ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 12 de junho de 2011

Igreja sempre foi una, santa, católica e apostólica

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós estamos na Igreja de Cristo através do Batismo e desta maneira somos incorporados nela. A natureza da Igreja é divina e foi pela vontade de Deus que ela nasceu na força do Espírito Santo. Assim, no caminhar da história da Igreja, foi propagando a mensagem de Cristo no testemunho dos apóstolos, dos seguidores e de todos que creram no Cristo Vivo e Senhor da História da Humanidade.

Com o decorrer dos tempos e da caminhada histórica do homem que foram se desenvolvendo na cultura, na diversidade, na ideologia nova e das evoluções do pensamento e filosofia humanas, apareceram divisões, cismas e novas concepções religiosas por vontades humanas que vemos até hoje. Na Festa de Pentecostes, que celebramos, devemos refletir e trabalhar pela unidade da Igreja, pois as divisões não combinam com a ação do Espírito Santo. Há muitos membros na Igreja, mas formamos um só corpo que tem na sua cabeça Cristo vivo e ressuscitado.

A Igreja é católica desde o primeiro momento de sua existência. Isso não foi uma modificação posterior, fruto da história, mas faz parte do seu ser original. Assim afirmou hoje o papa Bento XVI, durante a homilia na Missa Solene de Pentecostes, celebrada na Basílica de São Pedro. O pontífice comentou, uma a uma, as leituras da liturgia do dia e quis insistir em como, na passagem dos Atos dos Apóstolos, que narra a vinda do Espírito Santo, já estava presente a Igreja universal, como a conhecemos hoje (Fonte: www.zenit.org).

Este é o significado profético do fato de que os discípulos tenham começado a falar em várias línguas e fossem entendidos pelos peregrinos que estavam em Jerusalém, vindos de todo o mundo conhecido até então. “Desde o primeiro instante, de fato, o Espírito Santo a criou como Igreja de todos os povos; esta abraça o mundo inteiro, supera todas as fronteiras de etnia, classe, nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino”, afirmou o santo padre (Fonte: www.zenit.org).

“Desde o começo, a Igreja é una, santa, católica e apostólica: esta é a sua verdadeira natureza e como tal deve ser reconhecida”, acrescentou. A Igreja, portanto, “não procede da vontade humana, da reflexão, da habilidade do homem e da sua capacidade organizativa, pois, se fosse assim, já teria se extinguido há muito tempo, como acontece com tudo o que é humano”, afirmou (Fonte: www.zenit.org).

Também é santa, “não graças à capacidade dos seus membros, mas porque o próprio Deus, com seu Espírito, a cria, purifica e santifica sempre”. O papa destacou que a Festa de Pentecostes era originalmente judaica e que nela, cinquenta dias depois da Páscoa, Israel celebrava a Aliança estabelecida com ele por Deus no monte Sinai. “As imagens do vento e do fogo, usadas por São Lucas para representar a vinda do Espírito Santo, recordam o Sinai, onde Deus havia se revelado ao povo de Israel e lhe havia concedido sua aliança”, explicou (Fonte: www.zenit.org).

Assim, o acontecimento de Pentecostes “é representado como um novo Sinai, como o dom de um novo pacto no qual a aliança com Israel se estende a todos os povos da terra, no qual caem todos os muros da velha Lei e aparece o seu coração mais santo e imutável, isto é, o amor, que o Espírito Santo comunica e difunde, o amor que abraça tudo” (Fonte: www.zenit.org).

Ao mesmo tempo, a Lei “se dilata, se abre, tornando-se ainda mais simples”: é o novo pacto, que o Espírito “escreve” no coração dos que crê em Cristo. Com isso, afirmou, “nos é dito algo muito importante: que a Igreja é católica desde o primeiro momento, que sua universalidade não é fruto da inclusão sucessiva de comunidades diversas”. O Espírito Santo é também quem cria a comunhão dentro da própria Igreja, explicou Bento XVI (Fonte: www.zenit.org).

Deixar-se iluminar profundamente pela revelação de que Jesus é Deus “é o acontecimento de Pentecostes: da desordem de Babel, dessas vozes que ressoam uma contra a outra têm lugar uma transformação radical. A multiplicidade se torna unidade multiforme; do poder unificador da Verdade cresce a compreensão” (Fonte: www.zenit.org).

“No Credo que nos une de todos os extremos da terra que, mediante o Espírito Santo, faz que nos compreendamos ainda na diversidade das línguas, através da fé, da esperança e do amor, forma-se a nova comunidade da Igreja de Deus”, concluiu (Fonte: www.zenit.org).

Iluminados nas palavras do nosso papa nesse dia em que celebramos o Pentecostes, a Festa da Igreja que quer ser sinal de unidade entre seus membros na ação do Espírito Santo que a fortalece e a sustenta na missão. Não podemos jamais ser agentes de divisão e de picuinhas que desfiguram a Imagem da Igreja de Cristo.

Ela á santa porque foi Cristo que quis que ela existisse com sua presença até o fim dos tempos e deixou a pedra que ergue na fé de Pedro que hoje é para nós o papa Bento XVI. Somos católicos e nunca devemos esquecer da nossa identidade, pois ela tem a marca indelével de Cristo no sopro do Espírito Santo na força de Deus.

Devemos ser porta voz da união e da paz, testemunhar que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre com a nossa vida. A Igreja está presente no mundo e ela fala em nome da Trindade que revela o amor, a partilha, o perdão e a testemunha de que Jesus age na vida das pessoas e de todos, dando graças e dons para o bem comum na comunidade, na Igreja e no mundo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 12 de junho de 2011

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Espírito Santo dá força à Igreja

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos Irmãos e Queridas Irmãs em Cristo com Maria, reunidos na força do Espírito Santo...

