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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Julgar e insultar não são próprios de um cristão, diz o Papa

Julgar e insultar não são próprios de um cristão, diz o Papa
8 setembro 2014 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Santa Sé
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VATICANO, 07 Set. 14 / 10:18 am (ACI).- 

Queridos irmãos e irmãs em Cristo, nada se compara a vida de comunidade de irmãos e irmas de fé no ressuscitado. Deus nos chama a ser membros ativos da comunidade cristã onde deve reinar o amor, o perdão, a concórdia, a paz, a fraternidade, a justiça, a partilha e a correção fraterna dos que erram. A Igreja se faz presente no mundo, sendo sinal de comunhão para todos. Nós precisamos praticar o dialogo, o entendimento e a reconciliação com todos. Se ficarmos unidos estaremos na abundância da graça de Cristo que nos leva a um crescimento espiritual na comunidade. Jesus, é o pastor e Ele nos ensina como devemos proceder diante do erro de alguém para que ele volte a alegria do convívio daquele que errou, mas que se arrepende para vida de comunidade novamente. É o retorno de alguém que reconhece o erro, mas se não atender e acabando toda chance de reconciliação com a comunidade, então pessoa se autodescarta da comunidade e torna-se impio. A vida é celebrada em comunidade que cresce e se prepara diante do serviço desinteressado a todos que precisam. Sejamos porta voz da esperança, da verdade que constrói, da justiça que dá vida e da prudencia para não cometer nenhum engano. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Neste domingo, 7 de setembro, o Papa Francisco saiu como de costume ao balcão do seu estúdio que depara a Praça de São Pedro para a alocução prévia à oração do Ângelus. Antes da oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, extraído do capítulo 18 de Mateus, que apresenta o tema da correção fraterna na comunidade dos fiéis, e expressou: insultar não é cristão.

O Papa afirmou que o Senhor Jesus “nos ensina que se o meu irmão comete um pecado contra mim, eu devo ter caridade para com ele e, antes de tudo, falar pessoalmente com ele, explicando-lhe que o que ele disse ou fez não é bom. Se o irmão não me ouve, Jesus sugere uma ação progressiva: primeiro, volta a falar com ele com outras duas ou três pessoas; se, não obstante isso, não acolhe a exortação, é preciso dizer à comunidade; e se não ouve sequer a comunidade, é preciso fazer com que sinta a fratura e o distanciamento que ele mesmo provocou”.

A atitude correta diante do pecado do irmão é a de delicadeza, prudência, humildade, atenção para com quem pecou, evitando que as palavras possam ferir. “Vocês sabem que as palavras matam: quando falo mal, faço uma crítica injusta, isso é matar a fama do outro”, expressou o Pontífice.

O objetivo é ajudar o irmão a perceber o que ele fez. Isso também nos ajuda a nos libertar da ira e do ressentimento que nos fazem mal e que nos levam a insultar e a agredir. “Isso é feio. Nada de insultos. Insultar não é cristão”, asseverou.

“A correção fraterna –prosseguiu- é um serviço recíproco que podemos e devemos fazer uns aos outros. E é possível e eficaz somente se cada um se reconhece pecador e necessitado do perdão do Senhor. A mesma consciência que me faz reconhecer o erro do outro, antes ainda me lembra que eu mesmo errei e erro tantas vezes”.

“Por isso, no início da Santa Missa, todas as vezes somos convidados a reconhecer diante do Senhor que somos pecadores, expressando com as palavras e os gestos o sincero arrependimento do coração. E o pedimos para nós, “Senhor, tende piedade de mim”, e não “Senhor, tende piedade dessa pessoa que está a meu lado””, expressou o Papa.

Entre as condições que são comuns dos que participam da celebração eucarística, duas são fundamentais, ressaltou o Papa: todos somos pecadores e a todos Deus doa a sua misericórdia. “Devemos nos lembrar sempre disso antes de corrigirmos fraternalmente o nosso irmão.”

Por fim, Francisco recordou que na segunda-feira, 08 de setembro, celebra-se liturgicamente a Natividade de Nossa Senhora, pedindo aos fiéis que, assim que acordarem, dirijam seu pensamento a Ela, como um filho cumprimenta sua mãe no dia do seu aniversário.

O Papa concluiu a alocução pedindo como de costume as orações dos fiéis por ele e desejou a todos um feliz domingo antes de dar a bênção apostólica

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