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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sínodo: um caminho que levará as famílias a serem missionárias

Sínodo: um caminho que levará as famílias a serem missionárias

'Queridos irmãos e irmãs, qunado nós falamos de familia queremos remeter na ideia de um casal com seus filhos e esta é querida por Deus, pois ela é fruto do amor que gera e produz frutos. Deus é o fundamento e irradia o amor que toma conta do casal para que seja sinal no mundo como gerador de vida que povoa a terra. É a fertilidade que gera vida e traz a alegria do convivio fraterno e hamonioso entre o casal. Como as pessoas estão sitadas no mundo que está em mudanças profundas e ideolgias que batem na convivencia do casal podem trazer confusão e enfraquecimento do conceito da familia. Mas isto não é motivo de desanimarmos e sim encorajarmos na missão de engrandecer o papel da familia na sociedada em que vivemos." 

"O caminho que se deva percorrer para fortalecer os laços familiares é estar com Senhor vivo e ressuscitado que anda conosco dando-nos força, coragem e graça. Esta graça quebra toda a fraqueza e dificuldade que a familia passa no mundo a fim de que ela seja uma luz para todas as outras familis que querem construir um lar justo, fraterno e cheio de dialogo. Que as pessoas possam descobrir no discipulado do dia a dia da grandeza da familia se espelhando na verdaeira familia de Nazaré. Amém" (Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Um sínodo emblemático que abre a ternura da Igreja para todos aqueles feridos, não apenas para as famílias


Roma, 23 de Outubro de 2015 (ZENIT.org) Sergio Mora | 614 visitas


Neste sábado acontecerá a última assembleia do Sínodo. Hoje, o cardeal Peter Erdo apresentou o esboço do documento final, explicando o espírito sinodal sem entrar especificamente no texto. O cardeal Baldiserri recordou que foram analisadas 1355 propostas nos três estágios do sínodo para alcançar esse resultado. Os Padres Sinodais também discutiram a 'consciência e a lei moral’, com base no texto distribuído aos cardeais. O diretor da Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, não entrou em detalhes porque trata-se de um tópico do projeto que não é público.

Ontem à tarde, o Papa Francisco anunciou a criação de um novo Dicastério que unirá dois pontifícios conselhos, o dos leigos e o da família com a Pontifícia Academia para a Vida.

Para falar sobre o desenvolvimento do Sínodo dos Bispos sobre a família, que começou em 4 de outubro no Vaticano, estiveram presentes hoje na sala de imprensa da Santa Sé, o Cardeal Peter Turkson presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz; Cardeal Gérald Lacroix, Arcebispo de Quebec; e o salesiano Dom Lucas Van Looy, Bispo da diocese de Gent Bélgica.

Ficou muito claro que o Sínodo está percorrendo um caminho conjunto e espera-se que as famílias sejam missionárias.

O Cardeal Turkson referindo-se ao caminho sinodal, reiterou que é um caminho conjunto e recordou quando, em Assis, o Papa Bento XVI disse: "todos juntos em busca da verdade". O Cardeal afirmou que todos os testemunhos, dos auditores e dos padres sinodais, as palavras do Santo Padre, o contato com a realidade da sociedade tem um valor inestimável.

Ele considera que este Sínodo é um marco para a Igreja, porque o casamento é um sacramento, precedido pelo batismo que por sua vez é um sacramento do discipulado. E acrescentou que "o casamento seja de discípulos que caminham com o Senhor", porque "não bastam as forças naturais”... "é preciso a graça do Senhor e se negligenciarmos isso essa incapacidade aparece”.

O Cardeal também destacou que o documento final "não será um documento ‘aguado’" para obter um consenso, porque "no Sínodo tentamos apreciar o ponto de vista dos outros mesmo que não seja o meu. Eu procuro soluções, não apenas para mim, mas também para os bispos de todos os continentes".

Portanto, ele não vê nenhuma barreira, mas diversos pontos de vista. Na África "as etapas para o casamento não são as mesmas que na Europa". Ou seja, o Sínodo foi uma "experiência muito enriquecedora”.

O Cardeal canadense Lacroix considera "o documento final desta manhã importante”, bem como a "a experiência sinodal".

"Nosso trabalho não é um texto legislativo", afirmou Lacroix, mas uma experiência que precisava ser transmitida ao Santo Padre.

"Deus te ama como você é, mas não se conforma", indicou como ideia, propondo como chave para entender este Sínodo, os peregrinos de Emaús. Outra preocupação dos Padres sinodais foi: "como expressar alegria diante dessas famílias feridas", lembrando que "não há famílias perfeitas".

Ele destacou que algumas famílias feridas, com a palavra dos casados ​​e divorciados, também participaram das consultas antes do Sínodo

Dom Lucas Van Looy bispo da diocese belga de Gent, mostrou sua preocupação -antes de partir para Roma para a Sínodo- pelas famílias de migrantes que chegam do Oriente Médio, como vivem as famílias nesses grandes campos de refugiados, destacando que todas estas questões fizeram parte do Sínodo.

Ele também indicou que nessas três semanas de escuta "entendemos melhor a palavra misericórdia, difícil para o mundo atual". Foram semanas que fizeram entender que é necessário integrar e acompanhar as pessoas, assim como o conceito de ‘sinodalidade’, "conceito que é mais do que uma palavra". Ele brincou que está pensando em como vai traduzir para o flamingo a palavra ‘sinodalidade’. Por isso, ele considera que "o Sínodo está dando às famílias uma tarefa de evangelização". Entre os temas está também a questão do jovem que vê Deus muito distante e como acompanha-lo no matrimônio.

Ele observou ainda que "a grande riqueza", a grande diversidade do Sínodo, "reflete-se na cor dos rostos dos bispos".

"A palavra que permanece – concluiu o Bispo - é a palavra "ternura". Ele disse na sala que a Igreja existe para todas as situações, não apenas para as famílias feridas". E essa ternura "poderia ser o início de uma nova época para a Igreja".

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