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terça-feira, 28 de março de 2023
Iniciamos a Semana Santa com Ramos nas mãos
domingo, 26 de março de 2023
Papa no Angelus: não ceda à dor e ao pessimismo, Deus está perto de nós!
Papa no Angelus: não ceda à dor e ao pessimismo, Deus está perto de nós!
Francisco no Angelus deste domingo: “talvez também nós, neste momento, carregamos em nossos corações algum peso ou algum sofrimento, que parecem nos esmagar. Então é hora de remover a pedra e sair ao encontro de Jesus, que está próximo”.
"Não ceda ao pessimismo que deprime, ao medo que isola, ao desânimo pela recordação de más experiências, ao medo que paralisa"! O Papa Francisco introduzindo a recitação do Angelus comentou a passagem do Evangelho deste V Domingo da Quaresma, a ressurreição de Lázaro, "querido amigo de Jesus", para sublinhar que Jesus "dá vida mesmo quando parece não haver mais esperança" e "convida-nos a não deixar de acreditar e esperar, a não nos deixarmos esmagar por sentimentos negativos".
"Acontece, às vezes, sentir-se sem esperança, aconteceu com todos, ou encontrar pessoas que perderam a esperança: amarguradas", com "um coração ferido", "por causa de uma perda dolorosa, uma doença, uma decepção, um erro ou uma traição sofrida, por um grave erro cometido", observou o Pontífice.
"Às vezes ouvimos as pessoas dizerem: 'Não há mais nada a ser feito!' e fecha a porta a toda esperança. Estes são momentos em que a vida parece um sepulcro fechado: tudo é escuro, ao redor vemos apenas dor e desespero". Em vez disso, Jesus "nos diz que isto não é assim, o fim não é este, que nestes momentos não estamos sozinhos, pelo contrário, que precisamente nestes momentos Ele se aproxima mais do que nunca para restaurar nossa vida". Jesus chora, o Evangelho diz que ele chora diante do sepulcro de Lázaro, e Jesus chora conosco, como chorou por Lázaro: o Evangelho repete duas vezes que ele se comoveu e sublinha que Ele chorou".
Jesus, continua Francisco, "aproxima-se de nossos sepulcros e nos diz, como então: 'Tire a pedra'". "Tire a pedra: a dor, os erros, também os fracassos, não os escondam dentro de vocês, em um quarto escuro e solitário, fechado". Tire a pedra: tire tudo o que está dentro, jogue-a em mim com confiança, sem medo, porque estou com você, amo você e desejo que viva novamente".
E, como a Lázaro, acrescenta o Papa, "repete a cada um de nós: vem para fora! Levante-se, retome o caminho, recupere a confiança! Eu levo você pela mão, como quando você era uma criança aprendendo a dar seus primeiros passos". "Tire as ataduras que o prendem, por favor não ceda ao pessimismo que deprime, não ceda ao medo que isola, não ceda ao desânimo por causa da recordação de más experiências, não ceda ao medo que paralisa. Eu o quero livre e vivo, não o abandonarei e estou com você". "Não se deixe aprisionar pela dor, não deixe morrer a esperança: volte à vida". "Eu pego você pela mão e trago você para fora" da escuridão, diz Jesus.
Esta passagem, capítulo 11 do Evangelho de João, nos faz tão bem lê-la, enfatiza o Papa. "É um hino à vida", diz, "e nós o lemos quando a Páscoa está próxima. Talvez também nós, neste momento, carregamos em nossos corações algum fardo ou algum sofrimento, que parece nos esmagar. Alguma coisa ruim, algum pecado feio, algum erro da juventude", acrescenta Francisco.
"Então é o momento de remover a pedra e sair ao encontro de Jesus, que está próximo". "Conseguimos abrir nossos corações e confiar nossas preocupações a Ele? Abrir o sepulcro dos problemas e olhar para além da soleira, em direção à sua luz? Ou será que temos medo disso? E, por sua vez, como pequenos espelhos do amor de Deus, será que conseguimos iluminar os ambientes em que vivemos com palavras e gestos de vida? Damos testemunho da esperança e da alegria de Jesus? Nós pecadores, todos nós?".
