ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

terça-feira, 15 de junho de 2010

A nossa escolha faz a diferença

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano é a dádiva mais preciosa de Deus. “Com efeito, eu sou Iahweh, o teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador. Por teu resgate, dei o Egito, Cuch, e sabá, dei-os em teu lugar. Pois que és precioso aos meus olhos és honrado e eu te amo, entrego pessoas no teu lugar e povos pela tua vida” (Is 43, 3-4).

Somos feitos à sua imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 26-27). Se tomarmos consciência disso e acreditar nessa verdade, o mundo entra em harmonia com todo ser criado. Não haverá exploração, as pessoas se relacionarão como irmãs que têm um Pai em comum. Os pais têm alegria de estar com seus filhos, ajudando-os a amadurecer na fé, na vontade e no exercício da liberdade. A paz e o progresso se entrelaçarão e a justiça acontecerá.

Se educarmos bem as crianças, teremos pessoas firmes e sem violências. As cadeias e as prisões se tornarão vazias, pois as pessoas estarão libertadas de todo desvio moral, ético, egoísta, etc. Haverá alegria nas crianças, jovens, adultos e idosos, porque há um mundo marcado pela presença de Cristo.

A Praça São Carlos foi o local do encontro dos jovens com o Santo Padre, o Papa Bento XVI, em Turim, para a sua primeira viagem apostólica na Itália em 2010. O entusiasmo e a alegria dos jovens, que compareceram numerosos e de toda a região, envolveram o Papa, que falou da felicidade, da plenitude da vida que se realiza somente nas escolhas radicais e definitivas, vividas com fidelidade (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Em uma sociedade onde tudo muda velozmente, o Sumo Pontífice convidou os jovens a abraçar o amor do Senhor, a respirar a verdadeira liberdade. Na vida, onde o futuro ainda deve ser criado, Bento XVI pediu que estabeleça uma relação de amizade sincera com Jesus, que ama a todos, para além das fragilidades e fraquezas, que o encontrem na oração, na confissão e na Eucaristia. “Deus nos criou em vista do eterno”, afirmou o Papa, pensando nas pessoas que vivem situações de sofrimento, e colocou no coração de cada um a semente para uma vida que realize algo de belo e de grande. (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

“Hoje vivemos em um contexto cultural que não favorece relações humanas profundas e desinteressadas, mas, pelo contrário, induz a fechar-se em si mesmo, ao individualismo, a deixar prevalecer o egoísmo que existe no homem. Mas o coração de um jovem é, por sua natureza, sensível ao amor verdadeiro. Por isso, me dirijo com grande confiança a cada um de vocês e lhes digo: não é fácil fazer da nossa vida algo de belo e de grande. É duro, mas, com Cristo, tudo é possível!” (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Estas palavras do nosso Papa nos ajudam e nos confortam para que não percamos a esperança nos jovens. Eles são preciosos porque têm entusiasmo, sonho, coragem e vontade de fazer este mundo melhor. Apesar de que vivemos em uma cultura de morte espalhada por toda parte, também vemos a luz de Cristo que orienta a todos e encoraja-nos para não perdemos a esperança, pois Ele, Jesus, está vivo e está conosco. Vale a pena estar em comunhão com Ele e com todas as pessoas, e que a paz d’Ele esteja no nosso coração, na família, na Igreja, na sociedade, dando-nos força para construir um Reino já na terra, na harmonia planetária, onde a vida é sempre respeitada.

“Nemo potest duobus dominis servire: aut enim unum odio habebit et alterum diliget, aut unum sustinebit et alterum contemnet; non potestis Deo servire et mammonae.” (Mt 6, 24)

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6, 24)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de maio de 2010

ACESSE
www.h2onews.org

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Deus se solidariza com a vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Em cada liturgia que participamos e celebramos, somos chamados a ser testemunha e ter a experiência do Deus da Vida. No 1º Livro dos Reis, é narrada a morte do único filho da viúva de Serepta, na casa onde o Profeta Elias se hospedava. A mulher, angustiada, acha-se culpada pela morte do seu filho. Mas o Profeta Elias tem outra visão daquela morte e recorre ao Deus da Vida.

