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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Bem aventuranças" nos libertam dos falsos valores, diz Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Cristo é ornada pelos seus santos que militam no mundo e outros que já estão na glória de Deus. O Reino de Deus é iluminado pelas estrelas de vidas que se configuram com a de Cristo. Diz Jesus: Quem me segue não anda nas trevas e também quem está unido a Cristo produz muitos bons frutos. Os santos são testemunhas vivas que Deus age na história humana produzindo o perfume das boas obras e do amor partilhado com todos.

"As bem-aventuranças são dons de Deus, e nós temos que ser muito agradecidos por isso e pelas recompensas d’Ele recebidas". Foi o que afirmou o papa Bento XVI na mensagem que antecedeu a Oração do Ângelus deste domingo, 30 de janeiro de 2011, no Vaticano. Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo, o santo padre explica que a liturgia nos apresenta o "primeiro grande discurso que o Senhor fala ao povo sobre as colinas ao redor do Mar da Galiléia" (www.cancaonova.com).

Jesus na "'cátedra' da montanha" proclama "bem-aventurados" os pobres de espírito, os aflitos, os misericordiosos, os que têm fome de justiça, os puros de coração e os perseguidos. "A mensagem que Cristo lança na montanha (...) é dirigida ao mundo inteiro, no presente e no futuro, e pode ser compreendida e vivida somente seguindo Jesus", explicou Bento XVI. "Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la", destacou (www.cancaonova.com).

O santo padre explicou ainda que "as Bem-aventuranças são um novo programa de vida para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus". E acrescentou: "as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos. Elas refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens" (www.cancaonova.com).

Segundo Bento XVI, tal atitude incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja. "O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque - como escreve São Paulo - 'o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é' (1 Cor 1, 27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano".

Ao final da Oração do Ângelus, o papa recordou o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase e o "Dia Internacional de Intercessão pela Paz na Terra Santa". Acompanhado por dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, o santo padre concluiu soltando duas pombas da janela de seus aposentos (www.cancaonova.com).

Assim, iluminados pelas palavras sábias do nosso papa Bento XVI, podemos prosseguir a nossa caminhada neste mundo, fazendo bem a todos e testemunhando Jesus Cristo com um ardor missionário. O nosso coração tem que ser simples, puro, humilde, desapegado, propagador da paz e da justiça em todos os lugares que a pessoa humana se situa. O cristão deve ser solidário, compassivo e aceitar as cruzes desta vida para ressuscitar com Cristo, que está vivo e vitorioso. Jesus é que vai dar força a todos aqueles que querem estar em comunhão com Ele com todos na comunidade cristã, na família, na sociedade. Sabemos onde depositamos a nossa vida, pois, em Cristo, somos mais que vencedores. Temos n’Ele a vida eterna.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de janeiro de 2011

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