Celebramos PENTECOSTES, a Festa da Igreja. Neste dia, também celebramos, o Dia da Comunidade. O Espírito Santo e a vida comunitária dão força e coragem a todos no testemunho cristão-humano. O ciclo pascal é concluído liturgicamente com esta festa. Deus se manifesta na entrega da Lei a Moisés. O povo judeu celebrava Pentecostes, inicialmente a festa da colheita.

Depois celebrava a festa da chegada do Povo de Deus no Sinai, onde foi entregue por Deus os 10 mandamentos e da aliança. Com o envio do Espírito Santo, prometido por Jesus sobre os apóstolos reunidos no cenáculo com Maria, assim marca-se o início da MISSÃO e o nascimento da IGREJA. Hoje a Igreja é peregrina e caminha no mundo testemunhando Cristo que é o mesmo ontem, hoje e sempre.

No livro dos Atos dos Apóstolos, Lucas descreve como um fato solene e extraordinário, acontecido na cidade JERUSALÉM, na festa judaica do Pentecostes, os 50 dias depois da Páscoa dos Judeus. Mas agora tem a matiz da presença santificante de Jesus através do Espírito Santo que anima e fortalece cada cristão. O Espírito Santo estava presente no início da vida pública de Jesus e está presente na ação missionária da Igreja daquele tempo e do nosso. Aquele acontecimento transformou os apóstolos e os faz unidos numa comunidade de amor, solidariedade e de oração-serviço. Agora todos são convidados a pertencer ao Reino de Deus através da conversão e do Batismo (cf. At 2, 1-11).

Aqui vemos a Igreja como uma comunidade de irmãos(ãs) reunidos(as) por causa de Cristo, animada pelo Espírito do Cristo ressuscitado que está no meio de nós, que testemunha na nossa história o projeto libertador de Jesus e de toda a humanidade. A Igreja congrega todos na mesa da Palavra e da Eucaristia. Todos são convidados a pertencer a ela.

Na Primeira Carta aos Coríntios, recordamos a ação do Espírito Santo na Comunidade. Os dons provindos do único Espírito não podem criar competição, mas devem servir para promover a unidade... (cf. 1 Cor 12, 3b-7.12-13). Aqui temos os dons que são para o serviço e a edificação da Igreja. O Espírito Santo nos dá a alegria e a esperança do Reino que já se vislumbra no nosso meio onde houver partilha, participação e fraternidade entre os irmãos.

No Evangelho, João situa a recepção do Espírito Santo na GALILÉIA, onde tudo começou, no anoitecer do Dia de Páscoa (cf. Jo 20, 19-23). Na noite do primeiro dia, os discípulos estavam com medo, mas reunidos juntos com janelas e portas trancadas. Eles estavam sem orientação e sem rumo, mas Jesus aparece no meio deles e dá a paz e sopro da força do Espírito Santo.

Esse acontecimento renova a vida e os enche de esperança em cada um deles e também em nós. Jesus mostra os sinais das marcas dos cravos que foram penetrados na sua pele, Ele é, de fato, o amor-doação que marcou pra sempre na cruz. Agora a cruz é sinal de redenção, pois Jesus vive e está sempre no nosso meio. No início da criação, Deus sopra o sopro da vida, mas, com a queda, o homem perdeu esta vida e agora Jesus dá o novo sopro que refaz a criatura humana na perfeita imagem e semelhança de Deus.

O homem velho decaído pelo pecado ressurge na força do Espírito Santo o homem novo com a estatura da graça que vem da nossa adesão a Cristo. Finalmente, Jesus explicita a missão dos discípulos como Ele mesmo diz: "Como o Pai me enviou... eu também vos envio...". Nós temos o Espírito Santo que veio até nós pelo Batismo e fortalecido como soldados de Cristo pelo Crisma. Nós somos missionários do Senhor, pois somos enviados a todos os lugares com o nosso jeito, com os dons e carismas que o Espírito dá a cada um de nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 09 de junho de 2011

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

As dificuldades e as alegrias em ser missionário

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e queridas irmãs,

Estamos no quarto dia da Trezena de Santo Antônio e o tema desse dia são as dificuldades e as alegrias em ser missionário. Cada dia em que nos reunimos, estamos juntos com o Cristo Ressuscitado juntamente com todos que professam a fé Nele. O batismo nos inseriu na grande família de Deus e nos compromete com a missão de anunciar Cristo vivo e o seu projeto de vida nova.

A nossa missão é autenticada por Cristo. Como nós vimos Jesus falando a Paulo. “Estando Paulo em Corinto, uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: Não tenhas medo. Continua a falar e não te cales, porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade, há um povo numeroso que me pertence” (At 18, 9-18).

Assim, podemos confirmar que a obra é de Deus e Ele precisa de cada um para realizá-la conforme a vontade Dele. Deus está conosco e nos dá força nas dificuldades e alegrias, e nas vitórias alcançadas. O Reino é propagado com a nossa voz, com a nossa ajuda e com o nosso testemunho de vida. Sabemos que o nosso trabalho tem dificuldades e incompreensões, mas que nosso ânimo é a graça de Cristo na força do Espírito Santo. Somos parte da Igreja pelo Batismo.

Assim, a Igreja deve ser uma estrela guia que possa levar a mensagem genuína de Cristo a todos através dos exemplos e testemunhos dos cristãos. Deus não é uma coisa, mas alguém que está na nossa história, caminha conosco e nos transforma sempre para o bem. Devemos deixar ser guiados por Deus, pois Ele nos liberta de tudo e não nos deixa presos a picuinhas.

A vida humana é um dom gratuito de Deus e é por isso que devemos cuidá-la e preservá-la sempre. Devemos ser defensores da vida, principalmente da vida dos mais fracos e indefesos da nossa sociedade. A Igreja é partilha que leva vida abundante a todos. O nosso bom exemplo ajuda a outros a caminhar rumo a Cristo, Senhor da Vida e da nossa história humana e do mundo.

