, em 2010. Eles participam de uma conferência anual realizada em Roma, que inclui uma audiência com o Pontífice no Vaticano.

O tema do encontro deste ano, “O mundo em guerra: crises e conflitos permanentes - o que isso significa para nós?”, é mais atual do que nunca, sublinhou Francisco. A situação presente de uma “terceira guerra mundial em pedaços” parece permanente e irreprimível. Então, continuou o Papa: “qual é a resposta esperada, não apenas por parte dos legisladores, mas por parte de todos os homens e mulheres de boa vontade (….) caracterizada pela fraternidade, justiça e paz?”. Aqui Francisco propõe alguns pontos para reflexão.

Renunciar à guerra

“Primeiro: o imperativo de renunciar à guerra como um meio de resolver conflitos e estabelecer a justiça”. Depois, ele destacou que a enorme capacidade destrutiva dos armamentos contemporâneos tornou “os critérios tradicionais para os limites da guerra obsoletos”. Também disse que, em muitos casos, “a distinção entre alvos militares e civis é cada vez mais inconsistente”. E Francisco acrescentou:

“Precisamos ouvir o grito dos pobres, das viúvas e dos órfãos mencionados na Bíblia, ver o abismo do mal que está no coração da guerra e decidir, com todos os meios possíveis, a opção pela paz.”

Perseverança e paciência

Referindo-se ao segundo ponto de reflexão, o Papa destacou “a necessidade de perseverança e paciência, a proverbial ‘virtude dos fortes’, na busca do caminho da paz, em todas as ocasiões oportunas e inoportunas, por meio de negociação, mediação e arbitragem”. Ele afirmou, em seguida, que “o diálogo deve ser a alma da comunidade internacional, facilitado pela confiança renovada nas estruturas de cooperação internacional”. Concluindo a reflexão, recordou: "é preciso dar atenção especial à defesa do direito internacional humanitário e ao fornecimento de uma base jurídica cada vez mais sólida".

Enfrentar um conflito

Esclarecendo que os presentes como legisladores sabem bem o que significa enfrentar um conflito, mesmo “em uma escala menor”, mas talvez “não menos intensa”, dentro das comunidades que representam, Francisco disse:

“Como cristãos, reconhecemos que as raízes do conflito, da fragmentação e da desintegração na sociedade podem ser encontradas, em última análise, como apontou o Concílio Vaticano II, em um conflito mais profundo, presente no coração humano. Às vezes, os conflitos podem ser inevitáveis, mas só podem ser resolvidos de maneira proveitosa em um espírito de diálogo e sensibilidade para com os outros e suas razões, e em um compromisso comum com a justiça na busca do bem comum. Não esqueçam disto: não se pode sair de um conflito sozinho. Não é possível. Sempre se sai com os outros. Sozinho, ninguém consegue sair do conflito."

Renovar o espírito de esperança

Concluindo seu discurso, o Papa sugeriu aos presentes que, talvez mais do que qualquer outra coisa, “nosso mundo cansado de guerra precise renovar o espírito de esperança que levou ao estabelecimento das estruturas de cooperação a serviço da paz após a Segunda Guerra Mundial”. Por fim, pediu a todos que fossem “testemunhas de esperança, especialmente para as novas gerações":

"Que seu compromisso com o bem comum, sustentado pela fé nas promessas de Cristo, sirva de exemplo para nossos jovens. Como é importante que eles vejam modelos de esperança e ideais que se contraponham às mensagens de pessimismo e cinismo - não nos esqueçamos das mensagens cínicas: elas são terríveis! - e a essas mensagens de desespero, pessimismo e cinismo os jovens são expostos com muita frequência!”

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-08/papa-francisco-audiencia-rede-legisladores-catolicos-2024.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Não podemos seguir outro senão Jesus: "Senhor, a quem iremos?"

Não podemos seguir outro senão Jesus: "Senhor, a quem iremos?"


Queridos irmãos e irmãs, na nossa vida devemos fazer escolhas e esta deve ser acertada. No mundo há muitas ilusões, falsidades, desrespeito pelo outro e ainda pior pela dignidade da pessoa humana. Há muitas competições desleais e não há respeito pelo outro. A meritocracia em um país desigual é uma grande tristeza e vergonhoso. A maioria não tem escola boa, não tem moradia digna, não tem alimentação. Enquanto uns tem muito e se esbanjam, outros passam fome e miséria.

