ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hospital Alpheu Gonçalves de Quadros dinamiza exames laboratoriais

por Ricardo Soares de Oliveira
rickenfermeiromoc@yahoo.com.br

Uma das grandes preocupações no atendimento de urgência e emergência é oferecer um atendimento de qualidade e com a máxima rapidez possível, sobretudo nos casos em que uma intervenção demorada pode levar o paciente enfermo a complicações graves ou até mesmo à morte. Para que haja uma ação terapêutica rápida, o corpo clínico que assiste ao cliente necessita confiar nas manifestações clínicas apresentadas pelo cliente.

Entretanto, ter à disposição a possibilidade da realização de exames laboratoriais com resultados rápidos e confiáveis proporciona ao médico uma condição mais precisa para uma ação terapêutica eficiente. Baseado nessas condições, o Hospital Alpheu Gonçalves de Quadros, dando prosseguimento ao programa de qualidade proposto pelo seu diretor, Rodrigo Passos Fonseca, lança mão de mais uma conquista, juntamente com seus coordenadores técnicos, Saulo Aquino e Ricardo Soares, ambos coordenadores de Enfermagem, e Luiz Cláudio, coordenador de laboratório daquela unidade, ao criar uma nova sistemática de coleta e processamento de exames laboratoriais que oferecem resultados a cada três horas.



Ou seja, o prazo para receber os resultados dos exames realizados na ala do Pronto Atendimento, que já tinha sido uma conquista anterior, pelo próprio Rodrigo Passos Fonseca, que girava em torno de oito a 12 horas, diminuiu agora para no máximo três horas. O tempo menor proporciona maior dinamicidade e intervenção eficaz nos casos atendidos nesta unidade de saúde, oferecendo ao paciente do Hospital Alpheu de Quadros maior qualidade e eficiência no atendimento.

Segundo o setor de faturamento do Alpheu de Quadros, de janeiro a abril deste ano, só na ala do Pronto Atendimento, foram feitos em torno de 23 mil consultas e, em todo o Hospital, no mesmo período, passaram de 56 mil atendimentos, o que mostra a importância da unidade para a população de Montes Claros e de cidades no Norte de Minas Gerais, que dependem do atendimento de especialidades ali pactuadas.

Ao estabelecer esta nova sistemática na coleta de exames no Pronto Atendimento, a direção do Hospital Alpheu Gonçalves de Quadros cumpre passo-a-passo as metas preestabelecidas no Programa de Ferramentas de Qualidade, aprovadas no fim do ano passado na instituição.

domingo, 30 de maio de 2010

Ser devoto de Maria é olhar para Jesus com os olhos da fé (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja se sente mais feliz no mês de maio. Podemos homenagear as nossas mães com amor e gestos que mostram o nosso amor a elas, porque aprendemos que há uma mãe muito especial que não recusou ser a mãe de Jesus, sabendo que ia enfrentar todos os problemas da época. Maria, mulher da escuta da Palavra, do serviço, do silêncio, da presença na vida do povo e de Jesus. Ela tem a sua marca na Igreja, está no cenáculo. Maria nos mostra Jesus sempre porque soube estar em sintonia com Ele.

Nós podemos nos dirigir a Maria com a oração, exorta o Pontífice. Em particular, com o Terço que “nos faz percorrer os eventos da vida do Senhor na companhia de Nossa Senhora, conservando-os, como Ela, em nosso coração”. Desse modo, o Santo Padre dirige o seu pensamento à relação especial entre Maria, o Espírito Santo e a Igreja. “Em Pentecostes, a Virgem Mãe se mostra novamente como Esposa do Espírito para uma maternidade universal em relação a todos aqueles que foram gerados por Deus mediante a fé em Cristo. Eis o motivo pelo qual Maria é para todas as gerações imagem e modelo da Igreja que, com o Espírito, caminha no tempo invocando o retorno glorioso de Cristo. “Vem, Senhor Jesus” (Encerramento do mês mariano em 31 de maio de 2009/Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

O Pontífice recorda-nos que Maria foi a primeira a ter acolhido Cristo e por isso recebeu a alegria plena do Espírito Santo. Seguindo-a e imitando-a, somos todos chamados a viver esse estado de graça. “Acolher Jesus e levá-lo aos outros é a verdadeira alegria do cristão! Caros irmãos e irmãs, sigamos e imitemos Maria, uma alma profundamente eucarística, e toda a nossa vida se tornará um Magnificat”, diz o Papa Bento XVI no encerramento do mês mariano em 31 de maio de 2005 (Cf. Autor em Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano em notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

Assim, com as palavras firmes do nosso Papa, somos orientados pela Igreja e orientados por ela e modo seguro em matéria de fé. Isso nos encoraja a ser discípulos de Jesus na escola de Maria, modelo de discipulado. A humilde mulher de Nazaré que nos momentos mais dificíes da nossa vida faz com que levantemos a nossa cabeça e coloquemos a nossa mente na direção do seu filho amado Jesus.