Francisco dirigiu-se novamente aos confessores: "Caros irmãos, não esqueçam que vocês também são pecadores e no confessionário não sejam torturadores, mas perdoem tudo".
O Papa concluiu: “Maria, Mãe da Esperança, renove em nós a alegria de não nos sentirmos sozinhos e o chamado a levar luz à escuridão que nos circunda”.
https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-03/papa-angelus-quaresma-evangelho.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT
sábado, 25 de março de 2023
É Deus que dá a vida nova e eterna
É Deus que dá a vida nova e eterna
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 5º Domingo da Quaresma e vamos entrar na última semana da quaresma de preparo para a Pascoa do Senhor que é a nossa expectativa da nossa Pascoa futura. Nós desejamos estar com Deus e querendo a vida nova e terna que não acaba nunca. Jesus é a ressurreição para todo que Nele crer e for batizado.
Tudo por Jesus nada Sem Maria. Servus Christi semper!
iesus est resurecti et vita. Qui credit im eum, habet vitam aeternam.
domingo, 19 de março de 2023
São José, Pai provedor, justo e misericordioso
São José, Pai provedor, justo e misericordioso
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz - Bispo Diocesano de Campos (RJ)
A solenidade de São José, que este ano 2023 foi antecipada para 18 de março (pela precedência do domingo da quaresma), nos apresenta um modelo de paternidade e de confiança que nos animam na conversão quaresmal e renovação plena da vida cristã. Sua especial missão, de guardião e protetor da Sagrada Família e Patriarca Universal da Igreja, revelam um exercício de permanente solicitude e providência amorosa para todos (as) os seus filhos espirituais.
Paternidade vivenciada em face de riscos e desafios, como migrante e refugiado atravessando duas vezes o deserto, e morando no Egito por um período. Num tempo como o atual, de carências e necessidades prementes, saber que temos um Pai nutrício que cuida e acompanha com desvelo a situação precária de seus preferidos os pobres, nos convida a imitá-lo e a cooperar com sua benignidade e generosidade proverbiais.
Mas também nos estimula a trabalhar com empenho pela justiça maior do Reino, fazendo acontecer a solidariedade com os fracos e a defesa dos direitos das famílias desamparadas e carentes. Como padroeiro dos operários e colaboradores da edificação de um mundo mais equitativo e sustentável, nos ensina a santificar-nos no trabalho, com o trabalho e pelo trabalho, forjando uma humanidade fraterna que compartilha e com divide os bens da criação.
Na sua mansidão e humildade transbordantes e luminosas, nos chama a tornar-nos a ser como seu Filho, artesãos da paz e da não violência, revelando de forma perfeita a misericórdia e a ternura do Pai do Céu. Sua presença na Igreja nos permite aprender que para viver a sinodalidade e a comunhão que o Papa Francisco nos pede, a exercer mais a escuta atenta e silenciosa, para enchermos-nos da Palavra e construir espaços de diálogo e convergência na família, no bairro, na cidade e no mundo inteiro.
Finalmente e não menos importante com seus atributos simbólicos o lírio e o nardo, acrescentamos a nossa vida a pureza de coração, a simplicidade autêntica e a alegria de servir a Jesus com Maria sua Esposa e nossa Mãe. Valei-me São José!
sábado, 18 de março de 2023
Somos Filhos da Luz no mundo
Somos Filhos da Luz no mundo
sábado, 11 de março de 2023
Água que sacia sempre e é eterna
domingo, 5 de março de 2023
A fé em Deus nos faz missionário da Palavra
A fé em Deus nos faz missionário da Palavra
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 2º Domingo da Quaresma e na Eucaristia e na Palavra de Deus vamos fortalecendo na fé em Deus para a missão de evangelizar a todos. A quaresma é o momento forte que vivemos para buscar a santidade e reforçar a fé em Cristo na comunidade cristã.