Esse recupera a criança do vale da morte. Se prestarmos atenção nesse episódio da morte do filho da viúva de Serepta, percebemos duas atitudes diferentes: a mulher perde a esperança e quer encontrar um culpado, mas Elias confia no Deus da Vida e que sabe que Ele não abandona o homem no vale da morte (Cf. 1Rs 17, 17-24).

São Paulo, na Carta aos Gálatas, mostra-nos a sua defesa das acusações recebidas. A sua missão de evangelizar não foi aprendizado pelas ciências humanas, mas por revelação do próprio Cristo, Senhor e Salvador da Humanidade (Cf. Gl 1, 11-19). O Evangelista Lucas nos mostra os dois cortejos: um que levava o filho morto da viúva de Naim, e o outro que tem a presença de Jesus, Senhor da Vida e da História.

Quando não encontramos Jesus, somos pessoas vivas que têm atitudes de morte, mas quando deixamos Cristo fazer morada em nós, algo diferente ocorre, porque vamos ter vida. Jesus se compadece daquela viúva quando se depara no cortejo fúnebre. Diz a mulher: “Não chores mais”. E para o filho morto diz: “Levanta-te”.

O pranto dá o lugar para a vida. Quando Deus está presente em nossa vida, tudo é alegria e o povo glorifica Deus por tudo. Jesus se solidariza com a humanidade (Cf. Lc 7, 11-17). Somos confrontados com esta cena todos os dias da nossa existência. A morte que dá um vazio e a vida que Deus dá sempre para nós. Quem crê em Jesus, não é abandonado na morte. Vamos ter vida eterna em Cristo na Ressurreição prometida por Ele a todos.

Como cristãos, somos convidados a nos solidarizar com os doentes, com os pobres. É uma ajuda muita importante que alivia os sofrimentos dos outros. Assim podemos dizer sempre como o povo daquele tempo que exclama: "Um grande profeta surgiu em nosso meio e Deus visitou o seu povo".

“Accepit autem omnes timor, et magnificabant Deum dicentes: ‘Propheta magnus surrexit in nobis’ et: ‘Deus visitavit plebem suam’.” (Lc 7, 16)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

A Evangelização é urgente

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Todos os batizados têm uma responsabilidade para levar a Boa Nova de Jesus a todos, sem distinção de raça, etnia, cor, gênero, etc. Há muitas pessoas que carecem de saber, conhecer e fazer experiência de Cristo vivo no nosso meio. Jesus se deixa conhecer por todos. Ele é solidário à humanidade.

Todo dia temos a oportunidade de ouvir que Deus quer falar para nós. Recebemos a eucaristia, um grande presente de Jesus para nós. Temos um alimento por excelência. Ele nos mata a fome e nos dá um grande desejo de ser missionário de Cristo no mundo.

O Papa em Portugal nos falou que mundo espera por Cristo, mesmo sem saber. Sem impor, mas sem deixar de propor, os cristãos devem responder “com urgência” à necessidade de evangelização, afirmou o Papa Bento XVI, na Homilia da Missa presidida em Porto, capital de Portugal, antes de concluir sua visita apostólica ao país (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

O Papa havia ido para a cidade do Porto para celebrar a Eucaristia, cuja Homilia dedicou quase exclusivamente ao que o Papa João Paulo II (1978-2005) chamou de "nova evangelização" nas sociedades secularizadas.

A celebração aconteceu na Avenida dos Aliados, em frente ao Palácio Municipal, e dela participaram quase 120 mil fiéis, vindos de todo o país, e também da Espanha e de outros países europeus (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

O Papa nos diz que "o cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida”.

Com efeito, afirmou o Papa, "se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?" (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

Se a Igreja parasse de anunciar o Evangelho, "seria morrer a prazo enquanto presença de Igreja no mundo”, disse o Papa Bento XVI. Diante da tentação do desânimo, Bento XVI nos exorta que "a ‘desproporção' de forças em campo, que hoje nos espanta, já há dois mil anos admirava os que viam e ouviam a Cristo" (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010).