Temos que saber e ter a consciência de fazer a escolha. Ter a liberdade de escolha. Deus é senhor que quer que o homem seja livre na escolha dele como marco de virada de vida em abundância.

Não adianta saber que Deus é, mas devemos fazer uma escolha para Ele como aconteceu no deserto na caminhada até a terra prometida. Tomar posse da terra, mas fazendo a escolha certa. Assim está escrito: "ESCOLHEI a quem quereis servir: os deuses do lugar, ou o Deus que nos libertou do Egito e fez uma Aliança conosco? Eu, porém, e a minha família vamos servir ao Senhor". Isso é uma decisão consciente de Josué e sua família, e é nesta certeza de decisão firme  que devemos fazer o mesmo.

 Escolher Deus como meta e caminhar com Ele aqui na terra rumo a eternidade. Não devemos procura a religião fácil dos cananeus, mas renovar a aliança de fidelidade com Deus libertador. (cf. Js 24,1-2.15-18)

Na carta de Paulo aos efésios nos fala desta lida comparação que a Igreja com Cristo forma um lindo corpo, assim como marido e esposa. O casal é comprometido no amor assim Cristo é com a Igreja, não é um corpo desligado da cabeça que é Cristo, mas membros unidos a ordem da cabeça. (cf. Ef 5,21-32)

O Evangelista nos fala da escolha dos apóstolos inclusive Pedro diante do final do discurso de Jesus o Pão da vida que é Jesus. Seguir Jesus ou abandoná-Lo. O povo ficou entusiasmado com o milagre da multiplicação do Povo, então queria fazê-lo Rei. O pão material agora será o próprio Jesus, isso escandalizava o povo.  Não aceita e e eles abandonam Jesus. Jesus não volta atrás, mas exige fé Nele. Diante disso Jesus fala: "Vocês também querem ir embora?". Então Pedro diz: "A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna." È uma bela atitude e de cunho forte e devido a isso os outros acompanham Pedro e não afastam de Jesus. (cf. Jo 6,60-69)

Assim devemos fazer e não procurar uma religião fácil e que nos dá tudo, mas devemos ter fé em Jesus. Ele nunca ficou em templos, mas estava onde o povo pobre estava. Infelizmente hoje há muitos templos bonitos, mas o povo pobre é excluído devido a miséria e a condição de periferia, mas Jesus está Neles queira ou não queira.

Que esta liturgia nos ajude a ter fé em Jesus porque Ele é o caminho, verdade e vida. E ainda nos ajuda a trilhar o caminho da busca da vida eterna.

 Missionarius de Christi semper.

 Jose B. Schumann

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

"a Eucaristia é necessária a todos nós"

  O Papa no Angelus: a Eucaristia é necessária a todos nós




Francisco iniciou a alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, com as palavras ditas com simplicidade por Jesus: “Eu sou o pão vivo, descido do céu”. “O pão celestial, que vem do Pai, é o Filho que se fez carne por nós. Esse alimento é mais do que necessário para nós, porque sacia a fome de esperança, a fome de verdade, a fome de salvação que todos nós sentimos, não no estômago, mas no coração”, frisou o Papa.

O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, deste domingo (18/08), com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

O Pontífice iniciou a alocução, que precedeu a oração, com as palavras ditas com simplicidade por Jesus: “Eu sou o pão vivo, descido do céu”.

“Diante da multidão, o Filho de Deus se identifica com o alimento mais comum e cotidiano. Entre os que ouvem, alguns começam a discutir: como Jesus pode nos dar sua própria carne para comer? Hoje, também nos fazemos essa pergunta, mas com admiração e gratidão”, disse o Papa, propondo duas atitudes sobre as quais refletir. “Admiração e gratidão diante do milagre da Eucaristia”, sublinhou Francisco.

As palavras de Jesus nos surpreendem

A primeira atitude é “maravilhar-se, porque as palavras de Jesus nos surpreendem. Ainda hoje, Jesus sempre nos surpreende em nossa vida”.

“O pão do céu é um dom que supera todas as expectativas.”

Quem não entende o estilo de Jesus permanece desconfiado: parece impossível, até mesmo desumano, comer a carne de um outro. Carne e sangue, ao contrário, são a humanidade do Salvador, sua própria vida oferecida como alimento para a nossa. 