No livro do Gênesis, Deus fala a Moisés para sair daquela terra aonde mora para outra, pois nesta será abençoado a sua descendência. Nesta nova terra o que ele abençoar Deus abençoará e quem ele amaldiçoar Deus amaldiçoará também. Então parte com toda família e também com seus pertences. O que fez Abrão sair e obedecer a Deus foi a fé na Palavra de Deus que é sempre fie. Nós devemos fazer o mesmo, acreditar que Deus quer melhor para nós. Devemos enxergar os sinais dos temos. (cf. Gn 12, 1-4ª)
Devemos fazer como o salmista que canta: Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia. Isso é uma verdade, pois Deus é fiel sempre. Sl 32 (33), 4-5.18-19.20.22 (R. 22)
Na Segunda carta a Timóteo, Paulo nos fala que os sofrimentos vividos juntos pela pregação do Evangelho têm o apoio da Força de Deus que os encoraja. É Deus que nos chama à santidade e não é pelas nossas obras, mas pela graça e pela vontade de Deus por nós. Essa certeza que nós temos vem da Fé em Cristo que nos salvou pela sua morte e ressurreição Deus nos ama em Cristo Jesus. Deus nos dá a vida eterna. (cf. 2Tm 1, 8b-10)
O evangelista Mateus nos fala do evento da Transfiguração. Jesus leva três discípulos juntos para o Monte Tabor e lá Jesus se transfigura na sua própria essência de Filho de Deus glorificado e conversava com Moises e Elias. Isso dá a sensação de algo Maravilhoso e êxtase que faz Pedro quere fazer três tendas uma para Jesus, para Moisés e Elias. Era muito bom aquele acontecimento que nem precisava fazer tenda para eles discípulos. Esse episódio foi antes do sofrimento, morte e ressurreição. Novamente a Trindade Pai, filho e Espírito santo se faz presente. Deus fala que Jesus é o seu amado e que todos devem escutar.
Isso é para que os discípulos pudessem fortalecer a fé em Cristo quando viesse a paixão de Jesus em Jerusalém. Jesus depois desse acontecimento fala aos discípulos: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».(cf. Mt 17, 1-9)
Portanto, para crer em Cristo precisamos caminhar com Ele, aceitando os seus ensinamentos e ser despojados das coisas materiais e buscar as coisas do alto. Desta forma vamos solidarizar e partilhar o bem com Todos.
Que esta liturgia nos ajude a ter mais fé em Cristo e não ficar presos às ideologias políticas, econômicas, sociais e religiosas do nosso tempo.
Tudo por Jesus nada sem Maria!!!
Servus Christi semper!
Jose B. Schumann Cunha
domingo, 26 de fevereiro de 2023
"Papa: Jesus nos ensina a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do "divisor
"Papa: Jesus nos ensina a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do "divisor
Apego, desconfiança e poder, três poderosos venenos que o diabo usou para tentar Jesus, assim como os usa para tentar também a nós, para separar do Pai e destruir a unidade entre nós. Como ele é mais forte do que nós, nunca devemos dialogar, negociar com ele, mas opor-lhe, com fé "a Palavra Divina que é a resposta de Jesus à tentação do diabo."
De quem e de que maneira o diabo separa, os três poderosos "venenos" que usa para destruir a unidade com Deus e entre nós e o que fazer para vencer suas tentações e insídias. Em síntese, foi o que o Papa propôs em sua reflexão neste I Domingo da Quaresma, antes da oração do Angelus.
O diabo sempre quer criar divisão
O Evangelho de Mateus (Mt 4, 1-11) proposto pela liturgia do dia, apresenta Jesus no deserto sendo tentado pelo diabo. Francisco, dirigindo-se aos cerca de 20 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, explica inicialmente que diabo significa "divisor", ele "sempre quer criar divisão". E é o que se propõe a fazer em relação a Jesus.
Mas - pergunta o Papa - de quem o diabo quer separar Jesus, e de que maneira?
