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domingo, 17 de maio de 2015

Quais pecados poderão ser perdoados pelos ‘missionários da misericórdia’?

Quais pecados poderão ser perdoados pelos ‘missionários da misericórdia’?

No Ano da Misericórdia, Papa envia sacerdotes para perdoar pecados reservados à Sé Apostólica

Por Rocío Lancho García

Roma, 11 de Maio de 2015 (ZENIT.org)

Por que um jubileu da Misericórdia? Simplesmente porque a Igreja neste momento de grandes mudanças históricas, é chamada a oferecer sinais mais intensos da presença e proximidade de Deus. Assim, explicou o Santo Padre Francisco em sua homilia no dia em que foi apresentado a Bula do Ano da Misericórdia, que terá início em 08 de dezembro de 2015.

Na semana passada foram divulgados alguns detalhes - calendário, encontros, presença nas redes sociais – deste ano que será tão importante para a Igreja. Um dos gestos concretos desejado pelo Santo Padre é enviar ‘missionários da misericórdia' a quem o Papa dará a autoridade para também perdoar pecados reservados à Sé Apostólica.

Mas quais são esses pecados? Quais as condições para ser perdoado? Por que são reservados à Sé Apostólica? Para responder a essas perguntas, ZENIT conversou com o professor Davide Cito, da Faculdade de Direito Canônico na Universidade da Santa Cruz em Roma.

Quando falamos sobre o perdão dos pecados que são reservados para a Sé Apostólica queremos dizer, referindo-se a terminologia em uso no Código de 1917 a "pecados que envolvem a pena de excomunhão automática cuja remissão é reservada à Sé Apostólica, e, portanto, precisam ser submetidos ao julgamento da Penitenciaria Apostólica para ser absolvido".

Ele explicou que entre esses pecados estão, por exemplo, a profanação das espécies eucarísticas; também o pecado do aborto – acrescenta- implica excomunhão, mas não está reservada à Sé Apostólica, e sim ao bispo ou a seu delegado.

Sobre as "condições" para absolver estes pecados são as mesmas necessárias para pedir a absolvição de outros pecados, ou seja, "o arrependimento e o desejo de recomeçar na vida cristã", diz o professor Cito. A propósito da penitência para esses pecados, ele explicou que depende das condições do penitente e da situação em que esses pecados foram cometidos. "Não está previsto uma penitência especial, mas certamente deve manifestar um sincero desejo de retomar o caminho cristão".

O gesto do Santo Padre, de autorizar estes "missionários da misericórdia" a perdoar esses pecados, ao Padre Cito parece ser um gesto que coloca em prática o que Francisco afirma no ítem 3 da Evangelii gaudium: ‘Como nos faz bem voltar para Ele, quando nos perdemos! Insisto uma vez mais: Deus nunca Se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia’. Para concluir, ele explicou que "é uma maneira de tocar com as próprias mãos a proximidade da misericórdia de Deus, apesar da gravidade do pecado. E Deus, vem ao encontro mais uma vez”. 

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