ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 19 de novembro de 2017

Deputado estadunidense anti-LGBT deixa cargo após ser flagrado em “condutas inapropriadas” com outro homem

Um legislador de Ohio, nos Estados Unidos, conhecido por sua defesa aos “valores familiares” renunciou ao cargo após ser flagrado em “condutas inadequadas com outro homem” em seu escritório. O deputado estadual Wes Goodman deixou a cadeira na terça-feira (14/11), depois que uma testemunha informou o incidente ao líder da Assembleia de Ohio, Mike Dittoe, de acordo com informações do jornal local Columbus Dispatch”. As especificidades do suposto incidente não estão claras.

O presidente da Câmara, Cliff Rosenberger, disse que se encontrou com Goodman no mesmo dia e que o legislador “reconheceu e confirmou as alegações”, de acordo com informações do HufFPost US”.

“Fui alertado sobre os detalhes ontem à tarde de seu envolvimento em comportamentos inadequados relacionados ao seu escritório estadual”, disse Rosenberger na quarta-feira. “Ficou claro que sua renúncia era a atitude mais apropriada para ele, sua família, os constituintes do Distrito da Casa 87 e esta instituição”. Goodman, 33 anos, confirmou sua renúncia na quarta-feira (15/11) em um comunicado à Associated Press.

“Todos trazemos nossas próprias lutas e nossas próprias provações para a vida pública”, escreveu ele. “Isso tem sido verdade para mim e lamento com sinceridade que minhas ações e escolhas me impediram de servir os meus eleitores e o nosso estado de forma a refletir os melhores ideais do serviço público”.

“Para aqueles que eu desapontei, me desculpe”, acrescentou. Goodman regularmente publicava fotos de si e de sua esposa em seu site, onde ele também escreveu sobre a proteção de valores familiares. O site ficou fora do ar a partir da sexta-feira (17/11), e a conta do Twitter de Goodman foi definida como privada. “Os ideais de um pai e mãe amorosa, um casamento natural comprometido e uma comunidade carinhosa valem a pena perseguir e proteger”, escreveu em seu site oficial.

Goodman também atuou como diretor-gerente do Conservative Action Project, que lutou por “princípios conservadores” como “revogar Obamacare” e “a liberdade religiosa”, de acordo com a AP.



Crônica

Ele tinha o nome de Good-Man, o Homem Bom. Antes de alcançar os 33 anos, já era casado, teve três filhas e fora eleito deputado estadual com o seu serviço social de apoio aos mais marginalizados do Estado de Ohio, nos Estados Unidos da América. Formou-se em assistente social.

Todavia, gostava mesmo era do seu vizinho chamado de God-Man, o Homem Deus. Ele havia criado o Projeto de Ação Conservadora (PAC) com o qual presidia e organizava com mãos de ferro. Queria preservar o amor que herdara dos pais. Esses jamais se encontraram fisicamente. Amavam-se espiritualmente. A esposa do seu pai aceitou ter um filho fruto de uma relação extraconjugal. O garoto que nasceria seria o salvador da humanidade. Sairia como um louco por aí a pregar o amor legítimo, o fim da mercantilização da Casa do Senhor e mais justiça social entre os seres humanos.


O Homem-Bom se apaixonou pelo Homem-Deus. Protegidos pelo PAC, ambos faziam o que mais se deliciavam: beijavam-se, tocavam-se, sentiam-se, fundiam-se em uma só alma e um só coração. Mas a tradicional, própria e familiar sociedade capitalista jamais permitiria o avanço do Homem-Bom sobre o Homem-Deus. Homenagearia aquele que descobrisse o ato delituoso. E idealizavam-se e cresciam então as chamadas delações premiadas.   

sábado, 18 de novembro de 2017

“Novembro Roxo” chama atenção para a prematuridade

Em Montes Claros, no ano de 2016, cerca de 999 bebês nasceram com menos de 37 semanas de gestação.

Novembro é o mês que sensibiliza a população sobre o nascimento de bebês prematuros, aqueles que nascem antes do tempo previsto. De acordo com a Superintendência Regional de Saúde, em Montes Claros, no ano de 2016, cerca de 999 bebês nasceram com menos de 37 semanas de gestação.