"Depois de ter recebido o Batismo de João no Jordão - recorda Francisco -, Jesus foi chamado pelo Pai "meu Filho amado" e o Espírito Santo desceu sobre ele na forma de pomba":
O Evangelho apresenta-nos assim as três Pessoas divinas unidas no amor. E não só: o próprio Jesus dirá ter vindo ao mundo para nos tornar participantes da unidade que existe entre Ele e o Pai. O diabo, ao invés disso, faz o contrário: entra em cena para separar Jesus do Pai e distanciá-lo de sua missão de unidade por nós. Divide sempre
Apego, desconfiança, poder
Francisco então explica de que maneira o diabo tenta fazer isso:
O diabo quer se aproveitar da condição humana de Jesus, que está fraco porque jejuou quarenta dias e teve fome. O maligno então tenta incutir nele três poderosos "venenos", para paralisar sua missão de unidade. E esses venenos são o apego, a desconfiança e o poder.
Sobre o veneno do apego às coisas, às necessidades, o Papa diz:
Com um raciocínio persuasivo, o diabo tenta sugestionar Jesus: “Tens fome, porque deves jejuar? Ouça a tua necessidade e satisfaça-a, tens o direito e também tens o poder: transforme as pedras em pão”.
Depois o segundo veneno, a desconfiança:
“Tens certeza – insinua o maligno – de que o Pai quer o teu bem? Coloque-o à prova, chantageie-o! Lança-te do ponto mais alto do templo e faz com que ele faça o que tu queres."
Por fim, o terceiro veneno, o poder:
“Tu não precisas do teu Pai! Por que esperar por seus dons? Siga os critérios do mundo, pegue tudo para si e serás poderoso!”.
Separar-nos de Deus e nos dividir como irmãos
"É terrível!", exclama Francisco, chamando a atenção para o fato de que o diabo usa em relação a nós esses mesmos três poderosos venenos para nos separar de Deus e nos dividir como irmãos:
O apego às coisas, a desconfiança e a sede de poder são três tentações difundidas e perigosas que o demônio usa para nos separar do Pai e não nos fazer sentir mais irmãos e irmãs entre nós, para levar-nos à solidão e ao desespero. Isso quer fazer o diabo, isso quer fazer a nós: levar-nos ao desespero!
Palavra de Deus, antídoto contra as tentações
Mas o Santo Padre também recorda como Jesus vence as tentações: "Evitando discutir com o diabo e respondendo com a Palavra de Deus. Isto é importante: não se discute com o diabo, não se dialoga com o diabo. Jesus o confronta com a Palavra de Deus". E "cita três frases da Escritura que falam de liberdade das coisas, de confiança e de serviço a Deus, três frases opostas às tentações. Nunca dialoga com o diabo, não negocia com ele, mas refuta suas insinuações com as Palavras benéficas da Escritura":
É um convite também para nós: com o diabo não se discute, não se negocia, não se dialoga; ele não é derrotado tratando com ele, é mais forte do que nós. O diabo o derrotamos opondo a ele com fé a Palavra divina. Deste modo Jesus nos ensina a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do divisor. A Palavra Divina que é a resposta de Jesus à tentação do diabo.
Como costuma fazer ao final de suas reflexões dominicais, Francisco propõe que nos perguntemos:
Que lugar a Palavra de Deus ocupa na minha vida? Recorro à Palavra de Deus em minhas lutas espirituais? Se tenho um vício ou tentação recorrente, por que, buscando ajuda, não procuro um versículo da Palavra de Deus que responda a esse vício? Depois, quando vem a tentação, eu o recito, o rezo confiando na graça de Cristo. Experimentemos fazer isso, nos ajudará nas tentações porque, entre as vozes que se agitam dentro de nós, ressoará aquela benéfica da Palavra de Deus.
Que Maria - foi seu pedido ao concluir - que acolheu a Palavra de Deus e com sua humildade derrotou a soberba do divisor, acompanhe-nos na luta espiritual da Quaresma.
