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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sábado, 25 de maio de 2013

A Igreja deve ser acolhedora e aberta ao dialogo


A Igreja deve ser acolhedora e aberta ao dialogo

Queridos irmãos e irmãs, a Igreja deve ser a casa de acolhida e não entrave para os cristãos, pois o formalismo e a impessoalidade no acolhimento nela, muitas vezes, quebram a fraternidade das relações humanas e religiosas. O mais importante é acolher e esclarecer numa abertura de corações fraternos que se encontram. Sabemos que quando se realiza uma cerimonia devem ser cuidadas algumas tarefas para que ela seja abrilhantada sem desfigurar o mistério. O belo é agradável, pois se mostra o nosso zelo para aquele acontecimento. Hoje a sociedade é plural e os problemas também são e nesta ótica devemos trabalhar pastoralmente para que não apague a grandeza do mistério a ser celebrado. De modo algum nós não podemos trancar as portas das nossas comunidades para o cristão que vem ate ela e buscar ter atitudes de pastor como Jesus foi e é para nós. Ele acolheu a todos que o procuravam sem desfazer de ninguém e nem colocar obstáculos para que a sua ação tivesse êxito no mundo. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Papa celebra missa e fala de um "oitavo sacramento": a Alfândega pastoral; nesta manhã, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, pelo Papa Francisco celebrou e teve participação de um grupo de cerca de 70 pessoas, provenientes de diversas partes da Itália e de alguns países.  A celebração muito emocionante onde reinou um clima de grande recolhimento e participação, com uma plena sintonia entre o Papa e os presentes. Concelebraram com o Santo Padre, entre outros, o Cardeal Agostino Cacciavillan e diversos sacerdotes diocesanos e religiosos, de diversas nacionalidades. Durante a Santa Missa, o Papa fez uma breve reflexão, quase que sussurrada, mas de conteúdo bem concreto, com base no evangelho de hoje, que diz: “Deixai vir a mim as criancinhas”.
papafranciscofalando2Aqui o Santo Padre foi bem explícito: Como Jesus falava em parábolas aos seus discípulos e ao povo que o seguia, assim Papa Francisco citou diversos exemplos, partindo 
da sua experiência de pastor. (cf.www.catolicanews.com)
Por isso, o Santo Padre disse aos presentes: “devemos aprender a lição que Jesus nos dá com a página evangélica de hoje. Em sua vida pública, ele era sempre seguido por numerosas pessoas, sedentas de ouvir suas palavras. E aproveitava o ensejo para abraçar as pessoas, acariciar e beijar as crianças. Assim, referindo à Liturgia deste sábado, Francisco recordou que Jesus repreendeu seus discípulos, porque não queriam deixar as famílias se aproximassem de Jesus com seus filhos para que ele as tocasse. De fato, diziam que Jesus estava cansado e tinha muitos afazeres e compromissos... Diante desta atitude dos discípulos, Jesus ficou indignado e disse: "Deixai vir a mim os pequeninos; não os impeçam, pois a eles pertence o Reino de Deus". (www.catolicanews.com)
E citou casos concretos do comportamento dos cristãos de hoje: por exemplo, dois noivos foram à igreja para marcar o casamento e o sacerdote lhes perguntou se haviam preparado os documentos. E eles disseram que sim. A seguir, antes de marcar o dia do casamento, disse aos noivos, mas não se esqueçam de pagar os enfeites da igreja, as flores, os cantos etc. etc. E o Papa contestou este comportamento dizendo que os noivos queriam legalizar sua união perante Deus, mas encontravam as portas da Igreja fechada quase como sinal de impedimento para a sua união. (www.catolicanews.com)
O Papa citou ainda, entre outros, o exemplo de uma mãe solteira que foi à igreja para batizar seu filho e, aqui, também encontrou a porta fechada, por não ser casada. Por isso, o Santo Padre expressou sua amargura pelas tantas portas que a Igreja fecha aos cristãos que querem se aproximar de Jesus. E concluiu acrescentando aos sete Sacramentos da Igreja mais um, o oitavo: “O sacramento da alfândega pastoral”. (www.catolicanews.com) Fonte: Rádio Vaticano
As palavras do nosso papa Francisco, nos fazem pensar e refletir como estão sendo as nossas praticas pastorais na missão que temos na Igreja. Estamos construindo pontes ou abismos nos nossos modos de agir com os que nos procuram? Isso é muito importante saber, pois muitos cristãos abandonam a sua Igreja devido aos obstáculos que nós colocamos diante deles. Se fecharmos no nosso mundo particular, então Não haverá abertura e dialogo para que encontre o ponto comum. Jesus, o seu modo simples de agir acolhia a todos e ninguém sentia excluído. Ele tinha palavra de conforto, de correção fraterna e de alerta para que ninguém fique sem rumo. Se o caminho há espinho, nós tiramos na fé, na esperança e no amor que Ele derrama em nós com ajuda do Espirito Santo. A Igreja deve ser sinal de mãos que se ajudam e que se encontram para a fraternidade universal. Somos filhos e filhas de um Deus que se despojou por completo por nós. Que as nossas relações humanas sejam pautadas no respeito, na dignidade de ouvir o outro e expor com caridade a doutrina que ajuda a sermos mais humanos e cristãos. Que a Igreja seja a porta que se abra a todos no franco dialogo na caridade que traz esperança de vislumbrar o Reino de Deus já no nosso meio. Amém (Jose Benedito Schumann Cunha)

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