Reconhecer Jesus onde ele se faz presente 

“Isso nos leva à segunda atitude: a gratidão, porque reconhecemos Jesus ali onde ele se faz presente para nós e conosco. Ele se faz pão por nós”, sublinhou Francisco, destacando as palavras de Jesus: “Quem come a minha carne permanece em mim e eu nele”.

O Cristo, verdadeiro homem, sabe muito bem que é preciso comer para viver. Mas ele também sabe que isso não é suficiente. Depois de ter multiplicado o pão terreno, Ele prepara um dom ainda maior: Ele mesmo se torna verdadeira comida e verdadeira bebida. Obrigado, Senhor Jesus!

Jesus cuida da maior necessidade

“O pão celestial, que vem do Pai, é o Filho que se fez carne por nós. Esse alimento é mais do que necessário para nós, porque sacia a fome de esperança, a fome de verdade, a fome de salvação que todos nós sentimos, não no estômago, mas no coração. A Eucaristia é necessária a todos nós”, disse o Papa, acrescentando:

Jesus cuida da maior necessidade: ele nos salva, alimentando a nossa vida com a sua, para sempre. Graças a Ele, podemos viver em comunhão com Deus e entre nós.

“O pão vivo e verdadeiro não é, portanto, algo mágico que resolve repentinamente todos os problemas, mas é o próprio Corpo de Cristo, que dá esperança aos pobres e vence a arrogância de quem se empanturra em detrimento deles.”

A seguir, Francisco convidou todos a se perguntar: “Tenho fome e sede de salvação, não apenas para mim, mas para todos os meus irmãos e irmãs? Quando recebo a Eucaristia, que é o milagre da misericórdia, sou capaz de me maravilhar com o Corpo do Senhor, que morreu e ressuscitou por nós?”

“Rezemos juntos à Virgem Maria para que nos ajude a acolher o dom do céu no sinal do pão”, concluiu o Papa.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-08/papa-francisco-angelus-jesus-pao-vivo-verdadeiro-pobres-gratidao.html

domingo, 18 de agosto de 2024

Cardeal Pizzaballa: o acordo para Gaza está próximo, mas há quem se oponha

  Cardeal Pizzaballa: o acordo para Gaza está próximo, mas há quem se oponha



O Patriarca Latino de Jerusalém expressa à mídia vaticana, suas esperanças de um acordo que ponha fim a essa fase da guerra em Gaza, afastando também as perspectivas de uma escalada do conflito, mas ao mesmo tempo adverte contra ilusões fáceis: ainda há muitos obstáculos, muitas dificuldades.

“As perspectivas nos dão esperança": palavras do Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, em uma entrevista à mídia do Vaticano, comentando o resultado das negociações de Doha para o cessar-fogo em Gaza. As negociações devem ser retomadas nos próximos dias no Cairo. No entanto, as violências não cessam em várias frentes.

Eminência, pode-se entrever um velado otimismo proveniente de Doha, depois das negociações promovidas pelos EUA, Egito e Catar, para a determinação de uma trégua em Gaza e a libertação dos reféns israelenses. O senhor acredita que desta vez o objetivo pode ser alcançado?

Sim, acredito que neste momento as condições sejam adequadas para que se chegue a um acordo. É claro que sempre haverá os que se opõem a isso, assim como haverá obstáculos, mas acredito que finalmente as condições amadureceram para concluir essa fase da guerra e, assim, também evitar uma escalada, uma ampliação do conflito com a intervenção direta do Irã e a extensão da guerra para o Líbano. Repito, há muitas dificuldades, mas acredito que há também um esforço importante por parte não apenas dos mediadores, mas também dos Estados Unidos, para encerrar essa situação. As perspectivas são promissoras.

E, consequentemente, espera-se que se afaste a ameaça de intervenção iraniana contra Israel...

Sim. Não devemos nos iludir. O conflito ainda não acabou; vemos isso muito bem em Gaza com os constantes bombardeios, com a tragédia que está diante dos olhos de todos e que sempre nos deixa sem palavras.

Com efeito, o bombardeio em Gaza continua incessantemente. Enquanto isso, de acordo com o Hamas, em 15 de agosto foi ultrapassado o trágico marco de 40 mil palestinos mortos em Gaza desde 7 de outubro. Como a comunidade cristã em Gaza está vivendo essa situação?