Nós pertencemos à Igreja de Cristo, sofremos com os sofredores, choramos com que chora, partilhamos tudo com os mais necessitados. Deus nos dá alegria que vem do Espírito Santo, pois a sua ausência física vai entristecer e isto é por pouco tempo. Quando o mundo pensa que Deus perdeu é aí que Ele vence. Tudo é passageiro. A luta que devemos travar por causa do Reino não nos deixara tristes, pois vamos ver as alegrias da nossa missão.

Somos missionários do Senhor. “E assim Jesus diz: Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada”. É isso que nos conforta e nos encoraja para ser missionário, pois as dificuldades como o egoísmo, o consumismo, as intransigências, a falta de amor, de perdão e de solidariedade são superadas e as alegrias das boas realizações serão contempladas. Nada nos impedirá de levar a mensagem de Jesus a todos.

Temos que trabalhar para o Reino, pois a nova evangelização vai acontecer na medida em que todos, padres, diáconos, bispos e o povo fiel, sejam coerentes na transmissão da fé e no testemunho de vida. Devemos ser porta-voz de Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida que leva ao Pai. Nós somos a Igreja do pão partilhado, da Palavra transmitida com testemunho de vida e da ação sociotransformadora da realidade de morte para a vida.

Em cada ação do mundo deve ter o sinal de Cristo que leva a conversão a Ele. O nosso sinal é uma vida simples, despojada e livre das armadilhas do mundo contemporâneo que está muitas vezes marcado pela omissão, egoísmo, materialismo e consumismo.

Não podemos acomodar e conformar com o mundo, mas procurar sempre um dinamismo missionário que leve o Evangelho de Jesus que traz libertação integral da pessoa, tanto material como espiritual. A primavera da vida acontece e irradia em todos os lugares como um sol que ilumina o mundo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Defendei a família e mostrai a beleza do amor conjugal, pede papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A família é um dom de Deus. É lá que se aprende a amar, a partilhar, a orar e a estar juntos como pai, mãe e filhos. Deus ama a família, tanto que quis que seu filho único nascesse de uma mulher dentro de uma família. O pai terreno foi José, pai adotivo, mas a mãe que gerou, por obra do Espírito Santo, foi uma mulher aberta à graça e à docilidade da vontade de Deus.

Não podemos seguir Jesus sem ter Maria presente, pois ela nos ensina a ouvir, a meditar e a seguir seu Filho Jesus. Deus é uno e trino e está na comunidade de amor e ali se comunica identicamente com cada um nós. Deus quer que estejamos em comunhão com Ele em uma comunidade onde deve existir o amor verdadeiro e recíproco. Ninguém fica isolado e sem apoio quando está reunido na força do Espírito Santo.

Bento XVI pediu para a multidão reunida no hipódromo de Zagreb para combater a secularização defendendo a família e o amor conjugal. Neste domingo, 05 de junho de 2011, no segundo dia de visita à Croácia, o papa Bento XVI presidiu uma Missa no hipódromo de Zagreb para uma multidão de pessoas reunidas na Primeira Jornada Nacional das Famílias católicas croatas, a quem pediu que combatam a “secularização” da Europa.

Na homilia, o papa insistiu sobre a dimensão missionária da família, na educação dos filhos e, em geral, na participação ativa na missão da Igreja e na vida da sociedade. Bento XVI, ao comentar os textos da Missa do domingo, depois da Ascensão (que na Croácia foi celebrada na quinta-feira), ele disse que a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos mostra a comunidade apostólica implorando a descida do Espírito Santo, segundo a promessa de Jesus.

Deus ordenara aos discípulos que “não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a Promessa do Pai”, o que segundo o santo padre significa pedir que permanecessem juntos, preparando-se para receber o dom do Espírito Santo (www.cancaonova.com).

“Permanecer juntos foi a condição posta por Jesus para acolherem a vinda do Paráclito. A oração prolongada foi o pressuposto da sua concórdia”. Uma “estupenda lição para cada comunidade cristã”, esclareceu o papa. O pontífice salientou que, por vezes, pensa-se que a eficácia missionária dependa principalmente de uma cuidadosa programação e da sua realização inteligente através de um compromisso concreto.

“O Senhor pede certamente a nossa colaboração, mas, antes de qualquer resposta da nossa parte, é necessária a sua iniciativa: o verdadeiro protagonista é o seu Espírito, que há que invocar e acolher”, destacou Bento XVI. Centrando especialmente a atenção na assembleia, constituída, sobretudo, por famílias, o papa recordou que “a família cristã é um sinal especial da presença e do amor de Cristo”, “chamada a dar uma contribuição específica e insubstituível na evangelização” (www.cancaonova.com).

Na verdade, “a família cristã foi sempre a primeira via de transmissão da fé”, insistiu Bento XVI, que se dirigiu em croata aos pais e mães, pedindo-lhes que se empenhem em ensinar os filhos a rezar, e em rezar com eles. É verdade que “hoje em dia, graças a Deus, muitas famílias cristãs vão adquirindo cada vez maior consciência da sua vocação missionária, dando testemunho de Cristo Senhor”.

Bento XVI recordou as palavras de seu antecessor, João Paulo II, que dizia que “uma família autêntica, fundada no matrimônio, é em si mesma uma “boa notícia” para o mundo. “Na sociedade atual, é muito necessária e urgente a presença de famílias cristãs exemplares”. “Infelizmente temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família”, enfatizou o santo padre (www.cancaonova.com).

Especificando mais o seu pensamento, Bento XVI fez notar que “se absolutiza uma liberdade sem compromisso com a verdade, cultivando-se como ideal o bem-estar individual através do consumo de bens materiais e de experiências efêmeras, descuidando a qualidade das relações com as pessoas e os valores humanos mais profundos”.

