A missão é de cada um de nós
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Queridos irmãos e irmãs, estamos
celebrando no dia 07 de julho, o 14º Domingo do tempo comum. Vamos refletir
sobre a missão que Deus sempre escolhe para cada um de nós e ainda nos envia
para que cumpramos bem esse chamado.
A liturgia bíblica desse domingo
nos fala de três envios que são: um profeta anônimo, Paulo e os 72 discípulos.
No livro de Isaias relata para
nós um profeta que é enviado para proclamar o amor de uma mãe que tem para o
seu filho. Sabemos que esse amor é desinteressado e ainda se enche do bem quere
da mãe pelo Filho.
Assim está escrito: "Como
Mãe que consola o filho, virei em pessoa para vos consolar." Isso nos dá a
certeza que Deus zela, auxilia e cuida de cada um de nós com amor infinito que
transborda a cada um de nós e esse é um amor gratuito de Deus pelo seu Povo.
(cf. Is 66,10-14c)
Na carta de São Paulo aos Gálatas
podemos notar que São Paulo se sente como enviado por Deus numa dimensão maior
de testemunha da cruz de Cristo. Esta cruz não é para sentir derrotado por ela
e nem ser indiferente dela, mas se gloriar na crus de Cristo que nos salva de
modo admirável e para sempre a cada um de nós. Uma cruz redentora da humanidade
inteira. (cf. Gl 6,14-16)
O evangelista São Lucas nos fala
do envio de 72 discípulos por Jesus. É uma linda narrativo que descrê bem a
missão da Igreja no mundo. Essa missão tem mão dupla uma de ida a missão e a
outra de retorno da missão.
Deus envia a todos os povos e
ninguém ficará sem a mensagem salvadora de Cristo. Interessante o número 72 tem
um significado de todos os povos, isto é o conhecido da época. Hoje sabemos que
a missão da Igreja é para todas as pessoas.
Devemos ser uma Igreja de saída.
Nós somos mensageiros que vão a frente para levar a mensagem de Cristo como os
apóstolos foram a frente de Jesus para preparar o ambiente para Jesus conseguir
passar a sua mensagem de vida em abundancia para todos.
Jesus tem uma pedagogia no envio
quando envia de dois a dois para missão. Acredito que é para que os discípulos
não desanimem na caminhada que devam fazer, e assim um apoia o outro, fazendo
com que a missão seja bem cumprida. Sempre deve alguém abrir o caminho para
Cristo. (cf. Lc 10,1-12.17-20)
Para que tenha êxito devemos ser missionários
orantes e pedir que venham operários dispostos a trabalhar numa messe grande.
Jesus nos ensina a orar nesse sentido. Devemos ser portadores da paz e não de
divisão, devemos ser pessoas que saibam trabalhar em equipe e a ainda fazer a
missão de Cristo e não a nossa. A pessoa
de Jesus é que deve ser anunciado e não a nossa pessoa.
Que essa liturgia nos ajude a ser
servos, missionários e bons operários da messe para que todos possam ouvir e
decidir a sua vida para Cristo. Portanto sejamos dóceis ao Espirito Santo que
age no nosso meio.
Tudo por Jesus nada sem Maria
Bacharel em Teologia Jose
Benedito Schumann Cunha
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