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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

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domingo, 12 de novembro de 2017

Fatores psicossociais

(...) A existência de uma mãe autoritária, sedutora, e pai hostil, ou distante, é uma das teorias que prevalecem para explicar a homossexualidade. Entretanto, estas teorias muitas vezes se contradizem. Existem homossexuais com mães fracas e pais fortes, como existem heterossexuais com mães autoritárias e pais distantes.

Freud acreditava na existência de uma tendência bissexual do ser humano que deveria ser ultrapassada até a idade madura. Maturidade significaria, entre outras coisas, uma orientação heterossexual. Freud acreditava que elementos bissexuais inatos contribuiriam para a presença universal do homossexualismo latente que seria ativado em determinadas circunstâncias patológicas. Estes conceitos foram derivados da experiência clínica e não de pesquisa. O homossexual adulto seria alguém que teve o seu desenvolvimento psicossocial interrompido. Quando o menino enamorado pela mãe percebe que a menina não tem pênis, teme uma punição, teme pela integridade de seu pênis. Como observou que outros homens têm pênis, acredita não haver perigo de castração se mantiver seu contato restrito a eles. A mãe então permanece como objeto erótico-afetivo e todas as outras mulheres ficam alijadas do seu interesse erótico.

Freud, em carta-resposta à mãe de um homossexual, colocou:

“A homossexualidade certamente não é uma vantagem, mas também não é motivo de vergonha, não é vício, não é degradação e não pode ser classificada como doença; nós a consideramos como uma variação no desenvolvimento sexual. Muitos indivíduos altamente respeitados, dos tempos modernos e antigos, foram homossexuais, muitos dos grandes homens, entre eles, Platão, Michelangelo, Leonardo da Vinci, etc. É uma grande injustiça perseguir a homossexualidade como um crime e é também uma crueldade”.


Páginas 269 e 270 do livro “Conversando sobre sexo”, de Marta Suplicy, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro/RJ, 1983, 14ª Edição, Projeto Gráfico de Sylvia Monteiro, Capa e Ilustrações de João Lauro e Foto de Contracapa de Aragão  



A SOCIEDADE CALA!!! O CORPO FALA!!!










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