Viva nossa Senhora! Viva Nosso Senhor Jesus, o Nosso Salvador!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Vinde, Santa Rita

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maiconmissionariodapascom@yahoo.com.br

A Festa da Padroeira da Paróquia Santa Rita de Cássia de Montes Claros se encerrou no último domingo. Uma linda procissão do andor aconteceu e teve como ponto de partida a residência do casal Odelma e Pedro, ambos muito participativos na vida da comunidade e verdadeiros devotos de Santa Rita. Há mais de 28 anos, eles estão nesta caminhada de Igreja viva e renovada pelo Espírito Santo que tudo pode.

A festa contou com a presença de mais de mil pessoas. Missas, serestas, apresentações religiosas e barraquinhas animaram bastante esta festa do povo, que fica mais feliz neste mês ao louvar a Deus, a Nossa Senhora e a Santa Rita. Durante os nove dias de festividade religiosa, vários sacerdotes passaram pela Paróquia. O Arcebispo Metropolitano de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, fez a abertura dos festejos à Santa Rita de Cássia, que atende a causas impossíveis.

Do amigo Zé Vicente, que foi um dos responsáveis pela animação da festa, ficam os nossos agradecimentos aos empresários e comerciantes da região. Estes contribuíram com a concretização da festa que teve eficácia e muitas delícias. “A novena foi linda”, declarou uma senhora que visitou a Paróquia nestes dias de festa. Parabéns ao Conselho de Pastoral Paroquial (CPP). E como dizia o nosso Pároco por esses dias, Padre Édson José dos Santos, “Igreja que reza unida permanece unida”.

Santa Rita de Cássia, vós que és advogada das causas impossíveis, rogai por todos desta Igreja Particular de Montes Claros. Comemoramos este ano o nosso Centenário. Santa Rita de Cássia, parabéns pelo seu exemplo e pela sua entrega a Jesus. Amém!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Igreja tem autoridade que é serviço

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja tem autoridade de conduzir o povo de Deus. Ela o conduz como um pastor que guia o seu rebanho a lugar seguro, que tem alimento e água. Cada vez mais, Deus confirma a condução da Igreja a seus pastores, mesmo com as ameaças do mal que vem muitas vezes confundir aqueles que têm uma fé frágil e que podem perder o rumo. O mal está em toda parte. Se não vigiarmos em oração e na escuta constante da Palavra de Deus, caímos na cilada do demônio que vem travestido da modernidade, da rebeldia, da desobediência, do hedonismo, do individualismo, do egoísmo, do indiferentismo, etc.

A missão de governar o Povo de Deus que Cristo confiou aos sacerdotes é um serviço, o serviço do Anúncio do Evangelho. Foi o que disse o Papa na catequese da audiência geral de 26 de maio de 2010, na Praça São Pedro, diante de 40 mil fiéis. A autoridade que os presbíteros exercitam na Igreja, de fato, tem uma única finalidade. “Conduzir os homens a Deus, despertar a fé, levantar o homem da inércia e do desespero, dar esperança que Deus é próximo e guia a história pessoal e do mundo”, explica o Bento XVI (notícia tirada deH2Onews - Newsletter em 26/05/2010).

Todo pastor, acrescentou Bento XVI, é o canal através do qual Cristo mesmo ama os homens. A hierarquia na Igreja, esclareceu o Papa, não é domínio, como crê parte da opinião pública, influenciada por abusos de autoridade e carreirismo ocorridos na história, mas “sacra origem”, autoridade que vem de Cristo, em obediência a Ele. Também o Papa, portanto, “não pode fazer o que deseja, mas é custódio da obediência a Cristo, à sua Palavra” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 26/05/2010).

Com estas palavras do Papa Bento XVI, temos a certeza de que a Igreja é sábia e tem o depósito da fé. Não podemos ousar em desobedecê-la, porque não seremos fiéis, machucaremos todo o corpo da Igreja e magoaremos a Cabeça dela que é Cristo. Não podemos danificar a Igreja de Cristo com maus testemunhos e nem omissão. Cada cristão é convidado a estar em prontidão como vigia da noite para que o sol da salvação nunca apague em nossa vida. O mundo vai ser melhor porque somos de Cristo e vamos construir um Reino de Deus para todos, sem violência, sem maldade, sem exploração de toda ordem. Jesus nos pede sede santos porque o vosso Pai Celeste é Santo.

"Et benedictio Dei omnipotentis: Patris et Filii et Spiritus Sancti descendat super vos et maneat per semper. Amen."


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

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www.h2onews.org

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ser devoto de Maria é olhar para Jesus com os olhos da fé (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O mês de maio é muito especial. É um mês dedicado a Nossa Senhora, a nossa querida Mãe do Céu. O olhar de Maria nos faz ter olhos da fé para Jesus. Não podemos separar Jesus de Maria. Esta mulher que, com singeleza e fortaleza, estava pronta para responder o seu sim a Deus em todos os momentos da sua vida. Maria, Mulher que dignifica todas as mulheres, é presente e consciente da sua missão, e companheira de Jesus e sempre esteve ao seu lado como mãe solícita.

Aproxima-se o final do mês mariano. Um período a ser vivido com Nossa Senhora para colocar-nos à escuta de Deus - recorda Bento XVI, referindo-se ao mês de maio. Seguindo a tradição, na próxima segunda-feira, dia 31, o Santo Padre encerrará, nos jardins vaticanos, as celebrações do mês dedicado a Maria. Vamos recordar algumas meditações de Bento XVI sobre a fé de Maria, modelo para todo cristão (Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

“Na escola de Maria, aprendemos também nós a reconhecer a presença do Espírito Santo em nossa vida” e a “crescer segundo a plenitude de Cristo”. O Pontífice convida-nos a aprendermos de Maria “cuja fé não tem sombras nem manchas” (Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

Nossa Senhora - ressalta o Papa Bento XVI - “vê” com os olhos da fé a obra de Deus na história. Por isso - reitera - o seu Magnificat “permanece a mais verdadeira e profunda interpretação da história”. Maria vê que “os tronos dos poderosos deste mundo são todos provisórios, enquanto o trono de Deus é a única rocha que não muda nem cai”. Portanto, o Papa exorta os cristãos a imitarem Maria vivendo com “o Magnificat no coração”: “Trazemos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de agradecimento de Maria ao Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Divina Providência. Imitamos o seu exemplo de disponibilidade e generosidade a servir os irmãos. De fato, somente acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço desinteressado e generoso ao próximo, poderá elevar com alegria um canto de louvor ao Senhor.” (Encerramento do mês mariano, 31 de maio de 2008) - cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

O Papa detém-se sobre a natureza do coração de Maria, “modelo de caridade da Igreja”. É o próprio Jesus - afirma - que impele Maria “infundindo-lhe o impulso generoso para ir ao encontro do próximo necessitado”. É Jesus - acrescenta - que “a ajuda a superar tudo, deixando-se conduzir pela fé que opera mediante a caridade”: “O coração de Maria, em perfeita consonância com o Filho divino, é templo do Espírito de verdade, onde toda palavra e todo evento são guardados na fé, na esperança e na caridade.” (Encerramento do mês mariano, 31 de maio de 2009) - Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

A Igreja é mãe e mestra porque tem Maria, a mãe da Igreja, e Jesus é mestre por excelência, é a cabeça da Igreja que orienta os seus missionários a ter harmonia sempre em comunidade.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Fátima, um solo sagrado que mostra Deus também

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus tem caminhos insondáveis para mostrar a sua presença operosa no mundo. Ele revela por muitos modos e também manda mensageiros que se fazem ser compreendidos pela nossa razão e fé. Fátima, uma cidade simples, onde morava três crianças com corações generosos e cheios de amor a Deus. Na ingenuidade e singeleza de almas puras, rezam, contemplam e oram a presença de Deus nas aparições da Virgem a eles.

Mês de maio é um mês dedicado a Maria, presença feminina na Igreja, que mostra o carinho materno de Deus. O nosso Papa foi a Fátima como peregrino de Cristo ao encontro da mãe que está presente na vida de doação de cada pessoa humana. “Bento XVI vai a Fátima mostrar como Deus age na história, um das lições centrais dos aparecimentos da Virgem Maria aos três pastorinhos portugueses, segundo anuncia o porta-voz da Santa Sé” (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

Ele nos fala: "João Paulo II quis que o ‘terceiro segredo' de Fátima fosse revelado na ocasião da beatificação dos dois pastorinhos, Francisco e Jacinta, durante o Jubileu do Ano 2000, transição entre dois milênios. Estava se completando um século caracterizado por grandes sofrimentos, sobre os quais, exatamente, as visões de Fátima deram uma interpretação espiritual dramática e luminosa: tempo de guerra e de martírio, no qual a Igreja e mesmo o Papa compartilham profundamente os sofrimentos e a sede de salvação da humanidade inteira” (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

“Para duas crianças inocentes, em um lugar insignificante - como é característico dos grandes eventos marianos -, era confiada uma mensagem que, em sua simplicidade, liberava uma força espiritual capaz de superar fronteiras e de ser transmitida além das graves circunstâncias da história da humanidade”, sublinha o porta-voz (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

O Padre Lombardi, em seu editorial, pergunta-se o que a mensagem de Fátima pode nos dizer agora que foi revelado o segredo de fatos que se cumpriram. Para responder, ele lembra o comentário do então Cardeal Joseph Ratzinger na conclusão da publicação do texto do "segredo", no qual dizia: "Ação de Deus, Senhor da história, e co-responsabilidade do homem, em sua dramática e fecunda liberdade, são os dois pilares sobre os quais a história da humanidade é construída. A Virgem aparecida em Fátima nos convida a voltar a estes valores esquecidos, para o futuro do homem em Deus, de quem somos parte ativa e responsável” (notícia tirada de www.zenit.org com acesso em 15/05/2010).

"Precisamos de olhos límpidos e inocentes para ler o caminho do novo milênio e entender onde seus riscos e as suas mais verdadeiras esperanças estão. A mensagem de Fátima conserva toda a sua seriedade frente à história", conclui o Padre Lombardi. Todas essas palavras do porta voz do Vaticano nos faz pensar e refletir: Deus age sempre a favor do homem, coloca-o no rumo certo e nos faz estar em oração. A vida presente é marcada na vontade do futuro de estar com Deus sempre.

A escola do discipulado de Cristo e de Maria nos habilita agora para que a realidade terrena tenha a marca de Deus que se vê na justiça, na partilha, no amor e no perdão. O céu começa aqui e se completa na eternidade. Vamos a Deus por Maria. Ela é a mãe que nos coloca a nossa mão na mão de Deus que dá segurança e fortaleza. Coragem e força para todos.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Somos povo peregrino

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós somos Povo de Deus, uma raça escolhida, uma nação santa porque temos Deus que caminha conosco (Cf. Pd 2, 9). Nós temos rumo e sabemos para onde vamos. O norte da nossa vida é Jesus Cristo. A sua graça contagia a todos que o querem seguir. O Papa Bento XVI nos guia com sabedoria, pois é a sua missão de levar o povo de Deus rumo ao caminho certo. Jesus o assiste e dá o Espírito Santo para fortalecê-lo na fé e na caridade para enfrentar todas as adversidades do momento presente que a Igreja enfrenta no mundo.

“A peregrinação a Portugal foi uma experiência comovente e rica de muitos dons espirituais”, disse o Papa na catequese da Audiência Geral, dedicada à sua última viagem apostólica. “Em Fátima, a Virgem Santa convida todos a considerarem a terra como local da nossa peregrinação rumo à pátria definitiva, que é o Céu (notícia tirada de H2Onews - Newsletter 19/05/2010). “Na realidade, todos somos peregrinos, necessitamos da Mãe que nos guia. Contigo, caminhamos na esperança. ‘Sabedoria e Missão’ foi o lema da minha viagem apostólica a Portugal e, em Fátima, Nossa Senhora nos convida a caminhar com grande esperança, deixando-se guiar pela ‘sabedoria do alto’, que se manifestou em Jesus, a sabedoria do amor, para levar ao mundo a luz e a alegria de Cristo. Além disso, para que, por intercessão de Maria Santíssima, o Espírito Santo torne fecunda esta viagem apostólica e anime no mundo inteiro a missão da Igreja, instituída por Cristo para anunciar a todos os povos o Evangelho da verdade, da paz e do amor” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter 19/05/2010).

A presença da mãe é primordial na vida da pessoa humana. Ela cuida, trata, educa e zela. Ela é figura feminina da presença de Deus na nossa vida. O amor de Deus nos encobre e nos enche de alegria e em toda terra reina Deus. Como uma mãe solicita, Maria, a mãe de Jesus, nós a veneramos com tantos títulos singelos pela sua bondade e ternura que nos protege. Cada gesto nosso se preenche de gratidão a Deus que deixa o sinal da sua presença em nossa vida. Assim somos sinais para os outros a entrar nesta caminhada como povo peregrino que constrói o reino aqui e culmina na eternidade com Deus para sempre na presença dos anjos e santos.