As tentações continuam... nesse mundo
As tentações continuam... nesse mundo
Queridos irmãos e irmãs, estamos no Tempo da Quaresma. E nós devemos procurar aprofundar no conhecimento do Plano de Deus em nossa caminhada de vida cristã no mundo. Somos chamados a ir ao deserto, lugar do encontro com Deus e também lá experimentamos as tentações que querem nos afastar de Deus.
A campanha da fraternidade nos chama e nos pede: Dai vós mesmos de comer ao Povo faminto e assim ninguém passará fome, pois haverá pão repartido.
Se estivemos com Deus mesmo, as tentações são afastadas e nós sairemos mais fortalecidos para a missão de evangelizar, principalmente os mais necessitados da Palavra de Deus.
Se afastamos de Deus as tentações nos fazem sair da comunhão com Ele como aconteceu no episódio de Adão e Eva. No jardim do Éden o homem e a mulher tinham tudo, pois a felicidade deles era estar em harmonia com todos e com Deus. Mas eles preferiram fazer o seu projeto sem Deus, caíram no pecado (que é afastar de Deus) e sentiram nu, porque estavam despojados da presença de Deus e a infelicidade os tomou de pavor.
O escritor sagrado não quer fazer uma descrição científica e histórica, mas dar a nós o entendimento que a pessoa sai da terra e é feita no sopro de Deus que dá vida. Deus nos fez para estar feliz e com Ele sempre. Uma escolha pessoal trouxe desarmonia e seu afastamento de Deus. Assim o mal se tornou presente devido a nossa ausência em Deus. Deus não criou o mal. Quando o Povo de Deus se afasta Dele e se acha autossuficiente, aí nesse momento começa reinar o mal, a exploração e a injustiça de toda ordem. (cf. Gen 2,7-9.3,1-7)
Na carta aos Romanos nos fala do novo adão que é Jesus, que venceu as tentações e não aceitou as propostas de Satanás. Sabemos que o Adão aceitou a proposta do mal e afastou do projeto de Deus e isso trouxe o pecado e morte, mas Jesus, o novo Adão é o que aceita a vontade Deus e se torna forte na força do Espírito Santo e vence as tentações que aniquilam a pessoa.
Quem adere a Jesus e ao seu esquema de vida, torna-se liberto e livre para prosseguir na jornada na terra rumo ao céu. (cf. Rm 5,12-19)
No Evangelho de Mateus nos mostra as tentações que Jesus sofreu antes de começar a sua missão de evangelizar e salvar a humanidade. Os 40 dias no deserto significa os 40 anos que o povo esteve no deserto rumo à terra prometida. A fome que Jesus sente é reviver o que o povo sentiu no deserto. Mas Jesus não murmurou como fez o povo, mas se reforçou na oração e na Palavra de Deus que dá a confiança e esperança no Projeto de Deus Pai que lhe confiou.
Jesus vence as tentações do ter, do poder e do prestígio, mas Jesus as vence que faz satanás fugir para voltar depois em outra ocasião, quem sabe poderia vencer no calvário, mas ele se enganou, pois Jesus foi obediente A Deus Pai até de morte de Cruz. Por que não seguí-Lo. ( Cf. Mt 4,1-11)
Se nos afastamos de Deus ou ignoramos o seu projeto de vida e liberdade para nós, ficaremos sujeitos às tentações e pior ser vencido por ela. Ainda hoje há muitas tentações do mal e é por isso que o mundo fica nas trevas do mal e do pecado.
Que esta liturgia nos ajude a fazer a caminhada quaresmal fortalecidos na oração, no jejum e na penitência para vencermos o mal do egoísmo, da indiferença com os mais pobres e desvalidos no mundo, da ingratidão a Deus e de forma que o mal nos coloca para afastamos de Deus.