A nossa pequena comunidade que se encontra no norte de Gaza, Gaza City, tenta viver da melhor maneira possível, com serenidade, por mais difícil que seja. Estamos sempre ativos na busca de ajudas para a população que conseguimos não apenas com os Cavaleiros de Malta, mas também com muitas outras associações; as mais recentes foram as da Igreja Menonita, que enviaram mais de mil pacotes. É muito bom ver como, em meio a essa situação tão grave e trágica, há também tanta solidariedade.

Embora toda a atenção da mídia esteja voltada para Gaza e para a fronteira com o Líbano, a situação na Cisjordânia está se tornando a cada dia mais séria e alarmante. Que sinais estão chegando dessas áreas?

O que o senhor diz é muito verdadeiro. Falamos muito sobre Gaza, e com razão, mas há também uma situação muito grave nos Territórios, na Cisjordânia. Há poucos dias, houve um pogrom de colonos contra um vilarejo palestino, com um morto e muitos danos. Esse é apenas o último episódio de uma série de eventos que caracterizaram a tensão contínua e cada vez maior em toda a Cisjordânia nos últimos meses; tensões, confrontos contínuos entre colonos e palestinos, mesmo com a presença das forças armadas israelenses... Ou seja, tensões contínuas que estão tornando a vida da população palestina cada vez mais complicada e mais difícil. O risco de uma explosão existe, e é por isso que precisa ser feito muito trabalho, em primeiro lugar, para um cessar-fogo em Gaza e, depois, para restaurar a ordem, a segurança e a vida comum, na medida do possível - até onde se possa falar de vida comum - em toda a Cisjordânia. Por fim, precisamos começar uma nova página. Isso não é fácil. O que vemos na Cisjordânia - o que sempre digo - é um exemplo palpável e concreto de como o ódio, o ressentimento e o desprezo levaram a formas de violência cada vez mais extremas e cada vez mais difíceis de se conter. Portanto, precisamos trabalhar muito, não apenas politicamente, mas também religiosamente, porque o pano de fundo dessa violência também é religioso, para garantir que esses faciosos, esses extremistas, sejam afastados, isolados e não tenham toda a força que têm agora.

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-08/patriarca-pizzaballa-gaza-acordos-paz-terra-santa-esperanca.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

Jesus disse: “Minha carne é uma verdadeira comida...”

  Jesus disse: “Minha carne é uma verdadeira comida...”



Queridos irmãos e irmãs, na história da salvação consta que o ser humano procura Deus e Deus se deixa ser conhecido pelo homem. Vimos que as pessoas foram atrás de Jesus pelo pão que foi multiplicado e saciado milhares de pessoas, mas também foram atrás pela sua palavra que chega ao íntimo do coração humano.

 Na primeira visão nossa é que o povo foi atrás de Jesus, não se importando o lugar deserto e nem a fome, querendo ouvir a sua palavra, mas Jesus vê essa situação resolveu alimentar esse povo que estava horas ouvindo Jesus, portanto estavam com fome. Jesus cuida e zela pelas pessoas famintas. Apesar que o povo quer Jesus Rei, mas essa não é a intenção de Jesus. Jesus vai ao monte, lugar de encontro com Deus. Qual é a missão de Jesus? Ele veio para mostrar e fazer a vontade de Deus pai, não para ser rei, mas o Messias que está ao lado do povo indica o caminho a verdade vida que é Ele mesmo.

 O povo pede um sinal e Jesus fala: "Em verdade vos digo: Vós me procurais não por terdes visto milagres, mas porque comestes dos pães e vos saciastes. Procurai não tanto o alimento que parece, mas o alimento que dura para a vida eterna". Essa verdade que Jesus falou devemos procurar sempre. A Igreja partilha Jesus vivo na eucaristia. Quem procura Jesus terá o pão da vida e água que sacia: Eu darei um pão... dá-nos sempre desse pão...Eu sou o pão da vida, o que vem a mim não terá mais fome, e o que crer em mim não terá mais sede.

 Infelizmente as pessoas murmuram em vez de pedir a fé Nele. Assim Jesus fala com autoridade a um questionamento dos discípulos “linguagem dura” e Jesus fala a Pedro “quereis retirar-vos também” e Pedro com firmeza falou: "Para quem havemos de nós ir. Tu tens palavras de vida eterna. E nós acreditamos e conhecemos que tu és o Cristo, Filho de Deus vivo."

Infelizmente muitos procuram Deus e Jesus para terem vida boa, riqueza e sem problemas, mas o que devemos ter é crença no Deus vivo e em Jesus como nosso único salvador.