Amanda Cristinne, passou por essa experiência há cinco anos, quando, com 26 semanas de gravidez, teve insuficiência do colo uterino e seu filho Heitor nasceu com aproximadamente 28 cm e com 725 gramas.

“Eu fiz pré-natal e vários ultrassons, mas infelizmente não constavam que era uma gravidez de risco. Assim que ele nasceu, o entubaram, pois ele era considerado um prematuro extremo. A médica de plantão viu que já havia dilatado tudo, então, não tinha como fazer nada, só esperar e tentar segurá-lo o máximo de tempo possível na barriga, pois seria melhor pra ele”, explicou.

A pediatra Januse Vieira destacou algumas das causas mais comuns de prematuridade. “Uma gestação geralmente dura de 37 a 42 semanas. Deste modo, todo bebê nascido cuja gestação tenha durado menos de 37 semanas completas é considerado prematuro, e o que mais causa essa prematuridade é a gravidez de risco, hipertensão, gravidez antes dos 20 anos de idade, infecções congênitas, má formação do bebê, entre outras. “A pediatra Januse Vieira destaca também os cuidados especiais que se deve ter antes da gestação e após o nascimento do bebê prematuro. “Um acompanhamento de pré-natal adequado, ultrassom e avaliação periódica, orientações antes e depois da gestação, são indispensáveis para uma gravidez sem intercorrência”, lembra.

Heitor ficou na internação cerca de 90 dias, segundo Amanda. “Meu filho respirava com ajuda de aparelhos, pois o pulmão não havia formado direito, ele era um prematuro extremo. Mas, durante todo o tempo que ficou internado, íamos visitá-lo e eu para retirar o leite para ele”, diz.

A mãe de Heitor ressalta ainda a importância do acompanhamento que teve durante a gestação. “Hoje, ele está com quatro anos, cheio de saúde! Acho fundamental as pessoas entenderem a importância do pré-natal e dos exames, para não correrem riscos ou terem surpresas mais à frente. Como já sei desse problema, e que posso ter outros partos prematuros, então, em uma futura gestação o pré-natal será de extrema importância”.



Crônica

Foi o tempo que dedicaste às tuas crias que as fizeram tão importantes. A menina, que não tinha o segundo grau completo, parafraseava um dos livros mais vendidos do mundo: O Pequeno Príncipe, de Saint Exupéry, sobre as memórias do autor francês durante a 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945). Era a sua terceira gestação. Teve a primeira na adolescência. A segunda veio, mas se encantou com três meses de gravidez. A terceira estava fadada a nascer após dois anos do aborto espontâneo e de seguidas tentativas dos pais de gerarem uma nova vida.

A neném se desenvolveu. O útero era a sua casa bastante aconchegante. O cordão umbilical, a sua mamadeira. Não queria sair de jeito nenhum dali. Sentia ali dentro que, do lado de fora, sua mãe e seu pai viviam aflitos com os problemas contemporâneos da super avançada e excludente sociedade capitalista urbanizada. A bebê não tinha pressa em nascer. Estava melhor no mundo interior da sua mãe.


Já cansada de carregar a gravidez por quase 10 meses, a mãe, de cerca de um metro e cinquenta centímetros de altura, valente, pressentia que o nascimento da menina ocorreria daqui a pouco. Não esperou virada de ano. Veio ao mundo para dar esperança de vida a quem quer viver. Berrou de muito choro ao sair do ventre materno, contudo, hoje abre facilmente o sorriso para todos os seres humanos que têm fé encarnada na realidade social, política e econômica do Brasil Real de Machado de Assis e de Canudos/BA.      

