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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sábado, 18 de novembro de 2017

Burguês é reprovado em trabalho de conclusão de curso e quebra universidade; PM também registra B.O. por assédio sexual contra criminoso

O estudante de Design Gustavo Cordelli foi preso na noite quinta-feira (16/11), após depredar uma sala de aula na Universidade São Judas, na Mooca, Bairro da zona leste de São Paulo. Ele usou um taco de beisebol para destruir janelas e atirou carteiras do sétimo andar. Com o barulho, estudantes se assustaram e confundiram a confusão com um tiroteio, o que causou correria na instituição. Ninguém ficou ferido.

De acordo com testemunhas, Cordelli participava da entrega do relatório do trabalho de conclusão do curso de Design quando começou a discutir com um professor. Um vídeo gravado no momento mostra quando ele abre uma mochila e anuncia: “Sabem o que eu vou fazer?”, retirando um objeto. O ato fez com que alunos saíssem em disparada. Com o taco, ele quebrou janelas e atirou carteiras do andar em que estava.

Entenda

“Eu não quis esperar para ver o que era naquela mochila”, disse o seu colega de classe Guilherme Brighente, de 21 anos. “Ele do nada gritou, se exaltou e começou a debater o design da cadeira”, disse Brighente. Ao portal “G1”, alunos informaram que o estudante havia discutido com o colegas durante o ano e ficou sem grupo e sem projeto do trabalho de conclusão de curso.

O ataque assustou alunos de todo o prédio. A estudante de Direito Gabriela Pontara, de 24 anos, estava subindo para o primeiro andar quando escutou o barulho. “Parecia tiro e logo pensei que era um atentado, algo com terrorismo”, disse. Ela relatou que o barulho era alto e ininterrupto, o que a levou a pensar em uma sequência de tiros. Ela e centenas de estudantes abandonaram o que estavam fazendo e fugiram, correndo por mais de 500 metros procurando proteção fora da universidade.

No caminho, Gabriela ligou pra mãe, que também se assustou com o barulho. “Falei para ela se deitar no chão”, disse a mãe, Patrícia. O estudante de Publicidade Danilo Santos, de 22 anos, também fugiu da confusão. “Vimos a saída de emergência e fomos para lá, mas estava trancada. Tivemos que quebrar. Era muita gente”, disse. Nas imediações da universidade, papéis ficaram espalhados pelo chão. Como é fim de semestre, muitas classes faziam provas no momento da confusão.

O estudante foi preso em flagrante no 8º Delegacia de Polícia, no Brás, por ter causado pânico, delito previsto no Artigo 41 da Lei das Contravenções Penais, e responderá ainda por ameaça e dano qualificado. Ele foi levado para o Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital, na manhã desta sexta-feira (17/11), onde aguarda pela audiência de custódia, na qual a Justiça decidirá sobre a manutenção da sua prisão.

Insatisfeito

Em depoimento, o estudante disse que estava insatisfeito com a metodologia de avaliação da universidade e decidiu fazer o “protesto”. Contra ele, a polícia identificou ainda um boletim de ocorrência por assédio sexual contra uma colega, cometido em uma data não informada.

Em nota divulgada pelo Facebook, a universidade disse que o ocorrido foi um “caso isolado”. “Temos a informar que um aluno teve um comportamento exacerbado e chegou a utilizar um taco de beisebol para depredar o ambiente, causando certa perplexidade às demais pessoas presentes. Imediatamente a Universidade acionou a segurança local e a polícia, que identificaram e detiveram o indivíduo pela conduta inadequada”.


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