A nossa vida é marcada por momentos de vida alegres ou tristes, mas é sempre Cristo que cruza os caminhos da Humanidade. Essa verdade não podemos negar. Não devemos buscar em Jesus coisas puramente humanas, mas espirituais para estar com Ele. Jesus já nos dá um privilégio a vida em todas as manhãs e nós temos duas pernas, dois braços e o cérebro para pensarmos e fazermos com a graça Dele tudo e as coisas virão para nós em abundância.

 É preciso viver na justiça de Deus, fazer o bem e compartilhar a vida com todos, principalmente os mais desvalidos neste mundo.  Deus é um mistério que nos deixa aproximarmos pela termos vida em abundância.

A fé vem até nós pelo Batismo e no testemunho de fé dos nossos irmãos e irmãs que creem em Cristo vivo. Fé é dom. devemos pedir que aumente a nossa em Deus para que não desviemos dos nosso propósitos de ir caminhando nesta vida rumo aos céus.

Que esta liturgia nos ajude a aproximar do banquete que o próprio Deus nos preparou e assim Jesus fala: "Vinde, comei dos meus manjares e bebei o vinho que para vós preparei". E que possamos ter sempre um encontro com Jesus na oração pessoal e comunitária. E que a Palavra de Deus e a Eucaristia sejam os nossos alimentos numa comunidade cristã autêntica sem ostentação, sem interesses pessoais, mas uma vida que se entrega na confiança em Deus na fé em Cristo sempre. Que todos tenham o pão da saúde, da educação, do saneamento básico e moradia digna. E nunca devemos esquecer de procurar o Pão da Vida que é Cristo. Assim Jesus fala: Pois minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele".

Tudo por Jesus, nada sem Maria! Missionarius Christi semper! Iesus panis vitae est.

 Jose B. Schumann

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Assunção: Maria é a mulher especial por excelência

  Assunção: Maria é a mulher especial por excelência


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 20º Domingo do Tempo Comum com a festa “a Festa da Assunção de Maria aos Céus”. Esta é uma verdade de fé. Ela foi definida pelo Papa Pio XII. Isto já era fato conhecido desde os tempos antigos do cristianismo. Isso não era problema de fé para eles. O curioso é que em Jerusalém temos duas Igrejas: uma da dormição que é a realidade da morte de Maria, mas na mesa tem a imagem de Maria adormecida e a do túmulo que tem uma imagem na cripta a imagem  da assunção de Maria.

Nesta festa que estamos celebrando tem um convite para todos nós para voltar o nosso olhar para o céus onde está Maria com o corpo e alma venerada junto a Jesus, seu filho amado e ressuscitado e lá um dia vamos estar lá juntamente com os nossos entes queridos e familiares na glória de Deus.

Maria nasceu sem pecado em vista do Cristo que veio ao mundo por meio dela e Deus Pai quis associar Maria à ressurreição de Jesus e quem nós somos desacreditar nisso. Ela é a mãe do Salvador e é cheia de graça. É o mistério Pascal celebrado em Maria também.

No livro do Apocalipse nos fala de um grande sinal no Céu e este sinal é uma mulher vestida de Sol tendo no aconchego dos braços um filho que o dragão quer devorar. Aqui o dragão é o mal, a mulher é Maria e o filho é Jesus. Maria é a mãe da Igreja, a querida de Deus.

Durante a trajetória de Jesus no mundo vimos que em Belém não tinha aonde nascer, Herodes queria matá-Lo, e em Nazaré os seus o rejeitaram, foi tentado pelo demônio no deserto, teve ferrenha perseguição dos poderosos e religiosos da época, foi traído, foi hostilizado, flagelado, coroado com espinho e por fim teve um cruel sacrifício na cruz. (cf. Ap 11,19-12,1-6.10)

Paulo nos garante que todos seremos glorificados em Cristo na glória de Deus como foi Maria, e todos os santos e santas de Deus que viveram na terra e deram testemunho do Cristo ressuscita com suas vidas e exemplo de fé no Salvador, aceitando os sofrimentos na carne e martírios. Jesus foi a primícia e está ao lado de Deus Pai. E com a festa de hoje da Assunção de Maria aos céus já é prenúncio da nossa ressurreição. Esta é a fé que professamos e que nos dá alegria eterna com a trindade santa. (cf. 1 Cor 15,20-27)

O evangelista Marcos nos mostra Maria, a mulher por excelência que foi escolhida e agraciada com uma graça especial. Nasceu sem pecado e ainda não conheceu a corrupção dos corpos, pois foi assunta aos céus de corpo e alma. Na casa de Isabel sua prima foi acolhida de e aclamada como bem aventurada porque acreditou nas palavras do enviado de Deus que foi o anjo Gabriel.