O Sequestro do Cerrado

“Um grita em falsete: mais pó!, no que é acompanhado por um inesperadamente bem afinado coro. Mais pó! Mais pó! E veio mais pó, agora entregue por garçons e garçonetes em pequenos saquinhos plásticos de 200 gramas. A temperatura se aproxima da fervura. E a fervura é finalmente atingida quando alguém pede ao maestro a música que se tornou em todo o país o símbolo maior do tempo-pós nas medianas mentes: Viver e não ter a vergonha de ser feliz...”. Página 121 do livro “O Sequestro da Amazônia - sexo, drogas e ecologia (ou O Casamento de Nietzsche com Foucault no Inferno Verde)”, do professor Leovegildo Pereira Leal, Belo Horizonte, 2006, 1ª Edição; capa e projeto gráfico: José Augusto da Silveira Filhoilustração de capa: Rodrigo Spotorno

O Sequestro do Cerrado: Sexo, Drogas e Ecologia, o casamento de Nietzche com Foucault no deserto verde

Rosa não reconheceu o seu sertão quando viu lá do céu aquele monte de monocultura do eucalipto e notava aquele bocado de proletários casados e caracterizados de senhoras perfeitas e senhores competentes debaixo de sol quente e condicionados a ares artificiais da sociedade multicultural globalizada sem pé, nem cabeça. “Onde estão as minhas veredas?”, esbravejou e fez ventar, relampejar, trovejar e chover na região. Representantes comerciais lotavam hotéis no Norte de Minas Gerais. Seu meio de transporte principal era o avião e alugavam carros para conhecer novos ares de comunicação. Entendiam de exploração de mineração e de cuidar daquela planta pontiaguda que mais parecia com um falo humano.

Reservavam e chegavam de surpresa nos hotéis, a partir das 18h, bem na hora da troca de turno, pediam um lanche rápido, tomavam banho, assistiam aos jogos da TV a cabo, dormiam e saiam logo cedo, banhavam-se e sentavam-se à mesa para simples e forte café da manhã para plantar, reflorestar e devastar. Eram verdadeiros trabalhadores da Vinha do Senhor. Até os patrões se comportavam de acordo com o padrão trabalhista.

Detestavam os Prates perfumados que se hospedavam nos quartos 69, perdiam perfumes caros e desesperavam-se, transavam com mulheres da vida, comiam e bebiam do frigobar e saiam malandramente antes que o recepcionista pudesse cobrar a conta, tudo conforme a educação formal. Os Prates queriam comer em pratos limpos, porém se sujavam facilmente no instante da sua limpeza diária, como defecar, urinar e escovar os dentes.

Prates adora sair nas Festas de Agosto para tocar tambor com seriedade, de cara brava e fechada, como se estivessem a cumprir um ritual cabalístico e não a verdadeira alegria da religiosidade popular e do Canto das Três Raças.

Tupinambás também eram acolhidos. Cheiravam a gambás, no entanto, disfarçados de catopês, marujos, caboclinhos e de operários da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) construíam imensas barragens, esperavam a chuva enchê-las, poluíam-nas de rejeitos tóxicos, em área bastante rural do Brejo das Almas, e proibiam a população triste de remanescentes de quilombos de utilizá-las. Até Russo ficou aflito quando esteve frente a frente com aqueles Tupinambás respeitosos de cabelos embranquecidos supostamente defensores dos mais oprimidos e que guerreavam como ninguém para manter intacta a tradição, a família e a propriedade.

Acusavam os pastoralistas Moura, Gomes, Horta, De Oliveira, Da Silva, Alemão, Rodrigues, Dias, Queiroz Carvalho, Santa Rosa, Santos Silva, Martins, Moreira de Arruda, Da Costa, Marques, Alves, De Souza, Faggi de causar desordem à ordem pública “caricata e burlesca”. Até os Diniz Pinto viraram réus e um tal bispo novato de nome dom João Justino entrou na história. Eles eram machadianos, logo, realistas. Protestavam e lutavam contra a criminalização dos movimentos sociais e de pequenos agricultores, pesqueiros, vazanteiros, geraizeiros, atormentados pela invasão da vida na cidade sobre a vida no campo. “Ora, falam de cidadania, aqueles que habitam a cidade, e nós, camponeses, o que somos?”, reclamavam. O Focado Fernandes de Oliveira e o Proativo Soares Martins mudaram de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, para Riachos dos Machados. Compraram uma moto e fizeram a mudança eles mesmos. Soares observava tudo do lado de fora. Gonçalves, o geminiano, ria pura e cinicamente da situação. Já viveu aquilo ao seguir o exemplo da vida de guerrilheiro de um excelente artista.   