Por outro lado, disse o papa, “reduz-se o amor à mera emoção sentimental e à satisfação de impulsos instintivos, sem um empenho em construir laços duradouros de mútua pertença e sem abertura à vida”. Os cristãos são chamados a contrastar esta mentalidade. A par da palavra da Igreja, afirmou o papa, é muito importante o testemunho e o compromisso das famílias cristãs, o seu testemunho concreto, sobretudo para afirmar a intangibilidade da vida humana desde a concepção até ao seu fim natural, o valor único e insubstituível da família fundada no matrimônio e a necessidade de disposições legislativas que sustentem as famílias na sua tarefa de gerar e educar os filhos.

“Queridas famílias, alegrai-vos com a paternidade e a maternidade! A abertura à vida é sinal de abertura ao futuro, de confiança no futuro, tal como o respeito da moral natural, antes que mortificar a pessoa, liberta-a. O bem da família é igualmente o bem da Igreja”, ressaltou o papa (www.cancaonova.com).

Como as palavras do nosso papa Bento XVI, podemos dizer: a família é querida por Deus e ela é um sinal do amor de Deus entre nós. É nela que vamos aprender a sermos solidários, misericordiosos e fraternos, pois partilhamos amor dos pais nos filhos. A mesa da família é o lugar do encontro, do diálogo e de auto-ajuda. Os nossos problemas e as nossas angústias são sanados na medida em que vivemos mais comprometidos com a família.

A Oração, a Palavra de Deus e a Eucaristia se tornam fonte de amor e de esperança para todos e isso nos fazem sermos engajados na comunidade cristã. Deus caminha conosco e nos leva a uma comunhão de vida que nasce no testemunho, na conversão e na fé de todos que aderem a Cristo e assim Ele torna-se Senhor e Salvador.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Jesus é o caminho, a verdade e a vida

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo no amor de Maria e na intercessão de nossa querida Santa Rita...

A liturgia de cada domingo nos insere cada vez mais no mistério do Cristo vivo que está no meio da comunidade que se reúne em torno do altar e da mesa da Palavra. Deus nos quer unidos e em vida de comunidade. Nela aprendemos a sermos participantes, solidários e promotores de justiça.

No livro dos Atos dos apóstolos, encontramos o 1º Conflito na Comunidade de Jerusalém e que nos mostrou como que eles resolveram o problema. Os cristãos (At 6, 1-7) de origem grega queixam-se que as suas viúvas não estão recebendo a mesma atenção do que as viúvas judaicas. Então os Apóstolos propõem a escolha de sete homens honrados para que eles possam ficar mais livres para a Oração e para o serviço da Palavra. Aí tem o primeiro ministério na Igreja, o diaconato, que é o serviço para que o padre possa desempenhar melhor o seu ministério sacerdotal, isto é, na confissão, no aconselhamento e na celebração da Eucaristia.

A comunidade tem seus membros e todos são chamados a colocar os seus dons a serviço dela, através da participação nas pastorais e movimentos. Quando participamos em uma comunidade, sempre temos problemas e conflitos. Esses não podem ser obstáculos para a nossa missão, mas que cada um de nós possa enfrentar com coragem esses desafios e superá-los na graça de Deus e na comunhão mais íntima com o Senhor.

Nós somos chamados a viver a unidade na pluralidade na comunidade de irmãos. Somos servos que estão à disposição do Senhor para cuidar, ajudar e ensinar as pessoas a se libertarem do pecado e aderirem a Cristo de modo pleno.

Na primeira carta de Pedro, vemos que Pedro compara a Igreja a um Edifício Espiritual, no qual Cristo é a "Pedra angular" e os cristãos "Pedras vivas". Se olharmos o Antigo Testamento, temos o templo de Jerusalém que foi construído com pedras materiais. Agora cada um de nós é o templo vivo do Senhor com Pedras Vivas, onde deve reinar a caridade, a justiça e o amor na vivência comunitária, na família e na sociedade (1 Pd 2, 4-9).

No Evangelho de São João, vemos a Igreja como um Povo Peregrino que está a caminho para o Reino definitivo e para Deus. Quem nos guia é Jesus Cristo, Senhor da Vida e vivo no nosso meio, que caminha para Deus, guiado por Cristo. Jesus nos mostra que Ele é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA (Jo 14, 1-12). Jesus já mostra que está para ir embora definitivamente e nos deixará o Espírito Santo que vai dar força e ânimo para a nossa missão de anunciar o seu Evangelho.

Hoje Cristo confia em cada um de nós que fazemos parte da comunidade cristã. É Ele quem nos dá a garantia da salvação. É Ele quem nos revela o coração misericordioso de Deus e nos dá a vida verdadeira que nunca termina na eternidade com Ele. Cada um deve achar o seu lugar na Igreja e se empenhar para o bem da comunidade e do povo de Deus. Assim a Igreja se torna radiante de luz da presença Ressuscitado, porque todos participam, têm vez e voz.

Queridos irmãos e irmãs... Nesse último dia do Tríduo, celebramos a memória de Santa Rita no mistério de Cristo vivo em nosso meio. Ela é querida pelo sagrado espinho de Cristo. Ela soube configurar a sua vida no Cristo que sofreu e sofre nos mais humildes e sem vez na nossa sociedade que é muitas vezes materialista e egoísta.

O espinho representa a dor do sofrimento, da falta de amor para com os outros, a carência do pão material e espiritual. Santa Rita nos ensina que é em Jesus que vamos encontrar forças para as nossas atividades humanas, religiosas e comunitárias.

Jesus, com a coroa de espinho na cabeça, torna-se Rei sofredor que serve a humanidade no amor extremo, de um sofrimento atroz, mas que nos santifica e nos salva. Santa Rita participa um pouco desse sofrimento recebendo um espinho da coroa de Jesus na sua fronte e se solidariza na sua dor e se torna intercessora de cada um de nós para ajudar nas causas impossíveis e desesperadoras de nossa vida humana e da nossa história em que vivemos.