Ela, Maria, aderiu plenamente a Deus, sendo uma mulher da escuta da Palavra de Deus que salva. Deus quer que aderimos a ele com fé, amor e na coerência de vida numa comunidade cristã que serve aos mais necessitados e sofredores do mundo. Deus está onde está o coração. O templo é apenas um lugar, mas não deve ter ostentação em um mundo onde a maioria é excluída devido a nacionalidades, raça, pobreza, por opção de vida e política.

Esses dizeres são para nossa reflexão e será que Deus está aprovando esse mundo material da ostentação, da sobra e da ganância enquanto muitos passam miséria e fome? Assim está escrito: "Cumulou de bens aos famintos e despediu os ricos de mãos vazias"… Os poderosos tanto na economia, na política e na religião se são exploradores tem essa palavra para a nossa reflexão e mudança de para nós de vida e consciência. Assim está escrito: "abate os poderosos de seus tronos e eleva os humildes". (Lc 1,39-56)

Os consagrados, que celebramos o dia hoje também, devem pensar que a sua vocação e de desprendimento, castidade e obediência, isto é ser pobre no meio dos pobres e injustiçados deste mundo para se a voz de libertação deles da exploração de um sistema que nas vezes não valorizam a dignidade da pessoa. Ser contra o aborto, ser conta salários injusto e trabalho escravo são o meio de ser profeta que grita por justiça.

Jose B. Schumann  Missionarii vivi Christi!!!
Jose B. Schumann  Missionarii vivi Christi!!!

sábado, 10 de agosto de 2024

Deus chama Elias: "Levanta e come"

  Deus chama Elias: "Levanta e come"


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o !9º Domingo do Tempo Comum. W a liturgia nos fala de um Deus que cuida e oferece o Pão da Vida plena e definitiva.


A Liturgia de hoje nos fala da preocupação de Deus em oferecer aos homens o "pão" da vida plena e definitiva.

No livro Primeiro de Reis, vemos o profeta Elias recebendo o pão do céu com a finalidade de refazer as forças e continuar a missão. A eucaristia nos dá essa certeza e nos fortalece nos momentos difíceis. Ele desafiou os profetas de Baal que davam sustentação ao reino injusto de Israel. Ele teve a coragem de dizer que os culpados das ruínas de Israel eram o Rei e a rainha. Como houve o desafio de Elias aos profetas de Baal e eles morreram todos e por causa disso foi perseguido de morte.

Elias ficou no deserto escondido e dormiu de baixo de uma árvore. Deserto lugar de encontro com Deus. Nos momentos de sofrimentos e tristeza profunda devemos ir ao encontro de Deus. Deus não o abandona e vai ao encontro de Elias e o chama através de um anjo. Levanta e come e continua a jornada. Assim foi feito ele caminha 40 dias até ao Monte de Horebe.

Esse pão vindo do céu prefigura o "Pão", oferecido por Jesus que é a eucaristia, o pão da vida. Quem é Cristão, segue Jesus que caminha conosco nesta jornada no deserto da vida. Deus está conosco. Clame por ele.

O seguidor de Cristo, que caminha pelo deserto da vida deve estar em sintonia com a palavra de Deus e viver na comunidade cristã, alimentando da Eucaristia para dar força nas adversidades da vida. (cf. 1 Rs 19,4-8)Na carta aos Efésios nos faz pensar e refletir sobre o pão do céu e que tem o sentido na nossa prática da caridade com todos , principalmente com os mais desvalido e sofredores no mundo. (cf. Ef 4, 30-5,2)

Deus é bom o tempo todo, não devemos fugir dele nunca e nos momento de dor e sofrimento ele estão ao nosso lado. (cf. Sl 34)

O Evangelista João prossegue o discurso continua falando que é o Pão descido do Céu para que todos tenham a vida plena, os judeu murmuram como o que aconteceu no deserto com Moises no deserto. Jesus diz "Eu sou o pão descido do céu… Quem come deste pão viverá eternamente"

Para isto devemos ter fé : "Quem crê, tem a vida eterna. Quem dele comer, não morrerá...". a eucaristia é o próprio corpo de Cristo que vem a nós. Recebemos Jesus divino e humano neste mundo complicado de ideologias. (cf. Jo 6,41-51)

Que esta liturgia nos ajude a entender que Jesus é a eucaristia que nos fortalece nas lutas diárias. Hoje celebramos o dia dos Pais e que as bênçãos de Deus estejam nas vidas deles para que cumpram bem a missão que eles têm de educar os filhos.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!!!