Amorim, um sonhador que trabalha enquanto sonha, hospedava-se constantemente no quarto 66. A televisão anal...lógica estava prestes a perder o sinal, mas sua estranha mania de burlar a recepção, não. O casal homem negro malhado e mulher branca loira obesa e com educação burguesa desenvolviam a farra quando se aconchegavam no quarto 99: era sexo, drogas, bebidas, pouca ecologia em um quarto fechado de hotel que a Justiça não pode entrar, porque é espaço particular, mesmo se não concluído o pagamento.

Borges chegava sempre em sua picapinha branca e observava que o posto ao lado maltratava a legislação ambiental ao lavar com muita água os restos de óleo combustível e espalhá-los na rua. As bandas de trio-elétrico se abrigavam logo nos quartos para fumar o cigarrinho do capeta. E muitas histórias virão depois. Trabalhar em hotéis é viajar sem sair do lugar.


Coletivus Urbanus 

Ex-cada...

Escada:

De tanto acumular subida e descida, quebrou ... as articulações e teve Lesão por Esforço Repetitivo (LER), até no cérebro...

Mas optou por ser base de concreto do que de latão comercializável...

Quarta-Feira, 15 novembro de 2017

Coletivus Urbanus
32º Psiu Poético em 2018
O Mais Longo Salão de Poesia do Brasil
Tema: A Máquina
Sempre de 04 a 12 de outubro em escolas e colégios, praças públicas e no Centro Cultural desde 1986

39 Anos do Centro Cultural Hermes de Paula,
da Galeria Godofredo Guedes e do Auditório Cândido Canela

Montes Claros, Norte Sertanejo de Minas Gerais

Vaticano investiga supostos abusos sexuais a menores em seu território

O Vaticano informou neste sábado (18/11) que está investigando supostos abusos sexuais a menores revelados recentemente e que poderiam ter ocorrido dentro do território da Santa Sé.

O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, disse em comunicado que “em consideração dos novos elementos surgidos recentemente está em curso uma nova investigação para que se lance toda a luz sobre o que realmente aconteceu”.

Trata-se de supostos abusos sexuais a menores no pré-seminário São Pio X, uma instituição que está alojada no Palácio São Carlo, dentro dos muros vaticanos, que acolhe coroinhas e possíveis novos seminaristas.

O jornalista italiano Gianluigi Nuzzi apresentou neste mês um livro intitulado “Peccato originale” (“Pecado Original”) no qual divulga o relato do jovem polonês Kamil Tadeusz Jarzembowski sobre esses abusos.

No livro, Jarzembowski fala sobre “os abusos no seu quarto a outro seminarista, mais de 140 vezes e dos quais ele era testemunha ocular, por parte de um pupilo do reitor que era maior que ele e que depois se tornou sacerdote”. Esses fatos teriam acontecido entre 2013 e 2014.

Hoje o porta-voz do Vaticano indicou em seu comunicado que “como consequência de algumas denúncias, anônimas e não anônimas, desde 2013 foram efetuadas investigações em várias ocasiões”.

“Os fatos denunciados, correspondentes há anos precedentes e que teriam afetado alunos coetâneos, entre eles, alguns dos quais já não estão presentes no instituto no momento das investigações, não encontraram a correspondente confirmação”, acrescentou Burke.


Ator negro é espancado e seguranças de terminal negam ajuda

Um ator negro foi espancado após seguranças de um terminal de ônibus da capital paulista julgarem que ele era um criminoso e se recusarem a ajudá-lo. Diogo Cintra fugia de bandidos que tentavam assaltá-lo e alega que os funcionários não o ajudaram por racismo.

O caso ocorreu na madrugada da última quarta-feira (15/11). O ator saiu de uma balada na região central da cidade de São Paulo por volta das cinco horas da manhã e seguia para casa quando foi abordado por dois homens que pediram seu celular e dinheiro.

