ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Brasil tem escalada de crimes de ódio nas escolas, mas prevenção é insuficiente

Pela primeira vez em 20 anos, país tem três ataques a tiros em intervalo de apenas dois meses

POR Clarisse Souza

O Brasil vive uma tendência de escalada de crimes de ódio em escolas. Segundo levantamento do Instituto "Sou da Paz", dos 12 ataques de atiradores registrados nos últimos 20 anos em colégios do país, três (25%) ocorreram nos últimos dois meses - em Barreiras (BA), em setembro; em Sobral (CE), em outubro; e em Aracruz (ES), no dia 25 de novembro. No caso mais recente, um adolescente de 16 anos matou quatro pessoas e deixou dez feridos em duas escolas. O suspeito, que foi apreendido, usava uma suástica, símbolo nazista, preso à roupa.

Em Minas Gerais, foram ao menos 21 episódios de ataques motivados por ódio contra instituições de ensino entre janeiro e novembro deste ano, conforme levantamento feito pelo jornal "Super Notícia", com base em reportagens publicadas no período.

Na terça-feira, 29 de novembro de 2022, quatro dias após o massacre de Aracruz, duas unidades de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram atacadas enquanto estavam fechadas: a Escola Municipal José Silvino Diniz, que teve objetos destruídos e paredes pichadas com palavras e símbolo do nazismo, e a Escola Municipal Professora Maria Martins, onde vidros e câmeras de segurança foram quebrados. A Polícia Civil confirmou que alunos comandaram os ataques.

Apesar dos casos recorrentes, a Polícia Civil afirma não ter números consolidados sobre atentados e ameaças de crimes de ódio em escolas mineiras. O “apagão” de informações deixa educadores e alunos à mercê da violência e inviabiliza ações de prevenção e de segurança. “É preciso que existam protocolos para coletas de dados. Sem isso, não tem como construir políticas públicas. Precisamos ter informações para que os professores façam uma mediação (de conflitos) na escola e para que articulem com familiares o aumento da vigilância em relação ao comportamento desses adolescentes”, analisa o gerente do Instituto "Sou da Paz", Bruno Langeani.

Fonte: Jornal "O Tempo" e "Super Notícia"

Nenhum comentário: