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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ser devoto de Maria é olhar para Jesus com os olhos da fé (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O mês de maio é muito especial. É um mês dedicado a Nossa Senhora, a nossa querida Mãe do Céu. O olhar de Maria nos faz ter olhos da fé para Jesus. Não podemos separar Jesus de Maria. Esta mulher que, com singeleza e fortaleza, estava pronta para responder o seu sim a Deus em todos os momentos da sua vida. Maria, Mulher que dignifica todas as mulheres, é presente e consciente da sua missão, e companheira de Jesus e sempre esteve ao seu lado como mãe solícita.

Aproxima-se o final do mês mariano. Um período a ser vivido com Nossa Senhora para colocar-nos à escuta de Deus - recorda Bento XVI, referindo-se ao mês de maio. Seguindo a tradição, na próxima segunda-feira, dia 31, o Santo Padre encerrará, nos jardins vaticanos, as celebrações do mês dedicado a Maria. Vamos recordar algumas meditações de Bento XVI sobre a fé de Maria, modelo para todo cristão (Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

“Na escola de Maria, aprendemos também nós a reconhecer a presença do Espírito Santo em nossa vida” e a “crescer segundo a plenitude de Cristo”. O Pontífice convida-nos a aprendermos de Maria “cuja fé não tem sombras nem manchas” (Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

Nossa Senhora - ressalta o Papa Bento XVI - “vê” com os olhos da fé a obra de Deus na história. Por isso - reitera - o seu Magnificat “permanece a mais verdadeira e profunda interpretação da história”. Maria vê que “os tronos dos poderosos deste mundo são todos provisórios, enquanto o trono de Deus é a única rocha que não muda nem cai”. Portanto, o Papa exorta os cristãos a imitarem Maria vivendo com “o Magnificat no coração”: “Trazemos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de agradecimento de Maria ao Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Divina Providência. Imitamos o seu exemplo de disponibilidade e generosidade a servir os irmãos. De fato, somente acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço desinteressado e generoso ao próximo, poderá elevar com alegria um canto de louvor ao Senhor.” (Encerramento do mês mariano, 31 de maio de 2008) - cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

O Papa detém-se sobre a natureza do coração de Maria, “modelo de caridade da Igreja”. É o próprio Jesus - afirma - que impele Maria “infundindo-lhe o impulso generoso para ir ao encontro do próximo necessitado”. É Jesus - acrescenta - que “a ajuda a superar tudo, deixando-se conduzir pela fé que opera mediante a caridade”: “O coração de Maria, em perfeita consonância com o Filho divino, é templo do Espírito de verdade, onde toda palavra e todo evento são guardados na fé, na esperança e na caridade.” (Encerramento do mês mariano, 31 de maio de 2009) - Cf. Autor: Notícias da Igreja; Fonte: Rádio Vaticano; Notícia recebida por e-mail diocese@diocesepatosmg.org.br em 26-05-2010).

A Igreja é mãe e mestra porque tem Maria, a mãe da Igreja, e Jesus é mestre por excelência, é a cabeça da Igreja que orienta os seus missionários a ter harmonia sempre em comunidade.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de maio de 2010

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