Ele reagiu e tentou se abrigar no Terminal de Ônibus Parque Dom Pedro II, onde pediu a ajuda de uma segurança. Ela sugeriu que ele pedisse ajuda a seguranças homens, também do terminal.

Nesse momento, porém, os mesmos criminosos que haviam tentado roubá-lo chegaram ao local com um grupo maior de pessoas. Eles o acusaram de ser ladrão e ter roubado o celular de um deles. Ele afirma que tentou convencer os funcionários de que era o dono do aparelho, mas foi forçado a ficar em silêncio.

“Assumindo logo de cara que eu era o culpado, me entregaram pros caras, que me arrastaram para fora da estação e, lá do lado de fora, eu fui espancado por eles. O segurança chegou a perguntar o que eles iam fazer comigo e disseram que iam me levar pro ‘rio’”, relatou Diogo em um post no Facebook.

Diogo argumenta que os seguranças acreditaram que ele era um criminoso apenas porque é negro. “O racismo mata todos os dias! Eu fui vítima não só de racismo, mas do absurdo e da violência que pessoas que tentam fazer ‘justiça com as próprias mãos’ são capazes”, escreveu.

O E+ entrou em contato com a São Paulo Transporte (SPtrans), responsável pelo terminal de ônibus onde aconteceu o caso, que informou que, “ao tomar conhecimento da ocorrência, a São Paulo Transporte (SPtrans) solicitou esclarecimento à SPurbanus, responsável pela administração do Terminal Parque Dom Pedro II, e vai colaborar com as autoridades para elucidar os fatos. A SPtrans repudia quaisquer atos de agressões e racismo e, se comprovadas as denúncias, solicitará o afastamento imediato dos envolvidos”.

O ator ainda contou que foi atacado por cães que pertenciam ao grupo. Somente quando uma menina que os acompanhava pediu para pararem é que ele pôde escapar. Voltou para o terminal de ônibus e foi para a casa de um amigo que o levou para o hospital. Ele foi atendido e passa bem. O ator terminou o seu texto com a pergunta: “Quantos Diogos ainda vão ter que passar por isso?”.

CONSCIÊNCIA NEGRA - Cinema Comentado exibe documentário “A Negação do Brasil”

No próximo dia 20 de novembro de 2017, segunda-feira, comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra. Dentro da programação, o Cinema Comentado CineClube exibe A NEGAÇÃO DO BRASIL (Joel Zito Araújo, 2000), documentário que traz à tona a história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela brasileira.

Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.

A exibição do filme começa às 19h e 30min do dia 21/11, terça-feira, e a entrada é gratuita. A sessão será comentada pela professora Maria Railma Alves, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Rio de Janeiro, Railma Alves atua principalmente com temas relacionados ao gênero, à raça, à diversidade e à cultura.

Programação da Semana da Consciência Negra

Além da sessão em parceria com o CineClube, a Semana da Consciência Negra também tem, na programação, apresentações artísticas, entre elas, a cantora Amanda Souza e a dupla Fabiana Lima e Bruno Andrade, que apresentarão canções que abordam o universo afro.

O evento contará também com uma apresentação da Companhia de Dança Parafolclórica Saruê, da Unimontes, e a representação de um terreiro de matriz africana encenada pelo movimento afro Manzo Makuazenza Mazambe.

Também será realizado, no Fórum de Montes Claros, uma roda de conversa com o tema “Assistente sociais na luta contra o Racismo”. Neste ano, a cidade também receberá a 1º Marcha contra o Racismo e a Intolerância Religiosa. Você pode conferir a programação completa no site da Prefeitura de Montes Claros.

Cinema Comentado Cine Clube existe desde 2003. Atua em parceria com a Secretaria de Cultura de Montes Claros. As sessões são gratuitas e acontecem na sala de Audiovisual do Centro Cultural Hermes de Paula.