Que este dia nos desperte para o amor servidor, para ser bálsamo aos que mais sofrem e, quando o sofrimento chegar até nós, possamos fazer como Santa Rita: confiar Nele e participar também de um pouco do sofrimento que foi de Jesus na via crucis e na cruz redentora. O perfume de nossas ações será como rosa bonita que também tem os seus espinhos para que a caridade aconteça no nosso meio.

Assim, possamos caminhar livres e decididos na construção de uma sociedade, de uma comunidade e de uma família mais humana e fraterna entre nós para que o Reino de Deus possa ser vislumbrado já aqui na terra e perpetuado no céu para sempre.

Amém!


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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Jesus vai para o céu e começa a nossa missão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Jesus vai para o céu depois de cumprir a sua missão e nos deixa um mandato para continuar a sua missão através do nosso serviço aos nossos irmãos e irmãs. A festa da ascensão do Senhor nos mostra que o trabalho de Jesus de salvar a humanidade chega ao seu final e começa o nosso.

No livro dos Atos dos apóstolos, vemos a despedida de Jesus em Jerusalém, onde tudo terminou, fala da vinda Espírito Santo e o testemunho dos que estiveram com Jesus. Os discípulos vão propagar o Evangelho até os confins da terra. Nós hoje somos esses que vão dar testemunho de Cristo no mundo que, muitas vezes, é hostil à Palavra de Deus, negando vida a todos (cf. At 1, 1-11).

Na carta de São Paulo aos Efésios, temos a interpretação de Paulo da Ascensão como a glorificação de Cristo e o anúncio do retorno de toda a humanidade a Deus. Jesus precisa ir para que o caminho fique aberto para o céu. Lá há muitas moradas que vão ser preparadas por Ele para nós.

Jesus, Senhor da Vida, sempre estará nos ajudando, nos dando a força e nos levantando das quedas (Cf. Ef 1, 17-23). A humanidade precisa sair do egoísmo, ser mais solidária aos que mais precisam. Devemos melhorar as condições de vida não com migalhas, mas com salários mais dignos, moradias e educação que promovam a pessoa por inteiro.

O Evangelho de Mateus narra a Aparição Pascal de Jesus na GALILÉIA, onde tudo começou. Jesus tem o poder que vem de Deus Pai como ele mesmo diz: "Todo PODER me foi dado... e ainda nos dá um mandato para evangelizar a todos. Embora estejamos na Igreja de Cristo, que tem normas e ritos, pois ela está no mundo institucionalizado, mas deverá sempre agir na mansidão, no amor e na misericórdia, cuidando de todas as ovelhas, principalmente as mais indefesas que são os pobres, os doentes que estão fora do sistema de saúde e outros que estão marginalizados.

Jesus nos dá a missão dizendo: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”; e ainda faz uma promessa que está conosco: "Estarei convosco até o fim dos tempos..." (cf. Mt 28, 16-20). Somos a Igreja missionária por vocação. Cada cristão deve ser continuação da missão de Jesus e levar a sua proposta de salvação e libertação.

Jesus deixou a Igreja para que seja a sua voz. No passado, foram os seus apóstolos e hoje ela está nas mãos do nosso papa Bento XVI e seus sucessores. Para crê em Jesus, é preciso ter ensino e aceitar na Sua proposta e pedir o Batismo. Com ele, nos aderimos a Jesus e à sua Igreja e vamos ser selados por Cristo para sempre.

Devemos abrir o nosso coração e nos despojar do homem velho acostumado com as mesmices e os pecados, para surgir o homem novo que vem da ação da graça santificante. Nós precisamos aprender que, quando estamos com Cristo, a nossa vida toma outro rumo. Tornamo-nos mais alegres e capazes de sermos melhores para que o mundo seja melhor na comunhão com Deus que estará conosco sempre.

Jesus vai e nos mandará o Espírito Santo que renova todas as coisas, nos dá força pra testemunhar com nossa vida mesmo diante do martírio em nome de Jesus Cristo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 05 de junho de 2011

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jesus se despede e promete o Espírito Santo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja Católica celebra nos próximos dias duas grandes festas que são a ASCENSÃO e o PENTECOSTES. A liturgia nos permite entrar sempre em comunhão com Deus e com os irmãos de caminhada. A Palavra de Deus ilustra-nos esses dois fatos que são relevantes na vida da Igreja. Deus sempre está conosco e presente na sua Igreja pela presença do Espírito Santo. Jesus está na casa do Pai, enviando a cada um de nós a força e a graça de podermos construir um mundo mais justo e humano.

No livro dos Atos dos apóstolos, é narrado para nós o início da missão evangelizadora da Igreja, fora de Jerusalém (cf. At 8, 5-8.14-17). Aqui vemos os apóstolos João e Pedro que são enviados à Samaria para completar a missão da iniciação cristã feita pelo diácono Felipe, dando o dom do Espírito Santo aos novos batizados através da imposição das mãos. Aqui vemos o Magistério oficial confirmando o serviço do diácono. Assim o Pentecostes samaritano acontece como foi na casa do centurião romano, que podemos dizer que foi também um pentecoste pagão. Deus não faz acepção de pessoas. Todos têm vez e voz na sua Igreja.

Aqui podemos observar que lá e como hoje: que o Batismo é completado com a unção do óleo do Crisma e pela imposição das mãos do bispo no sacramento da confirmação e, desse modo, o cristão recebe a plenitude do espírito santo. Para que o cristão seja de fato congregado numa comunidade de fé, precisa do Batismo, fidelidade na escuta da Palavra, uma vivência da fé em comunhão com toda a Igreja.

