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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Papa Francisco: "Quando a Igreja acredita que pode tomar conta das consciências das pessoas, a Igreja é estéril"

Papa Francisco: "Quando a Igreja acredita que pode tomar conta das consciências das pessoas, a Igreja é estéril"

Queridos irmãos e irmãs, devemos ser Igreja geradora de vida. Isso acontece quando estamos ligados a Cristo e a Igreja. O mundo é recriado com Cristo que vem até nós no Natal. O nosso coração se transforma na medida em que cremos Nele. Não devemos temer as adversidades e nem os obstáculos quando estamos com Cristo e com a comunidade Cristã. Deus nos encoraja para trabalhar na construção do seu Reino definitivo em nosso meio. Jesus nos enche da graça e O Espirito Santo nos dá força e coragem para lutar para o bem entre nós. A vida vem de Deus e a esterilidade se desfaz na fé em Cristo que é a luz que ilumina a nossa vida.( Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Durante a última homilia do ano na casa santa Marta o Papa reflete sobre o Natal como sinal de fecundidade e de nova criação

Por Redacao

ROMA, 19 de Dezembro de 2014 (Zenit.org) - Na sua última missa matutina do ano, o Papa disse que a Igreja deve ser mãe e não empresária. 

As leituras do dia (Jz 13,2-7.24-25; Lc 1,5-25), destacou o Papa, falam de dois dramas ligados à esterilidade, vencidos com o nascimento de Sansão e de João o Batista.

“Da esterilidade, o Senhor é capaz de recomeçar uma nova descendência, uma nova vida. E é esta a mensagem de hoje. Quando a humanidade acaba, não pode prosseguir, chega a graça e chega o Filho, trazendo a Salvação. E aquela Criação ‘esgotada’ deixa lugar à nova criação…” 

“Nós esperamos Aquele que é capaz de recriar todas as coisas, de fazer novas todas as coisas. Aguardamos a novidade de Deus”. Isto é Natal! “A novidade de Deus que refaz, de modo maravilhoso, todas as coisas”. Francisco ressaltou que seja a esposa de Manoá, mãe de Sansão, como Isabel, tiveram filhos graças à ação do Espírito do Senhor.

Qual seria então a mensagem destas leituras? – questionou o Papa.  “Abramo-nos ao Espírito de Deus – respondeu. Nós, sozinhos, não conseguimos; é ele que pode fazê-lo”: 

“Isso me faz pensar também na nossa mãe Igreja; nas muitas esterilidades que a nossa mãe Igreja tem: quando, pelo peso da esperança nos Mandamentos, aquele pelagianismo que todos nós trazemos nos ossos, se torna estéril. Acredita ser capaz de parir… não, não pode! A Igreja é mãe, e se torna mãe somente quando se abre à novidade de Deus, à força do Espírito. Quando diz a si mesma: ‘Eu faço tudo, mas acabei, não vou mais fazer‘, vem o Espírito”.

Esta constatação levou o Papa a uma reflexão sobre as esterilidades na Igreja e a abertura à fecundidade na fé:

“E também hoje é um dia para rezar pela nossa mãe Igreja, por tantas esterilidades no povo de Deus. Esterilidade de egoísmos, de poder…. Quando a Igreja acredita que pode tudo, que pode tomar conta das consciências das pessoas, de percorrer o caminho dos fariseus, dos saduceus, o caminho da hipocrisia, eh, a Igreja é estéril. Rezar. Que este Natal faça a nossa Igreja aberta ao dom de Deus, que se deixe surpreender pelo Espírito Santo e seja uma Igreja que faça filhos, uma Igreja mãe. Mãe. Muitas vezes eu penso que a Igreja em alguns lugares é mais empresária do que mãe”

“Olhando para esta história de esterilidade do povo de Deus e tantas histórias na História da Igreja que fazem a Igreja estéril – concluiu o Papa – peçamos ao Senhor, hoje, olhando para o Presépio”, a graça “da fecundidade da Igreja. Que antes de tudo, a Igreja seja mãe, como Maria”.

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