Burguês é reprovado em trabalho de conclusão de curso e quebra universidade; PM também registra B.O. por assédio sexual contra criminoso

O estudante de Design Gustavo Cordelli foi preso na noite quinta-feira (16/11), após depredar uma sala de aula na Universidade São Judas, na Mooca, Bairro da zona leste de São Paulo. Ele usou um taco de beisebol para destruir janelas e atirou carteiras do sétimo andar. Com o barulho, estudantes se assustaram e confundiram a confusão com um tiroteio, o que causou correria na instituição. Ninguém ficou ferido.

De acordo com testemunhas, Cordelli participava da entrega do relatório do trabalho de conclusão do curso de Design quando começou a discutir com um professor. Um vídeo gravado no momento mostra quando ele abre uma mochila e anuncia: “Sabem o que eu vou fazer?”, retirando um objeto. O ato fez com que alunos saíssem em disparada. Com o taco, ele quebrou janelas e atirou carteiras do andar em que estava.

Entenda

“Eu não quis esperar para ver o que era naquela mochila”, disse o seu colega de classe Guilherme Brighente, de 21 anos. “Ele do nada gritou, se exaltou e começou a debater o design da cadeira”, disse Brighente. Ao portal “G1”, alunos informaram que o estudante havia discutido com o colegas durante o ano e ficou sem grupo e sem projeto do trabalho de conclusão de curso.

O ataque assustou alunos de todo o prédio. A estudante de Direito Gabriela Pontara, de 24 anos, estava subindo para o primeiro andar quando escutou o barulho. “Parecia tiro e logo pensei que era um atentado, algo com terrorismo”, disse. Ela relatou que o barulho era alto e ininterrupto, o que a levou a pensar em uma sequência de tiros. Ela e centenas de estudantes abandonaram o que estavam fazendo e fugiram, correndo por mais de 500 metros procurando proteção fora da universidade.

No caminho, Gabriela ligou pra mãe, que também se assustou com o barulho. “Falei para ela se deitar no chão”, disse a mãe, Patrícia. O estudante de Publicidade Danilo Santos, de 22 anos, também fugiu da confusão. “Vimos a saída de emergência e fomos para lá, mas estava trancada. Tivemos que quebrar. Era muita gente”, disse. Nas imediações da universidade, papéis ficaram espalhados pelo chão. Como é fim de semestre, muitas classes faziam provas no momento da confusão.

O estudante foi preso em flagrante no 8º Delegacia de Polícia, no Brás, por ter causado pânico, delito previsto no Artigo 41 da Lei das Contravenções Penais, e responderá ainda por ameaça e dano qualificado. Ele foi levado para o Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital, na manhã desta sexta-feira (17/11), onde aguarda pela audiência de custódia, na qual a Justiça decidirá sobre a manutenção da sua prisão.

Insatisfeito

Em depoimento, o estudante disse que estava insatisfeito com a metodologia de avaliação da universidade e decidiu fazer o “protesto”. Contra ele, a polícia identificou ainda um boletim de ocorrência por assédio sexual contra uma colega, cometido em uma data não informada.

Em nota divulgada pelo Facebook, a universidade disse que o ocorrido foi um “caso isolado”. “Temos a informar que um aluno teve um comportamento exacerbado e chegou a utilizar um taco de beisebol para depredar o ambiente, causando certa perplexidade às demais pessoas presentes. Imediatamente a Universidade acionou a segurança local e a polícia, que identificaram e detiveram o indivíduo pela conduta inadequada”.


Governo Pimentécio favorece grileiros no Norte de Minas

Acampamento Nova Cachoeirinha é ameaçado de despejo

Montes Claros-MG, quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O desembargador Antônio Bispo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerrais (TJMG), deferiu liminar de reintegração de posse favorável ao latifundiário grileiro Manoel Patrício de Souza Gomes. Esta absurda decisão desconsidera completamente o fato irrefutável dessas terras, que hoje compõe a Fazenda Vera Cruz, terem sido griladas por este latifundiário em conluio com o famigerado coronel Georgino Jorge de Sousa nos odiosos e amplamente conhecidos episódios de 1967.