Na primeira carta de São Pedro, vemos São Pedro que exorta os cristãos à fidelidade e aos compromissos assumidos com Cristo no Batismo (cf. 1 Pd 3, 15-18). A fé do cristão exige uma coerência de vida cristã que estão na concretização da sua missão como profeta, sacerdote e rei. Cada pessoa cristã deve fazer a diferença no mundo, ser luz para os outros, ser solidária, ser misericordiosa e viver a partilha na sua comunidade, na sua família e na sociedade.

No Evangelho de São João, vemos o discurso da DESPEDIDA de Jesus. É como um testamento que o Mestre deixa à Comunidade antes de partir. Jesus dá as diretrizes para cada cristão que tem fé Nele possa seguir adiante a missão Dele onde cada um estiver (cf. Jo 14, 15-21). Os discípulos se entristecem pela futura ausência de Jesus, mas Ele os anima e promete a força do Espírito Santo que vira sobre eles.

Ele não nos vai deixar nunca, pois a sua presença é garantida na atuação do Espírito Santo. Ele vai acompanhar a Missão Dele e da Igreja em todos os tempos. Esta é a grande graça que cada um de nós tem de viver em intensa comunhão com o Pai e o Filho, pelo Espírito da Verdade, que nos é dado como dom da Páscoa.

Isso será evidente na medida em que observamos os mandamentos, como Jesus diz: "Quem me ama... guarda os meus mandamentos...". “Desse modo quem vive o amor é que pode receber o Espírito Santo. O amor quebra a barreira do medo e nos faz fortes diante dos problemas e obstáculos que a vida impõe”.

Não se trata dos 10 Mandamentos, pois já existiam no Antigo Testamento. Pouco antes, Jesus resumira toda a Lei e os Profetas em: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como ele nos amou". "Ele vos dará o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber".

Quem ama assim é alguém amado pelo Pai. Isso se confirma: "Ele será amado pelo Pai...". Todo cristão torna-se capaz de manifestar Cristo na sua vida, como próprio Jesus diz: "Eu o amarei e me revelarei a ele...". Deus mora em nós se formos pessoas que amam no amor verdadeiro e assim confirma que Jesus diz: "Viremos a ele e faremos nele morada...”.

Desse modo, a comunidade se mostra capaz de viver no mandamento do amor que Jesus nos deu para que o Reino Dele já possa ser vislumbrado entre nós. Nada tememos, pois temos a força e a graça de Deus entre nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de maio de 2011

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Celam divulga mensagem de encerramento da 33ª Assembleia

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Pelo batismo, somos agraciados pela graça de sermos filhos de Deus no seu Filho Jesus vivo e ressuscitado que está no nosso meio. Ninguém fica de fora da barca do Senhor. Somos uma Igreja que caminha neste mundo, recebe a sua influência, mas sem desfigurar a sua imagem, pois ela é convocada a transformar o homem por inteiro na mensagem do Evangelho de Jesus. A simplicidade e o amor fazem parte do sinal da Igreja e ela deve configura-se sempre no Cristo, que é a sua cabeça. Os membros dela devem atuar de modo harmonioso e sem competição. Cada um tem seu papel e uma finalidade. A Igreja é missionária do Senhor na sua essência e é por isso que ela deve ser fermento na massa para que haja as transformações de uma sociedade injusta em fraterna, solidária e participante. Cada um deve se colocar a serviço do outro sem nenhum privilégio ou tirar vantagem de trabalho pastoral ou comunitário.

Os bispos reunidos na 33ª Assembleia Ordinária do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam) encerraram seu encontro neste sábado, 21. Os prelados das 22 Conferências episcopais da região divulgaram uma Mensagem conclusiva da Assembleia. "Renovamos nossa escuta do Senhor, partilhando fraternalmente com simplicidade e alegria; juntos também, e em espírito de consenso, discernimos para o caminhar em comunhão de nossas Conferências Episcopais, buscando que a ação evangelizadora em nosso continente seja transparência viva do serviço de Jesus por todos os nossos irmãos, particularmente pelos pobres e necessitados", indicam os prelados (www.cancaonova.com).



A Mensagem recorda que a Conferência de Aparecida, celebrada há quatro anos no Santuário Nacional Brasileiro, continua como bússola para promover a todos os níveis o discipulado missionário a serviço da vida. "A evangelização de nosso continente, nestes novos tempos, é um caminho contínuo e persistente que encontra portas abertas e também não poucos obstáculos e resistências, como foi o de Jesus nas estradas da ampla e complexa Galileia", indica. Os bispos recordam que a cultura cristã é uma marca que distingue os povos latinoamericanos. Eles também denunciam a violência causada pelo narcotráfico. "Como Igreja portadora da vida do Reino de Deus, nos sentimos chamados a levar adiante uma nova evangelização que levante os caídos, inclua os excluídos de nossa sociedade, cure os feridos, responda aos que perguntam onde está Deus em meio às calamidades, devolvendo a esperança desta vida plena que brota do Crucificado Ressuscitado", finalizam (www.cancaonova.com).

O mundo não pode ser o mesmo quando se deixa Cristo reinar nas nossas relações de trabalho, de família, de sociedade e de comunidade. A verdade de Cristo nos liberta porque leva em conta a pessoa toda. Deus não nos quer submissos e escravos, mas deseja que todos possam ter vez e voz. Não podemos omitir nas graves situações que o mundo se apresenta, principalmente a violência causada pelos crimes, pelas drogas e pela injustiça de uma sociedade que muitas vezes fecha os olhos para os graves problemas sociais, humanos, políticos e comunitários. Não podemos nos acomodar nunca e procurarmos ser membros atuantes de uma Igreja engajada nos trabalhos pastorais e de movimentos que mudam e transformam o coração de pedra de si e dos outros para um coração misericordioso, fraterno e aberto a Cristo e aos irmãos e irmãs que mais necessitam.

