Acompanhar, e não condenar, quem fracassou no amor, pede Papa Beleza do matrimônio (SEXTAFEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2014, 7H54)
Queridos irmãos e irmãs, o ser humano foi chamado para o amor e ele acontece de muitas formas que dignifica a pessoas humana. O amor materno, o amor de filhos, o amor paterno e o amor fraterno, todos eles fazem parte da essência humana. Sabemos que nós nascemos para relacionar bem uns com os outros, mas quando há a falência do amor humano, então é preciso o acompanhamento de cada um de nós como balsamo que cura e regenera. A Igreja é o polo irradiador do amor de Deus que se traduz em gestos de compreensão, de solidariedade e de misericórdia para com aqueles que necessitam de ajuda. Devemos ser a Igreja da acolhida e da compreensão que dá o abraço da reconciliação e solidariedade aos que separaram, embora no inicio parecia que seriam unidos para sempre. O mundo, as situações adversas e as influências da cultura do imediato que nos rodeia, podem ser um fator preponderante do desgaste do amor conjugal. Deus não quer que sejamos infelizes e Ele está disposto a ajudar aos que ficam sós e longe do ideal do amor conjugal proposto por Deus. Deus é amor e nos fez para partilhar desse amor com todos na fraternidade, na comunidade, na família e no lar. (Jose Benedito Schumann Cunha)
Seguem abaixo as palavras do nosso Papa Francisco:
Queridos irmãos e irmãs, o ser humano foi chamado para o amor e ele acontece de muitas formas que dignifica a pessoas humana. O amor materno, o amor de filhos, o amor paterno e o amor fraterno, todos eles fazem parte da essência humana. Sabemos que nós nascemos para relacionar bem uns com os outros, mas quando há a falência do amor humano, então é preciso o acompanhamento de cada um de nós como balsamo que cura e regenera. A Igreja é o polo irradiador do amor de Deus que se traduz em gestos de compreensão, de solidariedade e de misericórdia para com aqueles que necessitam de ajuda. Devemos ser a Igreja da acolhida e da compreensão que dá o abraço da reconciliação e solidariedade aos que separaram, embora no inicio parecia que seriam unidos para sempre. O mundo, as situações adversas e as influências da cultura do imediato que nos rodeia, podem ser um fator preponderante do desgaste do amor conjugal. Deus não quer que sejamos infelizes e Ele está disposto a ajudar aos que ficam sós e longe do ideal do amor conjugal proposto por Deus. Deus é amor e nos fez para partilhar desse amor com todos na fraternidade, na comunidade, na família e no lar. (Jose Benedito Schumann Cunha)
Seguem abaixo as palavras do nosso Papa Francisco:
Em homilia, nesta manhã, Santo Padre falou da beleza do matrimônio. Da Redação, com Rádio Vaticano
Acompanhar, não condenar, quem fracassou no amor, pede Papa. Na homilia desta sexta-feira, 28, na Casa Santa Marta, Papa Francisco concentrou-se na beleza do matrimônio, advertindo que é preciso acompanhar, e não condenar, quem experimentou o fracasso no amor. Ele também enfatizou que Cristo é o Esposo da Igreja e, assim sendo, não se pode entender um sem o Outro.
A reflexão partiu do Evangelho do dia, no qual os fariseus questionam Jesus sobre o divórcio. Trata-se de uma armadilha para Jesus, a fim de tirar Sua autoridade moral, explicou Francisco. “Esta é a armadilha: por trás da casuística* sempre há uma armadilha. Sempre! Contra o povo, contra nós e contra Deus, sempre! ‘Mas é permitido fazer isso? Divorciar-se da própria mulher?’”.
A resposta de Jesus, conforme explicou Francisco, vai além da casuística, atinge o centro do problema. Jesus remete aos dias da criação, à “obra-prima da criação”, lembrando que Deus fez o homem e a mulher para que se unissem e formassem uma só carne.
“O Senhor toma este amor da obra-prima da criação para explicar o amor que tem pelo Seu povo. E um passo a mais: quando Paulo precisa explicar o mistério de Cristo, o faz em relação, em referência à Sua Esposa: porque Cristo se casou com a Igreja, o Seu povo”.
Esta é, segundo Francisco, a história do amor, da obra-prima da criação. Mas quando esse “fazer-se uma só carne” falha, porque muitas vezes isso acontece, o Papa disse que é preciso sentir essa dor do fracasso e acompanhar quem sofre com essa situação. “Acompanhar aquelas pessoas que tiveram esse fracasso no próprio amor. Não condenar! Caminhar com eles!”.
Quando alguém lê a reflexão do Pontífice, pensa neste plano de amor, neste caminho de amor do matrimônio cristão, que Deus abençoou na obra-prima da Sua criação.
“Quando alguém pensa nisso, vê quão belo é o amor, quão belo é o matrimônio, quão bela é a família, quão belo é este caminho e quanto amor também nós devemos ter pelos irmãos e irmãs que, na vida, tiveram o infortúnio de um fracasso no amor”.
Referindo-se, por fim, a São Paulo, Papa Francisco destacou a beleza do amor que Cristo tem pela sua Esposa, a Igreja.
“Também aqui devemos estar atentos para que não falhe o amor. Cristo esposou a Igreja! Não se pode entender Cristo sem a Igreja e não se pode entender a Igreja sem Ele. Este é o grande mistério da obra-prima da criação. Que o Senhor dê a todos nós a graça de entendê-Lo e também a graça de nunca cairmos nesses comportamentos casuísticos dos fariseus, dos doutores da lei”.
* Casuística: termo usado para denotar raciocínios morais desviantes construídos para justificar ações que são moralmente duvidosas.
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