“Vos autem genus electum, regale sacerdotium, gens sancta, populus in acquisitionem, ut virtutes annuntietis eius, qui de tenebris vos vocavit in admirabile lumen suum.” (1 Pd 2, 9)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de maio de 2010

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Queridos irmãos e irmãs em Cristo

TEMA “Vocação Sacerdotal: responsabilidade do Povo de Deus”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos ajuda a situar no mistério salvífico de Cristo. E cada um de nós é chamado a seguir Jesus. No Livro dos Atos dos Apóstolos que acabamos de ouvir, há recomendações aquelas pessoas que têm a responsabilidade de guiar o rebanho, como disse São Paulo aos anciãos da Igreja de Éfeso: cuidai de vós mesmos e de o todo rebanho sobre o qual Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com sangue do seu próprio Filho.

Jesus está agora no céu. Como naquele tempo e agora, aparecem situações que vêm aterrorizar o rebanho. Como há doutrinas contrárias à religião cristã, que trazem confusão e dispersão na Igreja, ainda há o perigo de nos afastar de Deus e da comunidade cristã (Cf. At 30, 28-38). Devemos pedir a graça de Deus que nos ampara para nos santificar a cada dia a exemplo de Santa Rita. A vocação sacerdotal é um dom. Nós temos a responsabilidade, como povo, de ampará-los e dar apoio a eles, presbíteros, tanto na oração, como na colaboração nas pastorais e movimentos que a eles estão submetidos.

Há mais alegria de dar do que receber. Não ambicionamos matéria, mas colocamos os nossos dons a serviço dos irmãos. O Evangelista São João, mostrou-nos que Jesus orou pelos apóstolos e para todos nós também para que fiquemos em unidade com Ele e com o Nosso Deus Pai. Esta união da comunidade com Jesus e com Deus se dá na força do Espírito Santo. Jesus nos protege como Bom Pastor. Na terra, Ele guardava os discípulos e guiava-os para caminhos seguros. Jesus tem a preocupação da sua ausência física. A força do mal quer a divisão e a separação do rebanho. Nós somos o rebanho do Senhor.

Se estivermos com Cristo, temos certeza que nada poderá nos abalar. Deus não nos quer alienados no mundo, mas quer que tomemos cuidados para não afastar da verdade, porque a Palavra de Deus é a Verdade que nos salva e nos liberta. Jesus nos dá um mandato, conforme o mandato de Cristo. Jesus diz: “Eu me consagro por eles, afim de que eles também sejam consagrados na verdade” (Cf. Jo 17, 11).

Devemos agradecer a Deus pelas vocações e ministérios na Igreja e, em especial, a do sacerdote. “Só Deus nos garante essa experiência profunda de amor”, disse Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, no sábado, 15 de maio de 2010. “Nós precisamos de pessoas novas que atuem na sociedade, transformado-a em um bem para todos. Em todos os tempos, os homens sentem vocacionados e espelham as suas respostas de vidas, vendo outras pessoas que testemunham com a sua vida a favor de pessoas indefesas, doentes e excluídas da nossa sociedade. São pessoas especiais que consomem a sua vida a favor dos que mais necessitam, muitas vezes confrontam com os maus que não querem o bem comum dos outros. Isto é, tiram os direitos mais fundamentais do homem e da mulher” - tirado do artigo “As Vocações Sacerdotais são Fruto do Testemunho Cristão”, do teólogo José Benedito Schumann Cunha.

Que o Povo de Deus se sinta responsável cada vez mais na comunidade e no apoio aos sacerdotes. Sem eles, não podemos renovar e atualizar o sacrifício de Cristo e nós ficamos fracos na caminhada. A Eucaristia nos dá força e nos alimenta na fé. “Assim, o sacerdote é um homem do serviço às pessoas que mais precisam, que são os doentes, os pobres, os excluídos e todos aqueles que buscam ter encontro com Cristo. O sacerdote deve ser o homem de oração para poder transmitir a mensagem genuína da Salvação trazida por Cristo a toda humanidade” (Cf. artigo “As Vocações Sacerdotais são Fruto do Testemunho Cristão”, do teólogo José Benedito Schumann Cunha, postado em 19 de março de 2010 no Blog www.modestaspropostas.blogspot.com).

