Certa vez, um homem resolveu sair sozinho para refletir sobre a vida e tudo que já aconteceu na sua existência. Nesse caminho, foi pensando... Percebeu: se não houvesse o sim dos seus pais abençoado pelo sacramento do matrimônio, ele não poderia estar ali. Ele concluiu que, mesmo com os defeitos que cada um leva, as qualidades são bem maiores, pois quem nos rejuvenesce a cada dia é Cristo que nos dá a graça de sermos sempre novos.
Depois que pensou nisso, deparou com tudo que sua vida já tinha percorrido e refletiu mais uma vez: os amigos que ele tinha encontrado, as ilusões que tinha vivido, as lutas e os fracassos, a vontade de mudar o mundo e a paciência com os outros, o amor fraterno vivido, a luz que irradiou e irradia a cada dia fizeram com que ele fosse pessoa.
De repente, ele acha um grande saco cheio de pedras, perto do rio, mas já era noite. Como estava só, resolveu distrair jogando pedra por pedra na água daquele rio. A noite passou, já estava a amanhecer, ele estava com a última pedra e, antes de jogar, deu uma olhada para ela e notou que era uma pedra preciosa.
Então pensou: muitas vezes na nossa vida, não valorizamos as coisas que nos cercam que são a família, a simplicidade, a presença de Deus, e desperdiçamos o tempo como todas aquelas pedras preciosas que foram para o rio sem saber do seu valor, mas quando nos deparamos com a última pedra preciosa, vemos que não se pode perder tempo para viver bem as três virtudes teologais, que são a fé, a esperança e a caridade.
Se quisermos ser feliz e viver em paz, vamos agora cada vez mais viver a vida na plenitude sempre. E com amor.
Maria, auxilium christianorum, ora pro nobis!
Teólogo José Benedito Schumann Cunha, 52 anos, é engenheiro; tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia
jbscteologo@gmail.com
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