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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

A FOME NÃO EXISTE QUANDO HÁ PÃO PARTILHADO

A FOME NÃO EXISTE QUANDO HÁ PÃO PARTILHADO

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Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste próximo domingo o 18º Domingo do Tempo Comum, e nesta liturgia dominical vamos refletir sobre a necessidade da partilha para acabar com a fome do povo faminto no mundo.

É assustador ver imagens de pessoas no mundo inteiro passando fome e sede no mundo. As imagens desse povo é quase um cadáver semivivo. Se houvesse partilha com certeza essas imagens que nos chocam não nos aterrorizavam tanto. Mas deus nos convida a partilhar o pão da vida para todos que tem fome. Não é só fome material mas espiritual , de liberdade que nos faz irmãos uns dos outros, de justiça para todos, de amor que traz a vida em abundancia, de esperança de dias melhores e de paz duradoura .

No segundo livro dos reis, vemos o pão partilhado de Eliseu, mesmo no tempo de escassez um homem oferece o pão das primícias, isto é 20 pães de cevada. Nesse momento é importante matar a fome de alguém que precisa. Mesmo sendo a oferta preciosa, Eliseu reparte com outras pessoas essas dadivas que eram para ser oferecidas a Deus. Mesmo pouco para muitos, mas o milagre acontece porque Deus faz a partilha da generosidade mesmo com o questionamento humano e assim se diz: "Dá ao povo para que coma". O homem se surpreende dizendo:: "Mas como? É tão pouco para 100 pessoas.", mas   o profeta lhe garante: "Dá... todos comerão e ainda sobrará…". Isso é obra de Deus instrumentado nas mãos humana na partilha de dons. Quando se partilha a fome desaparece, será que é isso que devemos faze e não ficar esperando soluções magicas dos governantes ou de gente rica. (cf. 2 Rs 4,42-44)

Na carta de Paulo aso efésios nos fala que devemos viver a vocação recebida e que devemos cultivar a unidade e a paz com todos. Não é bom ser membro de discórdia e de desunião entre os irmãos..(cf. Ef 4,1-6)

O evangelista João narra para nós a multiplicação dos pães que se reparte entre as pessoas devemos refletir essa passagem para nos comprometer com a fome do outro que carece de pão. Quando somos comprometidos com o Reino de Deus a partilha acontece e o banquete da vida se celebra. Aqui vemos um povo faminto da palavra de Deus dita por Jesus. Todos querem ouvir Jesus.

 Os apóstolos vão com Jesus para o deserto, lugar de encontro com Deus, para orar, mas o povo vai atrás e Jesus tem compaixão do povo que precisa de pastores que devam cuidar deles, olhando, cuidando e ajudando nas necessidades urgentes que trazem vida plena a todos. Os discípulos falam a Jesus do tempo que já se findava o dia e pediram Ele dispensar esse povo, pois era tarde e o povo estava com fome. Mesmo com essa iniciativa que é cômoda, mas Jesus pede para eles darem de comer a esse povo. Trouxeram cinco pães e dois peixes que foram disponibilizados pelo menino e desse gesto começa a partilha e a multiplicação acontece. . (cf. Jo 6,1-15)

A partir dessa maravilha, o povo quer fazer de Jesus rei e desta maneira estaria resolvido o seu problema de carestia, mas Jesus não é usurpador do poder e sim nos ensina para a corresponsabilidade pela solução dos problemas do povo. A fome é resolvida quando nós dispusermos os nossos talentos a favor dos mais necessitados e partilhar as nossas qualidades para sanar todo tipo de carência. Onde há fraternidade há justiça para todos. Ninguém fica sem sentar no banquete da vida.

Que esta liturgia nos ajude a tomar inibitiva para resolver os problemas e não ficar omisso diante de tantos que necessita de trabalho, de pão, de justiça, de educação e de humanidade.
Tudo por Jesus nada sem Maria.

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

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