Amém!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Barraquinhas do LAR

Desde o dia 14 de maio, o LAR Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Todos Os Santos, em Montes Claros, realiza as suas tradicionais barraquinhas que chegam a atrair mais de duas mil pessoas por noite. Elas saboreiam as comidas típicas do cerrado norte-mineiro: arroz com pequi, vaca atolada, quentão, paçoca, churrasco, choconhaque, cachorro quente, doces, enumera a atual coordenadora do LAR, Irmã Ana Cristina Teixeira. Ela avisa que a festividade tem hora para começar e terminar: vai das 19 às 24h.

A arrecadação do evento ajuda a entidade em seu trabalho social que cuida de 15 internos e 120 semi-internos do LAR, sendo crianças e adolescentes de um a 18 anos. Sessenta crianças também são atendidas no Centro de Espiritualidade Sagrada Família, no Jaraguá II, onde elas participam de curso de artes plásticas.

Confira vídeo da Irmã Maria de Fátima de Jesus; ela convida você para participar desta festividade do LAR Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

terça-feira, 18 de maio de 2010

Um País se constrói com ética e bem comum

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Pátria é o território onde um povo é soberano, tem leis, símbolos, Escudo, Hino e Bandeira. Cada pessoa constrói uma nação, mas é preciso que haja educação para todos de qualidade, saúde e proteção para todos, segurança que leva à liberdade do nosso agir. Uma nação livre se faz de homens e mulheres trabalhadores que transformam as riquezas da nação em bens para todos.

Se educarmos bem as pessoas, evitamos violências e as cadeias podem ficar vazias. A criança será o jovem e o adulto de amanhã. Ela é a esperança do presente que leva a um futuro seguro e brilhante. Cabe à sociedade organizada, às religiões e às pessoas de boa vontade trabalharem em prol do bem comum, da justiça, da solidariedade e da fraternidade.

Precisamos de um Estado organizado, onde as autoridades estão a serviço da democracia que visa todo o povo, independente de ideologias sociais e políticas, raças, culturas e religiões. A pluralidade das ideias se converge na unidade e não no uniformismo. Nas adversidades e no embate de ideias diferentes, pode-se encontrar a síntese que desencadeia, através do diálogo, que haverá o respeito das diferenças.

A democracia é o exercício da liberdade. Nós podemos escolher, com a consciência livre e amadurecida, o futuro da nação, da cidade, das associações, das comunidades, das escolas, etc. Não tenhamos medo de conhecer os perfis de cada um que quer servir o povo, ver as plataformas deles, o passado de cada um, podendo ter um juízo de valor e decidir na certeza que estamos colaborando para um mundo melhor para todos. Não podemos omitir, porque fazemos parte da sociedade e de tudo que nos rodeia.

Então, podemos dizer que um País se constrói com ética e ações pelo bem comum. Ninguém fica fora dos direitos e deveres. Deus guiou um povo, por intermédio de Moises. Ele o deu AS TÁBUAS DA LEI e regulou normas, visando a organização de um povo que sai da escravidão do Egito para busca da Terra Prometida onde pode exercer a sua soberania (Cf. Gn 19, 24).

Hoje, temos a Igreja que nos dá a orientação para termos o discernimento das nossas ações para a ética e a prática do bem comum para todos. Então a Igreja é o sinal na história do amor de Deus com os homens e da vocação de todo o gênero humano à unidade na filiação do Único Pai (Cf. Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 1: AAS 57 (1965) 5.21). Portanto, a Igreja, também com o documento sobre a sua doutrina social, entende propor a todos os homens um humanismo à altura do desígnio de amor de Deus sobre a história, um humanismo integral e solidário, capaz de animar uma nova ordem social, econômica e política, fundada na dignidade e na liberdade de toda a pessoa humana, a se realizar na paz, na justiça e na solidariedade.

Um tal humanismo pode se realizar. Tendemos à unidade. Isso “só será possível se os indivíduos e os grupos sociais cultivarem em si mesmos e difundirem na sociedade os valores morais e sociais, de forma que sejam verdadeiramente homens novos e artífices de uma nova humanidade, com o necessário auxílio da graça” (Concílio Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, 30: AAS 58 (1966) 1050) - (Cf. PONTIFÍCIO CONSELHO “JUSTIÇA E PAZ”/COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA, n. 19).

Viva sempre um povo, na perspectiva da liberdade e ação, em que todos ajudam a construir a nação e possam usufruir dos dons produzidos com suas mãos.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 16 de maio de 2010