"Era Ele apenas, das margens do Lago da Galiléia às praças de Jerusalém, só ou quase só nos momentos decisivos. Ele em união com o Pai. Ele na força do Espírito. E, todavia, aconteceu que, por fim, pelo mesmo o amor que criou o mundo, a novidade do Reino surgiu como pequena semente que germina na terra...” (http://www.zenit.org/article-24906?l=portuguese em 14/05/2010) em 14/05/2010).

Assim, a Palavra de Deus, semeada pelos missionários leigos, religiosos e padres a cada pessoa, não fica em vão. Ela penetra dentro do coração da pessoa, germina com a força do Espírito Santo e produz frutos. Os frutos são visíveis porque produzem justiça, amor, fraternidade, comunidade de pessoas renovadas. Deus torna-se centro da vida humana e nada pode ofuscar a grandeza do amor divino por nós.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 28 de maio de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sacerdócio: divinização ou humanização?

Na manhã da última terça-feira (08), aconteceu Reunião dos Padres Novos coordenada pelo Padre Adão Pedro Soares Pereira, Pároco da Paróquia São Geraldo de Salinas, Setor Norte Arquidiocesano.

O Pároco da Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística de Montes Claros, Cônego Oswaldo Gonçalves Vieira, da Ordem Premonstratense, ministrou palestra sobre o Ano Sacerdotal aos cerca de 20 presbíteros presentes a esta reunião. Padre Oswaldo explicou que o Ano Sacerdotal foi instituído para analisar a questão da identidade do ministério. Nesta Arquidiocese, é considerado Padre Novo quem tem menos de cinco anos de Sacerdócio.

Pároco da Paróquia São Gonçalo de Francisco Sá, Padre Oldair Cardoso, ordenado em dezembro de 2006, pouco depois de Padre Adão, chegou quase no fim do encontro, mas fez reflexões consideráveis a respeito da divinização do Sacerdócio ou da sua humanização.

O Ano Presbiteral é celebrado também por causa dos 150 anos de São João Maria Vianney, Padroeiro dos Presbíteros. Veja abaixo vídeo que mostra parte deste encontro entre Padres Novos desta Igreja Particular.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Escola da Cidadania socializa 40 adolescentes de paróquias da Arquidiocese de Montes Claros

Durante a tarde do último domingo (06), lideranças juvenis da Escola da Cidadania Dom Luciano Mendes de Almeida na Arquidiocese de Montes Claros repassaram a grupos de base de 40 adolescentes de sete paróquias e quase-paróquias (São Sebastião, Nossa Senhora de Montes Claros e Beato José de Anchieta, Nossa Senhora de Fátima, São João Batista, Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora do Carmo e Sagrado Coração de Jesus) o conteúdo da formação do encontro da Pastoral do Menor do Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acontecido nos dias 28, 29 e 30 de maio deste ano, em Divinópolis (MG).

Com dinâmicas, apresentação da Palestra "Renascendo para a Cidadania" e estudo de grupo a respeito de questões como cidadania e sua relação com o meio ambiente e a religião, estes 40 adolescentes foram entretidos em assuntos que incentivam a criatividade e o pensar humanos, sempre sob os olhares atentos da educadora da Escola da Cidadania, Maria Isméria Pinheiro Ezequiel, e da coordenadora arquidiocesana da Pastoral do Menor, Flávia Araújo de Almeida. A abertura desta formação foi conduzida por Aderson Vasconcelos Santos. Neste vídeo abaixo, confira trecho do início desta capacitação.



Sede da Pastoral do Menor Arquidiocesana
Endereço: Rua Januária, 387, Centro de Montes Claros
CEP 39.400-077

E-MAIL PARA CONTATO
pastoraldomenorarquimoc@yahoo.com.br

SITES E BLOGS RELACIONADOS
www.escoladacidadania.blogspot.com
www.cnbbleste2.org.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

As vocações são fruto do testemunho cristão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A sociedade atual está marcada pelo secularismo e por um individualismo muito grande. O mundo se desenvolve desordenadamente. A cada dia, as tecnologias são mais novas e inovadoras, mas isso não está fazendo com que a humanidade evolua para o bem. A cada dia que passa, a violência, a ganância, a corrupção, os vícios e a imoralidade campeiam por toda parte. O ser humano se sente acuado, com medo e fica isolado nos seus condomínios fechados, engaiolados por uma segurança sem medida.

