Arcebispo de Filadélfia contra o comércio de fetos: "Ser homem significa proteger as crianças"
Dom Charles Chaput fala do escândalo da Planned Parenthood e o chama de "repulsivo", "horrível" e "bárbaro"
Por Redação
Roma, 14 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)
Continua quente o escândalo recentemente desmascarado sobre o comércio ilegal de órgãos e tecidos de fetos abortados, praticado pela rede de clínicas de aborto Planned Parenthood. Dom Charles Chaput, arcebispo de Filadélfia, falou do assunto em editorial publicado no site Catholic Philly, jornal oficial da Igreja local.
"Matar de modo deliberado uma vida inocente é um ato intrinsecamente mau" que não pode ser justificado de forma alguma, afirma o prelado, recordando a carta pastoral escrita pelos bispos dos Estados Unidos em 1998 e intitulada "Viver o Evangelho da Vida". O texto ressalta que "não proteger ou não defender a vida em seus estágios mais vulneráveis torna questionável qualquer apelo à justiça em outros setores, no tocante aos mais pobres e marginalizados" pela sociedade. "Qualquer ataque direto contra a vida humana inocente, como o aborto e a eutanásia, é uma violação direta e imediata do mais fundamental dos direitos humanos: o direito à vida".
O tráfico de tecidos fetais cometido pela Planned Parenthod, segundo Chaput, é "nada menos que repulsivo, horrível e bárbaro". Daí o seu apelo aos cristãos para "não pouparem esforços no dever de promover a justiça e a caridade no país". O arcebispo de Filadélfia cita Ruben Navarette, histórico ativista pró-aborto que acabou se casando com uma mulher pró-vida. Navarette escreveu: "São crianças sendo mortas. Milhões de crianças. E devemos protegê-las. É isto o que um homem faz: protege as crianças, as dele e as dos outros. É isto o que significa ser homem".
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