Assim, a evangelização acontece nos sentido da fé, formando um cristão coerente e ativo na continuação da construção do Reino de Deus já aqui no nosso meio para desfrutar eternamente dos frutos de justiça, paz e solidariedade entre nós no céu, onde é a morada de todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 22 de maio de 2011

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Com Maria, olhar que evangeliza

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia que celebramos nos permite estar em comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs de caminhada. Somos participantes da graça de Deus através da escuta da sua Palavra e da participação da Mesa do Senhor.

Na carta aos Romanos, vemos que devemos socorrer os santos em suas necessidades. Persiste aí a prática da caridade. Quem são esses santos? Sãos os que militam na Igreja de Cristo. Devemos ser solícitos uns com os outros, ser humildes, amar, suportar cada um, ter um olhar de misericórdia com todos, principalmente os humildes. Devemos exercitar a caridade sem nenhuma pretensão. Assim você e toda a sua família serão salvos. Assim, quando estamos no Cristo, pela fé Nele, encontramos forças, coragem para enfrentar todos os obstáculos e dificuldades da vida. A nossa vida se encontra na vida do Ressuscitado que nunca morre.

No Evangelho de São Lucas, nos é mostrado Maria indo à casa de Isabel para prestar serviço a ela. Maria é a mulher servidora. Ela, mesmo sendo a escolhida de Deus, coloca-se à disposição de sua prima para ajudá-la. Ela é, para nós, o retrato do Deus que nos dá o amor sempre, como dádiva que renova a nossa vida de comunidade e nossas relações humanas. Estamos na comunidade como membros que estão a serviço de todos. Não queremos privilégios e nem tirar proveito para si, mas devemos colocar sempre o dom à disposição para o bem comum de todos. O Espírito Santo vai nos dar força e nos mostrará que o pecado do individualismo é que vai atrapalhar a gente ter vida em comunidade. Ele faz com que todos vivam na justiça, na partilha, no serviço e no amor para que possamos trilhar o caminho que leva ao Céu.

A Igreja deve ser uma estrela guia que possa levar a mensagem genuína de Cristo a todos através dos exemplos e testemunhos dos cristãos. “Deus não é uma coisa, mas alguém” que está na nossa história, caminha conosco e nos transforma sempre para o bem. Devemos deixar ser guiados por Deus, pois Ele nos liberta de tudo que não nos deixa ser livres. A vida humana é um dom gratuito de Deus e é por isso que devemos cuidá-la e preservá-la sempre. Devemos ser defensores da vida, principalmente dos mais fracos e indefesos da nossa sociedade. A Igreja é partilha que leva vida abundante a todos. O nosso bom exemplo ajuda a outros a caminhar rumo a Cristo, Senhor da Vida e da Nossa História Humana e do Mundo. O Batismo nos impulsiona para a missão e para a nova evangelização.

Pelo Batismo, já somos inseridos na grande família de Deus e ainda fazemos parte da Igreja peregrina que está rumo ao céu. Cada cristão que participa da comunidade toma posse da graça de Deus que vem na escuta da Palavra e na mesa do pão partilhado por todos. O cristão se une a Deus através da oração. Ela ajuda a ter uma intimidade com Ele. Há vários modos de fazermos oração, pois, podendo estar só ou comunitariamente, estaremos em sintonia com Deus.

A condição fundamental para o anúncio evangelizador é "agarrar-se completamente a Cristo. O mensageiro do Evangelho deve permanecer sob o domínio da Palavra e deve alimentar-se dos Sacramentos: é dessa seiva vital que dependem a sua existência e o seu ministério missionário", explicou Bento XVI. O nosso pontífice também ressaltou os novos problemas e escravidões que surgem tanto nos países do chamado primeiro mundo quanto nos de economia emergente. "A Igreja deve renovar constantemente o seu empenho de levar Cristo, de prolongar a sua missão messiânica para o advento do Reino de Deus, Reino de Justiça, de Paz, de Liberdade, de Amor. Transformar o mundo segundo o projeto de Deus com a força renovadora do Evangelho para que Deus seja tudo em todos (I Cor 15, 28) é missão de todo o Povo de Deus, disse o nosso papa (www.cancaonova.com).

Nesse sentido, é necessário continuar a obra de evangelização com renovado entusiasmo para levar os homens à liberdade de filhos. No entanto, somente é possível um decidido compromisso com a evangelização se cada cristão crê verdadeiramente que a Palavra de Deus é a verdade salvífica da qual cada homem, em todas as épocas, tem necessidade. "Se esta convicção de fé não está profundamente enraizada na nossa vida, não poderemos sentir a paixão e a beleza de anunciá-la", advertiu o sumo pontíficie.

O bispo de Roma ressaltou que cada cristão deveria tomar para si a urgência de trabalhar para a edificação do Reino de Deus, pois é para isso que tende tudo na Igreja. É daí que surge a necessidade de disseminar em todas as áreas da vida eclesial a dimensão missionária. "A Igreja é missão", sublinhou. Somente lançando raízes profundas em Cristo pode-se resistir à tentação de "reduzir a evangelização a um projeto somente humano, social, escondendo ou silenciando a dimensão transcendente da salvação oferecida por Deus em Cristo. É uma Palavra que deve ser testemunhada e proclamada explicitamente, porque, sem um testemunho coerente, a Palavra torna-se menos compreensível e credível", alertou.

Ainda, quando sentimo-nos incapazes, é preciso conservar a certeza no poder de Deus, "que coloca o seu tesouro 'em vasos de barro' exatamente para que apareça que é Ele a agir por meio de nós", evidenciou. "O ministério da evangelização é fascinante e exigente: requer amor para o anúncio e o testemunho, um amor tão total que pode ser assinalado também pelo martírio. A Igreja não pode fazer menos da sua missão de levar a luz de Cristo, de proclamar o alegre anúncio do Evangelho, também se isso comporta perseguição. É parte da sua própria vida, como o foi para Jesus. Os cristãos não devem ter temor, ainda que sejam atualmente o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições por motivo da própria fé", apontou (www.cancaonova.com).