Tudo isso não está dando paz e segurança para as pessoas, que se sentem inquietas e inseguras. O que está faltado na nossa sociedade e o que se pode mudar para que o ser humano se humanize? É a pergunta que todos fazem. Nós, cristãos, temos a resposta: quando o ser humano voltar para Deus e segui-Lo nos seus preceitos, ele encontrará sentido para a sua vida. A vocação do homem e da mulher é ser feliz e estar em comunhão com Deus que caminha na sua história e com todos os seres vivos, isto é, desde os vegetais, os animais terrestres, aquáticos, voadores, a terra e todo ser humano.

O ser humano sem Deus se barbariza e a sua atitude se torna hostil à outra pessoa, trazendo morte e desordem moral, política, psicossocial e religiosa. Nós precisamos de pessoas novas que atuem na sociedade, transformado-a em um bem para todos. Em todos os tempos, os homens e as mulheres se sentem vocacionados e espelham as suas respostas de vida vendo outras pessoas que testemunham com a sua vida a favor de pessoas indefesas, doentes e excluídas da sociedade contemporâneas. São pessoas especiais que consomem a sua vida a favor dos que mais necessitam.

Já as lideranças, muitas vezes, confrontam-se com os maus humanos, que não querem o bem comum dos outros, isto é, tiram os diretos mais fundamentais do homem e da mulher. O testemunho das pessoas que lutam para que o mundo seja melhor é a melhor maneira para conscientizar outros irmãos e irmãs da necessidade de união e mobilização constantes. É preciso ser humano que se encoraja em assumir papéis de importância na sociedade, na igreja, na família e em todo lugar.

Que sejamos luzeiros esclarecedores do mundo que há de ser tornar melhor para se viver em harmonia. O Reino de Deus já começa a resplandecer em nosso meio. Este reino de irmãos onde todos terão diretos e vez na sociedade e na comunidade cristã. São coisas simples, mas que são essenciais ao ser humano, como moradia, saúde, educação e uma vida digna para todos. É o amor perfeito que é capaz de fazer qualquer pessoa humana doar a própria vida em nome de Cristo a favor dos fracos e indefesos.

Nada pode atrapalhar para que o cristão assuma o seu papel importante na igreja, no mundo e na família. A força renovadora da Páscoa de Cristo transforma coração, alma, espírito e vida, e liberta para a eternidade. Tudo começa em Deus e tem a eternidade para sempre aos que amam de coração ao Deus da Vida.

Que das nossas atitudes brotem a esperança em dias melhores para todos. Amém!

“Ideo notum vobis facio quod nemo in Spiritu Dei loquens dicit: ‘Anathema Iesus!’; et nemo potest dicere: ‘Dominus Iesus’, nisi in Spiritu Sancto.” (1 Cor 12, 3)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 20 de abril de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

“Cristo Sacerdote transformou a violência em amor”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Eucaristia nos alimenta e nos une como irmãos e irmãs. O Corpo de Cristo nos dá força para lutar contra todas as injustiças, contra a cultura da morte e contra a imoralidade que atinge a humanidade. Jesus nos apresenta o Pai Misericordioso atento da nossa fragilidade humana e nos assiste com a sua graça. “Cristo foi sacerdote verdadeiro e eficaz porque era repleto da força do Espírito Santo” e de toda a plenitude do amor de Deus. Foi o que disse o Papa na quinta-feira (03), Solenidade de Corpus Christi, na Basílica de São João de Latrão. “Esta é a força divina”, acrescentou, “que transforma a extrema violência e a extrema injustiça em ato supremo de amor e de justiça”. (H2Onews - Newsletter 04/06/2010).

