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Queridos irmãos e irmãs em Cristo no amor de Maria na amizade de Santo Antônio,
A liturgia nos leva a meditar sobre a ganância e a desonestidade. Muitas vezes passamos por isso e nós ficamos tristes por saber do mau uso do dinheiro através da esperteza e desonestidade que se configura na corrupção por alguns. Se faltar bens para muitos é porque poucos resolvem trapacear e tirar vantagem de um benefício que deveria ser de todos. Na Carta aos Romanos, Paulo nos orienta que devemos ter boa ciência e bondade para ajudar os outros na graça de Cristo. Como Paulo foi mensageiro de Cristo aos pagãos para que eles possam participar também dos benefícios da Redenção de Jesus Cristo!!! Assim, eles se santificam na ação do Espírito Santo através dos anunciadores do Evangelho de Cristo. Sejamos, portanto, anunciadores do Evangelho de Cristo a todos para que o Reino de Deus aconteça de fato no nosso meio (Cf. Rm 14, 14-21).
Hoje vemos Jesus contar aos seus colaboradores a respeito de um homem que era administrador de uma grande fazenda, onde se cultivavam cereais e oliveiras. Um fazendeiro contratou alguém para cuidar da fazenda e administrá-la. Esse podia negociar, contratar empregados, vender as safras, e tudo o que podia negociava. Mas, esse administrador não era honesto com as coisas do patrão. Então o fazendeiro o chamou e pediu as contas dele para que pudesse despedi-lo, pois ele era desonesto.
Como ele mesmo disse: “Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora prestes contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador”. Esse empregado não era acostumado a guardar e desperdiçava tudo que ganhava e, deste modo, ele foi pego de surpresa. Ele então começou a pensar: “O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer… Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas”.
E tomou uma resolução para se safar daquela má situação que ele mesmo procurou. Com efeito, os judeus consideravam a mendicância como castigo de Deus (ver Eclo 40, 29s): “Filho, não vivas mendigando: é melhor morrer do que mendigar. Ao homem que olha para a mesa alheia, a vida não deve ser contada como vida”. Até nisso o mal empregado tem razão, porque Deus não nos fez para a mendicância, mas para a vida plena e de abundância. Então ele achou um jeito para se livrar das dificuldades. Chamaria cada um dos devedores do patrão e lhes diminuiria a sua dívida. Quem aceitasse tão vantajosa negociação ficaria depois obrigado a receber em sua casa o empregado demitido e carente de apoio.
Assim, ele usa um meio para si próprio e ainda tira proveito para si: com previdência e esperteza, estava saindo daquela situação que ele mesmo criara devido à sua desonestidade e de uma vida desregrada. Esta atitude do empregado faz a gente pensar sobre os dons que Deus dá a cada um de nós. Será que os estamos administrando bem ou estamos enganando os outros e a si próprio? Será que estamos negligenciando com as nossas tarefas diárias que Deus confia a nós?
Isso nos leva a viver melhor cada dia que Deus nos dá enquanto peregrinamos na terra. Como Deus nos fala: “Hoje, Oxalá ouçais a sua voz… Não endureçais vossos corações, [...] como vossos pais, que me tentaram, embora tivessem visto as minhas obras” (SI 94, 7-9). Será que temos tempo de dizer: “Hoje…”. Daí a urgência de aproveitar o presente.
Nós devemos melhorar a nossa vida e a dos outros numa vida de amor e doação enquanto temos tempo. Saibamos tirar proveito também dos sustos e reveses desta vida. Tudo é graça no plano de Deus. Tudo pode servir para a nossa salvação. Devemos ser coerentes, se não, Deus nos dirá: “Conheço a tua conduta: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca” (Ap 3, 15s).
Sejamos verdadeiras testemunhas de Cristo na Igreja, no mundo e na nossa família. Que esta liturgia nos ajude a comprometermos com o projeto de vida de Cristo que é vida em abundância para todos na justiça e na paz.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 04 de novembro de 2011
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Formação para Campanha da Fraternidade de 2012 é neste final de semana
A Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano convida agentes da Pastoral da Comunicação e comunicadores do Regional Leste II (Minas Gerais e Espírito Santo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para participar do 1º Encontro Diocesano de Comunicação (Edicom) que será realizado nos dias 26 e 27 de novembro de 2011, em João Monlevade (MG). Este 1º Edicom contará com a assessoria do padre Geraldo Martins, da Assessoria de Imprensa da CNBB.
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1º Encontro Diocesano de Comunicação
Datas e Horários
26/11, sábado, das 8 às 20h30
27/11, domingo, das 7 às 12h
Local
ARPAS - Bairro Vila Tanque, em João Monlevade
ASSESSORIA
Padre Geraldo Martins, Assessoria de Imprensa da CNBB
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