- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Quem me ama, realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14, 23)
- Quem me ama, realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14, 23)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 23"Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o
amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama,
não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do
Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava
convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho
dito. 27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o
mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes o que
eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós'. Se me amásseis, ficaríeis
alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos
isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós
acrediteis".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por Beato João Paulo II
(1920-2005), Papa
Encíclica «Dominum et vivificatem», §24
(trad. Liberria Editrice Vaticana, rev.)
«O Defensor, o Espírito Santo [...], há-de recordar-vos
tudo o que Eu vos disse»
tudo o que Eu vos disse»
Cristo, que «tinha entregado o
espírito» na Cruz, (Jo 19,30) como Filho do Homem e Cordeiro de Deus,
uma vez ressuscitado, vai ter com os Apóstolos para «soprar sobre eles»
(Jo 20,22). [...] A vinda do Senhor enche de alegria os presentes: «a
sua tristeza converte-se em alegria» (Jo 16,20), como Ele já lhes tinha
prometido antes da Sua paixão. E sobretudo verifica-se o anúncio
principal do discurso de despedida: Cristo ressuscitado, como que dando
início a uma nova criação, «traz» aos Apóstolos o Espírito Santo. Trá-Lo
à custa da Sua «partida»; dá-lhes o Espírito como que através das
feridas da Sua crucifixão: «mostrou-lhes as mãos e o lado» (Jo 20,20). É
em virtude da mesma crucifixão que Ele lhes diz: «Recebei o Espírito
Santo» (v.22).
Estabelece-se assim uma íntima ligação
entre o envio do Filho e o do Espírito Santo. Não existe envio do
Espírito Santo (depois do pecado original) sem a Cruz e a Ressurreição:
«Se Eu não for, não virá a vós o Consolador» (Jo 16,7). Estabelece-se
também uma íntima ligação entre a missão do Espírito Santo e a missão do
Filho na Redenção. Esta missão do Filho, num certo sentido, tem o seu
«cumprimento» na Redenção. A missão do Espírito Santo «vai haurir» algo
da Redenção: «Ele receberá do que é Meu para vo-lo anunciar» (Jo 16,15).
A Redenção é totalmente operada pelo Filho, como Ungido que veio e agiu
com o poder do Espírito Santo, oferecendo-Se por fim em sacrifício
supremo no madeiro da Cruz. E esta Redenção é, ao mesmo tempo,
constantemente operada nos corações e nas consciências humanas - na
história do mundo - pelo Espírito Santo, que é o «outro Consolador» (Jo
14,16).
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha
colaboração: Jose Benedito Schumann Cunha
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