Por isso, acrescentou Bento XVI, o Filho assumiu a nossa humanidade e por nós se deixou “educar” em meio ao sofrimento. A paixão foi, para Jesus, como uma consagração sacerdotal, e Cristo, concluiu o Papa, tomou distância “de uma concepção ritual da religião, criticando quem dava mais valor aos preceitos humanos ligados à pureza ritual do que à observância dos mandamentos de Deus, ou seja, ao amor por Deus e pelo próximo” (H2Onews - Newsletter 04/06/2010). “O sacerdócio de Cristo comporta o sofrimento. Jesus realmente sofreu e o fez por nós. Ele era o Filho e não necessitava aprender a obediência a Deus, mas nós sim precisávamos e sempre precisamos” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter 04/06/2010).

Com a vinda de Jesus, a humanidade descobre a via do amor que transforma toda a realidade de não vida para a realidade de vida plena para todos. Ele vem pelo bom uso da nossa liberdade que permite a cada um de nós doar-se plenamente aos outros. A Paixão e a Morte de Jesus nos interpelam para o sofrimento redentor que dá e resgata vidas. É a prova do maior amor que a humanidade experimentou. Quando abraçamos a causa de Cristo, tornamo-nos verdadeiramente cristãos e fazemos a diferença no mundo. Assim o mundo fica melhor e as nossas relações ficam humanitárias, fraternas e cheias de amor solidário.

Deus caritas est!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de junho de 2010

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sábado, 5 de junho de 2010

Cheque devolvido

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Certa vez, um pai tinha um filho e queria educá-lo bem. O pai sabia que o estudo (uma formatura) ajuda muito a pessoa a se realizar para poder fazer o bem a todos. Mas, o filho não levava nada a sério. Depois de muito pensar e refletir, o pai pensou e tomou uma resolução. Então, ele falou para o Filho: se você cumprir bem todos os seus deveres de filho e ser um bom estudante, quando você formar, darei um presente precioso que você vai gostar muito. Farei uma proposta. Se você se formar bem, eu lhe darei um carro de última geração.

O filho movido por esta proposta estudou bastante e tornou-se um médico de nota 10. O pai fez uma festa daquelas. O pai lhe entrega um presente: uma caixa linda. O jovem acredita que ali continha a chave do tão esperado carro. Quando o jovem abriu, viu que era uma Bíblia. Ficou irritado com o pai e houve uma grande briga e ruptura, e o presente ficou caído no chão.

Muitos anos se passaram. O jovem ficou longe do pai. Mas, um dia, esse pai morre. O filho resolve ir ao enterro dele. A mãe, chorosa, diz ao filho: seu pai queria que aquele presente fosse mais importante, porque é a Palavra de Deus. Então, ele, triste, pega o presente e abre a Bíblia. Para a sua surpresa, estava o cheque devolvido que dava para comprar o carro que tanto ele queria e que o pai tinha lhe prometido.

Tinha também uma carta de seu pai que dizia: desculpe filho. Queria que você aprendesse que não são as motivações pessoais que trazem a felicidade para os outros, mas a Palavra de um Deus que se encarna para salvar toda a humanidade. Que esta lição nos ajude a descobrir o sentido da nossa vida e que, muitas vezes, Deus está nos ensinado, mas nós devolvemos a oportunidade como este cheque devolvido (reflexão a partir de um texto de autor desconhecido).


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 23 de maio de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eucaristia alimenta nossa missionariedade

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Jesus Cristo...

Hoje celebramos a Festa do Corpus Christi, considerado dia santo, uma festa instituída pela Igreja para testemunhar publicamente a presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus estará presente na aparência do pão e do vinho, depois da consagração. É o próprio corpo e sangue de Cristo no altar. O sacrifício renovado no altar em todas as missas, aqui e no mundo inteiro, atualiza o mistério da Paixão, Morte, Ressurreição e da Ascensão de Cristo. Nós não conseguimos ver com os olhos humanos e nem de modo racional, mas com os olhos da fé que temos em Jesus, podemos então acreditar na sua presença real que nos alimenta e nos dá força na vida de comunidade.

Na comunidade, aprendemos a sair do eu para o nós e somos motivados para o bem comum, para a partilha, para a justiça e para a fraternidade. Na ceia de Jesus, nós encontramos a unidade e a fraternidade. Não há diferença entre nós se estivermos unidos na oração, na partilha e nos ensinamentos dos apóstolos que hoje é a Igreja. Ela é a mestra e mãe que cuida de cada um de nós.

