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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Quem ama dá o sim a Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia nos faz estar em contato com a Bíblia, Palavra de Deus, e ela torna-se um livro que nos ensina, nos ajuda no momento difícil, e também nos faz estar em contato com nosso Deus. Dedicamos o último domingo de setembro a celebrar a Bíblia. O mês inteiro é especialmente intitulado de o Mês da Bíblica. Foi São Jerônimo, por 35 anos da sua vida, que se empenhou na tradução da Bíblia para o Latim, isto é, a nossa vulgata.

No Dia da Bíblia Sagrada, podemos dar o nosso sim incondicional a Deus. Devemos procurar entender e refletir o que Deus quer para nós. O profeta Ezequiel convida todos os israelitas que estão exilados na Babilônia a viver de acordo com o “sim” a Deus e a sua aliança que traz vida, comunhão e justiça para sempre. Deus é fiel e quer a nossa resposta com fidelidade ao seu amor infinito por nós. Deus é sempre justo e bom. A sua misericordia é infinita porque Deus é amor (Cf. Ez 18, 25-28).

Paulo, na sua Carta aos Filipenses, nos mostra Jesus que se despoja da sua condição divina, assume a condição humana, vindo ao mundo, através da Virgem Maria e, como ela, também diz "SIM" ao Pai até a morte de Cruz. Assim, Deus demonstra o seu amor infinito pela humanidade até se doar por inteiro para salvá-la da escravidão do pecado. (Cf. Fl 2, 1-11).

O Evangelista Mateus nos mostra os dois “sim”, isto é, um “sim” só pra fazer bonito na hora, mas depois não o cumprimos realmente; e o outro “sim” que, antes, teve uma recusa, mas, em seguida ao arrependimento, faz acontecer (Mt 21, 28-32). Temos a vinha do Senhor, no sentido de Igreja, onde precisamos de quem cuida e zela por ela.

Se Deus chama a todos para essa vinha, então devemos dizer sim ao seu chamado. Esta parábola do pai chamando os seus dois filhos para trabalhar na vinha nos faz pensar e refletir nela. O interessante desta parábola é que o primeiro resmunga e diz “não”, mas se arrepende, e vai enquanto que o outro prontamente diz “sim”, mas não vai. Aqui vemos que quem fez a vontade do Pai não foi quem disse “sim” imediatamente, mas o outro que disse “não” e depois se arrependeu e foi.

Aqui percebemos que, no tempo de Jesus, temos dois grupos: um era os pecadores e o outro era os justos estabelecidos e convencidos disto. Os judeus disseram sim à aliança de Deus, mas depois disseram não ao projeto de Jesus, que é o Deus conosco no meio do Povo.

Agora o outro grupo, que era os cobradores e prostitutas, estes estavam dando um “não” à lei de Deus, mas, quando são chamados por Jesus, eles dão “sim” ao projeto do Reino de Deus. Assim, eles entram no Reino de Deus, porque se arrependem e aceitam Jesus.

Hoje somos chamados por Deus e podemos perguntar em qual grupo nós estamos? No batismo, dizemos sim a Deus, mas, no decorrer da vida, dizemos não. Outros não conhecem Deus, mas praticam o amor e a justiça de Deus na vida. Se estivermos em caminhos errados e dizendo não a Deus, devemos nos arrepender e voltarmos para Deus.

Mas, se estamos dizendo sim, mas não correspondendo na prática, então devemos refletir e fazer uma opção corajosa a Jesus e ser uma pessoa nova. Deixar o homem velho para traz e revestir da graça de Deus num sincero arrependimento. Os outros conhecerão a Deus se amarmos uns aos outros como o próprio Jesus nos falou. "Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como eu vos amei...".

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 25 de setembro de 2011

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