Muita
pouca gente sabe, mas o nome deste blog é a fusão crítica do livro “O Fim da
História”, de Francis Fukuyama, com o texto puramente irônico de Jonathan Swift,
intitulado “modestas propostas para evitar que as nossas crianças pobres da Irlanda se tornem um fardo para seus pais ou para seu país, e para torná-las benéficas ao público”. Switt é o mesmo autor daquela famosa série televisiva “As Aventuras de Gulliver”.
Este blog Modestas Propostas para evitar o Fim da História completa, nesta Terça-Feira
Santa (03/04), quatro anos de vida virtual. E traz texto publicado no jornal “Folha de São Paulo” na quarta-feira, 25 de janeiro de 2012, intitulado “Fukuyama e
o futuro da história” (Pág. A20 - Editoria Mundo), de Roberto Abdenur.
Nele, são
analisadas as conjunturas políticas e eleitorais dos países e as crises
econômicas pelas quais passa o mundo hoje. A conclusão do artigo é a seguinte.
“E, surpresa!, quem a esta altura clama
pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os
populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com o seu livro ‘O
Fim da História’ dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da
economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na
prestigiosa ‘Foreign Affairs’ (‘O Futuro da História’), preocupação com os
riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as
classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de ‘ausência de
esquerda' e clama por nova mobilização em favor dos Estados mais fortes, de
medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites
dominantes”.
Fukuyama
parece ter então desistido da tese do fim da história, quando insistiu que a queda do
Muro de Berlim na década de 1990 representou um duro golpe para as pretensões
das esquerdas mundiais e que a política do deixar o mercado livre e fazendo o que queira iria prevalecer. O Estado é sempre forte, sobretudo em momentos de crise, e sempre será forte. Mercado e Estado são aliados. Nunca inimigos.
Mas o que Fukuyama deveria não imaginar era que as novas tecnologias da comunicação pudessem libertar o
homem e a mulher de se vincular a atitudes extremas, mas é o próprio homem e a
mulher que podem fazer essa libertação funcionar, para o bem ou para o mal. Para isso existem os limites humanos, queiram bem ou não.
Que
limites sejam para o bem!!!
Nestes
quatro anos de blog, José Benedito Schumann Cunha, de Cristina (MG), colabora
fielmente encaminhando os seus artigos sobre reflexões de assuntos ligados ao Cristianismo e à Igreja católica para publicação aqui.
Curiosamente, ele completa, neste 03/04, 55 anos de vida. Parabéns ao
Benedito!!! Felicidades!!! Outro que faz aniversário neste mesmo dia é o poeta Antônio Gilmar Maia Gusmão. Ele comemora 54 anos. Parabéns, Guilmar!!!
A História continua!!!
Firme e Forte!!!
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