Deus caminha na nossa história e não nos deixa desamparados. Foi assim no deserto, onde Povo de Deus, já liberto da escravidão, passa necessidade e não havia mais alimento. Deus é fiel. Ele acaba bem todo o seu projeto. Deus coloca à prova o seu povo para mostrar que não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus. Ele sacia o povo com maná e jorra água da pedra. Assim sacia a fome e a sede do povo sedento e faminto, e também não deixa que as pessoas fiquem mortas pelas mordidas de cobras e picadas de escorpiões. Deus é presente e exige fidelidade (Cf. Dt 8, 2-3.14b-16a).

São Paulo nos lembra uma vez que há um só pão. Nós, embora somos muitos, somos um só corpo. Então, nesta Festa da Eucaristia aprendemos a viver em comunidade e, desse modo, estamos fazendo parte do corpo de Cristo, onde Jesus é a Cabeça e nós os seus membros. Cada membro tem importância e, quando está em harmonia e sintonizado com Cristo, com a comunidade e com a Igreja, tudo funciona bem. O Reino de Deus aparece no nosso meio (Cf. 1 Cor 10, 16-17).

O Evangelista João exorta que precisamos ver em Jesus o verdadeiro alimento que dá vida e vida em abundância. Na Ceia Eucarística, alimentamos de Jesus. Ele torna-se alimento para a nossa salvação. Quem está ligado a Cristo e com os irmãos no laço de fraternidade estará unido a Ele e com Deus Pai na força do Espírito Santo. Se recebermos a Eucaristia, o Pão dos homens, o Pão dos anjos, o Pão dos caminhantes, chegaremos ao céu, construindo já aqui um Reino que todos têm vez e voz.

Jesus diz: minha carne é a verdadeira comida e o meu sangue é a verdadeira bebida. Quem se alimenta de Jesus nunca vai ter fome e quem bebe o seu sangue nunca vai ter sede (Cf. Jo 6, 51-58). Que cada Eucaristia que participamos e recebemos seja sinal da unidade que dispomos fazer nas nossas pastorais e movimentos. Que ninguém seja excluído do nosso meio. Que sejamos solidários e compassivos com os nossos doentes, as crianças indefesas, idosos desamparados e pobres, pois eles sãos os mais desprotegidos de nossa sociedade consumista, hedonista e materialista. Sejamos missionários da Palavra de Deus que é viva, transformadora da estrutura de morte para uma estrutura de Vida.

Portanto, sejamos instrumento de vida para o nosso irmão e irmã que está ao nosso lado. Somos um povo peregrino, pois sabemos para onde vamos, temos um norte seguro que é Cristo, Nosso Senhor e Salvador. Amém!

“Dixit ergo eis Iesus: ‘Amen, amen dico vobis: Nisi manducaveritis carnem Filii hominis et biberitis eius sanguinem, non habetis vitam in vobismetipsis.” (Jo 6, 53)

“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.” (Jo 6, 53)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 21 de maio de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Auto-segurança

por Maicon Deivison Pinto Tavares
maiconmissionariodapascom@yahoo.com.br

Muitas vezes, em nossa vida, nós não nos sentimos seguros nas nossas atividades. Acredito que o ser humano que não sente segurança em si mesmo não consegue ir muito longe na vida. Temos que ser convictos e ter segurança no sucesso de tudo aquilo que realizamos.

Outro dia, eu estava sentando na praça em frente à Igreja Matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia de MOC e uma moça se aproximou, muito triste, com dizeres maléficos. Ela se dizia muito sozinha, mas eu logo disse que nunca estamos sozinhos quando fazemos a opção por Cristo, pois o mesmo está pronto e com muita vontade de nos amar e nos ensinar a sermos verdadeiros discípulos missionários.

Não podemos desistir por achar que a vida não tem sentido. O sentido da vida está no Cristo Jesus. Nós só aprendemos a valorizar a pessoa humana em sua totalidade quando temos um encontro simples eterno com Jesus. Só em Jesus, encontramos a alegria verdadeira e eterna.