As mais de 60 famílias que compõe o Acampamento Nova Cachoeirinha são os legítimos herdeiros da heroica luta dos posseiros que, neste ano, celebramos o seu cinquentenário. Nestas terras, regadas com o sangue dos heroicos posseiros de 1967, existem pessoas já idosas que foram expulsas pelas tropas e pistoleiros comandados pelo coronel Georgino, além de filhos e netos dos 212 posseiros de Cachoeirinha expulsos de suas terras durante o regime militar. Há, inclusive, várias pessoas que foram expulsas das terras onde hoje está localizada a Fazenda Vera Cruz.

Apesar de constar na ata da reunião realizada no 51º Batalhão da Polícia Militar (PM), em Janaúba, no último dia 31 de outubro, que o prazo de reintegração é até 05 de dezembro, a operação realizar-se-á no dia 21 de novembro de 2017, conforme foi informado à advogada da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas (LCP), Amanda Reis, por Aldenir Vianna Pereira, diretor de Promoção e Defesa da Cidadania no Campo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda). Aldenir Vianna afirmou ainda que já foi convidado pela Polícia Militar de Montes Claros para integrar o Comitê de Crise no dia da reintegração e que já repassou o ofício com o convite para a Mesa de Diálogos.

Ao protelar o início da ação discriminatória, descumprindo o compromisso feito com os camponeses representantes das famílias do Acampamento Nova Cachoeirinha em reunião realizada na sede da Seda no último dia 02 de outubro, o governo de Fernando Pimentel/PT favorece e avaliza as ações criminosas dos latifundiários grileiros de Cachoeirinha, ademais de ser cúmplice de mais esta arbitrariedade do TJMG e responsável direto pela iminente ação violenta da PM, que está sob o comando direto do governador.

Já o prefeito Wilton Leite Madureira/PT, também é cúmplice deste absurdo despejo ao não se posicionar favoravelmente à histórica luta dos posseiros. Seu criminoso silêncio e mentirosa “imparcialidade” torna-o corresponsável por tudo o que ocorrer contra as famílias.   

É urgente que todos os democratas e progressistas se mobilizem no sentido de impedir que ocorra mais esta injustiça! Solicitamos que enviem mensagens ou liguem para a Seda, Mesa de Diálogo e a Prefeitura de Verdelândia, exigindo o início imediato da ação discriminatória e a consequente suspensão da liminar de reintegração de posse. 

Comitê de Apoio à Luta pela Terra

CONTATOS

Neivaldo de Lima Virgílio
Secretário de Desenvolvimento Agrário 
(31) 3915-8453
gabinete@agrario.mg.gov.br

Lucas de Oliveira
Mesa de Diálogo
lucas.oliveira@planejamento.mg.gov.br 

Prefeitura de Verdelândia
Wilton Madureira/PT)
(38) 3625-8113

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

"Pedaladas Poéticas" será lançado em BH no próximo dia 22

Esse meu mestre, por mil sinais, foi visto como um lunático, e também eu não fiquei para trás, pois sou mais pateta que ele, já que o sigo e o sirvo, se é verdadeiro o refrão que diz: ‘diga-me com quem anda e te direi quem és’ e o outro de ‘não com quem nasce, mas com quem passa’.”

Livro “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes e Saavedra (1547-1616)

POR João Aroldo Pereira

No próximo dia 22 de novembro de 2017, quarta-feira, às 20 horas, 14 mulheres & 16 homens, poetas de todo o Brasil, participantes do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, estarão lançando no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, no Circuito Cultural Liberdade em Belo Horizonte, a antologia PEDALADAS POÉTICAS, organizada pelos escritores Aroldo Pereira e Wagner Merije.

A noite literária conta com a parceria da Secretaria de Cultura de Montes Claros e Secretaria Estadual de Cultura de Minas Gerais. Na programação  haverá uma palestra relâmpago sobre como acontece o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, um sarau com os 32 poetas incluídos no livro, uma participação de musicista Vera Pape, uma performance da poeta & baterista Brenda Marques Pena & microfone aberto para poetas presentes. O jornalista e escritor Ângelo Oswaldo Santos, secretário de Cultura de Minas Gerais, estará presente ao evento.