Jose B. Schumann Cunha
Servus Christi semper!!! Tudo por Jesus nada sem Maria!!!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
Mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2023
Mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2023
Realizada pela CNBB todos os anos no tempo da Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa, a Campanha da Fraternidade de 2023 deste ano tem com o tema: “Fraternidade e fome”. A Mensagem de Francisco para a Igreja no Brasil e todos os fiéis brasileiros.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança, nesta Quarta-feira de Cinzas, 22 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade de 2023, com o tema: “Fraternidade e fome”, juntamente com o lema “Dai-lhes vós mesmo de comer” (Mt 14,16), incentivando assim nossas comunidades a assumirem suas responsabilidades ante a situação da fome que persiste no Brasil, a exemplo do Mestre Jesus.
Para a ocasião o Papa Francisco enviou aos fiéis brasileiros uma mensagem para o início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade 2023. Eis a íntegra da sua mensagem:
Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Todos os anos, no tempo da Quaresma, somos chamados por Deus a trilhar um caminho de verdadeira e sincera conversão, redirecionando toda a nossa vida para Ele, que “amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Ao preparar-nos para a celebração dessa entrega amorosa na Páscoa, encontramos na oração, na esmola e no jejum, vividos de modo mais intenso durante este tempo, práticas penitenciais que nos ajudam a colaborar com a ação do Espírito Santo, autor da nossa santificação.
Com o intuito de animar o povo fiel nesse itinerário ao encontro do Senhor, a Campanha da Fraternidade deste ano propõe que voltemos o nosso olhar para os nossos irmãos mais necessitados, afetados pelo flagelo da fome. Ainda hoje, “milhões de pessoas sofrem e morrem de fome. Por outro lado, descartam-se toneladas de alimentos. Isto constitui um verdadeiro escândalo. A fome é criminosa, a alimentação é um direito inalienável” (Discurso no encontro com os Movimentos Populares, 28/X/2014).
A indicação dada por Jesus aos seus apóstolos “Dai-lhes vós mesmos de comer” ‹Mt 14, 16) é dirigida hoje a todos nós, seus discípulos, para que partilhemos — do muito ou do pouco que temos — com os nossos irmãos que nem sequer tem com que saciar a própria fome. Sabemos que indo ao encontro das necessidades daqueles que passam fome, estaremos saciando o próprio Senhor Jesus, que se identifica com os mais pobres e famintos: “eu estava com fome, e me destes de comer... todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” ‹Mt 25, 35.40).
É meu grande desejo que a reflexão sobre o tema da fome, proposta aos católicos brasileiros durante o tempo quaresmal que se aproxima. leve não somente a ações concretas — sem dúvida, necessárias — que venham de modo emergencial em auxílio dos irmãos mais necessitados, mas também gere em todos a consciência de que a partilha dos dons que o Senhor nos concede em sua bondade não pode restringir-se a um momento, a uma campanha, a algumas ações pontuais, mas deve ser uma atitude constante de todos nós, que nos compromete com Cristo presente em todo aquele que passa fome.
Desejo igualmente que esta conscientização pessoal ressoe em nossas estruturas paroquiais e diocesanas, mas também encontre eco nos órgãos de governo a nível federal, estadual e municipal, bem como nas demais entidades da sociedade civil, a fim de que, trabalhando todos em conjunto, possam definitivamente extirpar das terras brasileiras o flagelo da fome. Lembremo-nos de que “aqueles que sofrem a miséria não são diferentes de nós. Têm a mesma came e sangue que nós. Por isso, merecem que nina mão amiga os socorra e ajude, de modo que ninguém seja deixado para trás e, no nosso mundo, a fraternidade tenha direito de cidadania” (Mensagem para o Dia Mundial da Alimentação, 16/X/2018, n. 7)
Confiando estes votos aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida e como penhor de abundantes graças celestes que auxiliem as iniciativas nascidas a partir da Campanha da Fraternidade, concedo de bom grado a todos os filhos e filhas da querida nação brasileira, de modo especial àqueles que se empenham incansável- mente para que ninguém passe fome, a Bênção Apostólica, pedindo que continuem a rezar por mim.
Roma, São João de Latrão, 21 de dezembro de 2022.