Assim, com Maria, olhar que evangeliza, comprometemo-nos com a causa de Cristo. O mês de maio já está no seu final e ele é sempre dedicado, de modo mais especial, à Nossa Mãe do Céu, Maria. Nela aprendemos a ser obedientes a Deus, escutando a sua Palavra e meditando-a para o nosso crescimento espiritual e fidelidade a Ele. Deus se manifesta de modo admirável nesta mulher que soube ouvir Deus na sua vida. Ela não usurpou desta prerrogativa que Deus lhe concedeu para que fosse a mãe do único salvador da Humanidade, Jesus. Se abrirmos o nosso coração a Ele, tudo mudará em nós. Sairemos do egoísmo, quebraremos as armadilhas do inimigo e ainda mais nos santificaremos e ficaremos em comunhão com Ele sempre na vivência cristã na comunidade Igreja.

Desse modo, queridos irmãos e irmãs, somos agraciados por Deus sempre, através da sua graça que nos santifica e nos faz estar em intimidade com Ele na oração, na escuta da Palavra e na participação da Eucaristia. Com Maria e com a intercessão dos santos, nós somos, a cada dia, transformados em pessoas novas com gestos de amor, de partilha, de humildade e de serviço aos que mais precisam da nossa ajuda. Deus nos ama e nos faz estar em comunhão com Ele sempre na força do Espírito Santo. O cristianismo deve mostrar a sua força no testemunho de vida de cada um que crê em Cristo e ser embaixador Dele neste mundo. O mundo se vê na grandeza da obra de Deus que ilumina as suas maravilhas criadas.

A nova evangelização vai acontecer na medida em que todos, padres, bispos e o povo fiel, sejam coerentes na transmissão da fé e no testemunho de vida. Devemos ser porta-voz de Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida que leva ao Pai. Nós somos a Igreja do pão partilhado, da Palavra transmitida com testemunho de vida e da ação sociotransformadora da realidade de morte para a vida. Em cada ação do mundo, devemos ter o sinal de Cristo que leva à conversão a Ele. O nosso sinal é uma vida simples, despojada e livre das armadilhas do mundo contemporâneo que está muitas vezes marcado pela omissão, egoísmo, materialismo e consumismo. Não podemos acomodar e conformar com o mundo, mas procurar sempre um dinamismo missionário que leve o Evangelho de Jesus que traz libertação integral da pessoa, tanto material como espiritual. A primavera da vida acontece e irradia em todos os lugares como um sol que ilumina o mundo.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Deus já não é invisível para o homem, diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós fazemos parte da Igreja pelo Batismo e somos, por isso, filhos adotivos de Deus. Somos agraciados no Filho de Dele. Ele quis que fôssemos agregados ao Povo da aliança, amado e escolhido por Ele. Deus nos ama infinitamente e nos propõe uma comunhão contínua com Ele. Somos libertados no sangue redentor de Cristo. Ele nos impulsiona sempre para a missão de evangelizar e transformar o mundo. Cada cristão deve assumir com coragem, sem temer nada, a vida de comunidade, de família e no testemunho de vida na sociedade. Deus quis estar conosco sempre. Por causa disso, enviou seu filho único através de Maria. Assim, Jesus nos mostra Deus que é amor sempre.

“O Novo Testamento pôs fim à invisibilidade do Pai”, quando Deus “mostrou seu rosto” em Jesus Cristo, afirmou hoje o papa, ao introduzir a Oração do Regina Coeli, junto aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Crer em Deus e crer em Jesus “não são dados separados, mas um único ato de fé, a plena adesão à salvação realizada por Deus Pai mediante seu Filho Unigênito”, afirmou o papa.

Jesus, de fato, “com sua encarnação, morte e ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado, para nos dar a liberdade de filhos de Deus, e nos revelou o rosto de Deus, que é amor: Deus pode ser visto, é visível em Cristo”. Portanto, “só crendo em Cristo, permanecendo unidos a Ele, os discípulos, entre os quais estamos nós, podem continuar sua ação permanente na história”, acrescentou o papa (www.zenit.org).

No entanto, esta presença de Deus, às vezes, passa despercebida. “É próprio do mistério de Deus atuar de modo oculto”. “Só, pouco a pouco, Ele constrói na grande história da humanidade sua história. Faz-se homem, mas de maneira que possa ser ignorado por seus contemporâneos, pelas forças que contam a história”. Através da morte e ressurreição de Jesus, explicou o papa, Deus “quer chegar à humanidade”.

“Continuamente, Ele bate às portas do nosso coração e, se abrirmos, lentamente nos torna capazes de ‘ver’”, disse. Por isso, “para os cristãos, para cada um de nós, o Caminho para o Pai é se deixar guiar por Jesus, por sua palavra de Verdade, e acolher o dom de sua Vida” (www.zenit.org).

Cada vez que ouvimos a voz da Igreja, através do seu Magistério oficial, nos anima e nos fortalece na decisão de estarmos em comunhão com Deus e com todos os nossos irmãos. A missão é do Senhor e nós emprestamos a nossa voz, a nossa disposição e a nossa vida para que Jesus possa ser Revelado como Ele é, isto é, um Deus conosco.

Cabe a cada um de nós sermos transparentes nas nossas atitudes de cristão, vivendo realmente a partilha, o amor e a solidariedade em nosso meio. Ser um diferencial no mundo. Não se omitir nunca. Ser um fator agregador e de comunhão entre os que militam na seara do Senhor.

Amém!


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