Jose B. Schumann

sábado, 3 de agosto de 2024

Jesus é “O Pão da Vida"

Jesus é “O Pão da Vida"



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 18º domingo do Tempo Comum, e vamos refletir sobre o verdadeiro pão da vida que é Jesus. A nossa existência é de necessidade e nunca estamos satisfeitos, sempre tem algo que queremos, mas Jesus é o único que nos satisfaz plenamente. A igreja tem alimento por excelência que a Eucaristia, o próprio Jesus nela que nos satisfaz plenamente. Jesus acaba com toda fome. O mês de agosto é dedicado ao mês da vocação. Feliz dias dos padres.

 Deus é fiel, e libertador. Nunca deixa o povo em sofrimento. Libertou o povo do Egito. No deserto o povo murmurou apesar de ver as maravilhas de Deus. Mesmo sendo o povo ingrato Deus manda maná descido céu e condizes para matar a fome do povo. No início estavam alegres, mas com a dureza da caminhada e falta de alimento, eles se revoltam e tem saudades das cebolas e batata, mas mesmo com a falta de liberdade para eles.

 Hoje é assim, se os governantes dão migalhas, mas não dão salários justos e mesmo assim eles ( o povo) ficam agradecidos e servis a eles. Não importam com a liberdade e nem com a dignidade de vida, mas contentam com as migalhas dos poderosos que vivem no luxo e esbanjando as riquezas que tiram dos que trabalham através de impostos grandes. (cf. Ex 16,2-4.12-15)

Na carta de Paulo aos Efésios nos fala da importância de ter um encontro com Cristo na forma de pão da vida e nunca passa fome. É a eucaristia que nos alimenta e fortalece a cada um de nós na fé Nele. Assim o homem velha se torna o homem novo, mas é preciso ser coerente na vida, sendo misericordioso e partilhando Cristo com todos, principalmente com os mais desvalidos neste mundo. (cf. Ef 4,17.20-24)

O evangelista João nos mostra Jesus como o Pão da Vida. O contexto o povo lembra do milagre da multiplicação e vem a busca dele, mas Jesus fala não procurais o alimento passageiro e perecível, mas busque o que é perene, isto é o pão da vida. A impressão é que foi o sucesso o acontecimento da multiplicação, povo procura Jesus por isso, esse insucesso de não compreender o sentido do milagre que Ele fez. O certo é procurar Jesus na sua palavra que salva e que faz muita diferença na vida de cada um que quer ouvi-lo. Eles achavam que teriam o pão garantido sem precisar de trabalhar. Infelizmente acontece nos dias de hoje um assistencialismo perverso que tem a finalidade de manter o poder dos poderosos.

Jesus questiona dizendo: "Vocês estão me procurando porque comeram e ficaram satisfeitos. Não busquem o alimento que perece, mas o pão que permanece até a vida eterna."

 O povo pergunta: "Que obras devemos fazer para conseguir esse alimento que permanece até a vida eterna?"

 Jesus responde: "Que acrediteis naquele que Deus enviou...":   aqui o importante é a fé em Cristo e crer nele. Jesus fala que quem deu o Maná foi Deus e agora Deus dá o verdadeiro alimento que é ele e isso nos dá alegria e eternidade.

 "Eu sou o Pão da vida… Quem vem a mim não terá mais fome e quem crer em mim jamais terá sede". Jesus não quer show e nem ostentação. O que ele quer é a fidelidade de segui-Lo e ainda ser solidário e partilhar tudo com todos. Assim ninguém passa fome de moradia, de saneamento básico, de vida digna e de liberdade. (cf. Jo 6, 24-35)

Que esta liturgia nos ajude a crer mais em Jesus e ter fé nele numa caminhada alegre na comunidade, ser um servidor e buscar a fraternidade e justiça social para todos.

No próximo domingo celebraremos o dia dos Pais, que eles possam ter salários justos e a obediência dos filhos para que tenha a felicidade aqui também com isso.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Servus Christi Semper.

 Jose B. Schumann