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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Ore por conversões para Cristo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Jesus Cristo não pode se conformar com a participação somente daqueles que vão aos templos, pois há muitos que são cristãos e estão fora do rebanho como ovelhas perdidas sem o seu pastor. O Cristão pelo Batismo recebe a missão de ser missionário de Cristo e assim atende ao mandato de Cristo, que é ide a todo mundo, batizai-os em nome da Trindade e ensinai tudo que Ele mandou-nos fazer. Enfim, ser apóstolo e missionário (Cf. Mt 28, 16-20).

Bento XVI chama de ardor missionário o modo que uma nova evangelização possa dar frutos. Traduzido em termos de meios pastorais, fé entusiasta em pastores e fiéis e uma variedade de iniciativas que o Evangelho pode criar, como muitos incentivos e oportunidades para voltar a Cristo. Deixe-me explicar. Eu acho que, muitas vezes, especialmente nós, sacerdotes mais velhos, que sofrem de aterosclerose pastoral, aceitamos a difícil notícia. Mas a missão e o espírito são essencialmente notícias missionárias contínuas, com a mesma finalidade: trazer almas para Cristo. Nós não podemos ser pessimistas. Visitando muitas igrejas locais e missões na Itália, muitas vezes, tenho agradecido a Deus para ver como a Igreja é constantemente renovada, rejuvenescida em espírito e no anúncio do Evangelho. Estou a ficar velho, a Igreja não, confidenciou o nosso papa (www.zenit.org).

Venho ver um padre em Pádua, o padre José Stella, no Brasil desde 1963, como um missionário comboniano. Na década de 1980, trabalhou sete anos na África. Em seguida, retornou ao Brasil com a tarefa de incutir missionários e apoiá-los. Ele diz que o seu trabalho pastoral ajudou a fundar três paróquias. Também está envolvido na missão. Eu me tornei um cidadão brasileiro e eu orei ao Senhor para me ajudar a renovar a animação pastoral missionária. Em março de 1996, João Paulo II pediu para iniciar a Última Ceia com missionários da oração nas paróquias, em harmonia com as outras atividades pastorais, para dar força à consciência missionária de todos os batizados (www.zenit.org).

Segundo a mensagem de Bento XVI, através das palavras do padre José Stella, este confessou que estava atordoado e percebeu assim que a oração era o caminho certo. Infelizmente, o tempo produz poucos líderes missionários que se convertem verdadeiramente a Cristo. Em 18 de abril de 1996, Stella começou o primeiro grupo de famílias, a fim dele participar da missão na Igreja para pregar e converter todas as pessoas a Cristo. A iniciativa foi bem sucedida, graças a Deus, e hoje existem 500 círculos missionários em várias dioceses do sul do Brasil. Não se trata apenas de uma pequena parte do imenso Brasil.

Desde o começo, padre Stella sabia que tinha que ser uma iniciativa diocesana. Visitava os bispos e pedia permissão para entrar nas dioceses. “Eu digo: eu sou um padre diocesano. Quero começar a me reunir com as famílias em círculos que fazem parte da vida paroquial e diocesana, em pleno acordo com a paróquia. O dinheiro que recolhem é colocado no banco da diocese e em nome da diocese, que depois o envia para ajudar nessa missão do grupo já estabelecido”. O bispo sabe, o bispo controla, o bispo acolhe e incentiva a criação de outros grupos para ajudar na evangelização do Brasil e da abertura universal.

A bela casa que temos em São Paulo, eu comprei com o dinheiro dos benfeitores, quando o preço da terra ainda era baixo. Nós construímos a sede da associação e hoje há também o Centro Missionário Diocesano. Nós compramos um armazém nas proximidades, renovado, e o arrendamos para manter o trabalho. Eu vou pregar nas paróquias que me chamam e eu falo de conversão a Cristo, que é o propósito da Igreja e do modo de vida cristão. Então eu explico: se alguém se junta aos missionários, junto com o padre vai encontrar esta família. Eu explico-lhes o compromisso que assumimos e o apoio que podemos dar. Se eles começarem, todos os meses enviamos a folha com as histórias de conversões para ser lidas nas nossas reflexões (www.zenit.org).

A reunião mensal acontece em uma casa particular ou na paróquia local. Os missionários colocam suas preces sobre a mesa, rezam o Rosário, a oração pela conversão dos pagãos ou cristãos que perderam a fé. “E você leu testemunhos de conversões a Cristo, que se comunica com uma folha mensal de exemplos”. Essas histórias contribuem para agregar com outros crentes. Procuramos evidências, mas é muito difícil encontrar o material. Os pastores e missionários não tomam nota destas "maravilhas do Espírito", que devemos fazê-las conhecidas. Cada mês, preparo uma folha com o testemunho de que eu pude perceber, ler e rezar. Então também recolho ajuda para enviar aos missionários no Brasil, entre os gentios. Eu vi os missionários italianos na África, que produzem uma grande quantidade de igrejas, capelas, escolas e outras obras.

Os brasileiros estão em dificuldades, porque eles recebem pouca ajuda. No ano passado, enviamos cerca de 180 mil reais, principalmente para a África, ao nosso bispo missionário brasileiro Bafatá, na Guiné-Bissau, mons. Pedro Zilli. Os bispos do Brasil concordaram que seus grupos irão ajudar os missionários na África e na Ásia. É importante porque este é um bom hábito a enraizar-se na Itália e no Brasil (www.zenit.org).

Este sacerdote missionário atribui o sucesso dos missionários nos círculos de oração. "Primeira oração. Quando você pede orações para uma finalidade específica, as pessoas reagem. Em segundo lugar, a insistência na conversão a Cristo. Hoje já não sabemos exatamente o que faz a Igreja: a conversão a Cristo todos devem concordar. Terceiro, a abertura do mapa, missionário, a leitura dos muitos exemplos em todo o mundo (www.zenit.org).

Para ser cristão autêntico é preciso ter consciência da missão de evangelizar as pessoas para que elas conheçam verdadeiramente a Cristo e se dispõem a trabalhar para que o Reino de Deus seja visto e vivido em nosso meio. O mundo precisa de verdadeiros missionários do Senhor que levem a Boa Notícia, dizendo a todos que Jesus é o Senhor e o Salvador da Humanidade. N’Ele, encontramos a paz, a justiça, a partilha com os nossos irmãos necessitados e a solidariedade entre nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de janeiro de 2011

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